4.1 Neonatologia (Sd. Infecciosas, Respiratórias e Icterícia) Flashcards

1
Q

(V ou F)

Mais da metade dos RN a termo e pré-termo desenvolverão icterícia na primeira semana de vida.

A

Verdadeiro.

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2
Q

Por que o período neonatal é mais vulnerável à lesão neurotóxica mediada pela bilirrubina indireta?

A
  • Hipoproteinemia: menor [albumina], faz com que haja aumento da [fração livre] da bilirrubina (atravessa barreira hematoencefálica
  • Deslocamento da bilirrubina de seus sítios de ligação à albumina: medicações (sulfa e ceftriaxone), acidose, aumento de ácidos graxos
  • Imaturidade da barreira hematoencefálica: prematuridade, asfixia e infecção.
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3
Q

Como é excretada a bilirrubina durante vida fetal?

A

Pela placenta: lembrar que BD praticamente não é produzida nesse período

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4
Q

Mecanismos relacionados no quadro de icterícia fisiológica

A
  • Aumento da produção de bilirrubina: Hct ↑ e meia vida da hemácia ↓
  • Aumento da circulação êntero-hepática: trânsito intestinal lento, ausências de bactérias intestinais
  • Captação e conjugação hepática deficiente
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5
Q

Fatores de risco maiores para desenvolvimento de hiperbilirrubinemia significante em ≥35sem.

A
  • BT na zona de alto risco antes da alta hospitalar
  • Icterícia <24h de vida
  • Incompatibilidade sanguínea ou outra doença hemolítica
  • Aleitamento materno exclusivo com problemas na amamentação
  • Idade gestacional entre 35 e 36 sem
  • Irmão com icterícia tratado com fototerapia
  • Céfalo-hematoma ou equimoses
  • Asiáticos
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6
Q

Qual zona de Kramer se relaciona uma icterícia que acometa:

1) Pés
2) Cabeça
3) Braço
4) Perna
5) Mãos
6) Tórax
7) Púbis

A

1) Pés: Zona V
2) Cabeça: Zona I
3) Braço: Zona II
4) Perna: Zona III
5) Mãos: Zona V
6) Tórax: Zona II
7) Púbis: Zona III

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7
Q

Fatores que sugerem icterícia não fisiológica

A
  • Icterícia <24h
  • Aumento >5mg/dl/dia ou 0,5mg/kg/h
  • BT >12 para a Termo e >14 para Pré-termo
  • Zona III de Kramer
  • Icterícia persistente: >7-10d AT e >10-14d PT
  • Colestase: BD >2 ou >20%
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8
Q

Exames para investigação da icterícia precoce?

A
  • BT e frações
  • Tipagem sanguínea
  • Coombs direto
  • Ht ou Hb
  • Hematoscopia
  • Reticulócitos
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9
Q

Diagnóstico provável segundo as seguintes alterações nos exames:

1) CD (+) e Reticulocitose e Ausência de incompatibilidade ABO ou Rh
2) Hemácias mordidas
3) CD (-) e Esferócitos no sangue periférico

A

1) Incompatibilidade por antígenos eritrocitários irregulares (Kell e Duffy)
2) Deficiência de G6PD: também pode ter Corpúsculos de Heinz
3) Incompatibilidade ABO ou Esferocitose

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10
Q

Qual doença hemolítica mais comum no RN?

A

Incompatibilidade ABO

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11
Q

Diagnóstico diferencial entre incompatibilidade ABO e Rh.

A

1) ABO: mais comum, CD pode estar ou não positivo, icterícia geralmente é a única manifestação, não precisa de sensibilização prévia
2) Rh: mais grave, icterícia acompanhada de outros sinais (palidez, hepatoespleno), necessita de sensibilização. CD sempre positivo

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12
Q

Diagnóstico diferencial entre Icterícia do Leite Materno e do Aleitamento em relação:

1) Início do quadro
2) Peso do RN
3) Tratamento

A

1) Leite: após 7 dias. Aleitamento: nos primeiros dias
2) Leite: criança ganha peso. Aleitamento: perde peso
3) Leite: suspende amamentação e reintroduz após 48h; Aleitamento: corrigir amamentação e suporte calórico

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13
Q

Função da Glicuroniltransferase e Betaglicuronidase

A
  • Glicuroniltransferase: responsável pela conjugação da bilirrubina
  • Betaglicuronidase: converse BD em BI
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14
Q

(V ou F)

Colúria e acolia fecal são sempre indicativos de afecção patológica em RN.

