2. Síndromes Respiratórias na Infância Flashcards

1
Q

Critérios de Taquipnéia por Idade

A

≥ 60 em menores de 2 meses
≥ 50 entre 2m e 12m
≥ 40 entre 12 meses e 5 anos

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2
Q

Qual tipo de infecção:

  1. Sem estridor e sem Taquipnéia
  2. Com estridor (FR variável)
  3. Com Taquipnéia
A
  1. IVAS
  2. Infecção de via aérea intermediária
  3. Infecção de via aérea inferior
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3
Q

(V ou F)

Infecção respiratória é a segunda doença mais comum na pediatra?

A

Falso, é a primeira mais comum

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4
Q

(V ou F)

IRA é a causa mais comum de internação na pediatria?

A

Verdadeiro

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5
Q

Quais são os sinais de gerais de perigo para crianças entre 2m e 5 anos? (AIDPI)

A
  • Criança não consegue beber/mamar
  • Criança vomita tudo que come
  • Criança convulsionou
  • Criança está letárgica a ou inconsciente
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6
Q

(V ou F)
OMS e o MS consideram tiragem subcostal como sinal de gravidade na pneumonia e a criança deve ser internada para tomqr atb parenteral?

A

Falso. A OMS não considera mais isso, apenas o MS. Para ela, nessas situações, deve tomar atb oral.

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7
Q

Agente etiológico do Resfriado Comum?

A

Rinovírus

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8
Q

Forma de transmissão principal do Resfriado comum?

A

Contato direto

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9
Q

Sinais cardinais do Resfriado Comum?

A

Rinorréia e obstrução nasal

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10
Q

Tratamento geral do Resfriado Comum?

A

Lavagem nasal com solução salina
Antipiréticos (paracetamol, dipirona e ibuprofeno)
Mel para maiores de 1 ano

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11
Q

Tratamento específico para Resfriado Comum?

A
  • Rinovírus: não tem
  • Influenza: oseltamivir/zanamivir
  • Vírus Sincicial Respiratório: ribavirina
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12
Q

Quando usar terapia específica para Resfriado comum?

A
  1. Souber/suspeitar que não é rinovírus
    +
  2. Portadores de doenças crônicas/pulmonares/neurológicas/cardiopatias/imunodeficientes
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13
Q

Complicações mais prevalentes do Resfriado comum?

A

Otite Média Aguda

Sinusite Bacteriana Aguda

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14
Q

Fatores de Risco para aquisição de OMA

A
  • Baixa idade
  • Sexo masculino
  • Índios americanos/aborígenes australianos
  • Baixas condições socioeconômicas
  • Tabagismo passivo
  • Anomalias Congênitas (Sd. Down e fenda palatina)
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15
Q

Fatores de Proteção à OMA

A
  • Aleitamento Materno

- Vacinação (antipneumocócica e contra influenza)

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16
Q

Qual idade mais predisposta à OMA?

A

Menores de 2 anos

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17
Q

Agentes Etiológicos mais prevalentes na OMA.

A
  • Streptococcus pneumoniae
  • Hemophilus influenzae não tipável
  • Moraxella catarrhalis
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18
Q

Vírus mais frequentemente isolados associados à OMA.

A
  • Rinovírus

- Vírus Sincicial Respiratório

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19
Q

Características da membrana timpânica na OMA.

A
  • Hiperemiada
  • Opaca
  • Convexa
  • Abaulada
  • Sem mobilidade
  • Bolhas no tímpano (miringite bolhosa)
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20
Q

Qual dado isolado de maior especificidade para o diagnóstico de OMA?

A

Abaulamento da membrana timpânica.

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21
Q

Tratamento geral da OMA.

A

Analgesia

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22
Q

Quando usar antibiótico na OMA?

A
  • <6meses: sempre
  • 6m a 2 anos: OMA bilateral
  • Todas as idades: doença grave ou otorreia
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23
Q

Quais são os sintomas que caracterizam uma doença grave, na vigência de OMA?

