Arritmias Flashcards
Qual a arritmia mais comum ?
Fibrilação Atrial.
Qual a definição eletrocardiográfica da FA?
- FC geralmente entre 90-170 bpm;
- Irregularidade do intervalo R-R;
- Ausência de onda P ou qualquer atividade atrial regular;
- QRS estreito, a não ser em caso de bloqueio de ramo associado;
- Presença de ondas “f”.
Qual o mecanismo eletrofisiológico da FA?
Presença de múltiplos pequenos circuitos de reentrada devido á uma ativação desorganizada dos átrios.
Qual o perfil epidemiológico da FA?
- Taquiarritmia crônica mais comum.
- 1-2% de prevalência.
- Mais prevalentes em homens idosos;
- Associada a HAS, doenças reumáticas, hipertireoidismo e SAOS.
Quais as principais causas de FA?
- HAS;
- Doença reumática;
- IAM;
- CIA;
- Anomalia de Ebstein;
- Hipertireoidismo.
Extrassístoles atrais podem deflagrar FA.
VERDADEIRO OU FALSO.
VERDADEIRO.
Quais as manifestações clínicas da FA?
- Palpitações;
- Desconforto torácico;
- Dispneia;
- Tonteira e sudorese fria;
- Síncopre.
- Pode ser assintomática!
Quais os achados no exame físico de um paciente com FA?
- Ritmo cardíaco irregularmente irregular;
- Perda da onda A no pulso venoso;
- Dissociação pulso-precórdio.
Qual a principal complicação da FA?
Tromboembolismo!!
* Exemplos: AVE isquêmico (principal), infarto enteromesentérico e isquemia aguda do membro inferior.
Qual o local preferido para a formação dos trombos na FA?
Apêndice atrial esquerdo.
Qual a principal causa de AVE isquêmico cardioembólico?
Fibrilação Atrial.
A presença de FA não influencia na mortalidade do paciente.
VERDADEIRO OU FALSO.
FALSO.
A FA dobra o risco de morte.
Quais os principais tipos clínicos de FA?
A) FA Paroxística: Os episódios duram < 7 dias e se resolvem ESPONTÂNEAMENTE.
B) FA Persistente: Persiste > 7 dias, mantendo-se indefinidamente, caso o paciente não seja cardiovertido.
C) FA Permanente: Mantém-se > 1 ano ou é refratária á cardioversão.
Como deve ser feita a avaliação básica de um paciente com FA?
- História clínica.
- Caracterização do padrão de ocorrência, tolerabilidade dos episódios, determinação da causa e fatores relacionados.
- Histórico de tromboembolismo.
- Exame Físico.
Quais os achados no exame físico de um paciente com FA?
- Intensidade de B1 variável;
- Ritmo irregularmente irregular;
- Ausência de B4;
- Pulso irregular;
- Pulso venoso jugular irregular.
Como é feito o diagnóstico de FA?
Clínica + ECG.
Quais outros exames auxiliam na investigação de FA?
- Rx de tórax.
- Função tireoidiana, renal e hepática.
- Eco-doppler.
- Eco transesofágico.
- Eletrólitos e Hemograma.
Qual é o marco de duração de uma FA que vai alterar o tratamento dessa arritmia?
48 horas!
Qual o tratamento para uma FA de início recente (<48h) no paciente INSTÁVEL?
Cardioversão Elétrica sincronizada com a onda R Imediata!
Monofásico = 100-200J.
Bifásico = 120-200J.
Quais medidas de suporte devemos fazer para um paciente com FA instável?
- Suporte de O2.
- Acesso venoso periférico.
- Monitorização contínua.
- Sedação e Analgesia.
- Material para RCP disponível.
No paciente com FA ESTÁVEL a conduta terapêutica imediata é a cardioversão elétrica.
VERDADEIRO OU FALSO.
FALSO.
Essa é a conduta para o paciente INSTÁVEL.
Qual o tratamento para uma FA de início recente no paciente ESTÁVEL?
Primeiro passo: Controle da FC com inibidores do nódulo AV (BB, Diltiazem, Verapamil e Digoxina).
Segundo passo: Anticoagulação (Depende do risco caridoembólico).
Qual a meta da FC para o controle da frequência cardíaca no paciente com FA estável?
FC < 110 bpm!
Quando usar o “controle do ritmo” (cardioversão elétrica ou farmacológica) para tratamento de FA em paciente estável?
- Em primeiro episódio de FA associada a um desencadeante reversível.
- Na persistência dos sintomas após o controle da FC
- Quando a FC “alvo” não for atingida.
