1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais Flashcards

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Q

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • mercado financeiro:
A

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • mercado financeiro: ambiente onde ocorrem transações de compra e venda de ativos financeiros, como ações, títulos, moedas, commodities. é um sistema que facilita o encontro entre investidores, poupadores, tomadores de recursos, permitindo a transferência de fundos entre essas partes.
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Q

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • divisão do mercado financeiro: 1. mercado de capitais: espaço em que valor
A

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  • divisão do mercado financeiro: 1. mercado de capitais: espaço em que valores mobiliários: títulos financeiros são negociados. é o mercado mais próximo aos investidores e funciona como uma oportunidade de captar recursos. nele são negociados títulos, ações e derivados em bolsas de valores, sociedades corretoras e demais instituições financeiras. é onde se encontra a bolsa de valores: ambiente em que todos os valores mobiliários são negociados. há a presença de corretoras: intermedia a compra e venda de títulos aos clientes. há o sistema clearing house: câmara de compensação, regulamentando a compra ou venda de valores. a comissão de valores mobiliários cvm é o principal órgão fiscalizador do mercado de capitais. 2. mercado de crédito: são realizadas as operações de crédito, financiamentos, tomada de recursos para capital de giro e consumo. segmento mais presente na vida do consumidor, são possibilitados os créditos à pessoa física: créditos consignados, cheque especial, cartões de crédito, leasing. a pessoa jurídica: contratação de empréstimo para capital de giro, financiamento de máquinas, equipamentos, financiamento de projetos. o banco central regulamenta esse mercado, ditando os juros básicos da economia, por meio da política monetária. 3. mercado de câmbio: presente na vida de quem viaja internacionalmente. conversão de moedas: real em dólar, troca de moedas estrangeiras. possibilita o recebimento de pagamentos e transferências no exterior, a partir de cartões de créditos internacionais. o banco central regulamenta e fiscaliza esse mercado. 4. mercado monetário: regula a quantidade de dinheiro em circulação. se realiza financiamentos de curto ou curtíssimo prazo, além de negociações com títulos do tesouro, papéis comerciais e certificado de depósito. a liquidez é a característica que distingue o mercado monetário: curto ou curtíssimo prazo, do mercado de capitais: médio e longo prazo em suas negociações. o banco central intervém para condução da política monetária.
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  • título de dívida:
A

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  • título de dívida: ativos emitidos por empresas e governos com o objetivo de captar recursos para o financiamento de suas atividades, investimentos ou projetos de expansão. o emissor do título assume uma dívida com o investidor que o compra e receberá o dinheiro de volta com o acréscimo de juros. essa dinâmica se assemelha a um empréstimo, é similar a outros ativos do mercado financeiro, como ações, opções e contratos de commodities. 1. dívidas públicas: títulos emitidos pelo governo federal, direciona os recursos captados para o custeio de serviços públicos e para investimentos em diferentes setores. os ativos são de renda fixa de baixo risco, permitindo que os investidores saibam quanto vão receber em rendimentos no final do prazo combinado. as aplicações mínimas são bastante acessíveis, começando em R$30. papéis do tesouro direto é o mais popular do mercado. 2. dívidas privadas: títulos emitidos por empresas privadas, como bancos, securitizadoras, ativos de renda fixa. o funcionamento ocorre como os títulos de dívidas públicas: o investidor compra seus papéis e em troca, recebe de volta o valor com o acréscimo de juros. caso uma empresa tenha o governo como sócio-majoritário, ainda assim seus títulos serão privados e não públicos.
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  • títulos de dívida prefixados e pós-fixados: 1. prefixados:
A

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  • títulos de dívida prefixados e pós-fixados: 1. prefixados: o investidor sabe exatamente qual será o seu retorno. 2. pós-fixados: por estar atrelado a um indicador econômico, o rendimento vem corrigido de acordo com a inflação, a principal escolha para proteger o seu patrimônio a longo prazo, sem perder poder de compra.
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5
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  • títulos de dívida pública:
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  • títulos de dívida pública: Tesouro Direto Selic, Tesouro Direto IPCA, Tesouro RendA+
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7
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  • títulos de dívida privada emitidos por instituições financeiras:
A

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  • títulos de dívida privada emitidos por instituições financeiras: Certificado de Depósito Bancário CDB,
    Letra de Crédito do Agronegócio LCA, Letra de Crédito Imobiliário LCI, Letras Financeiras, Letras de Câmbio
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  • títulos de dívida emitidos por empresas privadas:
A

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  • títulos de dívida emitidos por empresas privadas: Debêntures, Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI, Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA
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  • da liquidez:
A

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  • da liquidez: 1. títulos de dívida pública têm liquidez diária, é possível converter esses papéis em dinheiro a qualquer momento. considerando que a retirada antes do prazo pode levar o investidor a ter prejuízo, dependendo da marcação a mercado. 2. a liquidez dos títulos de dívida privada fica a cargo da empresa emissora. esses ativos apresentam liquidez menor, só é possível resgatá-los nos prazos combinados. a razão é o destino dado aos recursos captados. como, debêntures: determinada empresa reúne o capital necessário para um projeto de expansão por meio de títulos de dívida privada e, um ano depois, os investidores solicitam o valor de volta. nesse cenário, a captação não teria cumprido o seu objetivo e a empresa sairia desfalcada.
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10
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  • títulos emitidos pelo tesouro nacional:
A

