6.1 Oncologia 2 Flashcards

1
Q

Câncer que mais mata no mundo

A

Câncer de Pulmão (carcinoma broncogênico)

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2
Q

Qual tipo histológico de câncer de pulmão com base nas características histológicas

1) Citoplasma escasso, núcleo hipercromático e nucléolos proeminentes
2) Citoplasma abundante, núcleos pleomórficos.

A

1) Pequenas células

2) Não-pequenas células

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3
Q

Ordem de prevalência dos cânceres de pulmão (4 primeiros) e qual sua localização preferencial.

A

1) Adenocarcinoma → periférico
2) Epidermoide → central
3) Oat-cell → central
4) Grandes células → periférico

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4
Q

Qual subtipo histológico de câncer de pulmão mais provável:

1) Fumante, idoso com hemoptise
2) Mulher, jovem e não fumante
3) Massa que cresce ao longo do alvéolo sem invadi-lo (imagem de vidro fosco à TC)

A

1) Epidermoide
2) Adenocarcinoma
3) Carcinoma bronquíolo-alveolar

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5
Q

Qual tipo histológico de CA pulmão que se apresenta com mais frequência em estágio avançado ao diagnóstico?

A

Carcinoma de pequenas células.

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6
Q

Cânceres de pulmão que mais cavitam

A

Epidermoide > Grandes células

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7
Q

(V ou F)
Sabe-se que o tabagismo é o principal fator de risco para câncer de pulmão e para que haja uma redução considerável do risco por essa variável, são necessários mais de 10 anos de interrupção do ato de fumar.

A

Verdadeiro. Estima-se que sejam necessários 15-20 anos de abstinência, sendo que o risco nunca voltará aos níveis anteriores.

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8
Q

Doenças pulmonares que aumentam risco de câncer de pulmão

A
  • DPOC
  • Fibrose pulmonar idiopática
  • Asbestose
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9
Q

Qual subtipo histológico de câncer de pulmão é o menos associado ao tabagismo?

A

Carcinoma bronquíolo-alveolar (segundo lugar o adenocarcinoma “clássico”)

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10
Q

Principais sintomas do câncer de pulmão de acordo com a localização tumoral

  • Central
  • Periférica
A
  • Central: tosse, hemoptise e sibilos

- Periférica: tosse e dor torácica

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11
Q

No que se caracteriza a Síndrome de Pancoast e com qual tipo de tumor ela está associada?

A

→ Tumor no sulco superior do pulmão: Epidermoide

  • Parestesia, atrofia no membro superior
  • Compressão do simpático cervical, causando ptose, miose, enoftalmia, anidrose e rubor no lado acometido (Síndrome de Horner)
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12
Q

No que se caracteriza a Síndrome de Veia Cava Superior e com qual tipo de tumor ela está associada?

A

→ Câncer de pulmão à direita: Oat-cell

- Edema facial e de membros superiores, pletora, turgência jugular e varizes no pescoço/tórax.

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13
Q

Com qual subtipo de câncer de pulmão as seguintes síndromes paraneoplásicas se correlacionam:

1) SIAD
2) Hipercalcemia (PTH-like)
3) Osteoartropatia hipertrófica pulmonar
4) Sd. Miastênica de Eaton-Lambert
5) Cushing

A

1) Oat-cell
2) Epidermoide
3) Adenocarcinoma
4) Oat-cell
5) Oat-cell

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14
Q

O que é a Síndrome de Trousseau e qual tratamento?

A
  • Tromboflebite superficial migratória, mais comum em MMSS e tronco, associada a estado de hipercoagulabilidade (cânceres de pulmão, estômago, pâncreas e Doença de Buerger)
  • Tratamento com heparina (warfarin não serve)
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15
Q

Como diferenciar clinicamente a Sd. Miastênica de Eaton-Lambert da Miastenia Gravis?

