Arritmias Flashcards

1
Q

Qual a arritmia mais comum ?

A

Fibrilação Atrial.

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2
Q

Qual a definição eletrocardiográfica da FA?

A
  1. FC geralmente entre 90-170 bpm;
  2. Irregularidade do intervalo R-R;
  3. Ausência de onda P ou qualquer atividade atrial regular;
  4. QRS estreito, a não ser em caso de bloqueio de ramo associado;
  5. Presença de ondas “f”.
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3
Q

Qual o mecanismo eletrofisiológico da FA?

A

Presença de múltiplos pequenos circuitos de reentrada devido á uma ativação desorganizada dos átrios.

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4
Q

Qual o perfil epidemiológico da FA?

A
  • Taquiarritmia crônica mais comum.
  • 1-2% de prevalência.
  • Mais prevalentes em homens idosos;
  • Associada a HAS, doenças reumáticas, hipertireoidismo e SAOS.
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5
Q

Quais as principais causas de FA?

A
  1. HAS;
  2. Doença reumática;
  3. IAM;
  4. CIA;
  5. Anomalia de Ebstein;
  6. Hipertireoidismo.
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6
Q

Extrassístoles atrais podem deflagrar FA.

VERDADEIRO OU FALSO.

A

VERDADEIRO.

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7
Q

Quais as manifestações clínicas da FA?

A
  • Palpitações;
  • Desconforto torácico;
  • Dispneia;
  • Tonteira e sudorese fria;
  • Síncopre.
  • Pode ser assintomática!
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8
Q

Quais os achados no exame físico de um paciente com FA?

A
  • Ritmo cardíaco irregularmente irregular;
  • Perda da onda A no pulso venoso;
  • Dissociação pulso-precórdio.
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9
Q

Qual a principal complicação da FA?

A

Tromboembolismo!!

* Exemplos: AVE isquêmico (principal), infarto enteromesentérico e isquemia aguda do membro inferior.

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10
Q

Qual o local preferido para a formação dos trombos na FA?

A

Apêndice atrial esquerdo.

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11
Q

Qual a principal causa de AVE isquêmico cardioembólico?

A

Fibrilação Atrial.

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12
Q

A presença de FA não influencia na mortalidade do paciente.

VERDADEIRO OU FALSO.

A

FALSO.

A FA dobra o risco de morte.

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13
Q

Quais os principais tipos clínicos de FA?

A

A) FA Paroxística: Os episódios duram < 7 dias e se resolvem ESPONTÂNEAMENTE.
B) FA Persistente: Persiste > 7 dias, mantendo-se indefinidamente, caso o paciente não seja cardiovertido.
C) FA Permanente: Mantém-se > 1 ano ou é refratária á cardioversão.

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14
Q

Como deve ser feita a avaliação básica de um paciente com FA?

A
  • História clínica.
  • Caracterização do padrão de ocorrência, tolerabilidade dos episódios, determinação da causa e fatores relacionados.
  • Histórico de tromboembolismo.
  • Exame Físico.
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15
Q

Quais os achados no exame físico de um paciente com FA?

A
  • Intensidade de B1 variável;
  • Ritmo irregularmente irregular;
  • Ausência de B4;
  • Pulso irregular;
  • Pulso venoso jugular irregular.
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16
Q

Como é feito o diagnóstico de FA?

A

Clínica + ECG.

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17
Q

Quais outros exames auxiliam na investigação de FA?

A
  1. Rx de tórax.
  2. Função tireoidiana, renal e hepática.
  3. Eco-doppler.
  4. Eco transesofágico.
  5. Eletrólitos e Hemograma.
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18
Q

Qual é o marco de duração de uma FA que vai alterar o tratamento dessa arritmia?

A

48 horas!

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19
Q

Qual o tratamento para uma FA de início recente (<48h) no paciente INSTÁVEL?

A

Cardioversão Elétrica sincronizada com a onda R Imediata!
Monofásico = 100-200J.
Bifásico = 120-200J.

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20
Q

Quais medidas de suporte devemos fazer para um paciente com FA instável?

A
  • Suporte de O2.
  • Acesso venoso periférico.
  • Monitorização contínua.
  • Sedação e Analgesia.
  • Material para RCP disponível.
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21
Q

No paciente com FA ESTÁVEL a conduta terapêutica imediata é a cardioversão elétrica.
VERDADEIRO OU FALSO.

