2 Eficiência de mercado Flashcards

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Q

2 Eficiência de mercado

  • mercado eficiente:
A

2 Eficiência de mercado

  • mercado eficiente: teoria ou hipótese, que pode explicar a formação dos preços dos ativos no mercado de capitais. foi desenvolvida e aperfeiçoada por eugene fama, nos anos 1960 e 1970. há um forte debate, entre os especialistas, em torno da existência real de mercados eficientes. de acordo com fama, a definição de um mercado eficiente é aquele em que existe um grande número de investidores, que agem racionalmente e visam maximizar seu lucro, tentando prever o valor futuro de um título. outro elemento importante dessa definição é que as informações importantes para tomada de decisão estariam livremente disponíveis para todos os participantes. de acordo com a teoria de fama, a eficiência dos mercados financeiros está associada à informação. um agente não pode, a partir das informações públicas disponíveis no momento do investimento, obter com consistência retornos superiores à média do mercado: bater o mercado. o motivo é que o preço de um ativo, em qualquer momento, reflete adequadamente seu valor intrínseco, pois é formado a partir de todas as informações disponíveis sobre o que aconteceu no passado e o que se espera que aconteça no futuro.
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2 Eficiência de mercado

  • tipos de eficiência:
A

2 Eficiência de mercado

  • tipos de eficiência: níveis de eficiência: 1. eficiência fraca: o preço dos ativos refletem todas as informações públicas disponíveis historicamente. 2. eficiência semi-forte: além do preço dos ativos refletir todas as informações públicas disponíveis historicamente, ele também muda de forma instantânea para refletir novas informações. 3. eficiência forte: o preço dos ativos refletem todas as informações públicas e até as informações ocultas ou privilegiadas. no entanto, sabemos que muitas decisões não são fundamentadas na razão, e sabemos que muitos agentes econômicos não utilizam toda a informação disponível antes de tomar decisões. a crença nos mercados racionais acaba gerando um sentimento de confiança exagerado nos mercados financeiros. e, como a teoria do mercado eficiente justamente traz a tona essa noção de que a informação é o que define os preços dos ativos, ela indiretamente reforça o pressuposto dos mercados racionais.
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Q

2 Eficiência de mercado

  • consequência dos mercados eficientes:
A

2 Eficiência de mercado

  • consequência dos mercados eficientes: admitindo que a teoria do mercado eficiente é verdadeira, uma consequência importante é que não seria possível alcançar retornos superiores à média de mercado, realizando análises dos ativos. afinal, o preço dos ativos já é dado pelas informações disponíveis, e qualquer pessoa que olhe para essas informações vai conseguir os mesmos resultados com seus investimentos. assim, mesmo um gestor experiente de investimentos, por melhor que seja, vai apresentar um desempenho em torno da média do mercado. em outras palavras, um fundo de investimento passivo que acompanha um benchmark: como uma ETF teria uma rentabilidade tão boa quanto um fundo ativo em que os títulos são escolhidos um por um pelo gestor. naturalmente, sabemos que não acontece assim na prática, pois existem muitos casos de investidores que conseguiram superar de maneira consistente a média de rentabilidade do mercado, por meio da análise dos ativos.
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2 Eficiência de mercado

  • agentes do mercado financeiro:
A

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  • agentes do mercado financeiro: são todas as instituições que compõem o mercado financeiro. eles são importantes para a manutenção e garantia de um ambiente transparente e seguro. As instituições que compõem o mercado financeiro podem ser públicas, privadas e até mesmo o cidadão comum. Dessa forma, temos os seguintes agentes do mercado financeiro: 1. banco central bc: controle da política monetária, organização das reservas cambiais, regulação da taxa básica de juros e a definição de regras impostas às instituições financeiras. atividades de caráter regulatório, fiscalização, supervisão, elaboração de documentos normativos. 2. comissão de valores mobiliários cvm: controle e a fiscalização do que acontece no mercado de capitais, especialmente a bolsa de valores. tudo que é negociado dentro do mercado de capitais precisa da devida aprovação da cvm. além disso, mesmo os agentes financeiros como bancos e corretoras precisam seguir as normas e diretrizes definidas por essa instituição.
    3. instituições financeiras: compostas por bancos e pelas corretoras. permitem a intermediação entre ofertas de serviços e investimentos com os clientes finais e investidores. 4. bolsa de valores: onde as negociações dentro do mercado de capitais acontecem, com compra e venda de ativos financeiros por parte dos investidores. no brasil, a B3 é a principal bolsa de valores. ela foi originada de uma fusão entre a BM&FBovespa com a Cetip. 5. pessoas físicas: com seus hábitos de consumo, capacidade de honrar compromissos financeiros assumidos e o papel de investidores. tudo isso influencia o comportamento de outros agentes financeiros, como as definições sobre taxas de juros e direcionamentos para manter a valorização cambial do real. 6. fundos de investimento: grupos de investidores compartilham de um grande capital para poder comprar ativos e bens, tentando alcançar bons retornos com esses investimentos permite a democratização de investimentos.
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2 Eficiência de mercado

