3 - Hemorragia Digestiva Flashcards

1
Q

Quem faz a divisão entre duodeno e jejuno?

A

Ligamento de Treitz

Acima = HDA
Abaixo = HDB
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Clínica da HDA e avaliação inicial:

A

1- Hematêmese + melena
2- SNG - presença de sangue
EDA- primeiras 24h (confirmatório e terapêutico)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Clínica da HDB e avaliação inicial:

A

1 - Hematoquezia/enterorragia
2- SNG - líquido bilioso sem sangue
Colonoscopia - confirmatório

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Principais causas de HDA?

A

1 - Úlcera (+comum)
2 - Varizes esofago-gástricas
3 - Lacerações de Mallory - Weis

Mnemônico = ÚVuLa

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Principais complicações de uma úlcera péptica?

A

1- Sangramento
2- Perfuração
3- Obstrução

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Classificação de Forrest

A

I - A arterial
B babando - risco alto

II - A vaso visível - Alto
B coágulo - médio
C hematina - baixo

III - base clara - baixo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Conduta na úlcera péptica forrest IIC E III

A

IBP
Suspender Aines
Tratar H. Pylori

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Conduta na úlcera péptica Forrest I e IIA/B

A

IBP IV

Tratamento endoscópico (químico, térmico ou mecânico) - melhor é combinação.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

O que significa falha endoscópica na abordagem da HDA?

A

Duas tentativas de tratamento endoscópico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

O que fazer quando na EDA aparece um coágulo?

A

Teoricamente seria lavagem. Na prática é encarado como alto risco.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Quando fazer terapia cirúrgica no TTO da úlcera péptica?

A

1 - Falha endoscópica
2 - Choque refratário (> 6 U de sg, hemorragia recorrente)
3 - hemorragia contínua (> 3 U/dia)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Qual cirurgia realizar no TTO da úlcera duodenal?

A

Pilorotomia + ulcerorrafia + vagotomia troncular + piloroplastia (de HEINEKE-MIKULICZ)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Qual TTO cirúrgico da úlcera gástrica tipo I (pequena curvatura baixa)?

A

Gastrectomia distal (antrectomia/hemigastrectomia) com anastomose à Bilroth 1

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Qual o TTO cirúrgico da úlcera gástrica tipo II (corpo gástrico + úlcera duodenal) e III (pré-pilórica)?

A

Gastrectomia distal (antrectomia/hemigastrectomia) + vagotomia troncular com anastomose a B1 ou B2

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Qual o TTO cirúrgico da úlcera gástrica tipo IV (pequena curvatura alta)?

A

Gastrectomia subtotal com Y de roux (cirurgia de Csende).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Conduta no sangramento de varizes esofágicas:

A

1 - Reposição cautelosa de volume
2 - Vasoconstritor esplâncnico IV (somatostatina/terlipressina/octriotide) por 3 a 5d
3- Terapia endoscópica (ligadura ou escleroterapia)
4- Tips ou cirurgia em refratários
5- Balão de Sengstaken-Blakemore em instáveis até terapia definitiva
6- ATB - norfloxacino

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Profilaxia primária (nunca sangrou) em varizes esofágicas:

A

Betabloqueador não seletivo (nadolol ou propranolol) ou ligadura elástica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Preditor de sangramento em varizes esofágicas:

A

Grosso calibre
Pressão portal > 12
Pontos avermelhados (red spots)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Profilaxia secundária (evitar novo episódio) em varizes esofágicas:

A

BB não seletivo (nadolol ou propranolol) + ligadura elástica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

1 - Localização das lacerações de Mallory-Weiss
2 - causas
3 - TTO

A

1- Próximas à JEG
2- Vômitos de repetição
3- Suporte (90% autolimitada)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

O que é lesão de Dieulafoy?

Qual o tratamento?

A

Malformações vasculares - artérias dilatadas na submucosa (mais comuns no estômago)
Mais comum em homens
TTO= EDA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

O que é ectasia vascular antral?

A

Estômago em melancia
Comum em mulheres, cirróticos.
Cursa com anemia ferropriva
TTO- ferro, hemotransfusão

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

O que é hemobilia e como tratar?