Como cardioverter com segurança uma FA com > 48 h ou duração desconhecida?
Realizar um ECO Transesofágico.
Na ausência de trombos: Paciente pode ser cardiovertido e em seguida anticoagulação por 3-4 semanas.
Presença de trombo ou não realização do exame: ACO por 3-4 semanas, depois cardioverter e depois ACO por mais 3-4 semanas.
Quais as drogas usadas na cardioversão farmacológica de uma FA?
Ibutilida, Amiodarona, Dofetilida, Propafenona, Flecainida e Sotalol.
Qual o tratamento para caso de FA “refratária”?
Terapia Intervencionista!
*Ex: Ablação por radiofrequência e Cirurgia de Maze.
Qual Escore auxilia na determinação do tempo de anticoagulação na FA?
Escore CHA2DS2-VASC para determinação do risco cardioembólico.
Quando anticoagular o paciente com FA para o resto da vida?
Quando o risco cardioembólico for alto (CHA2DS2-VASC > ou = 2), meso que o paciente retorne para o ritmo sinusial.
Quais as variáveis avaliadas no Escore CHA2DS2-VASC?
- Congestão (ICC) = 1 ponto.
- Hipertensão = 1 ponto.
- Age > ou = 75 anos = 2 pontos.
- Diabetes Mellitus = 1 ponto.
- Stroke (AVC) = 2 pontos.
- Vasculopatia (IAM, DAC) = 1 ponto.
- Age > 65 - 74 anos = 1 ponto.
- Sex category (feminino) = 1 ponto.
Qual a conduta em caso de FA em que a anticoagulação dor contraindicada ?
Oclusão percutânea do apêndice atrial esquerdo.
Qual a conduta em relação a anticoagulação em caso de “FA Valvar” (Estenose mitral moderada a grave) ?
Nem precisa calcular o CHADS2, anticoagulante para o RESTO DA VIDA.
*Utilizar Warfarin.
Qual Escore calcula o risco de acidente hemorrágico induzido por anticoagulantes?
HAS-BLED.
Como é o Escore HAS-BLED?
- Hipertensão = 1 ponto.
- Alteração hepática e/ou renal = 1 ponto p/ cada.
- Stroke (AVC) = 1 ponto.
- Bleeding (Sangramento prévio) = 1 ponto.
- Labilidade do INR = 1 ponto.
- Elderly (Idade > 65 anos) = 1 ponto.
- Drogas ou álcool = 1 ponto p/ cada.
Qual pontuação no Escore HAS-BLED indica elevado risco de sangramento?
Pontuação > 3 pontos.
Um HAS-BLED > 3 não contraindica a anticoagulação por causa disso.
VERDADEIRO OU FALSO.
VERDADEIRO.
Como deve ser feito a anticoagulação em caso de FA?
Anticoagulação plena: Enoxaparina (HBPM) + Warfarin (dose ajustada para manter o INR entre 2-3), suspendendo a heparina após INR atingir faixa terapêutica.
*Outra opção = Uso de novos ACO que não necessita, de heparina no início do tratamento.
Qual a definição eletrocardiográfica do Flutter Atrial?
- Frequência atrial > 250 bpm.
- Ausência de uma linha isoelétrica entre as ondas atrais (Ondas F, “Dentes de serra”).
- FC entre 150 bpm.
- QRS estreito, a não ser em caso de bloqueio de ramo associado.
Qual o mecanismo eletrofisiolófico do Flutter Atrial?
Presença de circuito de macroreentrada.
O Flutter Atrial possui a asma etiologia da FA?
SIM.
Quais os tipos de Flutter Atrial?
- Típico (Tipo I) Reverso: - Ondas F - em D2, D3 e avF.
- Circuito anti-horário.
* Se ondas F + em D2, D3 e avF = Típico reverso. - Atípico (Tipo II): - Mais raro.
- Frequência das ondas F > 350 bpm.
- Circuito não depende do istmo.
Qual o quadro clínico relacionado ao Flutter Atrial?
Frequentemente sintomático:
- Palpitações;
- Tonteira;
- Cansaço;
- Dispneia;
- Desconforto torácico.
Como deve ser feito o tratamento do Flutter Atrial?
Paciente Instável = Cardioversão Elétrica Emergencial sincronizado de 50 J.
Paciente Estável = Pode-se iniciar com inibidores do nó AV, mas a preferência é pela Cardioversão Eletiva!
O Flutter Atrial responde bem á cardioversão elétrica.
VERDADEIRO OU FALSO.
VERDADEIRO.