A

FALSO.

Essa é a conduta para o paciente INSTÁVEL.

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22
Q

Qual o tratamento para uma FA de início recente no paciente ESTÁVEL?

A

Primeiro passo: Controle da FC com inibidores do nódulo AV (BB, Diltiazem, Verapamil e Digoxina).
Segundo passo: Anticoagulação (Depende do risco caridoembólico).

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23
Q

Qual a meta da FC para o controle da frequência cardíaca no paciente com FA estável?

A

FC < 110 bpm!

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24
Q

Quando usar o “controle do ritmo” (cardioversão elétrica ou farmacológica) para tratamento de FA em paciente estável?

A
  1. Em primeiro episódio de FA associada a um desencadeante reversível.
  2. Na persistência dos sintomas após o controle da FC
  3. Quando a FC “alvo” não for atingida.
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25
Q

Como cardioverter com segurança uma FA com > 48 h ou duração desconhecida?

A

Realizar um ECO Transesofágico.
Na ausência de trombos: Paciente pode ser cardiovertido e em seguida anticoagulação por 3-4 semanas.
Presença de trombo ou não realização do exame: ACO por 3-4 semanas, depois cardioverter e depois ACO por mais 3-4 semanas.

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26
Q

Quais as drogas usadas na cardioversão farmacológica de uma FA?

A

Ibutilida, Amiodarona, Dofetilida, Propafenona, Flecainida e Sotalol.

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27
Q

Qual o tratamento para caso de FA “refratária”?

A

Terapia Intervencionista!

*Ex: Ablação por radiofrequência e Cirurgia de Maze.

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28
Q

Qual Escore auxilia na determinação do tempo de anticoagulação na FA?

A

Escore CHA2DS2-VASC para determinação do risco cardioembólico.

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29
Q

Quando anticoagular o paciente com FA para o resto da vida?

A

Quando o risco cardioembólico for alto (CHA2DS2-VASC > ou = 2), meso que o paciente retorne para o ritmo sinusial.

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30
Q

Quais as variáveis avaliadas no Escore CHA2DS2-VASC?

A
  • Congestão (ICC) = 1 ponto.
  • Hipertensão = 1 ponto.
  • Age > ou = 75 anos = 2 pontos.
  • Diabetes Mellitus = 1 ponto.
  • Stroke (AVC) = 2 pontos.
  • Vasculopatia (IAM, DAC) = 1 ponto.
  • Age > 65 - 74 anos = 1 ponto.
  • Sex category (feminino) = 1 ponto.
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31
Q

Qual a conduta em caso de FA em que a anticoagulação dor contraindicada ?

A

Oclusão percutânea do apêndice atrial esquerdo.

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32
Q

Qual a conduta em relação a anticoagulação em caso de “FA Valvar” (Estenose mitral moderada a grave) ?

A

Nem precisa calcular o CHADS2, anticoagulante para o RESTO DA VIDA.
*Utilizar Warfarin.

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33
Q

Qual Escore calcula o risco de acidente hemorrágico induzido por anticoagulantes?

A

HAS-BLED.

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34
Q

Como é o Escore HAS-BLED?

A
  • Hipertensão = 1 ponto.
  • Alteração hepática e/ou renal = 1 ponto p/ cada.
  • Stroke (AVC) = 1 ponto.
  • Bleeding (Sangramento prévio) = 1 ponto.
  • Labilidade do INR = 1 ponto.
  • Elderly (Idade > 65 anos) = 1 ponto.
  • Drogas ou álcool = 1 ponto p/ cada.
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35
Q

Qual pontuação no Escore HAS-BLED indica elevado risco de sangramento?

A

Pontuação > 3 pontos.

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36
Q

Um HAS-BLED > 3 não contraindica a anticoagulação por causa disso.
VERDADEIRO OU FALSO.

A

VERDADEIRO.

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37
Q

Como deve ser feito a anticoagulação em caso de FA?

A

Anticoagulação plena: Enoxaparina (HBPM) + Warfarin (dose ajustada para manter o INR entre 2-3), suspendendo a heparina após INR atingir faixa terapêutica.
*Outra opção = Uso de novos ACO que não necessita, de heparina no início do tratamento.