A
  • Febre ≥39ºC
  • Otalgia >48h
  • Otalgia moderada/grave
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24
Q

Tratamento antibiótico de primeira linha para OMA?

A

Amoxicilina 40-45mg/kg/dia por 10 dias

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25
Q

Mecanismos de resistência ao ATB de acordo com os agentes Etiológicos mais prevalentes na OMA.

A
  • Streptococcus pneumoniae —> alteração nas proteínas de ligação à penicilina
  • Haemophilus influenzae ñ tip. —> produção de betalactamase
  • Moraxella catarrhalis —> produção de betalactamase
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26
Q

Quando considerar falha terapêutica ao atb na OMA?

A

Quando não há melhora clínica após 48-72h

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27
Q

Qual mudança de ATB deve ser feita na vigência de falha terapêutica na OMA?

A
  • Amoxicilina –> amoxi+clav

- Amoxi+clav –> Ceftriaxone

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28
Q

Quando o uso de Amoxicilina + clavulanato deve ser considerado diante de um caso de OMA?

A
  • Uso recente de ATB (amoxi nos últimos 30 dias)

- Síndrome conjuntivite-otite média

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29
Q

Qual agente Etiológico da Síndrome conjuntivite-otite média?

A

Haemophilus (eyemófilo)

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30
Q

Quando pensar em mastoidite em decorrência de OMA?

A
  • Inflamação retroauricular
  • Deslocamento do pavilhão auditivo
  • Desaparecimento do sulco retroauricular
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31
Q

Conduta diante de mastoidite aguda?

A
  • Internação
  • ATB parenteral
  • TC (avaliar extensão da lesão)
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32
Q

O que é otite Média com efusão e qual conduta?

A
  • Efusão na orelha média sem sinais de inflamação/infecção, em geral ocorre após uma OMA
  • Expectante até 3meses, se passar disso encaminhar ao otorrino
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33
Q

Definição de Otite Média Recorrente.

A

3 casos de OMA em 6 meses ou 4 casos em 12 meses

- entre os casos deve ter havido recuperação completa.

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34
Q

Fatores de Risco para Sinusite Bacteriana Aguda.

A
  • IVAS
  • Rinite Alérgica
  • Tabagismo passivo
  • Disfunção ciliar
  • Fibrose Cística
  • DRGE
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35
Q

Classificação da Sinusite com base no tempo de doença.

A
  • Aguda: até 30 dias
  • Subaguda: 30-90dias
  • Crônica: >90dias
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36
Q

Seios paranasais mais acometidos na SBA em crianças.

A

Etmoidal e maxilar

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37
Q

Agentes Etiológicos da SBA?

A
  • S. pneumoniae
  • H. influenzae não tipável
  • M. catarrhalis
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38
Q

Apresentação Clínica da SBA.

A
  • Resfriado arrastado (>10 dias)
  • Quadro Respiratório grave
  • Quadro Respiratório que piora (estava melhor e piorou)
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39
Q

O que consiste um quadro Grave na SBA?

A
  • Febre ≥39ºC

- Coriza purulenta ≥3 dias consecutivos

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40
Q

Critérios radiológicos de Sinusite.

A
  • Espessamento mucoso ≥4mm
  • Opacificação (velamento) do seio
  • Nível hidroaéreo
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41
Q

Incidências radiológicas na radiografia dos seios paranasais e quais seios elas se propõem a ver.

A
  • Waters (mento-naso): tem o “W” na imagem –> maxilar
  • Caldwell (fronte-naso) –> etmoidal e frontal
  • Perfil –> esfenoidal
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42
Q

Tratamento para SBA

A
  • Amoxicilina

- Lavagem nasal

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43
Q

Quando posso deixar de usar antibiótico na SBA e observar?

A
  • Quadro de resfriado arrastado
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44
Q

Qual seio está implicado nas complicações orbitárias da SBA?

A

Etmoidal

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45
Q

Dx diferencial entre celulite orbitária e periorbitária.

