5. Síndrome da Obstrução Intestinal Flashcards

1
Q

Como classificar e diferenciar Obstrução Intestinal quanto ao mecanismo e ao grau de obstrução.

A

1) Mecanismo
- Mecânica: barreira física que obstrui o lúmen
- Funcional: comprometimento da função motora (peristalse), nada mecânico
2) Grau de Obstrução
- Parcial: diarreia paradoxal, eliminação de gases
- Completa: clínica clássica.

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2
Q

Como classificar e diferenciar Obstrução Intestinal quanto à topografia.

A
  • Alta: ↑ dor em cólicas (paroxismos) e vômitos precoces, biliosos (fecaloide se obstrução ileal) e constipação tardia, ↓ disensão abdominal
  • Baixa: dor tardia tendendo a ser contínua, vômitos tardios e fecaloides, constipação precoce, ↑distensão abdominal
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3
Q

(V ou F)

Obstrução de íleo tende a se apresentar clinicamente como obstrução de intestino grosso.

A

Verdadeiro

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4
Q

(V ou F)

A dor abdominal da Obstrução Intestinal tende a ser mais intensa quanto mais alto for o ponto de obstrução.

A

Verdadeiro, uma vez que intestino grosso é mais complacente.

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5
Q

Qual principal fator prognóstico da Obstrução Intestinal.

A
  • Presença de estrangulamento
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6
Q

(V ou F)
Em relação à obstrução intestinal, considerando que a clínica é altamente sugestiva, só devem ser encaminhados à investigação mais específica e ao centro cirúrgico os pacientes com alto risco de estrangulamento.

A

Falso, os dados clínicos são pouco confiáveis, logo todos devem ser investigados e, se necessário, encaminhados ao CC.

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7
Q

Papel do toque retal na avaliação da Obstrução Intestinal.

A
  • Massas/Fecaloma/Coágulo: causa mecânica, eles devem ser a causa da obstrução
  • Fezes/Gases: causa funcional, porque continua a formar fezes, só não consegue fazer peristalse.
  • Sangue: pensar em isquemia, estrangulamento
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8
Q

Alterações laboratoriais esperadas nas fases inicial e avançada da Obstrução Intestinal

A
  • Inicial: alcalose metabólica hipoclorêmica e hipocalêmica, IRA pré-renal e hemoconcentração
  • Tardia: acidose metabólica com ânion gap ↑, fosfato e lactato ↑, leucocitose com desvio
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9
Q

Mecanismo da Acidúria Paradoxal na vigência de Obstrução intestinal com alcalose metabólica hipoclorêmica.

A
  • Reabsorção de HCO3- devido ↑perda de Cl- nos vômitos

- Hipocalemia grave pode levar à perda de H+ no ducto coletor, mediado pela aldosterona.

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10
Q

Primeiro exame de imagem a ser pedido diante de um quadro sugestivo de Obstrução Intestinal

A
  • Rotina de abdome agudo: radiografia de tórax PA e de abdômen (ortostase e decúbito dorsal)
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11
Q

Achados na Radiografia de Abdome sugestivas de obstrução de delgado e de cólon.

A
  • Delgado: pregas coniventes com aspecto de empilhamento de moedas; níveis hidroaéreos em alturas diferentes (obstrução mecânica). Distensão central
  • Cólon: ↓ haustrações. Distensão periférica, grão de café (volvo sigmoide)
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12
Q

Tratamento geral das Obstruções Intestinais

A
  • Dieta zero + SNG,
  • Hidratação + Correção de distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básicos
  • Antibioticoterapia/profilaxia
    ± Cirurgia
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13
Q

Quando fazer tratamento conservador ou cirúrgico nos pacientes com Obstrução Intestinal.

A
  • Não operar: obstrução funcional, parcial, carcinomatose, doença de Crohn, abscesso ou carcinomatose
  • Operar: refratário ao tto clínico, obstrução completa e estrangulamento.
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14
Q

Diferença entre hérnia encarcerada e estrangulada

A
  • Encarcerada: irredutível

- Estrangulada: comprometimento vascular (isquemia)

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15
Q

Quais são as hérnias mais comuns?

A
  • Inguinal (80%): sendo a INDIRETA a mais comum em números absolutos em qualquer grupo populacional.
  • Incisional (10%)
  • Femoral e Umbilical (3 a 5%): proporcionalmente são mais comuns nas mulheres
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16
Q

O que é aponeurose?