A

Na Sd. Miastênica de Eaton-Lambert:

  • Reflexos estão diminuídos ou ausentes
  • Há sintomas disautonômicos (boca seca e impotência)
  • Contratilidade muscular aumenta com a estimulação repetitiva do músculo (padrão incremental)
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16
Q

Rastreamento câncer de pulmão:

  • Com o quê
  • Para quem
  • Periodicidade
A
  • TC baixa dose
  • Ex-tabagistas (<15 anos de cessação) ou tabagistas com carga tabágica de 30 maços-ano com idade de 55 a 75-80 anos.
  • Anualmente
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17
Q

Com base na localização do tumor de pulmão, quais melhores exames para diagnóstico?

  • Central
  • Periférico
A
  • Central: escarro e broncoscopia

- Periférico: toracotomia, videotoracoscopia e biópsia percutânea

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18
Q

Estadiamento e Tratamento de Câncer de Pulmão pequenas células.

A
  • Limitado (tumor restrito a um hemitórax): QTRT

- Extenso: QT paliativa

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19
Q

Sobre Câncer de Pulmão, qual tratamento proposto para os seguintes tumores:

1) Tumor <5cm com linfonodo ipsilateral acometido ou até 7cm sem linfonodo acometido;
2) Derrame pleural neoplásico
3) Tumor ≥5cm + linfonodo mediastinal/contralateral acometido
4) Nódulo pulmonar solitário
5) Nódulo satélite no mesmo mesmo pulmão (lobos diferentes)

A

1) Cirurgia + QT adjuvante (estágio Ib e II)
2) QT paliativa (estágio IV)
3) QTRT (estágio IIIa ou IIIb)
4) Cirurgia (estágio IA)
5) Cirurgia + QT adjuvante (estágio IIIa)

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20
Q

Cirurgia padrão para tratamento de câncer de pulmão

A

Pneumectomia e lobectomia

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21
Q

Exames para avaliação de capacidade pulmonar do paciente candidato a cirurgia torácica.

A
  • Gasometria arterial
  • Gasometria
  • Capacidade de Difusão do Monóxido de Carbono (DLCO)
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22
Q

Papel da RT no tratamento do Ca Pulmão.

A

“Substituir” a cirurgia nos casos de pacientes que não possam/queiram fazê-la.

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23
Q

(V ou F)

Em um paciente com câncer de pulmão, a presença de rouquidão ou soluços podem indicar irressecabilidade do tumor.

A

Verdadeiro. Rouquidão pode ser sinal de acometimento do nervo laringeo recorrente e soluços do frênico.

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24
Q

Função do PET-scan no estadiamento do câncer de pulmão.

A

Serve para guiar mediasstinoscopia e ajuda a identificar metástases.

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25
Q

Exames que podem ser usados para confirmar o acometimento linfonodal em pacientes com suspeita de câncer de pulmão.

A

Mediastinoscopia e USG endobrônquica com biópsia.

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26
Q

Diferença de nódulo para massa pulmonar.

A
  • Nódulo: até 3cm

- Massa^: >3cm

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27
Q

Quais são os nódulos pulmonar ditos de alto risco para malignidade e qual conduta

A
  • Crescimento em 2 anos e Calcificações do tipo salpicada ou excêntrica
  • Outros: paciente tabagista, >35 anos, tumor>2cm (maior que 0,8cm já tem risco aumentado)
    → Conduta: escarro/broncoscopia ou biópsia guiada/céu aberto (para diagnóstico) seguida de lobectomia ou ressecção (se confirmado dx)
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28
Q

Conduta no nódulo pulmonar solitário com características benignas

A

Acompanhamento a cada 3-6m por 2 anos por RX/TC ou PET

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29
Q

Qual nódulo pulmonar apresenta calcificação em pipoca

A

Hamartoma (gordura)

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30
Q

Sobre fatores de risco para câncer de bexiga:

1) Mais importante
2) Quais atividades laborais conferem maior risco

A

1) Tabagismo

2) Corante de roupas (arilaminas) e petroquímica (hidrocarbonetos)

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31
Q

Tipo histológico mais comum do câncer de bexiga

A

Carcinoma de células transicionais (carcinoma urotelial)

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32
Q

Quadro clínico e diagnóstico do câncer de bexiga

A
  • Hematúria macroscópica (dx diferencial com cistite) e sintomas irritativos
  • Cistoscopia + biópsia excisional (+ citologia)
33
Q

Tratamento Câncer de Bexiga, conforme estadiamento:

1) Tumor apenas na submucosa
2) Tumor que invadiu muscular
3) Tumor metastático

A

1) Ressecção endoscópica +/- BCG intravesical
2) QT neo + cistectomia radical + linfadenectomia pélvica + QT adjuvante
3) QT +/- ressecção residual

34
Q

Quando indicar BCG intravesical no tratamento do câncer de bexiga?