A
  • Orbitária: proptose, limitação da movimentação ocular, edema de pálpebras, quemose (edema da conjuntiva).
  • Periorbitária: apenas inflamação da pálpebra sem acometimento de estruturas oculares
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46
Q

Qual agente está mais relacionado à complicação orbitária da SBA?

A
  • Hemofilo (eymófilo)
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47
Q

Dx diferencial entre SBA (rinite alérgica, corpo estranho e rinite sifilítica)

A
  • Alérgica: espirros, prurido nasal, mucosa pálida
  • Corpo estranho: obstrução unilateral, secreção mucopurulenta, fétida e sanguinolenta
  • Sífilis: até 3meses de idade, Rinorreia serossanguinolenta persistente.
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48
Q

(V ou F)

Sinusite Bacteriana Aguda só acontece após quadro de IVAS?

A

Falso, pode ocorrer devido alergia.

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49
Q

(V ou F)

Os agentes Etiológicos mais comuns das faringites agudas são as bactérias, em especial o SGA.

A

Falso, são os vírus

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50
Q

Faixa etária mais acometida pela faringite estreptocócica.

A

5 a 15 anos

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51
Q

Forma de transmissão da faringite estreptocócica.

A

Contato com secreção nasal e salivar de um doente

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52
Q

Quadro Clínico clássico da faringite estreptocócica.

A
  • Febre alta de início abrupto
  • Dor e hiperemia na garganta
  • Amigdalite exsudativa
  • Petéquias no palato
  • Adenomegalia cervical dolorosa
  • Dor abdominal e vômitos
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53
Q

Como identificar infecção estreptocócica e qual padrão ouro?

A
  • Cultura de orofaringe (padrão ouro)

- Teste rápido

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54
Q

Diante de teste rápido para antígeno estreptocócico negativo, o que fazer?

A

Encaminhar para cultura, se disponível, caso contrário, iniciar tratamento.

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55
Q

Qual paciente não merece tratamento antimicrobiano para faringite estreptocócica?

A

Nenhum! Todos devem ser tratados.

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56
Q

Qual tratamento para faringite estreptocócica?

A
  • Penicilina G benzatina dose única
  • Penicilina V ou amoxicilina Oral por 10 dias
  • Azitromicina Oral por 5 dias
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57
Q

(V ou F)
Para tratamento de faringite estreptocócica com Amoxicilina, o tratamento deve ser obrigatoriamente feito com 3 doses diárias?

A

Falso, pode ser feito dose única diária (50mg/kg/dia)

58
Q

Até quantos dias do início da sintomatologia de faringite estreptocócica, deve-se iniciar o tratamento com efetividade de prevenção da febre reumática?

A

9 dias

59
Q

Quais complicações supurativas mais comuns da faringite estreptocócica e como diferenciá-las?

A
  • Abscesso periamigdaliano: adolescentes e adultos jovens com disfagia, sialorreia e TRISMO
  • Abscesso retrofaríngeo: crianças menores de 5 anos com disfagia e TORCICOLO.
60
Q

Sinais clínicos específicos que nos fazem pensar nos diagnósticos Diferenciais da faringite estreptocócica:

  1. Mononucleose
  2. Febre Faringoconjuntival
  3. Herpangina
  4. Difteria
  5. Angina de Vincent
A
  1. Linfonodomegalia generalizada, linfocitose com atipia
  2. Faringite + conjuntivite
  3. Vesículas e úlceras dolorosas na faringe posterior e palato mole
  4. Tonsilas aumentadas com membrana aderente branco-acizentada que sangram quando se tenta raspar, linfonodos cervicais (“pescoço em Touro”)
  5. Úlceras superficiais e necróticas com pseudomembranas, hálito fétido e história de má higiene bucal.
61
Q

Qual principal agente Etiológico da faringite Viral?

A

Adenovírus

62
Q

Quando indicar tonsilectomia em decorrência de faringite estreptocócica?

