Artéria e Veias do tronco e abdómen Flashcards
Origem e trajeto do tronco pulmonar
- origem no óstio do tronco pulmonar do ventrículo direito
- dirige-se para cima, trás e esquerda, contorna a porção ascendente da aorta e bifurca-se em 2 ramos terminais: artéria pulmonar direita e artéria pulmonar esquerda
Relações do tronco pulmonar independentes da sua porção
- (contida com a aorta) pericárdio seroso
- ramos nervosos do plexo cardíaco
Relações do tronco pulmonar na sua origem
_(posteriormente) aorta
_(entre) aurículas
_(entre) coronárias direita e esquerda
Relações do tronco pulmonar quando atinge a face esquerda da aorta
_(posteriormente) átrio esquerdo
_(posteriormente) seio transverso do pericárdio
_(superiormente) gânglios linfáticos traqueo-brônquicos
_(superiormente) bifurcação da traqueia
_(esquerda) aurícula esquerda
_(direita) aorta
Relações do tronco pulmonar ao nível da sua bifurcação
- (direita) bifurcação traqueal
- (inferior) brônquio esquerdo
- (direita, posterior e superior) crossa da aorta
Relações do tronco pulmonar através do pericárdio
- (externamente) pleura e pulmões direitos
- (anteriormente) timo ou seus vestígios
Ramos terminais do tronco pulmonar
- artéria pulmonar direita
- artéria pulmonar esquerda
Artéria pulmonar direita
- ramo de bifurcação direito do tronco pulmonar
- dirige-se quase horizontalmente para o hilo pulmonar direito
relações: - (anteriormente) porção ascendente da aorta
- (anteriormente) veia cava superior
- (posteriormente) bifurcação traqueal
- (posteriormente) brônquio direito
- (superiormente) crossa da aorta
- (superiormente) crossa da veia ázigos
- (inferiormente) aurícula direita
- (inferiormente) seio transverso do pericárdio
Artéria pulmonar esquerda
- ramo de bifurcação esquerdo do tronco pulmonar
- dirige-se obliquamente para o hilo pulmonar esquerdo
relações: - (posteriormente e inferiormente) brônquio esquerdo
- (inferiormente) átrio esquerdo
- (superiormente) crossa da aorta
Relações no pedículo pulmonar direito
- artéria pulmonar direita anterior ao brônquio
- veias pulmonares ântero-inferiores no pedículo
- bordo super
Relações no pedículo pulmonar esquerdo
- artéria pulmonar direita é anterior e depois superior ao brônquio
- veias pulmonares ântero-inferiores no pedículo
Ligamento arterial
cordão fibroso que une o tronco pulmonar à crossa da aorta, pode nascer do ângulo de bifurcação do tronco ou da pulmonar esquerda, termina na parte horizontal da crossa
é cruzado inferiormente pelo nervo laríngeo recorrente esquerdo
Origem, trajeto e terminação da aorta
- originada no óstio da aorta no ventrículo esquerdo
- ascende, origina uma curva (crossa da aorta) para baixo e para trás, descende e atinge o diafragma, atravessa o orifício aórtico do diafragma, e desce na cavidade abdominal até L4 onde se divide nos seus ramos terminais, artéria sagrada média e duas artérias ilíacas comuns
- pode ser dividida em diversos segmentos consoante o momento no trajeto: crossa da aorta, aorta descendente, aorta abdominal.
