Analgésicos, Antipiréticos e AINES Flashcards

1
Q

Define o conceito de dor?

A

É uma experiencia desagradável sensorial e emocional associada a uma lesão tecidual já existente ou potencial, ou relatada como se uma lesão existisse

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2
Q

Distingue dor crónica de aguda

A

Aguda: normalmente é acompanhada por dano tecidual óbvio e resolve-se por cura do dano subjacente, tendo uma função protetora.
Dor crónica: duração superior a 3 a 6 meses e deixa de servir um objetivo protetor

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3
Q

Caracteriza a dor nociceptiva

A

Estimulo fora do sistema nervoso e resulta da estimulação numa terminação nervosa periférica (nociceptor)

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4
Q

Dsitingue a dor nociceptiva visceral de somática

A

visceral - dor visceral e mais profunda, e local de origem difícil de definir
Somática - pele, osso, articulações, musculuar, tecido conectivo; dor bem definida

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5
Q

Caracteriza a dor neuropática

A

Resulta de uma lesão ou disfunção no sistema nervoso central ou periférico; perturbação na via endógena de processamento dos estímulos, desproporcionando a dor face ao estimulo nóxico -hiperalgesia (resposta exagerada) e alodinia (resposta a um estímulo não dolorígeno)

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6
Q

Características dos nociceptores:

A

Baixa ou nulo capacidade adaptativa (desde que o nociceptor seja estimulado, nós vamos percecionar a dor);
Limiar de resposta alto;
Modificação significativa da resposta após estimulação repetida - sensibilização –> hiperalgesia (estimulo continuo na mesma região, faz com que a dor seja percecionada mais intensamente)

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7
Q

Os nociceptores são mais abundantes nas camadas superficiais da pele ou nos tecidos internos?

A

Camadas superficiais da pele

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8
Q

Qual dos recetores de bradicinina é responsável pela maioria dos efeitos da mesma nos humanos?

A

B2

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9
Q

Qual o mecanismo de ação da bradicinina no recetor B2?

A

Ativação da PLC que leva aumento de IP3 e DAG, o que leva ao aumento de cálcio intracelular

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10
Q

Quais as ações farmacológicas da bradicinina?

A

Vasodilatação (Devido à produção de NO e a libertação de PGI2);
Aumento da permeabilidade vascular;
Estimulação das terminações nervosas para dor;
Contração do musculo liso intestinal e uterino (estimulação indireta dos nociceptores)

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11
Q

Qual a ação da prostaglandina sob os nociceptores?

A

Tornam-os mais sensíveis à bradicinina ou à serotonina, amplificando o fenómeno nóxico, pela libertação de substância P na sinapse entre a fibra C e o neurónio de segunda ordem

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12
Q

De que forma a isquemia tecidual pode causar dor?

A

Numa situação de isquemia (privação de oxigénio), o metabolismo passa a ser anaeróbio, levando à produção de ácido láctico, que tem a capacidade de ativar quimicamente os nociceptores

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13
Q

De que forma o potássio pode ativar os nociceptores?

A

O potássio é predominantemente inter celular, mas no caso de uma lesão, o potássio que passa para o espaço intersticial pode ativar os nociceptores

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14
Q

De que forma o espasmo muscular pode ativar os nociceptores?

A

De forma direta, pela compressão dos nociceptores; ou de forma indireta, pela compressão dos vasos sanguíneos que leva à isquemia dos tecidos

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15
Q

Distingue os dois tipos de fibras que transmitem os potenciais de ação dos nociceptores até à espinhal medula:

A
Fibras A(alfa) e A(beta): calibre levado e muito mielinizados; velocidade de condução muito elevada 
Fibras A(delta): menor calibre, componente de mielina e velocidade de condução que A(alfa e beta); responsáveis pela condução de estímulos nóxicos com uma fonte térmica, química ou mecânica); perceção de dor rápida
Fibras C: baixo calibre e sem mielina; estímulos com fonte térmica, química ou mecânica; velcocidade de condução muito lenta
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16
Q

Que tipos de fibras estão envolvidas na dupla inervação?

A

Fibras A(delta) e C –> dupla perceção da dor: dor inicial muito rápida (fibras A(delta)) e outro a mais longo prazo e mais prolongada (fibras C)

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17
Q

Depois do estimulo chegar à espinhal medula pelas fibras, como segue para o cérebro?