A
  • 7 ou + episódios no ano anterior
  • 5 ou + episódios por ano nos últimos 2 anos
  • 3 ou + episódios por ano nos últimos 3 anos
63
Q

Quando pensar em PFAPA?

A

Paciente que tenha crises periódicas de faringite + aftas + adenite + febre que não responde aos antibióticos

64
Q

Qual tratamento da PFAPA (Sd. Marshall)?

A

Corticoide sistêmico (prednisona)

65
Q

Agente Etiológico classicamente relacionado à Epiglotite Aguda?

A

Haemophilus influenzae tipo B

66
Q

Quadro Clínico da Epiglotite Aguda?

A
  • Instalação Fulminante
  • Febre alta e toxemia
  • Disfagia e sialorreia
  • Estridor
  • Posição do tripé
  • Voz em batata quente
67
Q

Agentes Etiológicos atualmente mais relacionados à Epiglotite Aguda.

A

S. pneumoniae/ pyogenes

S. aureus

68
Q

Sinal radiológico típico da Epiglotite Aguda.

A

Sinal do polegar

69
Q

Conduta na Epiglotite Aguda.

A
  • Imediata: Via aérea definitiva
  • Culturas
  • Antibioticoterapia Venosa
70
Q

Diagnóstico definitivo da Epiglotite Aguda.

A

Epiglote edemaciada e em cor vermelho-cereja pela laringoscopia direta.

71
Q

Principal medida de prevenção da Epiglotite Aguda.

A

Vacinação universal contra hemófilo tipo B

72
Q

Qual droga e qual indicação para profilaxia pós exposição a um caso de Epiglotite Aguda por hemófilo?

A
  • Rifampicina
  • Para todos os contactantes domiciliares de crianças <4 anos não vacinadas, esquema vacinal incompleto ou imunocomprometidas
73
Q

Qual a tríade do Crupe?

A
  • Tosse ladrante
  • Rouquidão
  • Estridor
74
Q

(V ou F)
Crupe Viral é a segunda principal causa de obstrução respiratória alta Aguda em crianças, perdendo apenas para aspiração de corpo estranho.

A

Falso, é a principal causa.

75
Q

Faixa etária mais prevalentes da Laringotraqueíte Viral Aguda.

A

3 meses a 5 anos.

76
Q

Agente Etiológico do Crupe Viral.

A

Vírus parainfluenza (tipos 1, 2 e 3)

77
Q

Como ocorre a transmissão do Crupe.

A

Contato direto ou gotícula

78
Q

Quadro Clínico do Crupe Viral Agudo.

A
  • Pródromos catarrais seguidos de

- Tosse metálica/ladrante, rouquidão e estridor.

79
Q

Sinal radiológico do Crupe Viral.

A

Sinal da torre ou ponta do lápis

80
Q

Tratamento do Crupe Viral.

A
  • SEM estridor em repouso: corticoide dose única e alta

- COM estridor em repouso: nebulização com adrenalina (0,5ml/kg até 5ml sem diluir) + corticoide VO ou IM

81
Q

Qual principal diferente entre Crupe Viral e Crupe espasmódico (Laringite estridulosa)?

A

A primeira tem pródromos catarrais e a segunda não

82
Q

Qual principal complicação bacteriana do Crupe Viral?

A

Traqueíte bacteriana.

83
Q

Quadro Clínico da traqueíte bacteriana.

A

Criança que estava com Crupe Viral e complicou: febre alta, toxemia, secreção purulenta

84
Q

Principal característica clínica que faz pensar em traqueíte bacteriana.

A

Resposta parcial ou ausente à nebulização com adrenalina

85
Q

Agente Etiológico da traqueíte bacteriana

A

S. aureus

86
Q

Conduta na traqueíte bacteriana

A
  • Internação
  • Culturas
  • ATB parenteral
  • Considerar IOT
87
Q

O que é pneumonia recorrente?

A

≥2 episódios de pneumonia em 1 ano ou ≥3 episódios em qualquer momento.