Partes em que se divide a crossa da aorta
- parte ascendente
- parte descendente
Situação da parte ascendente da crossa da aorta
- origem no óstio aórtico do ventrículo esquerdo
- ascende até ao nível da primeira articulação condro-esternal esquerda
- na extremidade inferior apresenta os seios aórticos
Seios aórticos
- dilatações na extremidade inferior da crossa da aorta, próximo das válvulas semi-lunares
- seio aórtico esquerdo: origina artéria coronária esquerda
- seio aórtico direito: origina artéria coronária direita
- seio aórtico posterior ou não coronário: não origina coronárias
Relações da porção ascendente da aorta
- (contida) bolsa serosa arterial do pericárdio
- (anteriormente) tronco pulmonar
- (anteriormente) plexo cardíaco
- (anteriormente) timo ou vestígios
- (posteriormente) seio transverso do pericárdio
- (posteriormente) átrios e aurículas
- (posteriormente) artéria pulmonar direita
- (direita) veia cava superior
- (esquerda e anteriormente) esterno
- (lateralmente) pulmões e pleuras
Leito da aurícula
região da parede aórtica por onde desliza a aurícula direita
Situação da porção horizontal da aorta ou crossa da aorta propriamente dita
- infleção para trás e para a esquerda da aorta, até T4, onde se inflete para baixo
- a primeira infleção forma um cotovelo próximo da fúrcula esternal, onde existe a presença de uma dilatação, o seio aórtico
- forma uma concavidade atrás e à direita, que se relaciona com esófago e traqueia
- forma outra concavidade em baixo que abraça o pedículo pulmonar esquerdo
Relações da porção horizontal da aorta
- (inferiormente) tronco pulmonar e artéria pulmonar esquerda
- (inferiormente) brônquio esquerdo
- (inferiormente) gânglio cardíaco do plexo cardíaco
- (contornando inferiormente) nervo laríngeo recorrente esquerdo
- (superiormente) pleura e pulmões esquerdos
- (esquerda e anterior) nervo vago
- (esquerda e anterior) cadeia pré-aórtico-carotídea
- (esquerda e anterior) nervos do plexo cardíaco anterior
- (direita e posterior) traqueia
- (direita e posterior) nervo laríngeo recorrente esquerdo
- (direita e posterior) esófago
- (direita e posterior) canal torácico
Ramos colaterais da aorta
Da porção ascendente: - coronárias Da crossa propriamente dita: - tronco braquio-cefálico-arterial - artéria carótida comum esquerda - artéria subclávia esquerda
Origem e trajeto do tronco braquio-cefálico arterial
- origem na porção convexa da crossa da aorta
- dirige-se para cima, fora e trás
- termina posteriormente à articulação esterno-costo-clavicular direita, onde se divide nos seus ramos terminais, artéria carótida comum direita e subclávia direita
Relações do tronco braquio-cefálico arterial
- (anteriormente) tronco venoso braquiocefálico esquerdo
- (anteriormente) timo
- (anteriormente) nervo cardíaco superior do vago
- (posteriormente e esquerda) traqueia
- (posteriormente) vago direito
- (posteriormente) nervos do plexo cardíaco posterior
- (esquerda) carótida comum esquerda
- (direita) nervo vago
- (direita) pleura e pulmões direito
Artéria tiroideia inferior de Nebauer
- artéria inconstante
- nasce da crossa da aorta entre o tronco braquio-cefálico arterial e a carótida primitiva esquerda, ou de um desses dois ramos
- ascende anterior à traqueia
- termina no istmo da tiróide
Situação da aorta torácica descendente
- descende de T4 até ao diafragma
- vai-se aproximando da linha média
Relações da aorta torácica descendente
- (anteriormente) pedículo pulmonar
- (anteriormente) nervo vago esquerdo
- (anteriormente) esófago