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38
Q

Qual a definição eletrocardiográfica do Flutter Atrial?

A
  1. Frequência atrial > 250 bpm.
  2. Ausência de uma linha isoelétrica entre as ondas atrais (Ondas F, “Dentes de serra”).
  3. FC entre 150 bpm.
  4. QRS estreito, a não ser em caso de bloqueio de ramo associado.
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39
Q

Qual o mecanismo eletrofisiolófico do Flutter Atrial?

A

Presença de circuito de macroreentrada.

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40
Q

O Flutter Atrial possui a asma etiologia da FA?

A

SIM.

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41
Q

Quais os tipos de Flutter Atrial?

A
  1. Típico (Tipo I) Reverso: - Ondas F - em D2, D3 e avF.
    - Circuito anti-horário.
    * Se ondas F + em D2, D3 e avF = Típico reverso.
  2. Atípico (Tipo II): - Mais raro.
    - Frequência das ondas F > 350 bpm.
    - Circuito não depende do istmo.
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42
Q

Qual o quadro clínico relacionado ao Flutter Atrial?

A

Frequentemente sintomático:

  • Palpitações;
  • Tonteira;
  • Cansaço;
  • Dispneia;
  • Desconforto torácico.
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43
Q

Como deve ser feito o tratamento do Flutter Atrial?

A

Paciente Instável = Cardioversão Elétrica Emergencial sincronizado de 50 J.
Paciente Estável = Pode-se iniciar com inibidores do nó AV, mas a preferência é pela Cardioversão Eletiva!

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44
Q

O Flutter Atrial responde bem á cardioversão elétrica.

VERDADEIRO OU FALSO.

A

VERDADEIRO.

Por isso, mesmo em pacientes estáveis a preferência é pela cardioversão eletiva.

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45
Q

O que caracteriza uma Taquicardia Supraventricular (TSV)?

A

Origem acima do feixe de His.

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46
Q

Toda TSV possui QRS estreito (<120ms) ?

A

NÃO!

80 % das TSV possuem QRS estreito.

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47
Q

Toda Taquicardia com QRS estreito (<120ms) é TSV.

VERDADEIRO OU FALSO.

A

VERDADEIRO.

48
Q

Qual o perfil epidemiológico das TSV?

A
  • Mais comum em mulheres (2:1);

- Mais prevalente em idosos (Idade > 65: risco 5x mais do que em jovens).

49
Q

Quais as manifestações clínicas mais comuns associadas á TSV?

A
  • Desconforto torácico;
  • Dispneia;
  • Palpitação;
  • Poliúria;
  • Pré-Síncope.
50
Q

Por que há poliúria em caso de TSV?

A

Pois os Átrios são estimulados a liberar o peptídeo natriurético atrial.

51
Q

Quais os sinais e sintomas incomuns associados á TSV?

A
  • Síncope;
  • Dor torácica;
  • Diaforese;
  • Náuseas;
  • Assintomática;
  • Morte súbita.
52
Q

O que devemos investigar na anamnese de um paciente com TSV?

A
  1. Frequência dos sintomas.
  2. Modo como iniciou e finalizou os sintomas (súbito ou gradual).
  3. Sinal do Frog (pulsação cervical).
  4. Fatores desencadeantes.
53
Q

Como é feito o diagnóstico das TSV?

A
  • ECG: Se sintomas no momento ou frequentes.
  • Holter de 24 ou 48 h: Se sintomas diários.
  • Looper de 7-15 dias: Se sintomas semanais.
  • Looper implantável de 2-3 anos: Se sintomas infrequentes.
54
Q

Qual é o primeiro passo no tratamento das TSV?

A

Manobra Vagal!

Ex: Massagem do seio carotídeo e manobra de Valsalva.

55
Q

Qual o segundo passo no tratamento das TSV?

A

Adenosina (Máx. 30 mg). Fazer gravando no ECG.
1 Dose: 6 mg IV
2 Dose: 12 mg IV
3 Dose: 12 mg IV.

56
Q

Quais as contraindicações para o uso de Adenosina na TSV?

A

Asma e DPOC grave!

57
Q

Qual o cuidado devemos ter antes de realizar a massagem do seio carotídeo?