88
Q

Quais os germes mais associados à pneumonia típica?

A
  • Pneumococo
  • H. influenzae (tipável e não tipável)
  • S. aureus
89
Q

(V ou F)

No que se refere à pneumonia, a frequência respiratória mostra estreita relação com a gravidade da doença.

A

Verdadeiro

90
Q

Quais são os sinais de gravidade a vigência de uma infecção respiratória aguda?

A
  • Tiragem subcostal persistente (OMS não considera)
  • Batimento de asa nasal
  • Gemência
  • Cianose (pneumonia muito grave)
91
Q

Achados semiológicos Clássicos de uma Pneumonia Típica?

A
  • ↑frêmito toracovocal
  • Submaciço à percussão
  • ↓MV
  • Broncofonia e pectorilóquia
92
Q

Quando pensar em pneumonia por S. aureus?

A
  • História de furúnculos, trauma, infecção supurada à distância
  • Pneumatoceles
93
Q

Quando indicar radiografia de Tórax na suspeita de Pneumonia Típica?

A
  • Se internação

- Falha terapêutica

94
Q

(V ou F)
Uma vez realizada radiografia de Tórax na vigência de pneumonia típica comunitária sem complicações, deve-se solicitar outro exame para controle de cura.

A

Falso, não deveria ter sido solicitada nem a primeira radiografia, muito menos a segunda.

95
Q

Padrões radiológicos mais classicamente associados à Pneumonia Típica?

A
  • Consolidação broncopneumônica (broncograma aéreo)

- Consolidação segmentar/lobar

96
Q

Indicações de internação na Pneumonia Típica?

A
  • Idade <2 meses
  • Sinais respiratórios de gravidade
  • Comprometimento do estado geral
  • Doença de base: dç que possa ↑risco de pneumonia grave ou que possa descompensar devido pneumonia
  • Imagens complicações à radiografia: derrame pleural, pneumatocele e abscessos.
  • Vulnerabilidade social
  • Falha terapêutica
97
Q

Qual antibiótico usar para tratamento de Pneumonia Típica?

A
  • Ambulatorial >2 meses: Amoxicilina VO ou Penicilina procaína IM
  • Hospitalar >2 meses: penicilina cristalina ou oxacilina + ceftriaxone (pneumonia muito grave)
  • Hospitalar <2 meses: ampicilina + aminoglicosídeo

**Nelson manda usar clinda ou vanco no lugar da oxa devido ↑qtd de bactérias resistentes nos EUA.

98
Q

Quando considerar falha terapêutica na Pneumonia Típica?

A
  • Persistência da febre ou instabilidade clínica após 48-72h de tratamento.
99
Q

(V ou F)
À semelhança das IVAS, em uma pneumonia típica cujo tratamento foi ambulatorial, não há necessidade de reavaliação após 48-72h.

A

Falso, a criança SEMPRE deve ser reavaliada quanto à melhora do quadro.

100
Q

Qual agente Etiológico mais comumente associado ao derrame pleural consequente de pneumonias?

A

Pneumococo

101
Q

Como é a incidência de Laurel, utilizada na avaliação de derrame pleural?

A

Paciente em decúbito lateral (do lado do derrame) + raios X horizontais

102
Q

Quando não fazer toracocentese em paciente com derrame pleural?

A
  • Derrames muito pequenos (<1cm de lâmina de líquido)
103
Q

Quais são os Critérios de Light?

A
  • Proteína líquido pleural/ sérico >0,5
  • LDH líquido pleural / sérico >0,6
  • LDH líquido pleural >2/3 LSN LDH sérico ou >200UI
104
Q

Critérios para dizer que um derrame pleural é empiema?

A
  • Aspecto purulento
  • pH <7,2
  • Glicose <40
  • Gram e/ou cultura (+)
105
Q

Qual conduta específica para pneumatoceles e abscessos pulmonares?