A
  • Tecido conjuntivo denso que é responsável pela fixação dos músculos aos ossos
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17
Q

Divisão anatômica do Canal Inguinal.

parede anterior e posterior

A

1) Parede anterior:
- Aponeurose do músculo oblíquo externo: Anel Inguinal Externo (superficial)
2) Parede posterior:
- Fáscia transversalis: Anel Inguinal Interno e Canal Femoral
- Músculo Oblíquo Interno
- Músculo Transverso

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18
Q

Componentes do Canal Inguinal no Homem e na Mulher.

A

1) Homem
- Funículo espermático: conduto peritônio-vaginal obliterado, cremáster, ducto e vasos deferentes, plexo venoso pampiniforme, vasos espermáticos, ramo genital do nervo genitofemoral

2) Mulher
- Ligamento redondo do útero

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19
Q

Limites anatômicos do Triângulo de Hesselbach

A
  • Inferior: ligamento inguinal (Poupart)
  • Medial: borda lateral do mm reto abdominal
  • Lateral: vasos epigástricos inferiores
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20
Q

O que é o Triângulo de Hessert e quais seus limites?

A
  • -> Área de maior fragilidade para formação de hérnias (Hessert > Hesselbach)
  • Medial: borda lateral do mm reto abdominal
  • Superior: borda inferior do mm oblíquo interno
  • Inferior: ligamento inguinal
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21
Q

Como diferenciar anatomicamente a hérnia inguinal direta da indireta?

A
  • Indireta: lateral aos vasos epigástricos inferiores e se anuncia pelo canal inguinal interno
  • Direta: medial aos vasos epigástricos inferiores e se anuncia pelo enfraquecimento da fáscia transversalis
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22
Q

Causa do surgimento das hérnias inguinais direta e indireta.

A
  • Defeito adquirido: fragilidade da parede posterior do canal inguinal (fáscia transversalis)
  • Defeito congênito: patência do conduto peritoneovaginal
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23
Q

Qual tipo de hérnia inguinal é mais comum na infância?

A

Indireta

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24
Q

De qual lado é mais comum a presença de hérnia inguinal e por quê?