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  • títulos emitidos pelo tesouro nacional: tesouro direto é um programa do tesouro nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. lançado em 2002 tem o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos, permitindo aplicações a partir de R$30. é uma excelente alternativa de investimento, oferece títulos com diferentes tipos de rentabilidade: prefixada, ligada à variação da inflação ou à variação da taxa de juros básica da economia selic, diferentes prazos de vencimento e diferentes fluxos de remuneração. é acessível, oferece boa rentabilidade e liquidez diária, mesmo sendo a aplicação de menor risco do mercado. os investimentos em títulos públicos, por meio do programa tesouro direto, são 100% garantidos pelo tesouro nacional: são os investimentos mais seguros do país.
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11
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  • títulos emitidos pelo tesouro nacional, títulos prefixados:
A

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  • títulos emitidos pelo tesouro nacional, títulos prefixados: sabe exatamente a rentabilidade que irá receber na data de vencimento. para cada unidade de título, o valor bruto a ser recebido no vencimento é de R$1000. por terem rentabilidade predefinida, seu rendimento é nominal. isso significa que é necessário descontar a inflação para obter o rendimento real da aplicação. nessa modalidade: 1. tesouro prefixado LTN: títulos com rentabilidade definida: taxa fixa, no momento da compra. forma de pagamento: no vencimento. com esse título, receberá o valor investido acrescido da rentabilidade na data de vencimento ou de resgate. 2. tesouro prefixado com juros semestrais NTN-F: títulos com rentabilidade prefixada, acrescida de juros definidos no momento da compra. forma de pagamento: semestralmente: juros, e no vencimento: principal. esse título faz pagamento de juros a cada seis meses. recebe o rendimento ao longo do período da aplicação. os títulos prefixados: garante uma rentabilidade fixa, sabe exatamente quanto vai resgatar no final, ideal para metas de médio e longo prazo.
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12
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  • títulos emitidos pelo tesouro nacional, títulos pós-fixados:
A

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  • títulos emitidos pelo tesouro nacional, títulos pós-fixados: o valor recebido na data de vencimento depende da taxa básica de juros selic ou da inflação IPCA. a rentabilidade da aplicação é composta por uma taxa predefinida no momento da compra do título mais a variação de uma dessas duas taxas, chamadas também de indexadores. nessa modalidade: 1. tesouro Selic LFT: títulos com rentabilidade diária vinculada à taxa de juros básica selic da economia, taxa selic. forma de pagamento: no vencimento. ideal para reserva de emergência. indicado para objetivos de curto prazo. dentre os títulos, possui o menor risco em caso de venda antecipada. 2. tesouro IPCA+ com Juros Semestrais NTN-B: título com rentabilidade vinculada à variação do IPCA mais os juros definidos no momento da compra. forma de pagamento: semestralmente: juros e no vencimento: principal. garante uma rentabilidade sempre acima da inflação. Ideal para investimentos de longo prazo. 3. tesouro IPCA+ NTN-B Principal:
    título com rentabilidade ligada à variação do IPCA mais os juros definidos no momento da compra. não há pagamento de cupom de juros semestral. forma de pagamento: no vencimento. esse título também oferece rentabilidade real, mas faz o pagamento de uma só vez, no final da aplicação. garante uma rentabilidade sempre acima de inflação. ideal para investimentos de longo prazo. 4. tesouro RendA+:
    é o novo título do tesouro direto, pensado para te ajudar a planejar sua aposentadoria complementar. diferente dos demais títulos, com o RendA+, irá resgatar o investimento em 240 parcelas, assim receberá um valor mensal durante 20 anos. protege das variações da inflação. Ideal para investimentos de longo prazo. 5. tesouro Educa+: título com pagamento de rendas mensais a partir da data de conversão que acontece 60 meses antes da data de vencimento. incluindo a própria data de vencimento. cria um fluxo financeiro mais aderente aos objetivos educacionais. investe na acumulação de títulos durante um período e quando o seu filho alcança a idade para iniciar a universidade ele passa a receber os frutos desse investimento, mensalmente, por 5 anos, que é o prazo médio dos cursos de graduação.
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13
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1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • siglas de identificação:
A

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  • siglas de identificação: tesouro prefixado: LTN, tesouro IPCA+ com juros semestrais: NTN-B, tesouro prefixado com juros semestrais: NTN-F, tesouro Selic pós-fixado: LFT.
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14
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  • títulos emitidos por instituições financeiras:
A