A

Auscultar as carótidas.

*Se presença de sopro = não realizar!

58
Q

Qual a conduta para o paciente com TSV que já foi realizado manobra vagal e adenosina ?

A

Verificar estabilidade hemodinâmica:
Instável = Cardioversão Elétrica sincronizada.
Estável = Betabloqueadores, Diltiazem ou Verapamil.

59
Q

Por que devemos avaliar o ECG de um paciente com TSV depois da melhora de seu quadro clínico?

A

Observar se há uma pré-excitação ventricular (SWPW).

Se houver = contraindicar uso de BB, BCC e Digital.

60
Q

O que caracteriza uma pré-excitação ventricular no ECG?

A
  • Intervalo PR < 120 ms;
  • Onda Delta;
  • Alteração na repolarização.
  • Indica presença de via acessória!
61
Q

O que caracteriza uma Taquicardia Atrial Multifocal?

A
  • Ritmo irregular;
  • Geralmente associada a condições de base (Ex. DPOC, hipoxemia, TEP);
  • Tratamento deve incluir doença de base.
62
Q

O que caracteriza uma Taquicardia por reentrada nodal (TRN)?

A
  • TSV mais comum;
  • Mais comum em jovens, sem doença estrutural;
  • Mais comum em mulheres (60%);
  • Circuito reentrante envolvendo duas vias funcionalmente distintas.
63
Q

Quais os achados comuns no ECG de uma TRN?

A
  1. Onda P retrógrada;
  2. Onda R’;
  3. Pseudo S.
    * Sempre comparar com ECG basal.
64
Q

Qual a TSV mais comum?

A

Taquicardia por Reentrada Nodal.

65
Q

O que caracteriza uma Taquicardia Atrial Focal?

A
  • Prognóstico geralmente benigno;
  • Fc entre 100-250 bpm;
  • Condução centrífuga pelo tecido atrial.
66
Q

Quais as características no ECG de uma Taquicardia Atrial Focal?

A
  1. P positiva em V1 e negativa em D1 e avL.
  2. P de curta duração.
  3. DII, DIII e avF positivas.
67
Q

O que caracteriza uma Taquicardia?

A

Sequência de 3 ou mais batimentos consecutivos com uma frequência maior que 100 bpm.

68
Q

Qual a diferença entre uma taquicardia sustentada de uma não sustentada?

A

Não sustentada: Duração < 30s e sem sinais de instabilidade.

Sustentada: Duração > 30s e/ou com sinais de instabilidade.

69
Q

O que caracteriza uma Taquicardia Ventricular (TV)?

A

Origem abaixo do feixe de His.

70
Q

Em uma Taquicardia com QRS Largo, um batimento de fusão indica qual tipo de taquicardia?

A

Taquicardia Ventricular!

71
Q

Toda taquicardia com QRS largo é TV?

A

NÃO!
Pode ser: - TSV com aberrância;
- SWPW antidrômica;
- FA com pré-excitação.

72
Q

Onda Delta + Ritmo Irregular em uma Taquicardia de QRS largo indica …?

A

FA Pré-Excitada!

73
Q

Quais as principais causas de morte súbita cardíaca?

A

TV e FV.

74
Q

Uma TV traduz maior gravidade.

VERDADEIRO OU FALSO.

A

VERDADEIRO.

75
Q

Quais os mecanismos eletrofisiológicos de uma TV?

A
  • Reentrada (principal);
  • Hiperautomatismo;
  • Atividade deflagrada.
76
Q

O que são os Critérios de Brugada?

A

Critérios eletrocardiográficos para definir se uma taquicardia com QRS largo é TV ou não.

77
Q

Quais variáveis avaliadas nos Critérios de Brugrada?

A
  1. Ausência de RS nas precordiais.
  2. RS > 100 ms em derivação precordial.
  3. Dissociação AV.
  4. Critérios morfológicos para TV presentes em V1-2 e V6.
    * Se a resposta for SIM para qualquer uma dessas = TV!
78
Q

O que caracteriza uma TV Monomórfica?

A
  • Mesma morfologia batimento a batimento.
  • Pode ocorrer em corações normais.
  • Pós-IAM: Se ocorrer após 40 dias, é relacionada com morte súbita e se ocorrer nas primeiras 48h não aumenta mortalidade.
79
Q

Quais os tipos de TV monomórfica benigna?

