Arboviroses Flashcards
Qual o diagnóstico sindrômico?
Doença exantemática febril.
Diagnóstico diferencial: Sarampo. Etiologia. Grupo etário. Quadro clínico. Diagnóstico laboratorial. Tratamento.
Etiologia: Morbilivirus.
Grupo etário: Não vacinados ou que não tiveram a doença.
Quadro clínico: Febre alta > 38,5 Exantema maculopapular generalizado. Tosse. Coriza. Conjuntivite. Koplik (enantema)
Diagnóstico laboratorial: Sorologia até 28 dias do exantema.
Tratamento: Suporte. Vacinação para prevenção.
Diagnóstico diferencial: Rubéola. Etiologia. Grupo etário. Quadro clínico. Diagnóstico laboratorial. Tratamento.
Etiologia: Rubivirus.
Grupo etário: Não vacinados ou que não tiveram a doença.
Quadro clínico: Exantema maculopapular e puntiforme centrifugo. Febre baixa. Linfoadenopatia. Coriza. Tosse.
Diagnóstico laboratorial: Sorologia até 28 dias do exantema.
Tratamento: Suporte. Vacinação para prevenção.
Diagnóstico diferencial: Escarlatina. Etiologia. Grupo etário. Quadro clínico. Diagnóstico laboratorial. Tratamento.
Etiologia: Streptococcus pyogenes de toxina eritrogênica.
Grupo etário: 2 - 10 anos.
Quadro clínico: Após faringoamigdalite... Febre alta. Exantema puntiforme. Pele áspera. Descamação de dedos. Filatov. Pastia. Língua em Framboesa . Diagnóstico laboratorial: Teste rápido com swab de orofaringe.
Tratamento: ATB.
Diagnóstico diferencial: Mononucleose infecciosa. Etiologia. Grupo etário. Quadro clínico. Diagnóstico laboratorial. Tratamento.
Etiologia: Epstein-Barr
Grupo etário: Crianças e adolescentes. (> 30 anos, quase 100% tem sorologia positiva)
Quadro clínico: 50% assintomática. Febre (demorada). Linfadenopatia. Amigdalite. Esplenomegalia. Exantema associado a ATB.
Diagnóstico laboratorial: Sorologia IgM na fase aguda e IgG em fase convalescente.
Tratamento: Suporte. Evitar contato com a saliva do doente.
Diagnóstico diferencial: Exantema súbito. Etiologia. Grupo etário. Quadro clínico. Diagnóstico laboratorial. Tratamento.
Etiologia: Herpes vírus 6 e 7.
Grupo etário: < 4 anos geralmente.
Quadro clínico:
Febre alta súbita.
Extrema irritabilidade.
Exantema de curta duração sem descamação.
Diagnóstico laboratorial: IgM e IgG.
Tratamento: Suporte.
Diagnóstico diferencial: Exantema infeccioso. Etiologia. Grupo etário. Quadro clínico. Diagnóstico laboratorial. Tratamento.
Etiologia: Parvovirus B19.
Grupo etário: 2 - 14 anos.
Quadro clínico: Febrícula. Mialgia. Cefaleia. Exantema em "vespertilho". Facies esbofeteada.
Diagnóstico laboratorial: IgM e IgG.
Tratamento: Suporte.
Diagnóstico diferencial: Enteroviroses. Etiologia. Grupo etário. Quadro clínico. Diagnóstico laboratorial. Tratamento.
Etiologia: Vírus ECHO ou Coxsackie A e B.
Grupo etário: Crianças.
Quadro clínico: Doença febril não especifica. Resfriado. Estomatite. Herpangina. Pneumonia. Meningite asséptica.
Diagnóstico laboratorial: Não há.
Tratamento: Suporte.
Diagnóstico diferencial: Micoplasmose. Etiologia. Grupo etário. Quadro clínico. Diagnóstico laboratorial. Tratamento.
Etiologia: Mycoplasma pneumoniae.
Grupo etário: Escolares e adolescentes.
Quadro clínico: Febre. Mal estar. Fadiga. Tosse seca. Pneumonia. Exantema maculopapular.
Diagnóstico laboratorial: Isolamento em cultura ou títulos de IgG pareado.
Tratamento: ATB.
Diagnóstico diferencial: Adenovírus. Etiologia. Grupo etário. Quadro clínico. Diagnóstico laboratorial. Tratamento.
Etiologia: Adenovírus.
Grupo etário: 6 meses - 2 anos.
Quadro clínico: Sintomas respiratórios Otite média. Conjuntivite. Exantema maculopapular.
Diagnóstico laboratorial: Isolamento viral na orofaringe.
Tratamento: Suporte.
Diagnóstico diferencial: Varicela. Etiologia. Grupo etário. Quadro clínico. Diagnóstico laboratorial. Tratamento.
Etiologia: Varicela-Zoster.
Grupo etário: Infância, não vacinadas e os que não tiveram a doença.