A

Verdadeiro. Colestase em RN é sempre patológica

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15
Q

Principal causa de transplante hepático na população pediátrica.

A

Atresia de Vias Biliares

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16
Q

Na suspeita de Atresia de Vias Biliares em RN com icterícia:

1) Alteração típica na USG
2) Alterações típicas à biópsia hepática (exame mais importante)
3) Exame que confirma diagnóstico

A

1) Sinal do Cordão triangular
2) Proliferação de ductos, presença de plugs de bile e fibrose portal
3) Colangiografia: mostra o local exato da obstrução

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17
Q

Qual tratamento da Icterícia Neonatal por Atresia de Vias Biliares e até quando deve ser feito?

A

Cirurgia de Kasai: anastomose do intestino delgado com o porta-hepatis (portoenteroanastomose)
→ Deve ser realizado até 8ª sem de vida

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18
Q

Indicações (na prova) de fototerapia para tratamento de icterícia neonatal?

A
  • BT acima da curva
  • Icterícia que surge nas primeiras 24h de vida
  • BT >17
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19
Q

Cuidados com o RN durante fototerapia

A
  • Proteção ocular
  • Aumentar oferta hídrica: prevenir desidratação
  • Proteger equipos de NPT: lipídios e proteínas podem ser alterados pela luz
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20
Q

Qual situação pode ocorrer a Síndrome do Bebê Bronzeado?

A

Fototerapia em crianças com aumento da BD.

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21
Q

Sobre a exsanguíneotransfusão no tratamento de Icterícia neonatal:

1) Principal indicação
2) Objetivo do tratamento

A

1) Doença hemolítica grave (incompatibilidade Rh):
- Refratariedade
- BI >4 ou Hb <12 ao nascimento (sangue do cordão)
2) ↓reação imunológica na doença hemolítica (remove os anticorpos), remover BI e corrigir anemia

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22
Q

Complicações da Exsanguineotransfusão:

  • Vasculares
  • Metabólicas
  • Acidobásicas
  • Cardiocirculatórias
  • Infecciosas
A
  • Vasculares: tromboses, embolias
  • Metabólicas: hiperNa, hiperK, hipoCa e hipoglicemia
  • Acidobásicas: alcalose metabólica (citrato)
  • Cardiocirculatórias; arritimias (eletrólitos), sobrecarga volume
  • Infecciosas: hepatites B e C, doença de Chagas, CMV
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23
Q

Características clínicas das Fases da Encefalopatia Bilirrubínica

A
  • Fase 1: hipotonia, letargia, má sucção
  • Fase 2: hipertonia da musculatura extensora (opistótono), convulsões
  • Fase 3: melhora da espasticicidade
  • Fase 4 (kernicterus): paralisia cerebral, sintomas piramidais, surdez
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24
Q

Causa mais comum de estridor no RN

A

Laringomalácia

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25
Q

Causa mais frequente de hematêmese e melena nas primeiras 72h de vida de um RN

A

Sangue materno deglutido

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26
Q

Objetivo do uso da Vitamina K profilática é reduzir o que?

A

Doença hemorrágica do RN

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27
Q

Medida neuroprotetora que pode ser utilizada em RN com encefalopatia hipóxico-isquêmica

A

Hipotermia terapêutica: deixa o RN entre 34-35ºC por 72h após nascimento.

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28
Q

Sequela da Encefalopatia Bilirrubínica e como se manifesta

A
  • Kernicterus

- Síndrome extra-piramidal (movimentos coreoatetoides), hipotonia generalizada e comprometimento intelectual/congnitivo

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29
Q

Causa da Síndrome do Desconforto Respiratório tipo 1

A

Deficiência de Surfactante pulmonar

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30
Q

(V ou F)
Sendo a lecitina o principal constituinte do surfactante, sua dosagem pode ser usada para avaliação da maturidade pulmonar.