Por isso, mesmo em pacientes estáveis a preferência é pela cardioversão eletiva.
O que caracteriza uma Taquicardia Supraventricular (TSV)?
Origem acima do feixe de His.
Toda TSV possui QRS estreito (<120ms) ?
NÃO!
80 % das TSV possuem QRS estreito.
Toda Taquicardia com QRS estreito (<120ms) é TSV.
VERDADEIRO OU FALSO.
VERDADEIRO.
Qual o perfil epidemiológico das TSV?
- Mais comum em mulheres (2:1);
- Mais prevalente em idosos (Idade > 65: risco 5x mais do que em jovens).
Quais as manifestações clínicas mais comuns associadas á TSV?
- Desconforto torácico;
- Dispneia;
- Palpitação;
- Poliúria;
- Pré-Síncope.
Por que há poliúria em caso de TSV?
Pois os Átrios são estimulados a liberar o peptídeo natriurético atrial.
Quais os sinais e sintomas incomuns associados á TSV?
- Síncope;
- Dor torácica;
- Diaforese;
- Náuseas;
- Assintomática;
- Morte súbita.
O que devemos investigar na anamnese de um paciente com TSV?
- Frequência dos sintomas.
- Modo como iniciou e finalizou os sintomas (súbito ou gradual).
- Sinal do Frog (pulsação cervical).
- Fatores desencadeantes.
Como é feito o diagnóstico das TSV?
- ECG: Se sintomas no momento ou frequentes.
- Holter de 24 ou 48 h: Se sintomas diários.
- Looper de 7-15 dias: Se sintomas semanais.
- Looper implantável de 2-3 anos: Se sintomas infrequentes.
Qual é o primeiro passo no tratamento das TSV?
Manobra Vagal!
Ex: Massagem do seio carotídeo e manobra de Valsalva.
Qual o segundo passo no tratamento das TSV?
Adenosina (Máx. 30 mg). Fazer gravando no ECG.
1 Dose: 6 mg IV
2 Dose: 12 mg IV
3 Dose: 12 mg IV.
Quais as contraindicações para o uso de Adenosina na TSV?
Asma e DPOC grave!
Qual o cuidado devemos ter antes de realizar a massagem do seio carotídeo?
Auscultar as carótidas.
*Se presença de sopro = não realizar!
Qual a conduta para o paciente com TSV que já foi realizado manobra vagal e adenosina ?
Verificar estabilidade hemodinâmica:
Instável = Cardioversão Elétrica sincronizada.
Estável = Betabloqueadores, Diltiazem ou Verapamil.
Por que devemos avaliar o ECG de um paciente com TSV depois da melhora de seu quadro clínico?
Observar se há uma pré-excitação ventricular (SWPW).
Se houver = contraindicar uso de BB, BCC e Digital.
O que caracteriza uma pré-excitação ventricular no ECG?
- Intervalo PR < 120 ms;
- Onda Delta;
- Alteração na repolarização.
- Indica presença de via acessória!
O que caracteriza uma Taquicardia Atrial Multifocal?
- Ritmo irregular;
- Geralmente associada a condições de base (Ex. DPOC, hipoxemia, TEP);
- Tratamento deve incluir doença de base.
O que caracteriza uma Taquicardia por reentrada nodal (TRN)?
- TSV mais comum;
- Mais comum em jovens, sem doença estrutural;
- Mais comum em mulheres (60%);
- Circuito reentrante envolvendo duas vias funcionalmente distintas.
Quais os achados comuns no ECG de uma TRN?
- Onda P retrógrada;
- Onda R’;
- Pseudo S.
* Sempre comparar com ECG basal.
Qual a TSV mais comum?
Taquicardia por Reentrada Nodal.
O que caracteriza uma Taquicardia Atrial Focal?
- Prognóstico geralmente benigno;
- Fc entre 100-250 bpm;
- Condução centrífuga pelo tecido atrial.
Quais as características no ECG de uma Taquicardia Atrial Focal?
- P positiva em V1 e negativa em D1 e avL.
- P de curta duração.
- DII, DIII e avF positivas.
O que caracteriza uma Taquicardia?
Sequência de 3 ou mais batimentos consecutivos com uma frequência maior que 100 bpm.
Qual a diferença entre uma taquicardia sustentada de uma não sustentada?
Não sustentada: Duração < 30s e sem sinais de instabilidade.
Sustentada: Duração > 30s e/ou com sinais de instabilidade.
O que caracteriza uma Taquicardia Ventricular (TV)?
Origem abaixo do feixe de His.
