Aparelho respiratório superior Flashcards
Que doenças respiratórias podem aparecer no aparelho respiratório superior?
Doenças das cavidades nasais e da nasofaringe.
Doenças laríngeas.
Doenças traqueais e das pequenas vias aéreas.
Doenças do parênquima pulmonar.
Doenças do espaço pleural.
Que segmentos funcionais fazem parte da cavidade nasal?
Entrada nasal, câmara olfativa, câmara respiratória e saída nasal.
Quais são os possíveis sinais clínicos das doenças nasais?
Espirro, espirro reverso, corrimento nasal, estridor nasal ou faríngeal, respiração com boca aberta e/ou bochechas, dispneia, intolerância ao exercício e ao calor, alterações do sono, halitose, deformações nasais ou ulceração dorsal nasal.
Caracteriza as estenoses e obstruções das vias nasais.
Malformações hereditárias devido à seleção excessiva de reprodução para extremos morfológicos podem causar estas obstruções em todos os três níveis segmentais (entrada nasal, própria cavidade nasal e saída nasal).
A estenose pode ser devida a tumores benignos ou malignos, tecido de granulação induzido por inflamação crónica, quistos intranasais de origem diversa (corpos estranhos, defeitos oronasais, rinite purulenta, desvio do septo nasal).
Quais as causas da estenose da entrada nasal?
Lesões da entrada nasal:
- Traumatismo (mordeduras, acidentes de carro, ferimentos, etc.).
- Inflamação ulcerativa crónica (por ex. aspergilose nasossinusal).
- Cirurgia da entrada nasal usando energia térmica excessiva.
Quais as causas da estenose da saída nasal?
Estenose do meato nasofaríngeo e da nasofaringe.
Dá exemplos de doenças das cavidades nasais.
Rinites:
- Bacterianas (corpos estranhos, doença micótica anterior, traumatismo ou irradiação), provocam alterações anatómicas, principalmente das turbinas;
- Linfoplasmocítica idiopática (uma das maiores causas de rinite no cão e gato);
- Alérgica (rara);
- Viral (herpesvírus-1 felino e calicivírus felino).
Tumores:
- Nasal;
- Sinonasal;
- Nasofaríngeos.
O que são pólipos nasofaríngeos? Quais os seus sinais clínicos? Que exames complementares de diagnóstico devemos realizar?
São formações benignas de origem desconhecida que se podem estender até ao canal auditivo externo, ouvido médio, faringe e cavidade nasal.
São frequentes em cachorros e gatos jovens.
Os seus sinais clínicos são de otite média e interna: cabeça inclinada, nistagmos, síndrome de Horner (prolapso da membrana nictitante, ptose palpebral, miose uni ou bilateral).
Os exames complementares de diagnóstico podem ser:
- Radiologia (Rx do crânio, rinoscopia, tomografia computorizada do crânio e nasofaringoscopia);
- Amostras (análise de zaragatoas nasais, cultura de fungos de corrimento nasal e biópsia nasal/citologia).
Quais são as principais cartilagens da laringe?
Epiglote, tireóide, cricóide e aritenóide (par).
Que doenças da laringe ocorrem mais frequentemente?
Laringites, edema, espasmo, doenças degenerativas (paralisia e hemiparalisia), tumores e traumatismos.
Que sinais clínicos estão associados a alterações da laringe?
Intolerância ao exercício, disfonia, tosse forte associada à tentativa de vómito e engasgo, estridor e cianos (em casos de edema/espasmo).
Descreve a fisiopatologia da paralisia da laringe.
Fisiologicamente, o músculo cricoaritenóideo é inervado pelo músculo laríngeo recorrente, existindo abdução da cartilagem aritenóide durante a inspiração.
Na paralisia, há uma desnervação do nervo laríngeo, provocando atrofia do músculo cricoaritenóideo dorsal. Esta atrofia não permite a abdução da cartilagem aritenóide, levando a um estreitamento do lúmen glótico e subsequente obstrução das vias aéreas superiores.
Quais são as causas da paralisia da laringe?
Hereditárias, idiopáticas no cão, traumáticas e como consequência de neuropatia generalizada no gato.
Como é a evolução da paralisia da laringe e como podem ser exacerbados os seu sinais?
A evolução é insidiosa e prolongada.
Os sinais podem ser exacerbados com o exercício, ambientes quentes e stress.
Que exames complementares de diagnóstico se podem realizar para a paralisia da laringe?
Exames de imagiologia como RX cervical e laringoscopia.
Exames aos gases arteriais como gasometria arterial e oximetria de pulso.
Recolha de amostras através de citologia em caso de tumores e, cultura e TSA em caso de inflamações.