A

Sangue na via biliar
Causado por trauma, cirurgia de via biliar
Tríade de Sandblom: hemorragia digestiva + dor em hipocôndrio direito + icterícia
Dx e TTO- arteriografia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Tríade de Sandblom

A

Hemobilia

hemorragia digestiva + dor em hipocôndrio direito + icterícia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Conduta na hematoquezia:
``` Excluir doença anorretal (exame anorretal) Excluir HDA (EDA) (nos sangramentos volumosos) Colonoscopia - Dx e TTO ```
26
Diferença da arteriografia e cintilografia no DX de HDB:
Arteriografia - detecta sangramento de 0,5 a 1 ml/min e pode ser terapêutica. Cintilografia - mais sensível, 0,1 ml/min, localiza mal o foco hemorrágico.
27
Causas de HDB
Divertículo Angiodisplasia Câncer
28
Principal causa de sangramento obscuro (delgado):
Angiodisplasia
29
Localização anatômica mais comum de angiodisplasia:
Ceco
30
Causa mais comum de HDB na população, principalmente idosos:
Doença diverticular
31
1- Doença diverticular é mais comum em colón: | 2 - E sangra mais em cólon:
1 - esquerdo | 2- direito
32
Complicação mais comum da doença diverticular:
Diverticulite
33
Abordagem esquemática da HBD:
``` 1 - colonoscopia: se lesão visualizada = tratar. Se não: 2 - cintilografia (0,1ml/min) Não identificado 3 - arteriografia (>0,5ml/min) Identificado 4 - colectomia total ou subtotal ```
34
Causa mais importante de sangramento em adultos jovens <30 anos e crianças:
Divertículo de Meckel
35
Localização do divertículo de Meckel:
Ileal | Costuma ter mucosa gástrica
36
Complicação mais tardia do divertículo de Meckel:
Obstrução
37
Hérnia que contém o divertículo de Meckel
Hérnia de Littré
38
Avaliação inicial das doenças anorretais
``` Orientação Posição (Sims; genupeitoral; litotomia modificada) Inspeção Toque Retossigmoidoscopia e anuscopia ```
39
Principais doenças anorretais:
Hemorroidas Fissuras Abcessos
40
Localização anatômica das hemorroidas externas:
Abaixo da linha pectínea
41
TTO de hemorroidas externas
Dieta Higiene local Excisão se trombose <72h
42
Clínica de hemorroidas
Sangramento indolor + prurido | Dor apenas se trombose
43
Classificação das hemorroidas
Grau 1 - sem prolapso Grau 2 - redução espontânea Grau 3 - redução manual Grau 4 - sem redução
44
Tratamento das hemorroidas internas:
Grau 1 - dieta e higiene local Grau 2 - ligadura/ escleroterapia/infravermelho Grau 3 - idem 2 Grau 4 - hemorroidectomia
45
Clínica da fissura anal
Sangramento doloroso à evacuação
46
Local mais comum de fissura anal:
Linha média posterior | Se fugir da linha média buscar outra causa exemplo - Crohn
47
TTO da fissura anal aguda
Dieta Higiene Analgesia Corticoide
48
TTO da fissura anal crônica (>3-6m)
Relaxante esfincteriano: Nitrato/BCC Lateral esfincterotomia interna
49
Complicação mais comum da fissura anal
Fístula anal | 45% interesfinctérica
50
Regra de GOODSALL-SALMON
Fissura anal Orifício externo posterior - trajeto curvo e chega até a linha média para drenar Orifício externo anterior - trajeto retilíneo
51
Tratamento da fistula anal
Fistulotomia | Tração com seton
52
Clínica e TTO do abcesso anorretal
Dor perianal + febre | Drenagem de urgência
53
Estimativa da perda volêmica classe 1
``` Até 750ml Até 15% <100 bpm PA normal Pressão de pulso normal ou aumentada 14-20irpm > 30 ml/h débito urinário Pouco ansioso Reposição = cristaloide ```
54
Estimativa da perda volêmica classe 2
``` 750 a 1500ml 15 a 30% 100 - 120 bpm PA normal Pressão de pulso diminuída 20 -30 irpm 20 - 30 ml/h débito urinário Moderadamente ansioso Reposição = cristaloide ```
55
Estimativa da perda volêmica classe 3
``` 1500 a 2.000ml 30 - 40 % 120 - 140 bpm PA diminuída Pressão de pulso diminuída 30 - 40 irpm 5-15 ml/h débito urinário Ansioso, confuso Reposição = cristaloide e sangue ```
56
Estimativa de perda volêmica classe 4
``` > 2.000ml > 40 % > 140 bpm PA diminuída Pressão de pulso diminuída > 35 irpm débito urinário insignificante confuso, letárgico Reposição = cristaloide e sangue ```