- (anteriormente) recesso pleural esquerdo
- (posterior) coluna vertebral
- (posterior) veia hemi-ázigos
- (posterior) grande nervo simpático esquerdo
- (esquerda) pleura mediastínica esquerda
- (direita) coluna vertebral
- (direita) esófago
- (superiormente) canal torácico
- (inferiormente) veia ázigos
Ramos colaterais da aorta torácica descendente
Ramos viscerais: - ramos brônquicos - artérias esofágicas - ramos mediastínicos Ramos parietais: - artérias intercostais posteriores
Ramos brônquicos da aorta descendente
- podem nascer da crossa ou da aorta descendente
- dirigem-se normalmente para a face anterior do brônquio correspondente
- geralmente passam anteriormente ao esófago
- penetram nos pulmões onde se ramificam
Artéria esofágica
- nascem da face anterior da aorta
- distribuem-se pelo esófago
- anastomosam-se superiormente pelos ramos esofágicos das artérias tiroideias inferiores e com os ramos brônquicos
- anastomosam-se inferioremente com as artérias frénicas inferiores e gástrica esquerda
Ramos mediastínicos
- nascem da aorta descendente
- irrigam pericárdio, pleuras e gânglios linfáticos
Origem e trajeto das artérias intercostais posteriores
- até 9 ramos para os últimos 9 espaços intercostais
- nascem da face posterior da aorta
- dirigem-se para a extremidade posterior do espaço intercostal
relações: com corpos vertebrais, tronco simpático, esófago, canal torácico e veia ázigos - direitas têm trajeto mais longo que as esquerdas
Ramos terminais das artéria intercostais posteriores
- ramo dorso espinhal
- artéria intercostal propriamente dita
Ramo dorso espinhal das artérias intercostais posteriores
- divide-se ao nível do buraco intervertebral num ramo espinhal e num ramo dorsal
- ramo espinhal introduz no buraco intervertebral e distribui-se no canal vertebral
- ramo dorsal passa entre apófises transversas e distribui-se no dorso
Artéria intercostal propriamente dita
- atinge o bordo inferior da costela suprajacente
- está entre a veia intercostal (superior) e nervo intercostal (inferior)
- penetra os músculos intercostais externo e interno
- caminha entre o intercostal médio e o intercostal interno
- alcança a extremidade anterior e anastomosa-se com as artérias intercostais anteriores
- dá um ramo inferior que bordeja o bordo superior da costela
Situação da aorta abdominal
- inicia-se quando a aorta passa o óstio do diafragma
- termina ao nível de L4
O que passa posteriormente à aorta abdominal no óstio do diafragma?
- canal torácico
Relações da aorta abdominal
- (anterior) pâncreas
- (anterior) porção horizontal do duodeno
- (anterior) ansas delgadas
- (posterior) canal torácico
- (posterior) coluna vertebral
- (direita) lóbulo caudado do fígado
- (direita) veia cava inferior
- (esquerda) glândulas supra-renais e rim esquerdo
- gânglios linfáticos lombares
Ramos colaterais da aorta abdominal
Parietais: - artérias lombares - artérias frénicas inferiores Viscerais: - ímpares e medianos (artérias digestivas) _tronco celíaco _artéria mesentérica superior _artéria mesentérica inferior - pares e laterais _supra-renais médias _artérias renais _artérias testiculares/ováricas
Origem e trajeto das artérias frénicas inferiores
- uma direita e uma esquerda
- origem na face anterior da aorta abdominal ao nível de T12
- vão para cima, para fora e para a frente, aplicadas nos pilares do diafragma
Ramos das artérias frénicas inferiores
Ramos colaterais:
- artérias supra-renais superiores
Ramos terminais:
- ramo interno (anastomosa-se com o contra-lateral no orifício esofágico)