A

Verdadeiro. O padrão-ouro seria a relação Lecitina/Esfingomielita. A Lecitina vai aumentando durante a gestação enquanto a Esfingomielina se mantem constante.

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31
Q

Fatores de Risco para Sd. Membrana Hialina

A
  • Prematuridade
  • Asfixia: pneumócitos tipo II são muito sensíveis
  • Sexo Masculino
  • Diabetes materna: insulina diminui maturação pulmonar
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32
Q

Tratamento para Sd. Membrana Hialina capaz de modificar a história natural da doença

A
  • CPAP nasal: evita colapso dos alvéolos e mantem sua estabilidade
  • Surfactante traqueal: mais invasivo e com resultados semelhantes ao CPAP
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33
Q

Complicação provável de um RN Sd. Membrana Hialina que evoluiu com necessidade de FiO2 progressivamente maior.

A

Displasia broncopulmonar → Hipertensão pulmonar persitente

*A displasia é uma complicação do tratamento

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34
Q

Causa da Síndrome do Desconforto Respiratório tipo 2

A

Retardo da Absorção do Líquido Pulmonar

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35
Q

Fatores de Risco para Taquipneia Transitória do RN

A
  • Cesariana eletiva sem trabalho de parto (principal)
  • Asfixia perinatal
  • Sexo masculino
  • Macrossomia fetal
  • Diabetes materna
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36
Q

(V ou F)
No tratamento da Síndrome do Pulmão Úmido, não se recomenda o uso de diuréticos, mas pode-se tentar o uso de nebulização com adrenalina.

A

Falso, não é pra fazer nenhum dos dois

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37
Q

Principal fator de risco para Síndrome da Aspiração Meconial

A

Asfixia perinatal

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38
Q

Alterações gasométricas clássicas da Sd. Membrana Hialina e Aspiração Meconial

A
  • Hipoxemia
  • Hipercapnia
  • Acidose mista: metabólica e respiratória
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39
Q

Por que usar antibiótico nos casos de Sd. Membrana Hialina (1) e Aspiração Meconial (2)?

A

1) Impossibilidade de distinção com a Sepse neonatal

2) Possibilidade de pneumonia associada

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40
Q

Qual diagnóstico mais provável acerca das doenças respiratórias neonatais:

1) Volume pulmonar diminuído
2) Volume pulmonar aumentado
3) Pneumomediastino
4) Líquido cisural
5) Infiltrado reticulogranular com aerobroncogramas
6) Cardiomegalia transitória
7) Infiltrado grosseiro
8) Hipotermia

A

1) Membrana hialina e sepse neonatal
2) SAM e TTRN
3) SAM
4) TTRN
5) MH e Sepse neonatal
6) TTRN
7) SAM
8) Sepse neonatal

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41
Q

Fatores de Proteção para Sd. Membrana Hialina

A
  • DHEG
  • Uso de heroína
  • Ruptura prolongada de membranas
  • Corticoide antenatal: não impede, apenas previne.
42
Q

A que serve o Boletim Silverman-Andersen?

A

Quantificar grau de desconforto respiratório em um RN

43
Q

Quadro clínico e Tratamento de Hipertensão Pulmonar Persistente Neonatal?

A

→ Desconforto respiratório +
- Cianose
- Labilidade na oxigenação (após choro ou manipulação)
→ Óxido Nítrico inalatório: é de suporte, não curativo

44
Q

Classificação Sepse Neonatal agentes etiológicos mais prevalentes em cada uma

A

1) Precoce: Até 7 dias (principalmente até 48h)
- GBS, E. coli e Listeria monocytogenes e outras enterobactérias
2) Tardia: >7 dias
- S. aureus e coagulase negativos, além de outras gram (-); fungos (RN <1000g, NPT ou cateter)

45
Q

Quais os 4 mecanismos de aquisição bacteriana para desenvolvimento de sepse neonatal?

