3 Teoria das carteiras Flashcards

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3 Teoria das carteiras

  • risco:
A

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  • risco: é uma medida da incerteza em relação a determinado fato ou evento. no mercado financeiro, o risco é compreendido como a probabilidade de perda em razão da manutenção de uma posição no mercado. dentre as principais modalidades de risco percebidas no mercado financeiro, destaca-se o risco de mercado, o risco de crédito e o risco operacional.
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Q

3 Teoria das carteiras

  • risco de mercado:
A

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  • risco de mercado: risco de preço, possibilidade de perda de um investidor em função da volatilidade de preços do ativo mantido. reflete a percepção do mercado em relação ao preço do ativo negociado. quanto maior a variação do preço do ativo em resposta à dinâmica do mercado, maior sua exposição ao risco de mercado; por sua vez, quanto menor a volatilidade de preços, menor a exposição. resolução cmn nº 4.557/2017: art. 25. para fins desta Resolução, define-se o risco de mercado como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de instrumentos detidos pela instituição. todos os ativos estão sujeitos ao risco de mercado, variando, contudo, sua sensibilidade ao risco. 1. risco de mercado sistemático: tipo de risco que afeta o mercado em sentido macro, sem distinguir espécies de ativos, afetando a todos de forma indistinta. não é passível de eliminação: não é diversificável. 2. risco de mercado não sistemático: risco diversificável, afetação de uma empresa ou segmento de mercado específico, sem que seja dispersado para os demais setores da economia, sendo limitado, é um risco diversificável, podendo assim ser mitigado por estratégias específicas. a legislação associa risco de mercado ao risco de variação de taxa de juros e ao risco de variação cambial na resolução cmn nº 4.557/2017: 1. o risco da variação das taxas de juros e dos preços de ações, para os instrumentos classificados na carteira de negociação. 2. o risco da variação cambial e dos preços de mercadorias: commodities, para os instrumentos classificados na carteira de negociação ou na carteira bancária.
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3
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  • risco e retorno:
A

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  • risco e retorno: o risco total de um ativo pode ser medido por operação aritmética, informando sua reação a duas modalidades de risco principais, risco total = risco sistemático + risco não sistemático.
    cada investidor responde ao risco de maneira individual, particular. ainda que os níveis de risco apresentados sejam altos, não há comportamento padrão a ser estabelecido para o mercado, visto que para determinados indivíduos o apetite ao risco e ao retorno são consideravelmente menos sensíveis quando em comparação a agentes com perfil mais conservador. a teoria da preferência busca informar qual posição o investidor toma frente a diferentes combinações de risco e retorno, objetivando em situações de conflito maximizar sua utilidade esperada: associar o maior retorno com o menor nível de risco possível. é possível elaborar uma escala de preferências do investidor, sendo graficamente representada pela curva da indiferença.
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4
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  • curva da indiferença:
A

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  • curva da indiferença: decisão do investidor diante de determinado risco e do consequente retorno obtido desta. qualquer ponto sobre a curva de indiferença é considerado uma decisão desejável, proporcionando níveis igualmente satisfatórios de utilidade. visa avaliar a reação de um investidor de mercado diante de diferentes alternativas de investimento, demonstrando aquelas capazes de satisfazer suas expectativas de risco/retorno. é um enfoque essencialmente comparativo, permitindo a visualização das preferências do investidor diante do objetivo de maximização de sua satisfação: grau de utilidade. a curva de indiferença pode ser interpretada como a fronteira que limita as situações desejadas pelo investidor, em detrimento daquelas indesejadas.
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  • princípio da dominância:
A

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  • princípio da dominância: o investidor irá selecionar, para um determinado nível de risco, o investimento que apresente o melhor retorno. de forma simétrica, o mesmo princípio informa que, para um dado retorno, o investidor irá selecionar o investimento que apresente o menor nível de risco.
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6
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  • mapas de curva de indiferença:
A