A

Pela via neo-espinotalâmica (dor rápida/aguda - fibras Adelta) e pela via paleo-espinotâlamica (dor lenta/crónica - fibras C)

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18
Q

Caracteriza a via neo-espinotalâmica:

A

Fibras A delta terminal principalmente na lâmina I, onde excitam neurónios de segunda ordem, que se projetam até ao cérebro, onde vão fundamentalmente terminar no tálamo.
Neurotransmissor: glutamato

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19
Q

Caracteriza a via paleo-espinotalâmica:

A

Fibras C fazem sinapse com um interneurónio curto (da lamina 2/3 até às laminas 5 a 8) e depois passa para o neuronio de segunda ordem, que termina fundamentalmente no tronco cerebral.
Neurotransmissor: glutamato e substância P (mais relevante)

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20
Q

Caracteriza a via de sinalização da dor aguda:

A
  • fibras A delta
  • glutamato
  • glutamato ativa recetores AMPA, que estão acoplados a canais de Na+ e K+, permitindo o influxo de sódio e potássio, alternado a polarização da célula. Essa polarização provoca a remoção do ião magnésio do recetor NMDA do seu centro ativo,, permitindo o influxo de cálcio para dentro da célula. O cálcio ativa a proteina C, que por sua vez leva à ativação da óxido nítrico sintetase, ocorrendo a produção de NO. O NO difunde-se para a fenda sináptica e ativa a gunalil sintase no neurónio pré-sináptico que, por sua vez, leva aos fecho dos canais de potássio, impedindo a hiperpolarização da célula e a continuidade da estimulação do estimulo noxico.
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21
Q

Caracteriza a via de sinalização da dor crónica:

A

O óxido nítrico na fenda sináptica provoca a libertação da substância P que se vai ligar aos recetores NK1. a ativação destes recetores leva à indução do fator de transcrição c-fos que leva à transcrição de genes importantes para a manutenção do estímulo doloroso

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22
Q

Quais são os opioides endógenos? e onde atuam?

A

Endorfina, enecefalinas e dinorfinas.

Na via descendente da perceção da dor.

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23
Q

Porque é que ao se esfregar a pele perto da zona dolorosa, a dor é aliviada?

A

Os mecanorrecetores, quando estimulados por ação mecânica, conduzem um potencial de ação por fibras A beta até neurónios inibitórios na medula espinhal, ativando-os. Esses neurónios inibitórios ativados na medula espinhal, suprimem a transmissão do estimulo nóxico.

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24
Q

De que tipo de neurónios depende a via descendente?

A

Neurónios noradrenérgicos e seratoninérgicos

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25
Q

Como é que os fármacos podem ser usados na supressão de dor?

A

1- deprimindo o sistema nociceptivo - bloqueio da geração de potenciais de ação pelas terminações nervosas e a sua condução –> anestésicos gerais, locais e analgésicos anti-inflamatórios
2- estimulando o sistema descendente anti-nociceptivo –> analgésico opiáceos

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26
Q

Qual o mecanismo de ação geral dos analgésicos anti-inflamatórios?

A

Inibição da sintese de prostaglandinas pela COX -> reduçao do efeito de sensibilização nas terminações nervosas livres

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27
Q

Qual o objetivo da resposta inflamatória?

A

Tentativa do organismo manter a homeostase perante um estimulo

28
Q

Que estímulos podem levar a uma inflamação?

A
  • agentes infeciosos;
  • isquemia
  • interações antigénio-anticorpo
  • lesão
29
Q

Que mediadores são libertados durante a inflamação que a amplificam?

A

Histaminas - aumento da permeabilidade vascular
Citocinas
Quimiocinas

30
Q

Quais as 3 fases da inflamação?

A

1- fase transitória aguda: vasodilatação localizada e aumento da permeabilidade
2- fase subaguda ou tardia - infiltração de leucócitos, fundamentalmente, neutrófilos
3- fase proliferativa crónica: degeneração tecidual e fibrose

31
Q

Quais os principais locais de ação de fármacos anti-inflamatórios?

A
  • Cascata de ácido araquidónico e modulação da produção dos mediadores dele derivados (prostaglandinas e leucotrienos)
  • inativação da fosfolipase A2 (enzima que degrada os lípidos membranares dando origem ao ácido araquidónico)
  • antagonistas das prostaglandinas
  • inibidores da lipooxigenase para impedir a formação de leucotrienos
  • antagonistas dos leucotrienos
32
Q

Por que razão é que o paracetamol (ou acetaminofeno) não tem propriedades inflamatórias?