A

A priori deve-se apenas manter o esquema antibiótico, se não resolver, drena.

106
Q

O que justifica anatomofisiologicamente as crianças <2 anos terem maior predisposição à obstrução bronquiolar?

A
  • Bronquíolos são mais estreitos

- Maior complacência pulmonar dos lactentes a qual permite colabamento das pequenas vias aéreas com maior facilidade.

107
Q

Principal agente etiológico da Bronquiolite Viral?

A
  • Vírus Sincicial Respiratória
108
Q

(V ou F)

Apesar de raro, bactérias “típicas” podem causar pneumonia com padrão de bronquiolite nos lactentes.

A

Falso, o que pode ocorrer é um lactente com Bronquiolite Viral complicar com infecção secundária por bactérias.

109
Q

Período do ano de maior incidência do Vírus Sincicial Respiratório.

A

Outono e inverno

110
Q

Como ocorre a transmissão do Vírus Sincicial Respiratório e como deve ser feita a profilaxia em crianças invernadas?

A
  • Transmissão por gotículas

- Precaução de contato: profilaxia com lavagem meticulosa das mãos

111
Q

História Clássica de Bronquiolite Viral?

A

Lactente que apresentou IVAS e dias depois evoluiu com sibilância e taquipneia

112
Q

(V ou F)
Diferentemente da pneumonia típica, na Bronquiolite Viral, à FR não encontra relação diretamente proporcional à gravidade da hipoxemia/hipercarbia.

A

Verdadeiro

113
Q

Quadro Clínico de um paciente com Bronquiolite Viral

A
  • Taquipneia
  • Sibilância
  • Tempo expiratório prolongado
  • Palpação hepatoesplênica secundária à hiperinsuflação (não é hepatoesplenomegalia)
  • Apneia (<2 meses)
114
Q

Qual tratamento para Bronquiolite Viral e o que não fazer?

A

Fazer:
- Sintomáticos
- Salina hipertônica 3% (internadas)
- Oxigenoterapia (SatO2 <90%)
- Nutrição/hidratação (por sonda ou até dieta zero se muito grave)
- Ribavirina (cardiopatia ou pneumopatia graves)
Não fazer:
- Teste terapêutico com broncodilatadores
- Corticoide
- Fisioterapia respiratória

115
Q

Quando utilizar palivizumab na profilaxia de Bronquiolite Viral por Vírus Sincicial Respiratório?

A
  • <1 ano que nasceram com <28sem
  • <2 anos + cardiopatia congênita com repercussão hemodinâmica ou doença pulmonar crônica da prematuridade que necessitou de tratamento.
  • SBP recomenda ampliação da administração da medicação para nascidos prematuros até 31s6d
116
Q

Principais diagnósticos diferenciais da Bronquiolite Viral.

A
  • Asma
  • Malformações congênitas: anel vascular, miocardiopatia
  • Aspiração por corpo estranho
  • DRGE
  • Fibrose cística
  • Bronquite
117
Q

Quais preditores para asma em criança sibilante?

A
  • Pai/mãe com asma (maior)
  • Diagnóstico de dermatite atópica (maior)
  • Diagnóstico de rinite Alérgica até 3 anos (menor)
  • Sibilância sem resfriado (menor)
  • Eosinofilia ≥4% (menor)
118
Q

Como distinguir bronquite da bronquiolite viral?

A
  • Bronquite: tosse é o principal sintoma (seca –> produtiva, NÃO há sibilância.
  • Bronquiolite: tosse é apenas um dos vários achados clínicos e tem sibilância.
119
Q

O que é a BOOP e quando surge?

A

Bronquiolite obliterante e surge como complicação de Bronquiolite Viral.

120
Q

Agente Etiológico, clínica e diagnóstico de BOOP.

A
  • Adenovírus
  • Criança com quadro sugestivo de Bronquiolite Viral que pode se prolongar, tornando-se arrastado, recorrente e grave.
  • Biópsia Pulmonar.
121
Q

O que é a Síndrome de Swyer-James-Macleod?