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  • títulos emitidos por instituições financeiras: 1. certificado de depósito bancário CDB: título de depósito a prazo, representa um título de dívida para o investidor. no vencimento ou resgate, o investidor recebe o principal acrescido de juros. emitido por bancos. prazos: quanto maior a promessa de rendimento, a lei não especifíca um prazo mínimo. possui liquidez diária. também é possível a emissão do CDB com prazo de carência,após o prazo a liquidez passa a ser diária. remuneração: os juros são calculados diariamente, e durante 252 dias úteis o investimento é remunerado. pode ser: prefixada, x% a.a: valor nominal, pós-fixada, x% + índice de referência, índice de preço + x% a.a. riscos: garantia FGC até R$250mil operação passiva para as instituições financeiras: de captação. 2. letra de crédito do agronegócio LCA objetivo de captar recursos para financiar as atividades produtivas do setor do agronegócio. emitido por bancos. lastro: necessidade de lastro para as emissões, cada emissão deve ser garantida para crédito do agronegócio. prazos: a lei não estabelece um prazo de vencimento, têm diferentes prazos mínimo: 90 dias sem índice de preço, 12 meses anual com índice de preço. resgate: carência de alguns meses, e depois liquidez diária ou o investidor pode ter liquidez apenas no vencimento. remuneração: prefixado, pós-fixado, híbrido. risco: risco de crédito, mas a presença de lastro e outras garantias faz diminuir os riscos. garantia FGC R$250mil. isento de IR PF. 3. letra de crédito do imobiliário LCI: objetivo de financiar o setor imobiliário. as instituições financeiras utilizam os recursos captados para financiar atividades produtivas no setor imobiliário. emitido por bancos. lastro: deve ser emitido com lastro no crédito imobiliário, que deve ser garantido por hipoteca ou alienação fiduciária do imóvel. prazos: a lei não estabelece um prazo de vencimento, prazo mínimo: 90 dias sem índice de preço, 12 meses anual com índice de preço, 36 meses mensal com índice de preço.
    resgate: há a carência de alguns meses, e depois liquidez diária ou o investidor pode ter liquidez apenas no vencimento. remuneração: prefixado, pós-fixado, híbrido risco: possui garantia FGC R$250mil aliado ao lastro, diminui o risco de crédito. isento de IR PF. 4. letras financeiras LF: finalidade de captar recursos de longo prazo e, em contrapartida oferecer aos investidores rentabilidades mais atrativas, em razão do longo prazo e da impossibilidade de resgate antecipado. emitido por bancos. emissão: não pode ser emitido com valor nominal inferior a 50mil sem cláusula de subordinação, 300mil com cláusula de subordinação: pagamento da remuneração ao investidor está condicionado ao pagamento de outras dívidas da instituição financeira. prazo mínimo: 24 meses sem cláusula de subordinação, 60 meses com cláusula de subordinação. remuneração: prefixado, pós-fixado, híbrido risco: não tem garantia FGC, risco de crédito tende a ser maior 5. letras de câmbio LC: títulos de dívidas emitidos por uma financeira. a financeira, faz parte do sistema financeiro nacional sfn e é regulada pelo banco central e pela comissão de valores mobiliários cvm, mas tem emissão restrita a LC e RDB. por ser menor que o banco, tende a ter mais riscos. ao adquirir uma LC, você estará emprestando o seu dinheiro a uma financeira. remuneração: prefixado, pós-fixado, híbrido prazo: não tem investimento mínimo e não tem prazo mínimo, normalmente há um prazo de carência. riscos: garantia FGC até R$250mil.
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15
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1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • títulos emitidos por empresas privadas:
A

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  • títulos emitidos por empresas privadas: 1. debênture: são títulos de dívida emitidos por uma empresa privada. instrumento de captação de recursos para financiar seus projetos. títulos negociáveis no mercado de capitais. a debênture é diferente da ação, na qual o investidor se torna sócio da empresa, na debênture o investidor compra o título de dívida para receber ao final do prazo o valor investido mais juros. emissão: empresa de sociedade de capital aberto ou fechado, sendo vedado a emissão por instituições financeiras. escritura: escritura de emissão, contrato assinado pela empresa devedora e o investidor. a empresa se compromete a pagar a dívida e cumprir as obrigações do contrato. o agente fiduciário: instituição financeira, assina e atua em nome dos interesses coletivos dos debenturistas. assembleia dos debenturistas: são deliberados assuntos de interesse dos debenturistas, se reúnem: os debenturistas, o representante da empresa, agente fiduciário. tipos de debêntures: simples: títulos de renda fixa, crédito que promete pagamento do principal + juros incidentes. conversível: debêntures que podem ser trocadas por ações da própria empresa, o investidor poderá escolher se trocará por ações ou manterá recebendo juros normalmentes. permutável: debêntures que podem ser trocadas por ações de outras empresas, cabe ao investidor escolher. debêntures conversíveis e permutável possuem elementos de renda fixa e variável sendo considerado um título híbrido. ofertas: a instituição financeira é que faz as ofertas pública ou privada das debêntures aos investidores. hierarquia das garantias: há o risco de crédito, o emissor determina as garantias oferecidas. não há garantia de FGC. garantia real: é o melhor tipo de garantia, a empresa oferece seus bens como garantia. garantia flutuante: é uma garantia fraca, os bens não ficam vinculados como garantia. quirografária, sem garantias. subordinadas: sem garantias, estão em último lugar apenas tem preferência sobre os acionistas. remuneração: prefixado, pós-fixado, híbrido. 2. debêntures incentivadas: possuem atenção especial do governo federal, pois possuem o objetivo de fomentar o investimento em setores prioritários para o desenvolvimento do país. principal diferencial é o benefício tributário para os investidores sobre os rendimentos, que não podem ser taxa de juros pós-fixadas, com pagamento mínimo de 180 dias periodicamente, ficando isento de IR PF e 15% IR PJ. 3. certificado de recebíveis Imobiliários CRI: investimentos de renda fixa, emitidos por securitizadoras, que são lastreados em crédito imobiliário, como financiamento residencial, comercial, contrato de aluguel. as securitizadoras de créditos imobiliários são instituições não financeiras constituída sob a forma de ações. remuneração: prefixado, pós-fixado, híbrido isenção de IR PF e IOF. investimento de médio a longo prazo, com liquidez reduzida. não é garantido pelo FGC. 4. certificado de recebíveis do agronegócio CRA: título de renda fixa, lastreado em recebíveis: créditos que tem a receber do agronegócio, emitidos por securitizadoras, como comercialização, insumos, máquinas do agronegócio. o CRA é um investimento de longo prazo, portanto sua liquidez é reduzida. não é garantido pelo FGC. o conselho monetário nacional cmn vedou a emissão de certificado de recebíveis do agronegócio CRA e certificado de recebíveis Imobiliários CRI com lastro em títulos de dívida emitidos por companhia abertas não relacionadas aos setores de agronegócio ou imobiliário.
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16
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1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • tributação de títulos de dívida pública e dívida privada:
A