  • estratégias de investimento:
A

2 Eficiência de mercado

  • estratégias de investimento: plano organizado e deliberado que define como você pretende investir seu dinheiro para alcançar seus objetivos financeiros. ela envolve a alocação de recursos em diferentes tipos de ativos, como ações, títulos, imóveis ou outros investimentos, com base em considerações como seus objetivos financeiros, horizonte de tempo, tolerância ao risco, expectativas de retorno, metodologias e filosofias de investimentos. em resumo, ter uma estratégia de investimentos é crucial para orientar suas decisões financeiras, maximizar o potencial de crescimento de seus ativos e proteger seu capital contra riscos desnecess. são divididas as estratégias de investimento por: 1. perfil de investidor:
    quanto de risco você está disposto a correr em troca de ganhos maiores. os principais são: - conservador: prioriza a segurança e a preservação do capital. sua estratégia envolve investimentos de menor risco, como títulos de renda fixa e fundos de investimentos conservadores. busca retornos mais estáveis e está disposto a aceitar retornos menores em troca de maior segurança. - moderado: busca um equilíbrio entre segurança e crescimento. sua estratégia inclui uma mistura de ativos, como ações e títulos para diversificar riscos. ele aceita um nível moderado de volatilidade em busca de retornos mais substanciais, mas ainda busca proteção contra perdas significativas. - arrojado: está disposto a assumir riscos substanciais em busca de retornos elevados. sua estratégia envolve investimentos em ações, commodities e outros ativos de maior volatilidade. busca retornos significativos, mas está ciente de que seu capital está sujeito a flutuações significativas. 2. prazo. horizonte de investimentos, objetivos: as escolhas de ativos e prazos devem estar coerente com os seus objetivos. assim sendo: - curto prazo: até 2 anos. visam ganhos rápidos ou proteção de parte do patrimônio para objetivos de curto prazo. Investidores frequentemente utilizam análise técnica e operações estruturadas para identificar oportunidades de curto prazo na bolsa ou títulos de renda fixa para preservar o capital. - médio prazo: de 2 a 10 anos. visam objetivos em um prazo mais estendido, mas com uma data definida. Isso inclui investimentos em ações, títulos e imóveis, visando um crescimento moderado e menos volatilidade do que estratégias de curto prazo. - longo prazo: acima de 10 anos. visa metas como aposentadoria, comprar casa, educação dos filhos ou viver de renda passiva. Investimentos incluem ações, títulos e investimentos em previdência, visando crescimento consistente e construção de patrimônio ao longo do tempo. diversificação é crucial para reduzir riscos. 3. métodos, filosofias de investimentos: como você vai escolher os ativos e como vai gerenciá-los na sua carteira ao longo do tempo. como: - buy and hold: estratégia voltada exclusivamente para o longo prazo, onde o investidor adquire boas ações ou outros ativos e os mantém por um período prolongado, desde que continuem sendo bons e mantenham fundamentos sólidos, independentemente das flutuações de curto prazo. - value investing: filosofia ou estratégia de longo prazo que busca identificar ações com alto potencial de valorização, mesmo que estejam sendo negociadas abaixo do seu valor intrínseco: valor justo. - factor investing: se baseia em fatores econômicos e de estilo para escolher os ativos financeiros que têm potencial de rentabilidade acima da média do mercado, visando construir uma carteira diversificada e completa. - renda passiva: construir uma carteira com ativos reconhecidos como bons pagadores de proventos para viver com a renda gerada por eles, tais como FIIs rentáveis e ações de dividendos. - carteira defensiva: inclui investimentos que são considerados mais seguros e estáveis em momentos de incerteza econômica, com o objetivo de reduzir as perdas durante períodos de queda no mercado. - high yield x high grade x high quality: high yield é alto retorno com alto risco; high grade é baixo risco com baixo retorno; e high quality é alta qualidade com empresas estabelecidas e rentáveis, com histórico sólido e estável. - gestão e exposição passiva: usar ativos como os ETFs e Fundos de Investimentos para uma exposição passiva à movimentação geral do mercado, eliminando a necessidade de escolher produtos individualmente. para investimentos de longo prazo, como aposentadoria, a estratégia pode incluir uma alocação diversificada de ativos, visando crescimento consistente ao longo dos anos. para objetivos de curto prazo, como a compra de uma casa, a estratégia pode priorizar ativos mais líquidos e estáveis.
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6
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2 Eficiência de mercado

  • estratégia x oportunidade:
A

2 Eficiência de mercado

  • estratégia x oportunidade: estratégia de investimento é um plano de longo prazo que orienta as decisões financeiras de um investidor com base em metas específicas, tolerância ao risco e horizonte temporal. já a oportunidade de investimento refere-se a uma situação específica, muitas vezes de curto prazo, que surge no mercado e oferece potencial de ganhos. assim sendo, pode envolver a compra ou venda de um ativo específico com base em condições de mercado, eventos econômicos ou outros fatores temporários. então, a oportunidade é mais tática, explorando brechas de curto prazo no mercado para obter lucros rápidos.
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