A
  • Lado Direito, porque à esquerda tem o sigmoide que protege.
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25
Como diferenciar clinicamente (semiologia) as hérnias inguinais direta e indireta.
- Exame físico: pct em supina e em ortostase. Manobra de Landivar ou Dedo no canal inguinal e pede para o paciente fazer Valsalva * Conteúdo herniário tocar a Ponta do Dedo = Indireta; * Conteúdo herniário tocar Polpa do Dedo = Direta
26
No que consiste a Manobra de Landivar?
1) Examinador reduz a hérnia e oclui o canal inguinal com o dedo 2) Paciente faz Valsalva * Hérnia apareceu = direta * Hérnia não apareceu = indireta
27
Classificação de NYHUS.
``` I: Indireta com canal inguinal interno normal II: Indireta com canal inguinal interno dilatado (>2cm) + parede posterior normal III: defeito na parede posterior * a) Direta * b) Indireta * c) Femoral IV: recidivada * a) Direta * b) Indireta * c) Femoral * d) Mista ```
28
Conduta nas Hérnias Inguinais.
- Redutível: cirurgia eletiva - Encarcerada: tentar redução, se reduzir faz eletiva, se não faz de urgência - Estrangulada: cirurgia de urgência
29
(V ou F) | A distinção entre hérnia inguinal direta ou indireta é imprescíndivel para melhor abordagem terapêutica.
Falso, o tratamento é o mesmo independente do tipo de hérnia.
30
Principais técnicas cirúrgicas na abordagem das hérnias inguinais.
- Lichtenstein: de escolha! Sem tensão, coloca tela - Stoppa: Sem tensão, coloca tela gigante por via pré-peritoneal. Para hérnias bilaterais e recidivadas. - Shouldice: Com tensão, Imbricação de músculos (sutura um músculo em cima do outro). - Bassini: Com tensão, faz umas suturas lá - Laparoscopia: TEP e TAAP, para recidivadas e bilaterais
31
Qual via de abordagem cirúrgica causa mais complicações tanto no infra como no pós operatório de herniorrafia?
- Via laparoscópica
32
Qual principal complicação pós operatória precoce e tardia de herniorrafia quanto às vias aberta e laparoscópica.
1) Aberta: - Precoce: Neuralgia/dor - Tardia: dor crônica (lesão do ramo genital do nervo genitofermoral) 2) Fechada: - Precoce: Neuralgia/dor - Tardia: Recidiva da hérnia
33
(V ou F) A orquite isquêmica é uma complicação possível das cirurgias de correção de hérnias inguinais e tal complicação se deve, principalmente, à ligadura inadvertida da artéria cremastérica.
Falso, essa complicação se deve à trombose do plexo venoso pampiniforme. A conduta é expectante e pode evoluir para atrofia testicular ☹️
34
Limites anatômicos do canal femoral.
- Superior: ligamento Inguinal (Poupart) - Inferior: Ligamento de Cooper - Medial: Ligamento Lacunar - Lateral: Veia Femoral
35
O que tem no canal femoral.
Vasos linfáticos e linfonodos
36
De todas as hérnias da parede abdominal, quais têm maior risco de encarceramento?
- Inguinal indireta: maior risco absoluto | - Femoral: maior risco proporcional
37
Como diferenciar hérnia femoral das inguinais?
- Inguinais: acima do ligamento inguinal | - Femoral: abaixo do ligamento inguinal
38
Tratamento da hérnia femoral
- McVay: sutura do tendão junto ao ligamento de Cooper.
39
Característica da Hérnia Obturadora e qual abordagem cirúrgica dela?
- Dor na face medial da coxa | - Laparotomia mediana
40
(V ou F) | As hérnias inguinais e femoral cursam clinicamente, em geral, com dor abdominal.
Falso. As inguinais cursam com dor inguinal. A femoral causa dor abdominal tipo cólica, geralmente como sinal de complicação (estrangulamento)
41
Descreva as hérnias: - Richter - Littré - Amyand - Garangeot - Pantalona - Spiegel - Grynfeltt - Pétit
- Richter: pinçamento da borda antimesentérica de alça intestinal na região FEMORAL (isquemia sem obstrução) - Littré: Divertículo de Meckel - Amyand: Apêndice - Garangeot: hérnia femoral com apêndice inflamado - Pantalona: Hérnia mista (direta e indireta) - Spiegel: hérnia entre a borda lateral do reto abdominal e linha semilunar - Grynfeltt: triângulo lombar superior (abaixo da 12ª costel) - Pétit: triângulo lombar inferior (acima da crista ilíaca)
42
Quais conteúdos herniários mais comuns nas hérnias por deslizamento?
- Bexiga (mais comum) | - Cólon
43
Principais causas de Íleo Paralítico.
- Pós-operatório: principalmente laparotomia - Drogas: opioides, bloqueador canal de cálcio, antidepressivo tricíclico - Distúrbios Hidroeletrolíticos: hipocalemia (principal), hipoNa, alterações do Mg e do Ca - Inflamação abdominal: apendicite, pancreatite, peritonite, sepse - Isquemia Intestinal - Doenças torácicas: fraturas, pneumonia em lobo inferior, IAM.
44