A

O paracetamol é inativado por espécies reativas (nomeadamente, de oxigénio e nitrogénio), que são produzidas durante o processo infalmatório.

33
Q

Qual principal utilização do paracetamol?

A

Modulação da dor leve a moderada

34
Q

Por que razão o paracetamol é um bom antipirético?

A

Permeia a barreira hematoencefálica a nivel central e vai inibir as ciclooxigenases, impedindo a produção de prostaglandinas, que estão implicadas na ativação do centro termorregulador.

35
Q

Por que razão o paracetamol é um bom analgésico?

A

Ao inibir a produção de prostaglandinas a nível central, vai ter uma ação analgésica diretamente ligada ao efeito dessas prostaglandinas na transmissão do estimulo nóxico para o cérebro.
- ativa as vias descendentes anti-nóxicas (sistema endógeno canabinoide)

36
Q

Por que razão o consumo excessivo de paracetamol pode levar à falência hepática e, consequentemente, à morte?

A

Paracetamol é metabolizado principalmente no fígado por conjugação com ácido glucorónico e sulfato e, apenas uma pequeníssimo parte, é metabolizada por oxidação pela CYP450. No entanto, quando consumido em grandes quantidades (doses superiores a 14/15 gramas), as enzimas de conjugação ficam saturadas e ele passa a ser metabolizado maioritariamente por oxidação. Da oxidação é gerado um intermediário altamente reativo, NAPQI, que ataca as proteínas, lípidos e ácidos nucleicos, levando à destruição irreversível dos hepatócitos.

37
Q

Quais as características em comum de todas as classes de AINES?

A
  • analgésicos e anti-inflamatórios usados na dor ligeira a moderada, principalmente em situações de analgesia a nível musculo-esquelético (artrite reumatoide)
  • alguns tem efeitos antipiréticos
  • mecanismo de ação geral: inibição da biossíntese de prostaglandinas pela inibição reversível (exceto, a aspirina) das COX
  • absorção rápida por via GI
  • elevada ligação ás proteínas plasmáticas
  • metabolismo hepático
  • excretados pela urina
38
Q

Características da COX1

A
  • expressa constitutivamente, ou seja, em todos os tecidos
  • muito importante na mucosa gástrica e medula renal, em que a produção contínua de prostaglandinas é extremamente importante (produção de muco e controlo do fluxo sanguineo renal, respetivamente)
39
Q

Que estímulos podem induzir a produção de COX-2?

A

Citocinas pro-inflamatórias aquando de um processo inflamatório (IL-1, IL-12, etc)

40
Q

Qual o mecanismo de ação da atividade analgésica dos AINES?

A
  • inibição da síntese de prostaglandinas a nível periférico, diminuindo a sensação de dor
  • modulação de prostaglandinas a nível de SNC
41
Q

A que se deve a ação anti-inflamatória dos AINES?

A

Inibição da síntese de PGs

42
Q

A que se deve a ação antipirética dos AINES?

A
  • Inibição da síntese de PGs, que estão envolvidas na ativação do centro termorregulador.
    As PGs são produzidas quando agentes piréticos atingem o hipotálamo.
  • “reset” do termostato hipotalâmico causa uma vasodilatação periférica a nivel da pele e sudação, levando a uma perda mais efetiva do calor.
43
Q

O que causa as reações alérgicas a AINES?

A

Ao inibir a COX1, deixam o ácido araquidónico mais disponível para ser metabolizado pela lipooxigenase, levando à produção de leucotrienos, potentes indutores da contração da musculatura da arvore brônquica, levando ao bronco-espasmo.

44
Q

Principal reação adversa aos AINES? (Gastro-intestinal)

A

Fundamentalmente, problemas a nivel gastro-intestinal –> ulceração da mucosa, pois as PGs são essenciais para a formação do muco de forma a que a parede do estômago não seja digerido pela pepsina e erodido pelo ácido.

45
Q

A seguir ao nível gastro-intestinal, onde é que os AINES também podem causar problemas?

A

Nível renal.

46
Q

Que se deve ter em conta, a nível cardiovascular, aquando da toma de AINES?

A
  • Tomados em conjunto com anti-hipertensores (principlamente os IECA), vão diminuir a atividade dos IECA
  • inibidores de COX2 estão associados a maior incidência de problemas cardiovasculares
47
Q

Quais os fatores de risco para danos GI induzidos pelos AINES?