A
  • Tumores recorrentes
  • Tumores com alto risco para recorrência:
    • Multifocais
    • Tumores 3cm, mas ainda T1
    • Lesões papilares de alto grau
    • Carcinoma in situ
35
Q

Em relação ao câncer de próstata:

1) Tipo histológico mais comum
2) São únicos ou multifocais?
3) Zona onde se desenvolvem

A

1) Adenocarcinoma
2) Multifocais
3) Zona periférica

36
Q

Segundo Escore de Gleason, qual pontuação caracteriza o tumor de próstata como de alto risco?

A

≥ 7

37
Q

(V ou F)
Considerando que o principal sítio de metástase do tumor de próstata é para o osso, o paciente pode evoluir com insuficiência renal por hipercalcemia.

A

Falso, a maioria das metástases são blásticas e não líticas.

38
Q

Apesar das contradições sobre rastreamento do Câncer de Próstata:

1) Quem deve rastrear?
2) Periodicidade
3) Como fazer?

A

1) >50 anos: todos; >45 anos: negros ou história familiar (faz até 75 anos, só continua se expectativa de vida >10 anos)
2) Anual ou Bienal
3) Toque retal + PSA
→ Qualquer um dos dois alterados deve fazer biópsia guiada por USG

39
Q

Qual conduta tomar em relação aos resultados do PSA de paciente submetido ao rastreamento:

1) Paciente >60 anos + PSA >4
2) Paciente >60 anos + PSA 2,5 a 4
3) Paciente <60 anos + PSA >2,5

A

1) Biópsia
2) Refinamento do PSA
3) Biópsia

40
Q

Quais parâmetros avaliados no Refinamento do PSA que indicam biópsia?

A
  • Velocidade de Crescimento >0,75ng/dl
  • Densidade do PSA >0,15 (PSA/Peso da próstata)
  • Fração Livre <25%
41
Q

Tratamento Câncer de Próstata

1) Doença Localizada (T1 ou T2) ou Localmente Avançada (T3 ou T4)
2) Metastática

A

1) Prostatectomia radical OU RT OU Vigilância Ativa OU RT + Privação Androgênica
2) Terapia Antiandrogênica: orquiectomia ou agonista GnRH ou anti-androgênio (flutamida)

42
Q

Quais variáveis do câncer de próstata permitem vigilância ativa?

A

→ TODOS a seguir:

  • PSA <10
  • Gleason ≤6
  • Tumor acomete até metade de um lobo (T2a)
43
Q

No tratamento de privação androgênica para Câncer de Próstata, o que significa o “flare” e como deve ser feita sua abordagem?

A
  • Flare é uma piora transitória dos sintomas prostáticos (obstrutivos) em virtude do uso de agonistas GnRH (↑ secreção de LH e consequente produção de testosterona)
  • Previne-se com medicações anti-androgênicas (flutamida)
44
Q

Em relação à Hiperplasia Prostática Benigna:

1) Zona onde se desenvolve
2) Principal fator de risco

A

1) Zona de transição

2) Envelhecimento

45
Q

Quadro clínico da HPB

A

1) Sintomas obstrutivos: hesitância, esforço miccional, jato fraco, gotejamento terminal, esvaziamento incompleto (tenesmo vesical)
2) Sintomas irritativos: urgência miccional, noctúria, polaciúria

46
Q

De acordo com o Escore Internacional de Sintomas Prostáticos (I-PSS) pontuação dos:

1) Sintomas leves
2) Sintomas Moderados
3) Sintomas Graves

A

1) 0 a 7
2) 8 a 19
3) ≥20

47
Q

Quando e com o quê tratar farmacologicamente homens com hiperplasia prostática benigna?