Clínica do Íleo Adinâmico.
- Dor e distensão abdominal - Peristalse (-) - Náuseas e Vômitos - Parada eliminação de gases e fezes - Intolerância à dieta
45
Tempo de recuperação do peristaltismo das vísceras após cirurgia (recuperação do íleo metabólico).
- Duodeno 24h - Estômago 24-48h - Cólon 48-72h
46
Abordagem do Íleo Adinâmico
- Diagnóstico de exclusão: clínica + história de fatores desencadeantes + sem obstrução mecânica identificável - Tratamento: dieta oral zero, SNG se vômitos, corrigir DHE, suspender drogas, se possível
47
Medidas preventivas para Íleo Adinâmico.
- Analgesia eficaz no pré e pós operatório: evitando opioides (inibidores da COX-2, gabapentina, paracetamol) - Nutrição enteral e deambulação precoces - Laparoscopia em detrimento de laparotomia
48
O que é Sd de Ogilvie e quais principais causas?
---> Pseudo-obstrução colônica aguda - Causas: • Trauma • Infecções • Cirurgias torácica, abdominal ou pélvica • Doença cardíaca (IAM, ICC, arritmias) e renal
49
Quadro Clínico da Sd de Ogilvie
- Distensão abdominal: primeiro é mais grave sinal - Dor abdominal difusa - Constipação - Peristaltismo presente
50
Diagnóstico e Tratamento da Sd de Ogilvie
- Diagnóstico: clínica + RX (rotina de abdome agudo) ou coloscopia - Tratamento • Não-farmacológico: dieta zero, corrigir DHE, SNG, tubo retal e tratar causa base • Neostigmina: refratário ao suporte • Descompressão colônica: refratário à neostigmina • Cirurgia: refratário à descompressão
51
Efeito colateral mais temido do tratamento farmacológico da Sd. Ogilvie e como abordar.
- Bradicardia | - Abordar com atropina
52
Local mais comum de acometimento da Sd Ogilvie?
- Ceco e cólon direito
53
Principal causa de obstrução de delgado.
Aderências
54
Causas de aderências intestinais.
- Pós operatório: mais comum e pode ser a causa independente do tempo depois da cirurgia - Infecções - Congênita
55
Fatores de risco para aderência intestinal
- Inflamações abdominais (apendicite, colecistite etc) - Isquemia - Corpo estranho
56
(V ou F) | Cirurgias pélvicas estão mais relacionadas à formação de bridas quando comparadas às abdominais
Verdadeiro.
57
Quando suspeitar de obstrução intestinal por bridas
Obstrução intestinal + história de cirurgia abdominal
58
Tratamento da obstrução intestinal por bridas
- Obstrução parcial: suporte (dieta zero, SNG e correção de DHE) - Obstrução total: lise de aderências
59
Como prevenir formação de bridas?
- Manejo cuidadoso das alças intestinais - Hemostasia completa - Irrigação abundante das vísceras - Usar fios absorvíveis quando possível - Preservação e uso do omento ao redor do sítio cirúrgico - Profilaxia de infecções
60
Causas mais comuns de obstrução do cólon.
- Neoplasia (principal) - Volvo - Divertículo
61
Local mais comum de obstrução neoplásica no cólon
Distais à flexura esplênica
62
Local do intestino grosso com maiores chances de romper em decorrência à obstrução?
Ceco (quanto maior a complacência, maior a tensão e maior chance de romper)
63
Tratamento cirúrgico das obstruções colônicas por neoplasia.
- Colectomia total/subtotal com reconstrução primária (oncologicamente preferível) - Cirurgia de Hartmann - Ressecção com anastomose primária - Stent por colostomia - Colostomia em alça (tumor reto baixo): faz a colostomia enquanto trata com QTRT para depois operar
64
Local mais comum do TGI de desenvolvimento de volvo
Cólon: sigmoide (principal) e ceco
65
Fatores de risco para desenvolvimento de volvo
- Sigmoide: idoso, institucionalizado, doenças psiquiátricas e/ou neurológicas - Ceco: Homens, meia idade, má fixação do cólon direito.
66
Complicações do volvo
- Obstrução do lúmen | - Isquemia --> Necrose
67
Quadro clínico do volvo
- Dor abdominal contínua com períodos de exacerbação do tipo cólica (estas são causadas pelo peristaltismo) - Intensa distensão intestinal - Parada na eliminação de gases e fezes
68
Diagnóstico de Volvo
- Radiografia: sinal do grão de café, U invertido, bico de pássaro, tubo interno dobrado...
69
Tratamento do volvo
- Sigmoide: descompressão endoscópica (se não der certo deve fazer Hartmann) seguida de Sigmoidectomia eletiva com anastomose primária. - Ceco: ileocolectomia e colectomia direita.
70
(V ou F) | O objetivo do tratamento endoscópico do volvo de sigmoide é transformar uma urgência em uma condição eletiva.
Verdadeiro
71
Objetivos do tratamento do volvo de sigmoide
- Desfazer volvo para restabelecer a vascularização intestinal - Localizar alterações anatômicas que tenham predisposto ao volvo
72