- ramo externo (anastomosa-se com as artérias intercostais)
Origem e trajeto das artérias lombares
- cinco em cada lado (primeiras quatro nascem da face posterior da aorta abdominal, última nasce da artéria sagrada média
- dirigem-se para fora e dividem-se nos terminais no buraco intervertebral
Relações das artérias lombares
- (anteriormente) cadeia simpática abdominal
- pilares diafragmáticos
- ligamentos arqueados internos
- coluna vertebral
Ramos terminais das artérias lombares
- ramo dorso-espinhal (posterior, ramo espinhal para o canal vertebral e ramo dorsal para o dorso)
- ramo abdominal (anterior)
Ramo abdominal das artérias lombares
- ramo terminal
- relaciona-se com o psoas e com o quadrado lombar
- distribui-se na parede lateral do abdómen
- anastomosam-se com ramos das:
_circunflexas ilíacas profunda e superficial
_epigástrica superficial
_epigástrica profunda
_torácica interna
_intercostais posteriores
_ílio-lombar
Irrigação do tronco celíaco
- fígado
- estômago
- grande epíploon
- baço
- pâncreas
Origem e trajeto do tronco celíaco
- nasce da face anterior da aorta ao nível de T12
- dirige-se à extremidade direita do pâncreas, onde terminal, pode faze-lo recoberto pelo pâncreas ou pelo peritoneu parietal
- relaciona-se com gânglios e nervos do plexo celíaco
- termina a artéria gástrica esquerda, artéria hepética comum, artéria esplénica
Origem e trajeto das veias pulmonares
- duas por cada pulmão: superior e inferior
- nascem de vénulas da rede capilar dos alvéolos, de ramificações brônquicas e da pleura visceral que se anastomosam e formam dois troncos à saída do pulmão
- ocupam a porção enterro-inferior de cada pedículo pulmonar
Relações das veias pulmonares
- superior relaciona-se com inferior
- veia pulmonar superior direita é pré-brônquica e pré-arterial
- veia pulmonar superior esquerda é pré-brônquica e infra-arterial
- veias pulmonares inferiores são infra-brônquicas
- serosa pericárdica
Origem e trajeto da veia cava superior
- origem na reunião dos troncos venosos braquio-cefálicos
- desce um pouco para trás
- drena no átrio direito
Origem e terminação dos troncos venosos braquio-cefálicos
- origem na reunião das veias jugular interna e subclávia
- terminam reunindo-se e originando a veia cava superior
Trajeto e relações do tronco venoso braquio-cefálico direito
- quase vertical, direção ligeira para baixo e esquerda
- (anteriormente e à direita) pleura e pulmão direitos
- (anteriormente) clavícula
- (anteriormente) primeira cartilagem costal
- (1ºposteriormente 2ºdireita) nervo frénico
- (posteriormente) nervo vago
- (posteriormente) tronco braquio-cefálico arterial
- (esquerda) timo
Trajeto e relações do tronco venoso braquio-cefálico esquerdo
- quase horizontal, direção para dentro e para a direita
- (anteriormente) articulação esterno-costo-clavicular esquerda
- (anteriormente) manúbrio
- (anteriormente) timo
- (posteriormente) tronco braquio-cefálico arterial + subclávia esquerda + carótida comum esquerda
- (posteriormente) nervo vago esquerdo + nervo frénico esquerdo
- (posteriormente) gânglios linfáticos mediastínicos anteriores
- (inferiormente) crossa da aorta
- (superiormente) veias tiroideias inferiores
- (superiormente) aponevrose tiro-pericárdica
Ramos tributários dos troncos venosos braquio-cefálicos
- veia vertebral
- veia jugular posterior
- veia torácica interna
- veia frénica superior
- PARA O TRONCO ESQUERDO veias tiroideias inferiores
- troncos coletores terminais do sistema linfático (grande veia linfática à direita e canal torácico à esquerda).