A
  • Via ascendente: corioamnionite
  • Canal de parto: aspiração ou deglutição
  • Transplacentária: L. monocytogenes
  • Nosocomial/comunitária: sepse tardia
46
Q

Fatores de risco para sepse neonatal

A

1) Maternos:
- RPMO >18h
- Corioamnionite
- ITU e colonização por GBS
2) Fetais
- Prematuridade e Baixo peso ao nascer: principais
- Masculino e Asfixia perinatal

47
Q

Quadro clínico da Sepse neonatal e qual sinal mais comum

A

→ Desconforto respiratório (mais comum)

1) Inespecíficos: ↑FR e FC, apneia, distermia
2) Gastrointestinais: distensão abdominal, vômitos, resíduo gástrico
3) Neurológicos: convulsões, alteração nível de consciência
4) Hematológico: petéquias, púrpuras, CIVD

48
Q

Sobre Enterocolite Necrosante em RN:

1) Quando suspeitar
2) Exame a solicitar e seu achado típico
3) Agente etiológico mais provável
4) Tratamento

A

1) Distensão abdominal e fezes com sangue
2) Radiografia de abdome → pneumatose intestinal
3) S. aureus
4) Suporte + dieta zero + ampi e genta +/- cirurgia

49
Q

Alteração no hemograma típica de sepse neonatal

A
  • Neutropenia

- Relação I/T ≥0,2 (imaturos/totais): desvio a esquerda

50
Q

Conduta em RN com febre

A
  • Internar
  • Hemocultura
  • Cultura de líquor
  • Antibioticoterapia
51
Q

Para que serve Escore de Rodwell

A

Escore para diagnóstico de sepse neonatal

* Avalia parâmetros do hemograma

52
Q

Para profilaxia de sepse neonatal quanto tempo de antibiótico é necessário no trabalho de parto para considerar como medida eficaz?

A

Pelo menos 4h: 2 doses de penicilinas

53
Q

Quanto tempo a criança em risco de sepse neonatal deve ficar em observação?

A

Mínimo de 48h

54
Q

Qual a diferença entre avaliação diagnóstica completa da limitada na abordagem de RN com risco de sepse neonatal?

A

Ambas situações colhem-se exames para avaliação do RN, mas:

  • Limitada não colhe LCR
  • Completa: colhe LCR
55
Q

Quando colher exames em RN com suspeita de sepse neonatal?

A
  • Corioamnionite
  • Pré-termo
  • Bolsa rota >18h
  • Devia ter feito profilaxia para GBS e não fez
56
Q

Quando iniciar e qual antibiótico fazer na sepse neonatal?

A
  • Sinais objetivos de sepse ou exames alterados

- Ampicilina + Aminoglicosídeo (genta)

57
Q

Fases da sífilis materna que conferem maior risco de transmissão transplacentária

A

Primária e secundária: 70 a 100% nos casos de mães não tratadas

58
Q

(V ou F)

A sífilis congênita tem a particularidade de não apresentar uma fase primária

A

Verdadeiro.

59
Q

Classificação da Sífilis Congênita

A
  • Precoce: manifestações até 2 anos de vida

- Tardia: >2 anos

60
Q

Sinais Clássicos da Sífilis Congênita Precoce:

1) Lesões Cutâneas e Mucosas
2) Lesões Ósseas
3) Lesões Viscerais
4) Lesões Oculares

A

1) Pênfigo palmo-plantar, rinite sifilítica, condiloma plano e placa mucosa
2) Periostite (diáfise de ossos longos e crânio) e osteocondrite (metáfise)
3) Hepatomegalia e esplenomegalia
4) Coriorretinite

61
Q

Qual tipo de lesão óssea da sífilis congênita causa (1) sinal do duplo contorno e (2) pseudoparalisia de parrot

A

1) Periostite (diáfise de ossos longos e crânio)

2) Osteocondrite: lesão lítica metafisária

62
Q

Sinais clássicos da Sífilis Congênita Tardia

A

1) Sequelas ósseas: bossa frontal, fronte olímpica e tíbia em sabre
2) Anormalidades dentárias: dentes de Hutchinson e molar em amora
3) Face: nariz em sela, maxilar curto
4) Alteração imunomediada: articulação de Clutton (derrame articular estéril) e ceratite intersticial

63
Q

O que compõe a Tríade de Hutchinson?