A
  1. TV Fascicular ou Verapamil Sensível;

2. TV de Via de Saída de VD.

80
Q

O que caracteriza uma TV Polimórfica?

A
  • QRS mudando continuamente de morfologia.
  • Pode ocorrer em corações normais.
  • Presente em doenças genéticas: Sd. QT longo, Sd. de Brugada.
81
Q

O comprometimento hemodinâmico serve para diferenciar uma TV de uma TSV.
VERDADEIRO OU FALSO.

A

FALSO.

82
Q

Quais as manifestações clínicas em caso de TV?

A
  • Palpitação;
  • Síncope e pré-síncope;
  • Sensação de morte;
  • Desconforto ou Dor torácica;
  • Dispneia;
  • Diaforese;
  • Náusea;
  • PCR;
  • Morte súbita.
83
Q

Como deve ser a conduta frente a um paciente com TV monomórfica sustentada?

A

Paciente Estável: Amiodarona - Procainamida OU Cardioversão.

Paciente Instável: Cardioversão Elétrica Sincronizada.

84
Q

Qual o tratamento para uma TV polimórfica sustentada?

A

Desfibrilação Elétrica (não sincronizada).

* A amiodarona é o único antiarrítmico com efeito preventivo e deve ser prontamente iniciado!

85
Q

Qual a conduta para TV monomórfica após 40 dias de IAM?

A

Implante de CDI se FE for reprimida.

* Se NYHA IV = Não colocar CDI!

86
Q

Como é feita a prevenção secundária para TV em pacientes com doença isquêmica?

A

Em casos de síncope cardíaca = CDI.

Em casos de PCR ou TV monomórfica sustentada espontânea = Revascularização e Reavaliar risco para morte súbita.

87
Q

Qual antiarrítmico após cardioversão em paciente com FA e Insuficiência Cardíaca?

A

Amiodarona.

88
Q

Qual antiarrítmico manter após cardioversão em FA com Doença Coronariana?

A

Sotalol OU Amiodarona.

89
Q

Quais antiarrítmicos podem ser usados após cardioversão elétrica em paciente com FA e cardiopatia mínima ou ausente?

A
  1. Propafenona;
  2. Sotalol;
  3. Amiodarona.
90
Q

O que caracteriza uma Bradiarritmia?

A

FC < 50 bpm.

91
Q

Quais as manifestações clínicas das bradiarritmias?

A
  • Tonturas;
  • Pré-síncope e Síncope;
  • Palpitação;
  • Fadiga e Adinamina;
  • Angina;
  • Confusão mental;
  • IC.
92
Q

As bradiarritmias podem ser assintomáticas?

A

SIM.

93
Q

Como é feito o diagnóstico das bradiarrtimias?

A
  • ECG;
  • Holter;
  • Looper.
94
Q

Quais as causas autonômicas de bradiaritmia?

A
  • Vômitos;
  • Evacuação e Micção;
  • Dor;
  • Tosse e Gargalhada;
  • Manobras vagais.
95
Q

Quais as principais causas da Disfunção/Doença do Nó Sinusal?

A
  1. Intrínsecas: Fibrose, DAC, genéticas, CIA, Ebstein, Doença de Chaga, LES, amiloidose.
  2. Extrínsecas: Fármacos, Disfunção autonômica, Hipotireoidismo, Hipocalemia e Hipocalcemia.
96
Q

O que é um Ritmo de Escape?

A

É quando o nó sinusial deixa de comandar e outros focos automáticos assumem o comando.
*Sufico “idio”.

97
Q

Quais as principais causas da Disfunção/Doença do Nó Sinusall?

A
  1. Intrínsecas: Fibrose, DAC, genéticas, CIA, Ebstein, Doença de Chaga, LES, amiloidose.
  2. Extrínsecas: Fármacos, Disfunção autonômica, Hipotireoidismo, Hipocalemia e Hipocalcemia.
98
Q

O que é um Ritmo de Escape?

A

É quando o nó sinusial deixa de comandar e outros focos automáticos assumem o comando.

99
Q

O que caracteriza um ritmo idioatrial?

A
  • FC entre 40-60 bpm;

- Ondas P com morfologia diferente da sinusal.