57
Intervenções antes de saber origem de sangramento do TGI:
``` Punção de duas veias calibrosas Amostra de sangue para laboratório Monitorização Dieta zero Drogas (vasoativas SN e IBP) ```
58
O que fazer quando não é possível visualizar fonte do sangramento na HDA devido sangramento?
Injeção venosa de eritromicina 3mg/kg, 20 a 90 min antes do exame ou 250mg 30 a 60 min antes. Para esvaziamento gástrico. 10 mg de metoclopramida tem efeitos semelhantes.
59
Quais os 5 critérios da escala de BLEED?
``` Sangramento contínuo PAS < 100 TAP > 1,2 x controle Nível de consciência alterado Comorbidade descompensada que exige cti ```
60
Causa mais comum de sangramento em cirróticos
``` Dup (sabinston) Varizes esofagianas (outras ref) ```
61
Quando realizar EDA nas primeiras 6h em hemorragias digestivas?
``` Em pacientes de alto risco: > 60 anos Instabilidade hemodinâmica Comorbidades associadas Uso de anticoagulantes ou Aines Hematemese volumosa Melena persistente Hemorragia em internados Ressangramento Necessidade de transfusão Aspirado com sangue vivo ```
62
Quando realizar EDA de emergência?
Em pacientes hemodinamicamente instáveis a despeito da reposição volêmica.
63
Qual a função da classificação de Forrest?
Avaliar o sangramento e predizer o risco de ressangramento
64
O que fazer em ressangramento de tto endoscópico na HDA?
Nova tentativa endoscópica
65
Qual a função dos IBPs na abordagem inicial de HDA?
Reduzir o risco de ressangramento e necessidade de intervenção cirúrgica
66
O que avalia o escore de Rockall e quais as variáveis?
1- Risco de ressangramento e mortalidade 2 - idade, estado hemodinâmico, doenças associadas, dx, sinais de hemorragia recente. *manter internados pacientes com >= 3 e alta com tto amb para o restante.
67
Gastrite mais relacionada à hemorragias:
LAMG - lesão aguda da mucosa gástrica Antiga gastrite de stress Típica de pacientes internados e em terapia intensiva
68
Dois fatores de risco mais associados com LAMG
Coagulopatia | VM> 48h
69
Quando usar em pacientes de CTI a profilaxia da LAMG?
``` Coagulopatia VM >48h Tce Queimaduras Politrauma Hepatectomia Pré-pós operatório Falência hepática IRÁ História de úlcera ou hemorragia GI ```
70
Principal achado na EDA da lesão de Dieulafoy
Caso visível com ou sem hemorragia na ausência de úlcera péptica ou massa.
71
Tríade de MACKLER
BOERHAAVE | Vomito + dor torácica + enfisema subcutâneo
72
HDA de vulto + história de prótese aórtica
Fístula aorto-entérica
73
Quais as teorias para origem dos divertículos?
1- altas pressões colônicas crônicas | 2 - deficiência de fibras colágenas
74
Fatores de risco para doença diverticular:
``` Dieta pobre em fibras Constipação Sedentarismo Obesidade AAS e AINE Idade avançada SII ```
75
Regra dos dois no divertículo de Meckel
``` 2% da população 2 pés da válvula ileocecal (30cm) 2 polegadas de comprimento (5cm) 2cm de diâmetro 2 tipos de mucosa ectópica (gástrica e pancreática) ```
76
Tipos de mucosas | no divertículo de Meckel:
Gástrica e pancreática
77
Principal complicação do divertículo de Meckel:
Sangramento (até 50%) * é um divertículo verdadeiro com todas as camadas * a mucosa gástrica produz ácido q lesa o tecido e sangra
78
Em maiores de 30 anos, complicação mais comum do divertículo de Meckel é:
Obstrução intestinal
79
Teste mais apurado para dx de divertículo em crianças:
Cintilografia 99mtc permecnetato
80
Esfíncter anal interno é composto de músculo:
Liso e controlada pelo SNA (involuntária)
81
Esfíncter anal externo é composto pelos músculos:
Elevador do ânus e pubortetal (esquelético voluntário inebriado pelo pudendo interno)
82
Transição entre o epitélio colunar e escamoso próximo ao ânus:
Linha pectínea
83
Hemorroidas internas, classificação:
Grau 1 - sem prolapso Grau 2 - prolapso com redução espontânea Grau 3 - com redução manual Grau 4 - prolapso mantido (pode estrangular)