07 - Comportamento organizacional Flashcards

1
Q

CONCEITO DE LIDERANÇA

A

A liderança é a capacidade de influenciar (inspirar) pessoas em direção aos objetivos
estratégicos.
Variáveis: o próprio líder, a situação, as características da equipe e a estratégia organizacional.

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2
Q

Líder é diferente de chefe

A

chefe=cargo de chefia.

No passado, acreditava-se que a liderança era uma característica de nascença (“a pessoa nasce líder”). Todavia, essa teoria não encontrou validação.

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3
Q

Liderança Formal:

A

aqueles que são validados pela organização com um cargo.

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4
Q

Liderança Informal:

A

aqueles que são validados pelo grupo e não possuem um cargo
(mas tem poder).

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5
Q

Há situações em que um líder informal tem mais poder que

A

um líder formal, e vice-versa.

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6
Q

Todo líder tem alguma base de poder. O poder pode existir, mas não ser exercido

A

ele é, portanto, uma capacidade ou potencial. A característica mais importante do poder é ser uma função de dependência. Os líderes utilizam o poder como meio de atingir os objetivos do grupo.

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7
Q

As cinco bases de poder são:

A

a) Poder de Recompensa: espera-se algo positivo em troca.
b) Poder Coercitivo: medo de punição.
c) Poder Legítimo: poder do cargo.
d) Poder de Especialista: poder do saber/conhecimento.
e) Poder Referente: poder afetivo/de identificação.

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8
Q

O poder de recompensa, o coercitivo e o legítimo constituem a base fraca de poder, enquanto que o poder

A

de especialista e o referente, a base forte.

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9
Q

Poder de Recompensa

A

A base de poder de recompensa foi definida como aquela alicerçada na habilidade de uma pessoa fornecer a outra algo considerado pela última como um prêmio ou na capacidade de a primeira remover ou diminuir possíveis punições destinadas à última (reforço negativo).

Esse poder é considerado fraco, pois, se a recompensa acabar, o poder também acaba.

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10
Q

Poder Coercitivo

A

O poder de coerção possui sentido oposto ao poder de recompensa e envolve a habilidade de uma pessoa ter sob seu controle coisas importantes para outra.
Quem exerce coerção, baseia-se na expectativa do outro de que a pessoa pode puni-lo se ele falhar.
Quem coage, vale-se de condições negativas que ameaçam o outro.

Esse poder também é considerado fraco, pois, se o medo acabar, o poder também acaba.

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11
Q

Poder Legítimo

A

O poder legítimo baseia-se no reconhecimento de uma pessoa de que a outra tem o poder
legal, concludente, de influenciá-la e que ela tem por obrigação aceitar esta influência. Exemplo: poder legítimo do chefe.

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12
Q

Todo líder formal tem poder legítimo.
Esse poder também é considerado fraco, pois, se

A

o cargo for perdido, o poder acaba.

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13
Q

Poder de Perícia / de Especialista / do Saber / do Conhecimento / de Competência

A

O poder de perícia baseia-se no fato de uma pessoa reconhecer que a outra domina certo conhecimento, que é especialista em determinado assunto e que, por isso, não deve questioná-la. Pode ser chamado de poder de competência, poder de conhecimento e poder
de informação.

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14
Q

Poder de Referência ou Referente

A

A base de poder de referência é aquela que se sustenta no reconhecimento de uma pessoa de que a outra é um modelo, alguém a ser imitado. Há admiração. É mais afetivo e mais forte.

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15
Q

PODER E LIDERANÇA

A

Quanto mais forte a base de poder, maior a força da liderança.
A teoria carismática tem como base de poder a referência (os liderados são fiéis).
A liderança transacional tem como base o poder de recompensa, e nas exceções, o poder coercitivo (os liderados não são fiéis)

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16
Q

Fazem parte dos fatores que influenciam o estilo de liderança:
I – As suas habilidades.
II – As suas experiências.
III – A motivação de seus seguidores.
IV – A organização e suas metas.

Pode-se afirmar que:
a. Apenas as assertivas I e III estão corretas.
b. Todas as assertivas estão corretas.
c. Apenas a assertiva IV está incorreta.
d. Apenas as assertivas II e IV estão corretas.

A

Letra b

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17
Q

Julgue o item abaixo com C (certo) ou E (errado).
A liderança nas organizações, sinônimo de administração, deve ser atribuída aos administradores que demonstrem maior capacidade para planejamento, organização, direção
e controle.

A

Errado
A liderança nas organizações não é sinônimo de administração.

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18
Q

Julgue o item abaixo com C (certo) ou E (errado).
Liderança não é uma qualidade intrínseca da organização formal, surgindo de forma natural nos agrupamentos humanos.

A

Certo

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19
Q

Teorias dos Traços

A

o líder nasce líder. Tem características físicas e personalidade que determinam a capacidade de influência.
* Essa teoria não teve validação científica.

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20
Q

Hoje, sabe-se que liderança é um conjunto de competências que podem ser desenvolvidas com

A

o treinamento correto. Entretanto, naquela época das teorias dos traços (1930), realmente achava-se que o líder nascia líder.

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21
Q

Se a questão mencionar “na moderna gestão de pessoas, liderança é…”, lembre-se de que liderança é um

A

conjunto de competências e que pode ser desenvolvida. Porém, se falar “segundo as teorias dos traços, o líder nasce líder”, a afirmação está correta.

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22
Q

Teoria dos Estilos Gerenciais
Autocrático:

A

centralizador. Não divide poder de decisão com a equipe, oferece o máximo
de suporte e o mínimo de liberdade. Ideal para a produtividade, porém nem sempre impacta na qualidade.