A

Ceratite intersticial + Dentes de Hutchinson + Surdez

64
Q

Como investigar Sífilis Neonatal?

A
  • VDRL sangue periférico
  • Hemograma
  • LCR
  • Radiografia de ossos longos
  • Outros: avaliação hepática, eletrólitos, auditiva e visual
65
Q

O que é o efeito prozona e o que fazer para evitar tal situação?

A

Fenômeno onde há muitos anticorpos no soro em relação à quantidade de antígeno do teste, gerando resultados falso-negativos
- Para evitar, basta diluir mais a amostra

66
Q

Quando valorizar o resultado do VDRL do RN com suspeita de sífilis neonatal?

A
  • Maior que materno em duas diluições (ex: materno 1:8 e RN 1:32)
67
Q

Como tratar a gestante com sífilis?

A

1) Primária, secundária e latente recente (<12 meses): 2,4mi UI penicilina benzatina DU por via IM
2) Terciária, latente tardia ou indeterminada: 3 doses, intervalo semanal
→ Apenas reiniciar tratamento se intervalo entre 2 doses for >14 dias

68
Q

Quando considerar o Tratamento da Gestante para Sífilis como Adequado?

A
  • Penicilina benzatina em dose e intervalo adequado para fase clínica
  • Início do tratamento até 30 dias antes do parto
  • Avaliação para risco de reinfecção: checar parceiro, tipo de atividade sexual etc
  • Queda VDRL documentada
69
Q

Quais exames pedir e como é o tratamento do RN suspeito de Sífilis Neonatal com Mães NÃO tratadas ou Inadequadamente Tratadas

A
  • Hemograma + LCR + Rx ossos longos:
    1) LCR alterado → P. cristalina EV
    2) LCR normal + alteração clinicorradiológica → P. procaína IM ou cristalina EV
    3) Assintomático + TODOS exames normais → P. benzatina DU (apenas se condição de acompanhamento)
70
Q

Quais exames pedir e como é o tratamento do RN suspeito de Sífilis Neonatal com Mães Adequadamente tratadas

A
  • VDRL no RN:
    1) Sintomático ou VDRL > materno 2 diluições → todos os exames + tratar conforme líquor
    2) Assintomático e VDRL ≤ materno → acompanhamento ou exames + tratar conforme líquor
    3) Assintomático e VDRL (-) → acompanhamento ou benzatina (se não der para acompanhar)
71
Q

Como deve ser acompanhamento de RN com sífilis neonatal?

A
  • Seguimento ambulatorial: mensal até 6m e bimestral até 18m
  • VDRL seriado: 1, 3, 6, 9, 12 e 18m
  • LCR semestral até normalização
  • Avaliação auditiva, neurológica e visual por 2 anos
72
Q

Quando o caso suspeito de Sífilis neonatal deve ser notificado?

A

1) Mães não tratadas ou inadequadamente tratadas

2) Mães adequadamente tratadas mas com RN sintomático ou VDRL >2 diluições maternas

73
Q

Segundo as seguintes condições sorológicas para toxoplasmose na gestante no 1º trimestre, qual interpretação e conduta?

1) IgG (-) e IgM (+)
2) IgG (+) e IgM (+) e Teste Avidez 50%
3) IgG (+) e IgM (-)

A

1) Infecção recente e deve tratar
2) Indeterminada e deve tratar
3) Imune
→ Alta avidez é >60% e Baixa avidez é <30%

74
Q

Principal sequela crônica de crianças com toxoplasmose congênita não tratadas.

A

Lesões oculares

75
Q

Como deve ser feita a avaliação fetal de gestantes com toxoplasmose?