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  • mapas de curva de indiferença: 1. investidor com menor grau de aversão ao risco: quanto mais horizontalizada a curva, menor sua aversão ao risco: maior aceitação do risco, mostrando que o investidor não demanda incrementos substanciais no retorno do investimento para dado nível de risco.
    2. investidor com maior aversão ao risco: menor aceitação de risco, demandando para um mesmo nível de risco um retorno consideravelmente maior. quanto mais verticalizada a inclinação da curva, menor sua propensão ao risco. 3. situações extremas: investidor com perfil de ausência de aversão ao risco: curva totalmente horizontal: investidor aceita o mesmo retorno para qualquer nível de risco. curva totalmente vertical: investidor aceita qualquer retorno para um dado nível de risco.
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7
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  • diversificação do risco:
A

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  • diversificação do risco: cada ativo selecionado na decisão de investimento possui uma parcela de risco inerente à sua própria espécie, alguns com maior sensibilidade, outros com riscos consideravelmente menores, todos suscetíveis a variações e perdas em algum grau. considerando a parcela do risco de cada ativo, cabe ao agente econômico: investidor alocar o capital em classes de ativos diversas com o intuito de reduzir o risco geral da carteira. composição diversa: diversificação. técnica de diversificação de risco, derivada da máxima econômica de não colocar todos os ovos na mesma cesta. reduzindo o risco geral de seu portfólio de investimentos. a diversificação é capaz de promover um contrapeso na balança da carteira de investimentos concentrado. se novas políticas em vigor atinjam exclusivamente os serviços e as atividades do setor financeiro, mas o investidor por ter operado antecipadamente uma diversificação de sua carteira mantém posições balanceadas no mercado de construção civil. ainda que novas medidas políticas impopulares sejam implementadas em um setor, o outro poderá não ser atingido, mantendo os objetivos de investimento e rendimentos buscado pelo investidor.
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8
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  • fronteira eficiente:
A

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  • fronteira eficiente: busca informar a relação entre a seleção de uma carteira de investimentos e a composição das variáveis risco e retorno, sob a perspectiva de escolha de um investidor racional. estabelece a melhor composição entre o retorno esperado e o menor risco percebido. o investidor racional deve escolher aquela combinação que maximiza o retorno esperado para um menor nível possível de risco ou, em outras palavras, a que promove o menor risco para um dado retorno esperado. as alternativas de investimento que atendem a essa orientação são aquelas dispostas ao longo do segmento, da reta, são eficientes. os pontos localizados fora da curva informa combinações que apresentam o mesmo retorno para uma relação maior de risco: desvio padrão mais elevado, mostra-se menos eficiente em relação às combinações dispostas sobre a curva.
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9
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  • escolha da carteira:
A

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  • escolha da carteira: 1. análise dos títulos: princípio da análise individual do ativo que irá compor a combinação: carteira. 2. análise da carteira: estima-se o retorno esperado e o risco apurado pelo conjunto de ativos. 3. seleção da carteira: apuração da combinação direcionada ao perfil do investidor, alocando os ativos de forma a maximizar o retorno esperado de acordo com seu perfil de risco.
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10
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  • índice de sharpe:
A

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  • índice de sharpe: medida de avaliação da relação estabelecida entre e risco e retorno que busca informar o prêmio oferecido por determinado ativo: carteira ou fundo de investimento, para cada incremento percentual de risco, tomando por referência outro ativo livre de risco: risk free.
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11
Q

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  • ativo livre de risco:
A

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  • ativo livre de risco: ativo que paga uma taxa livre de risco. na prática, os títulos públicos de curto prazo como os títulos do tesouro são utilizados como um ativo isento de risco, porque pagam uma taxa de juro fixa e têm um risco de incumprimento excepcionalmente baixo. o ativo livre de risco tem variação zero nos retornos, portanto, é livre de risco. na vida real, não existe um ativo cujo risco seja zero. mesmo ativos considerados muito seguros ainda apresentam algum risco. é o caso do tesouro direto, a maioria das pessoas entende que não é possível perder dinheiro investindo em títulos públicos, porque seria preciso que o país quebrasse totalmente para que o governo não pague os investidores. ainda que a probabilidade seja muito baixa, o risco existe. mesmo que um ativo seja livre de risco, precisa oferecer um mínimo de retorno; do contrário, não será atrativo para o investidor.
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