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • tributação de títulos de dívida pública e dívida privada: a tributação que incide sobre títulos de dívida pública e privada é a mesma, dependendo do tempo de aplicação: até 180 dias: 22,5%.entre 181 e 360 dias: 20%. entre 361 e 720 dias: 17,5%. acima de 720 dias: 15%. é cobrado o imposto de operações financeiras IOF caso o resgate seja feito em menos de 30 dias, além da incidência do imposto de renda, que segue a dinâmica regressiva da tabela. uu seja, o IOF cobrado em uma retirada no primeiro dia é de 96%, regredindo até chegar aos 0% no 30º dia. LCA e LCI não têm IR PF.
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Q

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • operações compromissadas:
A

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • operações compromissadas: o investidor adquire um título de renda fixa que seja de propriedade do banco e o banco oferece o compromisso de recomprar esse título em uma data pré-determinada. ao final dessa data o investidor devolve o título ao banco, e recebe o valor que investiu acrescido de juros. para servir de lastro para uma operação compromissada, são permitidos apenas os títulos: títulos públicos: federais, estaduais, municipais, CRI, CDB, letras hipotecárias, LCI, debêntures. prazo: deve ser igual ou inferior ao prazo do instrumento que lhe dá lastro. liquidez: liquidez diária, o investidor pode resgatar o investimentos a qualquer momento, mantendo a remuneração obtida até o momento do resgate. remuneração: mais comum que seja pós-fixada. risco: o investidor está sujeito ao risco de crédito: o banco não honrar o compromisso, possui garantida FGC R$250mil. imposto: IR e IOF: tabela regressiva.
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Q

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • depósito a prazo:
A

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • depósito a prazo: ao realizar um depósito a prazo, a instituição financeira escolhida para essa função deve fazer a guarda desses fundos aplicados, mas também oferecendo uma remuneração ao cliente em uma data futura acordada no momento do depósito. para isso, o banco precisa emitir uma espécie de recibo, confirmando a existência do crédito, assim como os juros aos quais o investidor dos recursos terá direito na data final. 1. certificado de depósito bancário CDB: título de depósito a prazo, emitido por uma instituição financeira e representa um título de dívida para o investidor. liquidez: é comum que tenha liquidez diária. é possível cdb com prazo de carência, e depois possuir liquidez diária. 2. recibo de depósito bancário RDB: título de depósito a prazo, emitido por uma instituição financeira e representa um título de dívida para o investidor. liquidez: rdb não tem liquidez diária, possui apenas liquidez no prazo final do vencimento. negociação: rdb é inegociável e intransferível. 3. depósito a prazo com garantia especial DPGE: título de renda fixa, emitido por uma instituição financeira, que confere ao detentor um direito de crédito contra o emissor. prazo: não pode ser inferior a 6 meses nem superior a 36 meses.
    liquidez: dpge não tem liquidez diária, possui apenas liquidez no prazo final do vencimento. garantia especial: possui cobertura do FGC até R$40milhões por CPF, CNPJ, instituição financeira, conglomerado financeiro. é a garantia extraordinária.
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Q

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • operações interbancárias: 1
A

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • operações interbancárias: 1. certificado de depósito interfinanceiro CDI: título privado, emitido por uma instituição financeira e vendido a outra com compromisso de recompra, que auxilia no fechamento do caixa. não pode ser vendido a investidores e não possui cobrança de impostos. 2. a taxa DI cetip over, popularmente chamada apenas de taxa di, reflete a média de taxas de juros cobradas entre instituições do mercado interbancário nas operações de emissão de depósitos interfinanceiros DI prefixados, com prazo de um dia útil, registradas e liquidadas pelo sistema da B3. a taxa DI é a média das operações realizadas no dia.
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Q

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • ações:
A

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • ações: a renda variável se caracteriza por contemplar ativos e produtos financeiros sobre os quais não é possível saber antecipadamente se ocorrerá rentabilidade, isto é, não há uma garantia de retorno obtido. as ações correspondem a frações do capital social das empresas que a emitem. um dos motivos para a empresa fazer isso, é de vender essas ações no mercado primário com o objetivo de arrecadar dinheiro para expandir o seu negócio. ao comprar a ação o investidor vira um acionista, sendo dono de um pedaço da empresa. aquele que tiver mais ações detém o controle da empresa. o investidor não compra diretamente as ações da empresa, ele faz isso através de uma instituição financeira, que intermedia as negociações que acontecem na B3. no brasil há em torno de 500 empresas listadas em bolsa, número muito inferior ao se comparar com japão 4mil e EUA, china 7mil cada.
21
Q