Relações da veia cava superior
- (anteriormente) timo
- (anteriormente) pleura e pulmões direito
- (posteriormente) gânglios látero-traqueais direito FOSSETA DE BARÉTY
- (medialmente) porção ascendente da aorta
- (lateralmente) pleura direita
- (lateralmente) nervo frénico
- grupos linfáticos mediastínicos anteriores
- (inferiormente) pericárdio
Fosseta de Baréty
Limites:
- posterior: face ântero-lateral direita da traqueia
- anterior: veia cava superior e tronco venoso braquio-cefálico
- medial: crossa da aorta e tronco braquio-cefálico arterial
- inferior: crossa da veia ázigos
Ocupada pelos gânglios látero-traqueais direitos
Tributários da veia cava superior
- veia ázigos
Origem e trajeto da artéria gástrica esquerda
- ou coronária estomáquica
- origem no tronco celíaco
- dirige-se para cima e para a esquerda, faz uma curva, o ARCO DA ARTÉRIA GÁSTRICA ESQUERDA, dirige-se para baixo, esquerda e frente
- eleva o peritoneu e forma a prega gástro-pancreática
- alcança a pequena curvatura do estômago
- divide-se num ramo anterior e num ramo posterior
Foice da coronária estomáquica
- elevação do peritoneu por parte da artéria gástrica esquerda
Segmentos do trajeto da artéria gástrica esquerda
- segmento parietal posterior
- segmento intermédio
- segmento terminal
Segmento parietal posterior da artéria gástrica esquerda
A artéria está aplicada nos planos posteriores por adesão ao peritoneu parietal posterior
Segmento intermédio da artéria gástrica esquerda
A artéria desloca-se da cavidade posterior dos epíploons para o plano do estômago, aqui forma a foice da coronária estomáquica
Segmento terminal da artéria gástrica esquerda
A artéria aborda a pequena curvatura do estômago e divide-se nos seus terminais
Relações da artéria gástrica esquerda
- veia gástrica esquerda
- peritoneu
- pilar esquerdo do diafragma
- estômago
- plexo nervoso da artéria gástrica esquerda
- ramos gástricos do nervo vago
- gânglio celíaco esquerdo
Veia gástrica esquerda
- segue o bordo inferior da artéria homónima ao longo da prega gastro-pancreática
- passa pelo ângulo de bifurcação do tronco celíaco
- torna-se anterior à artéria
- drena para a veia porta-hepática posteriormente ao pâncreas
Ramos colaterais da artéria gástrica esquerda
- ramo hepático (lobo esquerdo do fígado)
- ramos esofágicos (cárdia)
- ramo fúndico (fundo do estômago)
Ramos terminais da artéria gástrica esquerda
- ramo gástrico anterior (parede anterior do estômago)
- ramo gástrico posterior (parede posterior do estômago)
Origem e trajeto da artéria hepática comum
- ramo colateral do tronco celíaco
- dirige-se para a frente e para a direita, superiormente ao corpo do pâncreas e ao seu tubérculo epiplóico
- cruza face esquerda da veia porta hepática
- coloca-se anteriormente à veia porta hepática sobre o pequeno epíploon
- eleva uma prega do peritoneu: foice da artéria hepática
- dirige-se para cima e para a direita até ao hilo hepático
- divide-se nos seus ramos terminais
Ramos do tronco celíaco
- artéria gástrica esquerda
- artéria hepática comum
- artéria esplénica
Relações da artéria hepática comum
- (inferiormente) pâncreas
- (1º direita, 2ºposterior) veia porta
- (posteriormente) pequeno epíploon
- peritoneu
- plexo nervoso hepático
- centro hepático linfático
- pedículo hepático
Pedículo hepático
Contém: - artéria hepática própria - veia porta hepática e seus terminais - canal hepáto-colédoco - vasos linfáticos - nervos satélites Tem um segmento intra-epiplóico, onde está na espessura do bordo livre do pequeno epíploon.
Como é a disposição do pedículo hepático no seu segmento intra-epiplóico?