Em uma Taquicardia com QRS Largo, um batimento de fusão indica qual tipo de taquicardia?
Taquicardia Ventricular!
Toda taquicardia com QRS largo é TV?
NÃO!
Pode ser: - TSV com aberrância;
- SWPW antidrômica;
- FA com pré-excitação.
Onda Delta + Ritmo Irregular em uma Taquicardia de QRS largo indica …?
FA Pré-Excitada!
Quais as principais causas de morte súbita cardíaca?
TV e FV.
Uma TV traduz maior gravidade.
VERDADEIRO OU FALSO.
VERDADEIRO.
Quais os mecanismos eletrofisiológicos de uma TV?
- Reentrada (principal);
- Hiperautomatismo;
- Atividade deflagrada.
O que são os Critérios de Brugada?
Critérios eletrocardiográficos para definir se uma taquicardia com QRS largo é TV ou não.
Quais variáveis avaliadas nos Critérios de Brugrada?
- Ausência de RS nas precordiais.
- RS > 100 ms em derivação precordial.
- Dissociação AV.
- Critérios morfológicos para TV presentes em V1-2 e V6.
* Se a resposta for SIM para qualquer uma dessas = TV!
O que caracteriza uma TV Monomórfica?
- Mesma morfologia batimento a batimento.
- Pode ocorrer em corações normais.
- Pós-IAM: Se ocorrer após 40 dias, é relacionada com morte súbita e se ocorrer nas primeiras 48h não aumenta mortalidade.
Quais os tipos de TV monomórfica benigna?
- TV Fascicular ou Verapamil Sensível;
2. TV de Via de Saída de VD.
O que caracteriza uma TV Polimórfica?
- QRS mudando continuamente de morfologia.
- Pode ocorrer em corações normais.
- Presente em doenças genéticas: Sd. QT longo, Sd. de Brugada.
O comprometimento hemodinâmico serve para diferenciar uma TV de uma TSV.
VERDADEIRO OU FALSO.
FALSO.
Quais as manifestações clínicas em caso de TV?
- Palpitação;
- Síncope e pré-síncope;
- Sensação de morte;
- Desconforto ou Dor torácica;
- Dispneia;
- Diaforese;
- Náusea;
- PCR;
- Morte súbita.
Como deve ser a conduta frente a um paciente com TV monomórfica sustentada?
Paciente Estável: Amiodarona - Procainamida OU Cardioversão.
Paciente Instável: Cardioversão Elétrica Sincronizada.
Qual o tratamento para uma TV polimórfica sustentada?
Desfibrilação Elétrica (não sincronizada).
* A amiodarona é o único antiarrítmico com efeito preventivo e deve ser prontamente iniciado!
Qual a conduta para TV monomórfica após 40 dias de IAM?
Implante de CDI se FE for reprimida.
* Se NYHA IV = Não colocar CDI!
Como é feita a prevenção secundária para TV em pacientes com doença isquêmica?
Em casos de síncope cardíaca = CDI.
Em casos de PCR ou TV monomórfica sustentada espontânea = Revascularização e Reavaliar risco para morte súbita.
Qual antiarrítmico após cardioversão em paciente com FA e Insuficiência Cardíaca?
Amiodarona.
Qual antiarrítmico manter após cardioversão em FA com Doença Coronariana?
Sotalol OU Amiodarona.
Quais antiarrítmicos podem ser usados após cardioversão elétrica em paciente com FA e cardiopatia mínima ou ausente?
- Propafenona;
- Sotalol;
- Amiodarona.
O que caracteriza uma Bradiarritmia?
FC < 50 bpm.
Quais as manifestações clínicas das bradiarritmias?
- Tonturas;
- Pré-síncope e Síncope;
- Palpitação;
- Fadiga e Adinamina;
- Angina;
- Confusão mental;
- IC.
As bradiarritmias podem ser assintomáticas?
SIM.
Como é feito o diagnóstico das bradiarrtimias?
- ECG;
- Holter;
- Looper.
Quais as causas autonômicas de bradiaritmia?
- Vômitos;
- Evacuação e Micção;
- Dor;
- Tosse e Gargalhada;
- Manobras vagais.
Quais as principais causas da Disfunção/Doença do Nó Sinusal?
- Intrínsecas: Fibrose, DAC, genéticas, CIA, Ebstein, Doença de Chaga, LES, amiloidose.
- Extrínsecas: Fármacos, Disfunção autonômica, Hipotireoidismo, Hipocalemia e Hipocalcemia.
O que é um Ritmo de Escape?