Quadro clínico: Febre. Astenia. Cefaléia. Rash crâniocaudal, pruriginoso. Máculas > vesículas > pústulas e crostas.
Diagnóstico laboratorial: Detecção de VVZ por PCR nas vesículas ou sorologia por IgM/IgG.
Tratamento: Cremes tópicos, antialérgicos, higiene, aciclovir. Prevenção com vacina.
Diagnóstico diferencial: Reação medicamentosa. Etiologia. Grupo etário. Quadro clínico. Diagnóstico laboratorial. Tratamento.
Etiologia: Diversas drogas (atropina, alopurinol, sulfonamidas, penicilinas…)
Grupo etário: Qualquer idade.
Quadro clínico: Febre. Mialgia. Prurido. Exantema. Linfadenopatia. Hepatoesplenomegalia.
Diagnóstico laboratorial: Não há.
Tratamento: Suporte.
Diagnóstico diferencial: Dengue. Etiologia. Grupo etário. Quadro clínico. Diagnóstico laboratorial. Tratamento.
Etiologia: Flavivírus DENV 1, 2, 3, 4.
Grupo etário: Qualquer idade.
Quadro clínico: Febre alta. Cefaléia retrorbitária. Mialgia. Artralgia. Anorexia. Vômitos. Prova do laço.
Diagnóstico laboratorial: NS1, PCR, IgM ou IgG pareado.
Tratamento: Hidratação + sintomáticos.
Diagnóstico diferencial: Chikungunya. Etiologia. Grupo etário. Quadro clínico. Diagnóstico laboratorial. Tratamento.
Etiologia: Alphavirus.
Grupo etário: Qualquer idade.
Quadro clínico:
Febra alta (+ que a dengue). 39/40
Artralgia intensa (principalmente em grandes articulações).
Exantema maculopapular.
Diagnóstico laboratorial: Antígenos virais, IgM e IgG.
Tratamento: Hidratação + sintomáticos.
Diagnóstico diferencial: Zyka. Etiologia. Grupo etário. Quadro clínico. Diagnóstico laboratorial. Tratamento.
Etiologia: Flavivírus
Grupo etário: Qualquer idade.
Quadro clínico: Febre baixa. Exantema maculopapular pruriginoso. Hiperemia conjuntiva não purulenta. Edema periarticular. Cefaleia.
Diagnóstico laboratorial: PCR, IgM principalmente.
Tratamento: Hidratação + sintomáticos (com antihistamínicos).
Transmissão do Chikungunya.
Picada de mosquito (Aedes aegypti ou albopictus)
Raramente por transmissão vertical e por transfusão.
Prevenção do Chikungunya.
Proteção contra o mosquito.
Vacinação em progresso (soroconversão sem efeitos colaterais).
Quadro clínico do Chikungunya.
Duração de 3 - 5 dias.
Febre alta (> 39) de 2 a 3 dias.
Poliartralgia (intensa) incapacitante e simétrica (> 10 articulações) principalmente as distais.
40 - 75% exantema maculopapular (pode haver).
25 - 50% prurido (leve).
Cefaleia, mialgia (30%), sintomas de TGI. (Inespecíficos)
Conjuntivite (leve).
Sangramento leve.
Exame físico:
Edema periarticular, flogose, derrame articular.
Complicações do Chikungunya.
Meningoencefalite é a mais comum.
Sd. de Guillain Barré também pode ocorrer.
Artrite e artralgia (sintomas persistentes)
Atentar as comorbidades do pacientes.
Diagnóstico do Chikungunya.
Diagnóstico suspeito = Febre súbita + poliartralgia com epidemiologia compatível.
< 7 dias: PCR. Se PCR negativo, pedir sorologia.
> 7 dias: Sorologia.
Tratamento do Chikungunya.
Terapia de suporte:
Repouso, hidratação, sintomáticos, corticoterapia, gabapentina.
SEM AINE E AAS (risco de dengue).
Transmissão da dengue.
Picada de mosquito (Aedes aegypti ou albopictus).
Prevenção da dengue.
Proteção contra o mosquito.
Controle endosimbiótico com Wolbachia.
Vacinação disponível mas com ressalvas:
Atenuação, não prevenção.
Possibilidade de aumento da gravidade.
Aumento das hospitalizações em soronegativos.
Definição de dengue.
1997:
Febre do dengue:
Clássico.
Febre do dengue hemorrágico (FDH):
Febre + hemorragia + plaquetopenia + permeabilidade vascular.
Sd. do Choque hemorrágico da Dengue:
FDH + pulso fino ou hipotensão ou pressão convergente.
2009:
Dengue sem alarme:
Clássico.
Dengue com alarme:
Sinais de alarme.
Dengue grave:
Choque.
Hemorragia grave.
Disfunção orgânica.
Sinais de alarme da dengue “hemorrágica”.