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • assembleia geral ordinária AGO:
A

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  • assembleia geral ordinária AGO: 1. a AGO é uma reunião oficial e obrigatória que deve acontecer durante os 4 meses seguintes após o término do ano fiscal em uma empresa. é nela que se analisam os relatórios das entidades, verificam-se os resultados, elege-se o conselho fiscal da diretoria. nesse sentido a legislação diz que a AGO deve: tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar demonstrações financeiras; deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos; eleger os administradores e os membros do conselho fiscal, quando for o caso; aprovar a correção da expressão monetária do capital social. a AGO é de interesse dos acionistas. 2. a AGE pode tratar de qualquer tópico e pode ser realizada a qualquer momento, não havendo a obrigatoriedade de acontecer em determinada data. nesse sentido, a AGE é divulgada anteriormente para que todos os acionistas estejam cientes de quais assuntos serão tratados, geralmente explícitos em um edital de convocação.
22
Q

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • tipos de ações:
A

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • tipos de ações: 1. ações ordinárias: confere a seus detentores o direito à voto nas assembleias de acionistas da empresas. ou seja, por meio de uma ação ordinária é possível participar das decisões políticas da empresa, influenciar na gestão, eleger membros para o conselho de administração. quanto mais ações o investidor detiver, maior será a sua influência na empresa. além disso, uma empresa pode emitir 100% de ações ordinárias, se quiser pode dividir todo o seu capital apenas em ações ordinárias.
    2. ações preferenciais: confere aos seus detentores certos privilégios, embora em regra não permite direito a voto nas assembleias. entre os privilégios cita-se que os acionistas dessas ações passam a deter prioridade no recebimento de lucros: dividendos, distribuídos pela empresa e no reembolso de capital. em caso de liquidação da empresa, os acionistas preferenciais têm o direito a receber, de maneira prioritária e à frente dos acionistas ordinários, o valor residual após o pagamento dos credores. a empresa está limitada a emissão de 50% de ações preferenciais, ou seja a empresa não pode dividir todo o seu capital em ações preferenciais. caso empresa fique três anos consecutivos sem distribuir lucros, essa ação passa a ter direito à voto na assembleia.
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Q

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • característica das ações:
A

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • característica das ações: 1. as ações ordinárias e as ações preferenciais devem ser nominativas, ou seja o nome do investidor deve ser registrado nos livros da empresa. por essa razão, as ações ordinárias também são conhecidas por ON ordinária nominativa e as ações preferenciais são conhecidas por PN preferenciais nominativas. 2. cada ação negociada na B3 recebe um código de identificação. as ações ordinárias são identificadas pelo dígito 3 ao final do código da ação: VALE3, PETR3, BVMF3. as ações preferenciais são identificadas pelo dígito 4 ao final do código da ação: PETR4, ITSA4, BBDC4.
    3. IPO: quando a empresa deseja expandir os seus negócios, uma possibilidade é abrir o seu capital. esse processo de abertura de capital é conhecido como oferta pública inicial de ações, inicial public offering IPO. como é a primeira negociação desses papeis, ela acontece no mercado primário e recebe o nome de oferta pública primária. há também as ofertas públicas secundárias mas a empresa não está lançando novas ações, apenas estão negociando ações já existentes colocadas a venda por acionistas atuais. 4. bônus de subscrição: o processo de subscrição de ações acontece quando a empresa decide aumentar o seu capital social e oferece ao mercado uma nova quantidade de ações. permitindo a expansão dos negócios. quando ocorre o processo de subscrição, há a possibilidade do bônus de subscrição, que são títulos que possibilitam aos acionistas atuais comprarem antecipadamente as ações adicionais que a empresa colocará à venda. recurso para que os acionistas possam manter a sua posição em ações na empresa. no mercado primário, o investidor consegue demonstrar intenção de compra sobre uma ação antes que ela seja listada na Bolsa de Valores, no momento de seu lançamento. o valor aplicado no título vai, então, diretamente para a empresa. Já no mercado secundário, investidores compram e vendem entre si ações já existentes. = mercado primário acontece entre empresa e investidor, mercado secundário é entre investidor e investidor.
24
Q

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • remuneração com ações:
A

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • remuneração com ações: o ganho de capital, consiste na diferença positiva entre preço de venda e preço de compra de uma ação. outra forma de remuneração advém de proventos recebidos pela propriedade de ações: dividendos, juros sobre capital próprio, bonificações. 1. dividendos: forma de distribuição de lucros das empresas de capital aberto, que sob a ótica dos acionistas é uma fonte de retorno dos seus investimentos. no brasil as sociedades anônimas sa são obrigadas por lei a distribuir dividendos aos seus acionistas. conforme determinar o seu estatuto social que deve definir a periodicidade dos pagamentos: se anual, semestral, trimestral, mensal. são isentos de IR, as empresas já pagaram imposto de renda em suas operações. 2. juros sobre capital próprio: a empresa distribui lucros retidos em anos anteriores. a empresa passa parte do lucro que foi obtido anteriormente para os investidores. sob a ótica da empresa é benéfico, o valor pago pode ser deduzido do IRPJ e da contribuição social. sob a ótica do investidor, é uma fonte de remuneração, incide IR com alíquota de 15% recolhido na fonte. 3. bonificações: distribuição de ações por parte da empresa aos acionistas para capitalização das reservas de lucros. as bonificações acontecem quando a empresa transforma a reserva de lucro em capital social, há a emissão de novas ações que são distribuídas ao acionistas. o número de ações para cada investidor aumenta e o preço das ações diminui. não há entrada de novos valores.
25
Q