A
  • idade avançada
  • uso de corticosteroides
  • fumador
  • consumo de álcool
  • usar mais do que um AINES
  • utilização de anticoagulantes
48
Q

Quais os efeitos hematológicos dos AINES?

A

Ao inibirem a COX1 nas plaquetas, inibem a sintese de tromboxanos, um agregante plaquetário. Assim, vão funcionar como antiagregantes e prolongam o tempo de coagulação.

49
Q

Que fármaco é o único usado como antiagregantes? Porque?

A

O ácido acetilsalicílico, pois é o único que inibe irreversivelmente a COX1, presente nas plaquetas, porque se liga covalentemente (irreversivelmente) à Serina na posição 529, bloqueando o seu centro ativo. Inibe a plaqueta até ao final da sua vida (7 a 10 dias)

50
Q

Quais os efeitos dos AINES a nível da motilidade uterina?

A

As PGs aumentam a amplitude e a frequência das contrações. Por essa razão, a toma de AINEs no final da gravidez pode prolongar o trabalho de parto, por diminuir a força e a frequência das contrações. Por isso, também são usados contra a dor no ciclo menstrual.

51
Q

Quais os efeitos dos AINES a nível da motilidade uterina?

A

As PGs aumentam a amplitude e a frequência das contrações. Por essa razão, a toma de AINEs no final da gravidez pode prolongar o trabalho de parto, por diminuir a força e a frequência das contrações. Por isso, também são usados contra a dor no ciclo menstrual (dismenorreia primária).

52
Q

Os salicilatos inibem preferencialmente, a _____?

A

COX1

53
Q

Os salicilatos (aspirina) inibem preferencialmente, a _____?

A

COX1

54
Q

Porque é que os salicilatos não devem ser tomados até aos 14 anos?

A

Estão associados ao síndrome de Reye que se caracteriza por alterações de personalidade, vómitos, aumento da pressão intracraniana e diminuição da atividade do fígado que deixa de produzir fatores de coagulação.

55
Q

Exemplos de AINES derivados do ácido propiónico?

A

Ibuprofeno
Naproxeno
Cetoprofeno
Flurbiprofeno

São melhor tolerados que outros AINES, com menos efeitos secundários

56
Q

AINES derivados do ácido propiónico inibem preferencialmente a ____?

A

COX1

57
Q

Exemplos de AINES derivados do indol e do indeno?

A
  • indometacina
  • sulindac
  • etodolac
58
Q

A indometacina inibe preferencialmente a ____?

A

COX1

59
Q

Porque é que a indometacina tem sido usado cada vez menos?

A

Ocorrência de efeitos tóxicos recorrentes (35 a 50%) - cefalias, náuseas e dores abdominais.

60
Q

Exemplos de AINES derivados do ácido acético? Quais os seus usos terapeuticos?

A
  • diclofenac (voltaren)
  • aceclofenac
    Dor e inflamação em doenças reumáticas e problemas musculoesqueléticos?
61
Q

Contraindicações dos AINES?

A
  • porfiria
  • doença inflamatória intestinal
  • úlcera ativa
  • gravidez e aleitamento
62
Q

Exemplos de AINES derivados pirazolónicos? Qual a sua utlização?

A
  • fenibutazona
  • oxifenilbutazona
  • metamizol

Usados na dor moderada a grave (anlagésicos mais potentes), inibição da COX3 central

63
Q

Que classe dos AINES está mais associada a modificações hematopoiéticas muito mais frequentes (agranulocitose, trombocitopenia, leucopenia)?

A

AINES derivados pirazolónicos

64
Q

O que são os coxib?

A

Inibidores seletivos da COX2

65
Q

Quanto maior for a seletividade dos AINES para COX1, maior será o risco de incidência de problemas_______?
Quanto maior for a seletividade dos AINES para COX2, maior será o risco para a incidência de problemas__________?

A

Gastrointestinais

Cardiovasculares (trombose e enfarte do miocárdio)

66
Q

Porque é que os inibidores de COX estão associados a problemas cardiovasculares?

A

Julga-se estar relacionado com um desequilíbrio entre prostaglandinas (vasoconstritoras) e prostaciclinas (vasodilatoras e antiagregantes). Ao inibir a COX2, inibimos a produção de prostaciclinas, que é um fator protetor, dado o seu efeito antiagregante e vasodilatador.~