É quando o nó sinusial deixa de comandar e outros focos automáticos assumem o comando.
*Sufico “idio”.
Quais as principais causas da Disfunção/Doença do Nó Sinusall?
- Intrínsecas: Fibrose, DAC, genéticas, CIA, Ebstein, Doença de Chaga, LES, amiloidose.
- Extrínsecas: Fármacos, Disfunção autonômica, Hipotireoidismo, Hipocalemia e Hipocalcemia.
O que é um Ritmo de Escape?
É quando o nó sinusial deixa de comandar e outros focos automáticos assumem o comando.
O que caracteriza um ritmo idioatrial?
- FC entre 40-60 bpm;
- Ondas P com morfologia diferente da sinusal.
O que caracteriza um ritmo idiojuncional?
- FC entre 40-60 bpm;
- Ausência de ondas P ou presença de ondas P retrógradas.
O que caracteriza um ritmo idioventricular?
- FC < 40 bpm;
- Instabilidade;
- QRS largo.
Como é o Bloqueio Sinoatrial de Primeiro Grau?
A condução do impulso do nó sinal é atrasada.
* ECG não altera.
Como é o Bloqueio Sinoatrial de Segundo Grau?
Tipo I: - O intervalo PP encurta progressivamente até que apareça um intervalo PP mais longo.
Tipo II: Presença de um intervalo sem ondas P que equivale a duas* vezes o intervalo PP anterior.
O que caracteriza um Bloqueio Sinoatrial de Terceiro Grau?
Ausência de ondas P!
Como é feito o tratamento da Doença do Nó Sinusal?
Marcapasso (apenas na doença) - se não houver causa reversível.
- Evitar drogas que diminuam a FC.
- Melhora a qualidade de vida, mas não diminui mortalidade.
O que são os Bloqueios Atrioventriculares? Qual sua Etiologia?
São transtornos na condução do impulso entre o Átrio e o Ventrículo.
Etiologia: - Fisiológica: Vagotonia.
- Patológica: Congênitas e adquiridas.
Como é visto o BAV de Primeiro Grau no ECG?
Prolongamento do intervalo PR (>200ms).
* Relação A/V: 1:1.
Qual o tratamento para o BAV de Primeiro Grau?
Quase sempre é benigno, necessitando marcapasso apenas em casos raros*.
*BAV irreversível c/ síncopes ou sintomas pelo acoplamento AV anormal.
O que caracteriza um BAV de Segundo Grau?
Tipo I ou Wenckebach: - Aumento gradativo do intervalo PR até que apareça uma onda P não conduzida.
- Quase sempre supra-hisiano.
- Atropina: Melhora.
Tipo II ou Mobitz II: - Intervalo PR fixo e, repentinamente, uma onda P não é conduzida.
- Quase sempre infra-hisiano;
- Atropina: Piora.
O BAV de Segundo Grau do Tipo I quase sempre é benigno.
VERDADEIRO OU FALSO.
VERDADEIRO.
Qual o tratamento para o BAV de Segundo Grau do Tipo II?
Marcapasso.
O que caracteriza um BAV avançado?
Presença de 3 ou + ondas P bloqueadas para cada QRS.
O que caracteriza um BAVT ou BAV de Terceiro Grau?
- Ondas P não correlacionadas com QRS.
- O ritmo é REGULAR!
- TTO = Marcapasso.
Uma FA pode ter ritmo regular?
SIM!
Se for associada a um BAVT.
Qual a conduta para as bradiarritmias na emergência?
- Manutenção das VA, Oxigenoterapia, ECG, PA, Oximetria e Acesso Venoso.
- Observar sinais de má perfusão:
Se perfusão adequada = Observar a monitorização.
Se perfusão inadequada = - Marcapasso transcutâneo imediato p/ Mobitz II e BAVT;
- Atropina 0,5 mg IV enquanto aguarda (máx.3mg).
- Considerar Adrenalina ou Dopamina.
- Preparar p/ marcapasso transvenoso;
- Tratar causas adjacentes.
Quais as possíveis causas reversíveis de uma bradiarritmia?
- Hipoxemia;
- Acidose;
- Hiper ou Hipocalemia;
- Hipoglicemia;
- Hipotermia;
- Toxinas;
- Tamponamento cardíaco;
- Pneumotórax hipertensivo;
- Trombose pulmonar ou coronariana.
O que é a estratégia “pill in the pocket” para FA?
É quando o paciente consegue reconhecer o início da arritmia e com isso se automedica com algum antiarrítmico.
* Um inibidor do nó AV deve ser tomado 30 min antes.