100
Q

O que caracteriza um ritmo idiojuncional?

A
  • FC entre 40-60 bpm;

- Ausência de ondas P ou presença de ondas P retrógradas.

101
Q

O que caracteriza um ritmo idioventricular?

A
  • FC < 40 bpm;
  • Instabilidade;
  • QRS largo.
102
Q

Como é o Bloqueio Sinoatrial de Primeiro Grau?

A

A condução do impulso do nó sinal é atrasada.

* ECG não altera.

103
Q

Como é o Bloqueio Sinoatrial de Segundo Grau?

A

Tipo I: - O intervalo PP encurta progressivamente até que apareça um intervalo PP mais longo.
Tipo II: Presença de um intervalo sem ondas P que equivale a duas* vezes o intervalo PP anterior.

104
Q

O que caracteriza um Bloqueio Sinoatrial de Terceiro Grau?

A

Ausência de ondas P!

105
Q

Como é feito o tratamento da Doença do Nó Sinusal?

A

Marcapasso (apenas na doença) - se não houver causa reversível.

  • Evitar drogas que diminuam a FC.
    • Melhora a qualidade de vida, mas não diminui mortalidade.
106
Q

O que são os Bloqueios Atrioventriculares? Qual sua Etiologia?

A

São transtornos na condução do impulso entre o Átrio e o Ventrículo.
Etiologia: - Fisiológica: Vagotonia.
- Patológica: Congênitas e adquiridas.

107
Q

Como é visto o BAV de Primeiro Grau no ECG?

A

Prolongamento do intervalo PR (>200ms).

* Relação A/V: 1:1.

108
Q

Qual o tratamento para o BAV de Primeiro Grau?

A

Quase sempre é benigno, necessitando marcapasso apenas em casos raros*.
*BAV irreversível c/ síncopes ou sintomas pelo acoplamento AV anormal.

109
Q

O que caracteriza um BAV de Segundo Grau?

A

Tipo I ou Wenckebach: - Aumento gradativo do intervalo PR até que apareça uma onda P não conduzida.
- Quase sempre supra-hisiano.
- Atropina: Melhora.
Tipo II ou Mobitz II: - Intervalo PR fixo e, repentinamente, uma onda P não é conduzida.
- Quase sempre infra-hisiano;
- Atropina: Piora.

110
Q

O BAV de Segundo Grau do Tipo I quase sempre é benigno.

VERDADEIRO OU FALSO.

A

VERDADEIRO.

111
Q

Qual o tratamento para o BAV de Segundo Grau do Tipo II?

A

Marcapasso.

112
Q

O que caracteriza um BAV avançado?

A

Presença de 3 ou + ondas P bloqueadas para cada QRS.

113
Q

O que caracteriza um BAVT ou BAV de Terceiro Grau?

A
  • Ondas P não correlacionadas com QRS.
  • O ritmo é REGULAR!
  • TTO = Marcapasso.
114
Q

Uma FA pode ter ritmo regular?

A

SIM!

Se for associada a um BAVT.

115
Q

Qual a conduta para as bradiarritmias na emergência?

A
  1. Manutenção das VA, Oxigenoterapia, ECG, PA, Oximetria e Acesso Venoso.
  2. Observar sinais de má perfusão:
    Se perfusão adequada = Observar a monitorização.
    Se perfusão inadequada = - Marcapasso transcutâneo imediato p/ Mobitz II e BAVT;
    - Atropina 0,5 mg IV enquanto aguarda (máx.3mg).
    - Considerar Adrenalina ou Dopamina.
    - Preparar p/ marcapasso transvenoso;
    - Tratar causas adjacentes.
116
Q

Quais as possíveis causas reversíveis de uma bradiarritmia?

A
  • Hipoxemia;
  • Acidose;
  • Hiper ou Hipocalemia;
  • Hipoglicemia;
  • Hipotermia;
  • Toxinas;
  • Tamponamento cardíaco;
  • Pneumotórax hipertensivo;
  • Trombose pulmonar ou coronariana.
117
Q

O que é a estratégia “pill in the pocket” para FA?

A

É quando o paciente consegue reconhecer o início da arritmia e com isso se automedica com algum antiarrítmico.
* Um inibidor do nó AV deve ser tomado 30 min antes.