O que é a Tríade de Borchardt e a que serve?
Dor intensa, súbita e constante em andar superior do abdome + regurgitação recorrente com pouco vômito + impossibilidade de passagem de SNG. - Sugere volvo gástrico.
73
Diagnóstico e Tratamento de Volvo Gástrico.
- Exame contrastado ou EDA | - Gastropexia laparotômica.
74
Quadro clínico do Megacólon Congênito
- Distensão abdominal - Vômitos - Retardo na eliminação de mecônio (demora mais de 24h) - Saída explosiva de gases e fezes após toque retal
75
Diagnóstico e Tratamento de Megacólon Agangliônico
1) Diagnóstico - Manometria anal (screening): mais usado em pacientes com mais idade - Enema contrastado: zona de transição em cone - Biópsia retal: padrão-ouro 2) Tratamento - Ressecção da área agangliônica com anastomose primária
76
Principal diagnóstico diferencial de Megacólon Congênito
Ânus imperfurado
77
(V ou F) | Na Doença de Hirschsprung a porção doente do cólon é a dilatada.
Falso, no megacólon agangliônico, a porção doente fica constantemente contraída e a saudável se dilata devido a obstrução intestinal.
78
Pacientes tipicamente acometidos por fecalomas
- Idosos - Institucionalizados - Constipação crônica - Megacólon (chagásico, agangliônico)
79
O que é o sinal de Gersuny e o que indica?
- Crepitação provocada pelo deslocamento da parede intestinal do FECALOMA durante descompressão.
80
Tratamento da obstrução intestinal por fecaloma
- Hidratação - Fratura digital ou instrumental do fecaloma - Uso moderado de laxativos
81
Local mais comum de atresia intestinal
- Delgado, especialmente o duodeno
82
Quadro clínico, diagnóstico e tratamento de Atresia Duodenal
- Vômitos biliosos precoces e contínuos (primeiras 24-48h de vida do RN) - Radiografia: sinal da dupla bolha - By-pass da obstrução com duodenoduodenostomia
83
O que é o Íleo Meconial?
- Complicação da Fibrose Cística onde o mecônio fica espesso e obstrui o trânsito
84
Diagnóstico e tratamento do Íleo Meconial
- Enema contrastado: diagnóstico e terapêutico | - Hidratação venosa
85
Causa mais comum de obstrução intestinal em crianças pequenas.
Intussucepção intestinal
86
Causas de intussuscepção intestinal
- Criança: idiopática | - Adulto: tumores, divertículo de Meckel, pólipos
87
Quadro clínico de intussuscepção intestinal
- Dor abdominal - Massa palpável: em formato de salsicha - Fezes em geleia de framboesa (groselha)
88
Diagnóstico e tratamento de intussuscepção intestinal
- Crianças: enema contrastado e cirurgia se refratário | - Adultos: dx com TC e tratamento com cirurgia com ressecção segmentar e anastomose primária.
89
População mais acometida pelo Íleo Biliar
- Idosos | - Mulheres
90
Quando pensar em Íleo Biliar?
Paciente com quadro típico de colecistite que tem clínica melhorada espontaneamente e depois de um tempo evolui com quadro de obstrução intestinal
91
Local mais comum de obstrução do Íleo Biliar
Íleo terminal, próximo à válvula íleo-cecal
92
O que é a Síndrome de Bouveret?
Obstrução intestinal alta causada por um cálculo biliar impactado no piloro ou duodeno (consequência de fístula entre vesícula e estômago ou duodeno)
93
Diagnóstico e Tratamento de Íleo Biliar
- Tríade de Rigler: pneumobilia, cálculo ectópico e distensão de delgado. - Enterolitotomia
94
Aspecto radiográfico de obstrução intestinal por Ascaris
Miolo de pão
95
Diagnóstico e tratamento de benzoar
1) Diagnóstico - EDA (padrão ouro) 2) Tratamento - Dissolução química: fitobenzoar - Tratamento endoscópico - Cirurgia
96
O que é a Síndrome de Wilkie e em qual situação é mas comum?
- Pinçamento duodenal pela aorta e mesentérica superior | - Ocorre em pessoas com história de emagrecimento substancial rápido
97
O que é o sinal de Riddler?
Ar
98
O que é funda e qual seu papel no tratamento das hérnias inguinais?
- Uma espécie de cinto com proteção na região inguinal que impede a herniação do seu conteúdo - Apresenta taxa de melhora em até 30% dos casos porém está relacionada a fibrose local o que pode dificultar cirurgia futura.
99
Nome da região onde ocorre o aparecimento das hérnias da região inguinocrural e que deve ser coberta totalmente pela tela em uma cirurgia de hernioplastia videolaparoscópica.
- Orifício Miopectíneo de Fruchaud. A questão especifica abordagem por vídeo porque ela é posterior e consegue visualizar esse orifício.
100
(V ou F) | O uso de tela no tratamento de hérnias da parede abdominal pode feito, independentemente se há estrangulamento ou não.
Falso, deve-se evitar tela em casos de complicações. Além disso, em crianças nunca deve-se usar telas.