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • riscos das ações:
A

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • riscos das ações: as ações estão sujeitas a risco de mercado e risco de liquidez, mas não sujeita ao risco de crédito. não há proteção do FGC, porque ação não é um título de dívida. risco de mercado, oscilações do preço da ação, risco de liquidez, se eu vender achar alguém pra comprar.
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Q

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • tributação das ações:
A

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • tributação das ações: o que gera a cobrança de imposto de renda, é o lucro na venda da ação comprada anteriormente. caso o investidor compre uma ação e depois venda a ação com lucro, deverá pagar imposto de renda. caso a operação ocorra em dias diferentes a alíquota de IR 15%, caso a operação ocorra no mesmo dia day trade a alíquota de IR 20% sobre o lucro auferido com a operação. na hora da venda da ação há a cobrança de 0,005% de IR retido na fonte da instituição intermediária, e 1% de IR se for day trade. é isento de IRPF em vendas de ações (que não sejam day trade) no valor total de até R$20mil em um mês.
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Q

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • fundos de investimento:
A

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • fundos de investimento: modalidade de aplicação financeira, caracterizada pela união de recursos de diversos investidores que investem esses recursos em outros ativos. devido a essa união, os fundos de investimento são atrativos para pequenos investidores que terão acesso ao mercado financeiro e de capitais acessíveis para grandes investidores e especialistas no setor. juridicamente os fundos de investimentos são conhecidos como condomínios de natureza especial: comunhão de recursos e são constituídos com o objetivo de promover a aplicação coletiva dos recursos dos participantes. o patrimônio que compõe o fundo é dividido em cotas e os investidores detentores das cotas são chamado de cotistas. os fundos ou condomínios trazem a obrigatoriedade de constituir uma pessoa jurídica CNPJ próprio, cada fundo visa um retorno, dividindo as receitas geradas e as despesas necessárias para realizar o empreendimento. todo cotista tem o mesmo direito e a mesma obrigação perante ao fundo tratamento igualitário entre todos os investidores. os fundos devem ser registrados junto à cvm. 1. estrutura: fundo de investimento FI investe diretamente em ativos, fundo de investimento em cotas FIC investe em cotas.
    2. vantagens: acessibilidade ao mercado financeiro, diversificação diminui risco de mercado risco da carteira em vez de risco individual, liquidez. 3. administração: o administrador é responsável pela constituição do fundo e prestação de contas à cvm, pode contratar terceiros para delegar serviços como: gestão da carteira do fundo, consultoria de investimento, distribuição de cotas. -gestão passiva: a estratégia do fundo vai ser investir em ativos buscando replicar um benchmark, visando manter o desempenho do fundo próximo ao benchmark: na prática difícil de ser obtido. -gestão ativa: objetivo é obter rentabilidade superior ao benchmark determinado ou não utilizar nenhum índice de rentabilidade como comparador não utilizar o benchmark. de acordo com a política do fundo. 4. taxa de administração: valor que a instituição financeira cobra para pagar todos os serviços prestados. remunerar os serviços do administrador. o valor é expresso ao ano, mas descontada diariamente. incide sobre o patrimônio líquido do fundo e é cobrada independente da rentabilidade obtida. a taxa é fixa, podendo ser alterada somente por assembleia. 5. taxa de performance: taxa que alguns fundos cobram quando a rentabilidade é superior ao benchmark. é usada para remunerar uma boa performance. se a rentabilidade do fundo for inferior ao benchmark ela não é cobrada. 6. classificação dos fundos de investimentos cvm, ajuda o investidor na hora de decidir qual fundo atende seus objetivos. -fundo de renda fixa: aplica no mínimo 80% do patrimônio em títulos de renda fixa prefixados ou pós-fixados. podem utilizar derivativos para proteção da carteira: hedge. -fundo de ações: aplica no mínimo 67% do patrimônio em ações negociadas na bolsa de valores, bônus/recibo de subscrição e certificado de depósito de ações, cotas de fundos de ações, cotas dos fundos de índices de ações, brazilian depositary receipts BDR nível 2 e 3. estão sujeitos à oscilações do preço das ações. tentam reproduzir o índice ibovespa ou IBrX. -fundo cambial: aplica no mínimo 80% do patrimônio em ativos relacionados à variação de preços de uma moeda estrangeira: diretamente ou indiretamente via derivativos ou ativos relacionados a uma taxa de juros cupom cambial.
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Q

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

-fundo multimercado:

A

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-fundo multimercado: segue políticas que envolvem diversos fatores de risco, não há um mínimo exigido de aplicação em um único ativo, podendo aplicar em mercados de renda fixa, câmbio, ações. podendo usar derivativos para hedge ou alavancagem. 7. benchmark: padrão de referência do mercado utilizado para avaliar o desempenho de uma estratégia. renda fixa = benchmark taxa di, renda variável = benchmark ibovespa. derivativos: estratégia para se proteger da oscilação dos preços: hedge ou alavancar os ganhos. não tem cobertura FGC.