A
  • Bronquiolite obliterante unilateral (hiperinsuflação unilateral)
  • bronquiectasias + alterações vasculares.
122
Q

Qual vírus mais frequentemente associado à exacerbações em lactentes sibilantes?

A
  • Rinovírus: o Resfriado Comum é a principal causa de descompensação desses pacientes, mas lembrar que o Vírus Sincicial Respiratório é mais relacionado à bronquiolite viral.
123
Q

Agentes Etiológicos principais da pneumonia afebril do lactente?

A
  • Chlamydia trachomatis e Ureaplasma urealyticum
124
Q

Quando pensar em pneumonia afebril do lactente?

A

Parto vaginal + conjuntivite + quadro arrastado (catarral) + tosse + taquipneia sem febre e eosinofilia

125
Q

Alteração no hemograma típica de pneumonia afebril do lactente?

A

Eosinofilia

126
Q

Qual tratamento para pneumonia afebril do lactente?

A

Macrolídeos: eritromicina ou Azitromicina

127
Q

Agente Etiológico da Coqueluche

A
  • Bordetella pertussis
128
Q

Fases Clínicas da Coqueluche?

A
  • Fase catarral (1-2sem): hiperemia conjuntival, Rinorreia, espirros etc
  • Fase paroxística (2-6sem): tosse seca, irritativa e paroxística seguida de guincho (FR normal entre as crises). Criança pode ficar vermelha ou roxa durante tosse.
  • Fase de convalescença (≥2sem): melhora dos sintomas.
129
Q

Qual a principal clínica de Coqueluche em crianças <3meses?

A
  • Tosse seguida de apneia (clássico)

- Cianose, convulsão, engasgo, não se espera guincho.

130
Q

Aspecto radiológico clássico da Coqueluche?

A
  • Coração felpudo ou borrado ou asa de borboleta
131
Q

Qual precaução que a criança com Coqueluche internada deve ter?

A

Prevenção de contato (Respiratório): transmissão por gotículas

132
Q

Tratamentos de 1ª e 2ª escolha para coqueluche

A

1ª escolha: azitromicina
2ª escolha: claritromicina
→ Nefropatas/alérgicos podem usar SMT-TMP

133
Q

Eritromicina está mais associada ao surgimento de qual complicação nos lactentes?

A

Estenose hipertrófica de piloro

134
Q

Aspecto típico no hemograma da Coqueluche.

A

Leucocitose com linfocitose

135
Q

(V ou F)
O tratamento de conjuntivite Neonatal por C. trachomatis pode ser feito com uso de colírios, uma vez que a absorção sistêmica permite erradicação da bactéria de outros sítios de colonização.

A

Falso, deve ser tratada por via sistêmica para erradicação da bactéria, evitando a pneumonia afebril do lactente.

136
Q

(V ou F)
Mães de crianças com pneumonia afebril do lactente não precisam ser tratadas, uma vez que não apresentam riscos de complicação nem reinfecção dos filhos.

A

Falso, devem sempre ser tratadas pelo risco de DIP.

137
Q

Principais agentes Etiológicos da Pneumonia Atípica?

A
  • Mycoplasma pneumoniae (1º lugar)

- Chlamydophila pneumoniae

138
Q

Quadro Clínico típico da Pneumonia Atípica?

A
  • Quadro catarral arrastado, associado à cefaleia, odinofagia e rouquidão (manifestações extrapulmonares) que evolui com taquipneia
139
Q

Alteração otorrinolaringológica possível da infecção por M. pneumoniae?

A

Miringite bolhosa

140
Q

Alteração Laboratorial característica da Pneumonia Atípica?

A

Presença de crioaglutininas: estão diretamente relacionadas à gravidade da doença.

141
Q

Para quem indicar quimioprofilaxia no caso de contatos de paciente com coqueluche?

A
  • Comunicantes <1 ano

- 1 a 7 anos com esquema vacinal incompleto/desconhecido