A

→ Sintomas exuberantes que estejam comprometendo qualidade de vida

  • Sintomas obstrutivos: inibidor 5-alfa-redutase (finasterida), demoram até 6 meses para ação plena
  • Sintomas irritativos: alfabloqueador (tamsulosin, prazosin), têm ação mais imediata
48
Q

Efeito esperado dos inibidores da 5-alfa-redutase sobre o PSA e o que fazer caso esse efeito não ocorra?

A
  • Reduzem os níveis de PSA em 6-12 meses de uso (inibem conversão da testosterona em 5 di-hidrotestosterona)
  • Investigar o paciente para câncer de próstata
49
Q

Quando indicar e qual a cirurgia de escolha no tratamento da hiperplasia prostática benigna?

A

1) Refratariedade clínica
- Retenção urinária aguda
- Litíase vesical
- IRA pós-renal
- Hematúria recorrente
- ITU e prostatite
- Falência do detrusor
2) RTU

50
Q

O que é a Síndrome pós RTU?

A

Hiponatremia dilucional secundária à irrigação vesical abundante durante o procedimento com solução hipotônica. (Encefalopatia hiposmolar aguda)

51
Q

(V ou F)

Pacientes com HPB submetidos a tratamento cirúrgico podem ser excluídos do rastreamento para câncer de próstata.

A

Falso, pois independente da abordagem, nunca há prostatectomia radical, sempre deixa-se pelo menos a cápsula a qual pode ser fonte de tumor.

52
Q

Sobre carcinoma de células renais:

1) Principal fator de risco
2) Subtipo histológico mais comum
3) Pior prognóstico
4) Melhor prognóstico

A

1) Tabagismo
2) Células claras
3) Ducto coletor
4) Cromofóbico

53
Q

Principais síndromes genéticas associadas ao câncer de rim.

A
  • Von Hippel-Lindau: principal

- Esclerose tuberosa

54
Q

Clínica clássica do Câncer de Rim

A

Hematúria + Massa palpável abdominal + Dor no Flanco

55
Q

O que é Sd. Stauffer e quais outras síndromes paraneoplásicas associadas ao câncer renal?

A

1) Disfunção hepática não relacionada a metástases hepáticas
2) Outras síndromes:
- HAS (renovascular)
- Hipercalcemia: PTH-like
- Anemia
- Policitemia: secreção de eritropoetina

56
Q

Tratamento Câncer Renal

A

1) Doença Localizada: nefrectomia radical (parcial se tumor até 4cm - T1a) + linfadenectomia peri-hilar
2) Doença Avançada: nefrectomia citorredutora + imunoterapia

57
Q

Qual papel da quimioterapia no tratamento do Câncer Renal?

A

Nenhum, o carcinoma de células renais é naturalmente resistente à QT. Radioterapia pode ser tentado (mesmo sem muitos benefícios) no tratamento paliativo

58
Q

Em relação à Doença Renal Policística Dominante, quais principais manifestações extra-renais da doença?

A
  • Aneurisma sacular intracraniano

- Doença orovalvar: prolapso mitral e insuficiência aórtica.

59
Q

Diagnóstico diferencial de Neuroblastoma e Nefroblastoma (oncopediatria)

A

1) Neuroblastoma: tumor sólido abdominal mais comum, massa dura, irregular e atravessa a linha média,
2) Nefroblastoma (Tu Willms): 2º mais comum, massa dura que não atravessa linha média

60
Q

(V ou F)

A maioria dos nódulos de tireoide são benignos

A

Verdadeiro

61
Q

Nódulo benigno de tireoide mais comum

A

Coloide

62
Q

A partir da análise citológica de nódulos de tireoide, qual câncer consegue ser diagnosticado e qual não consegue

A
  • Folicular: não consegue

- Papilífero: consegue

63
Q

Qual a próxima conduta em paciente com nódulo de tireoide:

1) Nódulo 1,2 cm pela USG
2) TSH normal
3) Nódulo 0,8cm sem sinais de alarme
4) TSH suprimido

A

1) PAAF
2) USG
3) Acompanhamento pela USG
4) Cintilografia

64
Q

(V ou F)

Os carcinomas de tireoide geralmente se apresentam como normo ou hipofuncionantes à cintilografia.