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Q

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  • derivativos:
A

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • derivativos: são instrumentos financeiros que estão vinculados a um ativo, taxa de referência ou índice. o ativo pode ser físico como café, ouro ou ativo financeiro como ações, taxa de juros. o valor dos derivativos dependem do valor do ativo de referência. negociado entre pessoas na forma de um contrato padronizado: quantidade, qualidade, prazo de liquidação, negociado em mercado organizado.
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Q

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • contrato a termo:
A

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  • contrato a termo: as partes de uma negociação assumem o compromisso de comprar e vender determinada quantidade e qualidade de um ativo. preço fixado a termo R$30 (primeiro investidor A lucrou R$5) preço no vencimento R$35 (segundo investidor B perdeu R$5). prazo: mínimo 16 dias e máximo 999 dias corridos. liquidação: liquidação física -ação ou liquidação financeira -dinheiro / liquidação pode acontecer antes do prazo com acordo mútuo das partes. o contrato a termo pode ser utilizado como proteção, estratégia hedge. os investidores utilizam o mercado a termo para proteger das oscilações dos ativos travando o preço no momento do contrato. os direitos e proventos pertencem a o comprador e são entregues no dia da liquidação. o contrato a termo não é considerado padronizado porque possui um maior nível de detalhamento. garantias: o mercado a termo deve ser realizado por meio de uma corretora. a garantia pro vendedor - cobertura, depósito da totalidade dos ativos. garantia pro comprador - margem, depósito dinheiro ou de ativo com valor estabelecido pela B3. tributação: 15%, retenção na fonte 0,005%.
    negociado em balcão e bolsa.
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Q

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  • contratos futuros:
A

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  • contratos futuros: há um compromisso de compra ou de venda de um ativo por um preço estipulado para liquidação em uma data futura. a liquidação pode ser física menos comum ou liquidação financeira mais comum. No mercado a termo a liquidação física ou financeira acontece apenas no vencimento do contrato, no mercado futuro o compromisso é ajustado diariamente. todos os dias são apurados perdas e ganho realizando a liquidação das diferenças. Dá para definir o contrato futuro como uma evolução do contrato a termo, os contratos futuros são negociados apenas em bolsa. Devido ao ajuste diário é possível o encerramento da posição a qualquer momento com ambas as partes. Diferente do contrato a termo que o encerramento tem que partir do comprador. há exigência de margem de garantia: dinheiro ou ativo. contratos futuros são padronizados. tributação: 15% de sob ganho líquido positivo, mensalmente pelo investidor. 0,005% retido na fonte. negociado apenas na bolsa.
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Q

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  • contrato swap:
A

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  • contrato swap: um acordo entre duas partes que trocam rentabilidade e riscos de ativos financeiros predefinidos indexadores. a troca serve para proteção contra a oscilação dos indexadores financeiros, bem como trazer previsibilidade nos contratos. para acontecer o swap as partes têm visões diferentes do que vai acontecer no futuro. não há ajuste diário da posições. a liquidação financeira da operação acontece apenas no vencimento do contrato, a diferença entre fluxos que foram trocados entre os investidores. semelhante aos outros mercados de derivativos é exigido a margem de garantia, contratada com garantia da B3. O prazo de vencimento é livremente contratado entre as partes. negociado Bolsa e Balcão. pense em um contrato de swap de ouro contra Ibovespa, principal índice de ações do mercado brasileiro. Se na data de vencimento do contrato o ouro tiver uma valorização abaixo da variação do Ibovespa, quem comprou Ibovespa e vendeu ouro receberá a diferença de rentabilidade. já se o retorno do ouro for superior à variação do Ibovespa, ganha a diferença quem comprou ouro e vendeu Ibovespa.
    investidor A busca hedge, investidor B busca alavancagem. a propósito da liquidação, no mercado de derivativos ela pode ocorrer de duas formas. quando a liquidação é física, é preciso realizar a entrega do ativo em negociação na data do vencimento. é mais comum no mercado agropecuário: e mesmo nesse segmento, muitas vezes o investidor não tem interesse na soja, no milho ou no café em si. se seu objetivo, de fato, é ganhar com a negociação dos papéis, a liquidação física é dispensável. a outra forma de liquidação é a financeira, que é feita por diferença. nesse caso, no dia do vencimento do derivativo, é registrada uma venda para o comprador original e uma compra para o vendedor original. só é movimentada a diferença entre os valores de cada lado da operação, que é finalizada sem a necessidade de entregar os ativos negociados.
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Q