Lipotímia. Hipotensão postural. Agitação ou letargia. Derrames cavitários (ascite, derrame pleural, efusão pericárdica). Vômitos persistentes. Hepatomegalia dolorosa. Sangramento de mucosas. Dor abdominal intensa e contínua. Aumento repentino do hematócrito.
Sinais de choque da dengue grave.
Oligúria. Cianose. Taquipneia. Taquicardia. Hipotensão arterial. Sangramento grave. Pulso fraco e filiforme. Extremidades distais frias. Pressão arterial convergente. Perfusão capilar lentificada. (> 2 seg)
Descreva a prova do Laço.
Deixar o manguito insuflado sob a P.A.M. do paciente ([PS + PD]/2) por 5 minutos em adultos e 3 em crianças.
Desenhar um quadrado de 2,5x,2,5 cm de área no antebraço do paciente.
Positiva se forem contadas»_space; 20 petéquias em adultos.
Positiva se forem contadas»_space; 10 petéquias em crianças.
Quadro clínico da dengue.
3 fases:
1) Febril (3 - 7 dias): febre alta (>38,5), cefaleia retrorbitária, vômito, mialgia (quase todos), artralgia (moderada), exantema (pode haver e com leve prurido), conjuntivite (leve).
Sangramento moderado.
2) Crítica (1 - 2 dias): defervescência, manifestações hemorrágicas, hiperêmia conjuntival, hepatomegalia, leucopenia, trombocitopenia, aumento de transaminases.
3) Convalescença (2 - 4 dias): estabilização homeostática.
Fatores predisponentes da dengue grave.
Idade (até 11 anos). Fatores virais. Exposição anterior. Estado nutricional. Fatores genéticos.
Diagnóstico da dengue.
Diagnóstico suspeito = Febre súbita + sintomas clássicos com epidemiologia compatível.
< 7 dias: NS1 ou PCR (NS1 < 5 dias).
> 4 dias: IgM.
Tratamento da dengue.
Diversos guidelines, porém nenhum validado oficialmente e utilizado por todos.
Ministérios da Saúde:
Sem sinal de alarme: Ambulatorial. Analgésicos e antitérmicos (dipirona e paracetamol). Hidratação. (60mL/kg/dia) Orientação geral. Prevenir novas picaduras.
Com alarme e/ou com choque: Internação hospitalar.
Reposição volêmica.
Reavaliação frequente.
Aminas vasoativas.
Analgésicos e antitérmicos.
Transfusões de hemoconcentrados e plaquetas.
OBS.:
Prova do laço positiva: Pedir exames a fim de ver algum alarme.
Transmissão da Zica.
Picada de mosquito (Aedes aegypti ou albopictus). Transmissão vertical. Relação sexual. Transfusão. Transplante.
Prevenção da Zica.
Prevenção contra o mosquito.
Uso de preservativos.
Evitar transplantes e transfusões.
Vacinação em progresso (prevenção em ratos)
Quadro clinico da Zika.
Duração de 2 - 7 dias.
Apenas 25% sintomáticos.
Baixa mortalidade.
Febre baixa (37,8 até 38,5) de 1 a 2 dias.
Exantema maculopapular pruriginoso (quase todos e com prurido moderado a intenso)
Artralgia (moderada, principalmente mãos e pés).
Conjuntivite (frequente).
Mialgia (65%).
Cefaleia retrorbitária
Astenia.
Sangramento ausente.
Complicações da Zica.
Encefalite. Mielite transversa. Encefalomielite. Meningoencefalite. Sintomas neurocognitivos. Sd. de Guillain-Barré
Atentar na fertilidade e na microcefalia.
Diagnóstico da Zica.
Diagnóstico suspeito = Sintomas clássicos com epidemiologia compatível.
< 14 dias: PCR (podendo ser no sangue e na urina).
> 14 dias: IgM, PRTN (teste de redução).
Tratamento da Zica.
Terapia de suporte:
Repouso, hidratação e sintomáticos.
Diagnóstico da Zica na gestante.
Screening a cada visita do pré natal:
Residência.
Viagem recente.
Relação sexual não protegida.
Sintomática:
< 12 semanas.
PCR e IgM (sangue e urina)
Assintomática:
Baixo risco: não pede exame.
Alto risco: PCR a cada trimestre.
Manifestações da síndrome da infecção congênita do Zika no feto.
Quanto mais cedo acometer, maior as reverberações.
Pré natal: Alterações neurológicas. Microcefalia. 33 sem <28 cm 42 sem <33 cm Ventriculomegalia (+ comum) Calcificação intracraniana.
Pós natal:
Alterações oculares.
Perda auditiva.
Defeitos cardíacos e neurológicos.
Manejo da gestante com Zica.
Suporte.
Sem ASS
e sem AINES, pois causa o fechamento prematuro do ducto arterioso.
Ultrassonografia.
O que fazer na amamentação com Zika?
Continuar amamentação livre.
Baixo risco.