A
  • USG obstétrica seriada: 2/2sem

- Amniocentese: PCR do LA

76
Q

Quando e por que usar espiramicina na gestante com toxoplasmose?

A
  • Logo ao diagnóstico: primeira droga utilizada

- Para evitar transmissão fetal

77
Q

Tratamento básico / padrão da toxoplasmose congênita e por que ela deve ser tratada?

A
  • Sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico no primeiro ano de vida da criança
  • Para reduzir risco de sequelas
78
Q

Quando usar corticoide no tratamento da toxoplasmose?

A
  • Coriorretinite em atividade

- Proteinorraquia ≥ 1g

79
Q

No que consiste a Tríade de Sabin?

A

Coriorretinite + Calcificações intracranianas + Hidrocefalia obstrutiva’

80
Q

Alteração radiológica típica da Citomegalovirose

A

Calcificações periventriculares

81
Q

Como diagnosticar citomegalovirose congênita?

A
  • PCR da urina (ou saliva) do RN em até 3 semanas de vida
    • se passar desse período não tem como saber se é congênita ou pós natal (pode passar no leite ou contaminar no ambiente)
82
Q

Quando, Como e Por que tratar CMV congênita?

A
  • Casos graves
  • Ganciclovir (ou valganciclovir) 6 sem
  • Reduzir risco de comprometimento auditivo e melhorar neurodesenvolvimento
83
Q

Principal sequela do CMV congênito

A

Surdez neurossensorial

84
Q

Qual infecção congênita pode se manifestar com Síndrome de Horner?

A

Varicela

85
Q

Principal fator determinante de gravidade para o feto nos casos de infecções gestacionais?

A

Idade gestacional quando ocorreu a infecção: 1º trimestre é mais grave

86
Q

Período gestacional onde há menor risco de transmissibilidade da rubéola para o feto

A

2º trimestre da gestação.

87
Q

Até qual idade gestacional, um feto infectado com o vírus da rubéola pode ter a Síndrome da Rubéola Congênita e por quê?

A

Até 16 semanas (principalmente nas primeiras 8)

- Porque essa síndrome se estabelece quando está ocorrendo a formação do aparelho cardiovascular

88
Q

Tríade Clássica da Rubéola Congênita

A
  • Catarata + Surdez + Cardiopatia congênita
89
Q

Quando suspeitar de insuficiência cardíaca neonatal?

A

Criança que cansa após mamadas

90
Q

Qual manifestação persistente mais comum da rubéola congênita?

A

Surdez: degeneração da cóclea e do órgão de Corti

91
Q

Alteração ocular mais comum da rubéola congênita

A

Coriorretinite em sal e pimenta

92
Q

Até qual idade gestacional, um feto infectado com o vírus da rubéola pode ter a Síndrome da Varicela Congênita

A

Até 20 sem (principalmente 13 sem)

93
Q

Clínica da Varicela Congênita

A
  • Hipoplasia de membros
  • Lesões cicatriciais acompanhando trajeto de nervo
  • Doenças neurológicas
94
Q

Quando considerar RN a termo com microcefalia?

A

→ Microcefalia = PC < -2DP

  • Meninos PC <30,54cm
  • Meninas PC <30,24cm
95
Q

Exame de escolha para avaliação neurológica de crianças com infecção congênita pelo Zika

A

USG transfontanela

- TC 2ª opção

96
Q

Qual a conduta em RN avaliado como microcefalia na sala de parto mas com PC normal após 24h?

A

Seguir puericultura normal: excluir da investigação de microcefalia

97
Q

Frequência de Consultas de Puericultura nos 2 primeiros anos.

A
  • 1º ano: 1m, 2m, 4m, 6m, 9m e 12m

- 2º ano: 18 e 24m

98
Q

Manifestação clínica mais comum do Kernicterus

A

Deficiência auditiva

99
Q

Para qual outra anormalidade ortopédica, um RN com torcicolo congênito deve ser rastreado?

A

Displasia do quadril

100
Q

Quando considerar criança com displasia broncopulmonar?

A

RN com 36 sem de IG corrigida com necessidade de FiO2 >21% por mais que 28dias de vida