- (anterior) artéria hepática própria e canal hepáto-colédoco, artéria à esquerda do canal
- (posterior) veia porta
Ramos colaterais da artéria hepática comum (por ordem de nascimento)
- Artéria gastro-duodenal
- Artéria gástrica direita
- Artéria cística
Origem da artéria gastro-duodenal
- nasce da hepática comum
- divide a hepática comum em dois segmentos, o esquerdo é a artéria hepática comum propriamente dita, o que se dirige para o fígado é a artéria hepática própria
Trajeto da artéria gastro-duodenal
- desce para a direita, posteriormente à primeira porção do duodeno
- vai ao longo do limite direito do recesso epiplóico inferior
- alcança o bordo inferior do duodeno e divide-se nos seus ramos terminais
Ramos colaterais da artéria gastro-duodenal
- artéria pancreático-duodenal superior e posterior
Artéria pancreático-duodenal superior e posterior
- nasce da artéria gastro-duodenal, posteriormente ao duodeno e superiormente ao pâncreas
- cruza anteriormente o canal colédoco
- descende posteriormente ao pâncreas à direita do canal colédoco
- cruza posteriormente o canal colédoco
- anastomosa-se posteriormente ao processo unciforme do pâncreas com a artéria pancreático-duodenal inferior
Ramos terminais da artéria gatro-duodenal
- artéria pancreático-duodenal superior e anterior
- artéria gástro-epiplóica direita
Artéria pancreático-duodenal superior e anterior
- ramo terminal da artéria gastro-duodenal
- dirige-se para a direita até ao bordo interno da segunda porção do duodeno
- relaciona-se com a cabeça do pâncreas e com o canal colédoco
- anastomosa-se posteriormente ao processo unciforme do pâncreas com a artéria pancreático-duodenal inferior
Artéria gastro-epiplóica direita
- dirige-se para baixo e para a esquerda na espessura do grande epíploon
- anastomosa-se com a artéria gastro-epiplóica esquerda
- dá ramos ascendentes gástricos e descendentes epiplóicos
Origem e trajeto da artéria gástrica direita
- ramo da artéria hepática própria
- descende na espessura do pequeno epiploon, até ao bordo superior do duodeno
- cruza bordo superior do piloro
- origina ramos terminais ao nível da pequena curvatura do estômago, que se anastomosam com a artéria gástrica esquerda
Relações da artéria gástrica direita
- pequeno epíploon
- (posteriormente) veia porta hepática
- duodeno
- pequena curvatura do estômago
- piloro
Origem e trajeto da artéria cística
- nasce da artéria hepática ou do seu ramo terminal direito, à esquerda ou à direita do canal hepático, podendo passar anteriormente ou posteriormente ao mesmo
- passa no triângulo cístico de Calot
- dirige-se até ao colo da vesícula biliar
- divide-se em 2 ramos terminais
Ramos terminais da artéria cística
- ramo esquerdo, passa na face esquerda e no bordo superior da vesícula biliar
- ramo direito, passa o lado direito e o bordo inferior da vesícula
Triângulo cístico de Calot
Limites: - esquerda: canal hepático - direita: canal cístico - superior: hilo hepático Passa: artéria cística
Ramos terminais da artéria hepática
- 2 ramos terminais direito e esquerdo, inferiormente ao hilo hepático, superiormente e à esquerda do confluente dos canais hepático e cístico
- ramo direito: ascende, cruza face posterior do canal hepático, penetra no fígado
- ramo esquerdo: ascende à esquerda do canal hepático, penetra no fígado
Origem e trajeto da artéria esplénica
- ramo do tronco celíaco
- coloca-se posteriormente ao pâncreas, transpõe o seu bordo superior, passa anteriormente à cauda do pâncreas, sobre o epíploon pancreático-esplénico, divide-se perto do hilo do baço nos seus ramos terminais
Relações da artéria esplénica
- veia gástrica esquerda
- (inferiormente e anteriormente) corpo do pâncreas
- (posteriormente) cauda do pâncreas
- epíploon pancreático-esplénico
- hilo do baço
- (rodeada) plexo nervoso esplénico
- (rodeada) gânglios linfáticos esplénicos
- (inferior) veia esplénica
- pilar esquerdo do diafragma
- pedículo renal esquerdo
- glândula supra-renal esquerda e rim esquerdo
Ramos colaterais da artéria esplénica
- ramos pancreáticos
- ramos para os gânglios linfáticos
- artérias gástricas-curtas