A

Falso, são não funcionantes (não captam o iodo)

65
Q

Sobre tumores tireoidianos:

1) Mais comum
2) Mais agressivo
3) Caracteristicamente sincrônico a outras neoplasias
4) Relacionado aos oncogentes da família ras
5) Relacionado ao oncogente RET

A

1) Papilífero
2) Anaplásico
3) Carcinoma medular de tireoide (CMT): compõe a NEM 2
4) Papilífero
5) CMT

66
Q

Sobre os carcinomas bem diferenciados da tireoide, qual o tipo mais relacionado a:

1) Falta de Iodo
2) Invasão hematogênica
3) Irradiação prévia
4) Corpos psamomatosos
5) Invasão linfática
6) Olhos da órfã Annie
7) Metástase para pulmão

A

1) Folicular
2) Folicular
3) Papilífero
4) Papilífero
5) Papilífero
6) Papilífero
7) Folicular

67
Q

Qual maior preditor de mortalidade nos casos de tumor tireoidiano bem diferenciado?

A

Idade: maior risco nos >40 anos

68
Q

Quando indicar tireoidectomia total ou parcial para tratamento de carcinoma papilífero de tireoide?

A

1) Total
- Tumor >2cm
- Idade <15anos
- História de irradiação cervical
2) Parcial
- Tumores <1cm
→ Linfadenectomia radical em bloco sempre que tiver linfonodo acometido

69
Q

Conduta em nódulo de tireoide cuja PAAF revelou células foliculares.

A

Tireoidectomia parcial + istmectomia + histopatologia

  • Benigno: concluiu tratamento
  • Maligno: reabordar para fazer tireoidectomia total
70
Q

Como fazer seguimento dos carcinomas bem diferenciados de tireoide?

A

Tireoglobulina e cintilografia

71
Q

O que é o Carcinoma de Células de Hurthle e qual o tratamento?

A
  • Variante mais agressiva e menos diferenciada do Carcinoma folicular
  • Tireoidectomia total + Linfadenectomia
72
Q

Principal marcador laboratorial relacionado ao carcinoma medular de tireoide e quai sua função na fisiologia humana

A

Calcitonina: inibe a reabsorção óssea pelos osteoclastos

CEA também pode estar alterado

73
Q

Como rastrear familiares de um paciente com Carcinoma medular de Tireoide e qual a conduta caso rastreio seja positivo?

A

Pesquisa do proto-oncogente RET

- Se positivo, deve-se fazer tireoidectomia total profilática

74
Q

Em paciente com nódulo tireoidiano cuja PAAF revelou presença de células foliculares + corpos psamomatosos, qual diagnóstico e conduta.

A

Carcinoma papilífero: às vezes há células foliculares nesse tipo tumoral, mas nunca há corpos psamomatosos (microcalcificações) nos tumores foliculares
→ Tireoidectomia total (>2cm) ou parcial (<1cm), dependendo do tamanho do tumor

75
Q

(V ou F)

Todos os carcinomas anaplásicos são classificados com estágio IV

A

Verdadeiro

76
Q

Tratamento de Carcinoma Anaplásico de Tireoide

A

Traqueostomia profilática + QTRT paliativas

77
Q

Principal fator de risco para Linfoma de Tireoide

A

Tireoidite de Hashimoto

78
Q

Segundo classificação de Bethesda para nódulos tireoidianos:

1) Quando indicar acompanhamento (clínica + USG)
2) Quando indicar repetição de PAAF em 3 meses
3) Quando mandar operar

A

1) Bethesda II (nódulo benigno)
2) Bethesda III (atipia indeterminada)
3) Bethesda ≥ IV
* OBS: Bethesda I significa exame inconclusivo