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • contrato opções:
A

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  • contrato opções: é negociado o direito de comprar ou de vender um ativo por um preço fixo numa data futura. quem adquire o direito de comprar ou de vender deve pagar um prêmio ao vendedor que é a sua remuneração. esse prêmio permite a opção de comprar ou de vender o ativo em uma data futura por um preço previamente acordado. não se trata do preço do ativo em si, mas sim um valor pago para ter a possibilidade de comprar ou vender o ativo mais tarde. o titular é o comprador da opção possui o direito de comprar ou vender o ativo na data do vencimento pelo preço acordado. porém, não é obrigado a fazer isso. pode escolher deixar a opção vencer, sem maiores consequências além da perda do valor que pagou como prêmio por ela. o lançador é o vendedor da opção possui a obrigação do exercício caso quem comprou deseje realizá-lo. pense nas opções de compra de ações da petrobras, por exemplo. se, na data do vencimento, o titular delas quiser exercer seu direito de comprar ações da petrobras pelo preço acordado, o lançador é obrigado a arrumar os papéis correspondentes para vender a ele. o preço de exercício é o preço que o titular paga ou recebe pelo ativo em caso de exercício da opção, também recebe o nome de strike. - o titular de uma opção de compra CALL tem o direito de comprar um ativo.
  • o titular de uma opção de venda PUT tem o direito de vender um ativo. - o lançador de uma opção de compra CALL tem a obrigação de vender o ativo caso o titular exerça seu direito. - o lançador de uma opção de venda PUT tem a obrigação de comprar o ativo caso o titular exerça seu direito. vencimento:
    a data de vencimento de uma opção chamada dia de exercício é o dia da expiração do contrato. existe dois tipos de vencimento: -opção americana: o titular da opção exerce seu direito a qualquer momento. - opção europeia: o titular da opção exerce o seu direito apenas no vencimento do contrato.
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Q

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • contratos derivativos:
A

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  • contratos derivativos: são utilizados para: 1. proteção: um derivativo pode ser usado com o objetivo de proteger o valor de um ativo: uma ação ou uma commodity, por exemplo, de variações que possam acontecer no futuro. Isso porque ele permite fixar antecipadamente o valor de uma mercadoria ou de um ativo financeiro, o que ajuda a diminuir o impacto de uma eventual mudança nos preços do mercado.
    o exemplo clássico são as empresas brasileiras que possuem dívidas em dólar. Imagine que, em um determinado momento, a cotação da moeda sobe. nessa situação, as empresas precisam despender mais reais para quitar as dívidas, porque elas encarecem. para evitar esse tipo de efeito, muitas empresas optam por comprar contratos futuros de dólar: em que o preço da moeda está predeterminado para uma data futura. assim, mesmo que a cotação suba, elas já adquiriram o direito de negociar a moeda por um certo valor, o que dá previsibilidade para o custo das suas dívidas. outro exemplo de uso de derivativos para proteção é o de agricultores que produzem commodities agrícolas, ou de mineradoras que trabalham com commodities metálicas. com contratos futuros, eles podem garantir ou travar, como se costuma dizer no mercado o preço de vendas das mercadorias e evitando perdas por uma eventual queda das cotações. um termo usado para se referir à proteção proporcionada pelos derivativos é hedge. quem faz um hedge está menos preocupado em lucrar com as operações, e mais interessado em evitar perdas. 2. especulação: ao contrário do hedger, que busca proteção para operações que possui na economia real, o especulador compra e vende derivativos para lucrar. ele ganha com os pequenos diferenciais de preços de aquisição e venda de cada contrato. para um especulador, não importa muito se o derivativo negociado é de moeda, de uma commodity agrícola ou de taxa de juros, porque seu interesse não está nos ativos subjacentes. muitos especuladores atuam no day-trade, o que significa que realizam compras e vendas dos mesmos derivativos ao longo do mesmo dia: e apuram seus ganhos ou perdas no fim do pregão, contabilizando a diferença entre os preços de cada ponta das operações. outros, mantêm posições em aberto por alguns dias, apostando que nesse período os preços vão subir ou cair e lucrando com esses resultados.
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Q

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • derivativos de crédito:
A

1 Operações e instrumentos do mercado financeiro e de capitais

  • derivativos de crédito: instrumentos financeiros que permitem a uma das partes proteger-se contra o risco de inadimplência de um emissor de dívida ou assumir o risco de variação da qualidade do crédito de uma empresa ou instituição financeira. ao entrar neste tipo de operação pode-se obter, por exemplo, uma proteção contra a inadimplência ou atraso de pagamento de um título de crédito, como uma debênture ou um bond. o derivativo de crédito funciona como um contrato que proporciona ao investidor proteção contra o risco de crédito de pessoas jurídicas e fundos de investimento. para isso, no entanto, é preciso que uma instituição, chamada de receptora, assuma o risco para si. derivativos de crédito são contratos financeiros que transferem o risco de crédito associado a um empréstimo ou um grupo de empréstimos de uma parte para outra. as novas regras da resolução cmn 5.070/23 traz inovações e maior flexibilidade às operações de derivativos de crédito. seu objetivo é superar os obstáculos que limitavam o mercado de derivativos de crédito. seu propósito é oferecer mais segurança e regras mais claras para as contrapartes. principais inovações são modalidades: - swap de crédito credit default swap CDS.
  • swap de taxa de retorno total total return swap TRS, a norma introduziu a possibilidade da atuação de entidades não financeiras como provedoras de proteção. aí incluem-se fundos de investimento, seguradoras, entidades de previdência, entre outras, desde que atendam aos requisitos de investidor profissional pela comissão de valores mobiliários cvm.