- artéria gastro-epiplóica esquerda
- artéria polar superior do baço
Ramos pancreáticos da artéria esplénica
- colaterais desta artéria
- destaca-se a artéria pancreática dorsal, que penetra no tecido glandular e nele se ramifica
Artérias gástricas curtas
- colaterais da artéria esplénica
- destinam-se ao estômago
- atravessam o epíploon gastro-esplénico
- destaca-se a artéria fúndica posterior ramificam-se do fundo gástrico até ao cárdia
Artéria gastro-epiplóica esquerda
- colateral da artéria esplénica
- destina-se ao estômago
- atravessa o epíploon gastro-esplénico
- alcança a grande curvatura
- anastomosa-se com a artéria gastro-epiplóica direita
- dá ramos ao estômago e ao grande epíploon
Ramos terminais da artéria esplénica
- divide-se até 3 ramos secundários que penetram no hilo do baço
Irrigação da artéria mesentérica superior
- parte do pâncreas
- jejuno-íleon
- cólon: cego, apêndice, cólon ascendente, 2/3 do cólon transverso
Origem e terminação da artéria mesentérica superior
- face anterior da aorta ao nível de L1
Trajeto supra-mesentérico da artéria mesentérica superior
- de origem da artéria até entrada no mesentério
- descende, separa-se do pâncreas, cruza o bordo inferior do colo do pâncreas, descende, cruza a porção horizontal do duodeno, entra no mesentério
Relações da artéria mesentérica superior no trajeto supra-mesentérico
- (posteriormente) aorta
- (posteriormente) veia renal esquerda
- (anteriormente) pâncreas
- (anteriormente) veia esplénica
- (esquerda) confluente das veias eplénica e mesentérica inferior
- (posteriormente) apófise unciforme
- (posteriormente) porção horizontal do duodeno
- (posteriormente) artéria mesentérica inferior
- (direita) grande veia mesentérica
- (esquerda) porção ascendente do duodeno
Trajeto infra-mesentérico da artéria mesentérica superior
- para baixo e direita, faz uma curva convexa para a esquerda, segue a raíz do mesentério
Relações da artéria mesentérica superior no trajeto infra-infra-mesentérico
- raíz do mesentério
- origem da artéria íleo-cólica
- (direita e anterior) veia mesentérica superior
- plexo nervoso mesentérico superior
- cadeia linfática mesentérica superior
Relação entre a artéria mesentérica superior e a veia mesentérica superior?
- veia anterior e cruza de inferior para superior e da esquerda para a direita
Ramos colaterais da artéria mesentérica superior
- artéria pancreático-duodenal inferior
- artéria pancreática inferior
- artérias intestinais
- artérias cólicas direitas
Origem e trajeto da artéria pancreático-duodenal inferior
- nasce da artéria mesentérica superior ao nível do bordo inferior do pâncreas
- divide-se em 2 ramos (artéria pancreático-duodenal inferior e anterior e artéria pâncreático-duodenal inferior e posterior)
Artéria pancreático-duodenal inferior e anterior
- ramo da artéria pancreático-duodenal inferior
- dirige-se para a direita, anteriormente à cabeça do pâncreas
- anastomosa-se com a artéria pancreática-duodenal superior e anterior
Artéria pancreático-duodenal inferior e posterior
- ramo da artéria pancreático-duodenal inferior
- dirige-se para a direita, posteriormente ao processo unciforme
- anastomosa-se com a artéria pancreática-duodenal superior e posterior
Artérias jejuno-ileais
- até 15 artérias
- nascem da artéria mesentérica superior
- distribuem-se na espessura do mesentério no jejuno-íleon
- as mais elevadas são jejuneais
- as mais inferiores são ileais
- formam arcadas de diferentes ordens
Formação das arcadas jejuno-ileais
- artérias bifurcam-se e cada ramo anastosa-se com o vizinho, originando uma primeira arcada
- novos ramos partem da primeira arcada, dividem-se e anastomosam-se, originando uma segunda arcada
- normalmente existem 3 arcadas
- da última arcada partem os vasos retos que se bifurcam e ramificam na ansa
Vasos retos
- nascem da ultima arcada jejuno-ileal
- originam um ramo anterior e um posterior
- um deles ascende, caminha sobre a serosa, atravessa a camada muscular e termina na submucosa, divide-se na submucosa e formam ansas arteriais que em conjunto formam uma arcada longitudinal