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23
Q

Teoria dos Estilos Gerenciais
Democrático:

A

participativo (também chamado de consultivo). Divide poder de decisão com
o grupo. Oferece o suporte e a liberdade. Ideal para tarefas complexas.

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24
Q

Teoria dos Estilos Gerenciais
Liberal ou laissez-faire (deixar fazer):

A

oferece o mínimo de suporte e a máxima liberdade.
O líder atua somente quando é solicitado.
A partir dessa teoria, surgiram outras e, principalmente nos Estados Unidos, iniciou-se um grande movimento, que ficou conhecido como Abordagem Comportamental de Liderança. As
universidades de Ohio e de Michigan desenvolveram estudos e pesquisas sobre liderança, entretanto, com diferenças conceituais.

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25
Q

Teorias Comportamentais
Estudos de Ohio
ESTRUTURA DE INICIAÇÃO:

A

refere-se à extensão em que um líder é capaz de definir e
estruturar o seu próprio papel e dos funcionários na busca do alcance dos objetivos

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26
Q

Teorias Comportamentais
Estudos de Ohio
CONSIDERAÇÃO:

A

descreve a extensão em que uma pessoa é capaz de manter relacionamentos de trabalho caracterizados por confiança mútua, respeito às ideias dos funcionários
e cuidado com os sentimentos deles.

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27
Q

Estudos de Michigan
ORIENTAÇÃO PARA O FUNCIONÁRIO:

A

foco no relacionamento e preocupação com as pessoas.

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28
Q

Estudos de Michigan
ORIENTAÇÃO PARA A PRODUÇÃO:

A

foco nos aspectos técnicos e práticos do trabalho. Execução de tarefas.
É importante frisar que, tanto para os estudos de Ohio quanto para os estudos de Michigan, liderança é um comportamento e pode ser mudado. As duas universidades defendem
a mesma ideia, mas estabelecem conceitos diferentes. Nos dois estudos, há, portanto, duas variáveis (estrutura de iniciação e consideração – Ohio; e orientação para o funcionário e para a produção – Michigan) que influenciam a liderança.

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29
Q

Teoria do Grid Gerencial

A

Partiu dos estudos de Michigan e fala da orientação do líder para tarefa e para pessoas. Defende que há 81 estilos de liderança, frutos da combinação de dois comportamentos do líder em uma escala de 1 a 9.

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30
Q

Se a questão disser: “Segundo a Teoria do Grid Gerencial, pode-se afirmar que o líder
1,9 é muito orientado para a produção”, o item estará

A

errado, pois 1,9 é muito orientado para
relacionamento. É imprescindível lembrar que o primeiro número sempre se refere a tarefas.
Segundo a Teoria do Grid Gerencial, existe um estilo de liderança ideal, ou seja, o 9,9 –
líder muito orientado tanto para tarefa quanto para relacionamento. Contribuiu com a ideia de que liderança pode ser desenvolvida.
Nas provas, os números podem vir com nomenclaturas:
* 1,1 = liderança empobrecida
* 9,1 = liderança autoridade
* 5,5= homem organizacional ou líder mediano
* 1,9 = clube campestre
* 9,9 = equipe

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31
Q

Julgue os itens abaixo:
Na atualidade, inexiste situação que comporte a aplicação da liderança autocrática no âmbito de uma organização, pois essa é uma teoria sem aplicabilidade prática.

A

Errado

Essa teoria ainda pode ser usada, principalmente quando se quer resultados rápidos.

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32
Q

Julgue os itens abaixo:
Uma liderança bem sucedida depende mais dos traços pessoais do que de comportamentos, habilidades e ações apropriados.

A

Errado
Se a questão tivesse mencionado que essa afirmação seria “de acordo com as teorias dos traços”, estaria correto. Entretanto, nos dias atuais, liderança é um conjunto de competências técnicas e interpessoais.

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33
Q

O estilo de liderança, em que o líder deixa o grupo completamente a vontade, para
deliberar sobre os trabalhos a serem realizados e a forma de executá-los, é conhecido
como:
a. autocrático.
b. diretivo.
c. democrático.
d. laissez-faire.
e. participativo.

A

Letra d
Laissez-faire ou liberal.

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34
Q

Historicamente disseminava-se o entendimento de que a competência de liderar era um atributo inato, ou seja, admitia-se que os líderes já nasciam prontos. Qual Abordagem de
liderança possui este entendimento:
a. Abordagem do comportamento.
b. Abordagem contingencial.
c. Abordagem dos traços.
d. Abordagem situacional.
e. Abordagem clássica.

A

Letra c

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35
Q

Teoria do Grid Gerencial * Estudos de Michigan

A

– ORIENTAÇÃO PARA O FUNCIONÁRIO: foco no relacionamento e preocupação com
as pessoas.
– ORIENTAÇÃO PARA A PRODUÇÃO: foco nos aspectos técnicos e práticos do trabalho. Execução de tarefas.

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36
Q

Teoria do Grid Gerencial * Estudos de Ohio

A

– ESTRUTURA DE INICIAÇÃO: refere-se à extensão em que um líder é capaz de definir e estruturar o seu próprio papel e dos funcionários na busca do alcance dos objetivos.
– CONSIDERAÇÃO: descreve a extensão em que uma pessoa é capaz de manter relacionamentos de trabalho caracterizados por confiança mútua, respeito às ideias dos
funcionários e cuidado com os sentimentos deles.

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37
Q

A liderança eficaz é aquela que considera as contingências da situação e o estilo dos liderados. Principais teorias situacionais:

A

a) Modelo de Fiedler;
b) Recurso cognitivo – Fiedler;
c) Hersey e Blanchard;
d) Teoria da troca entre líderes e liderados;
e) Teoria da meta e do caminho.

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38
Q

Modelo Contingencial de Fiedler

A

Está dentro da abordagem situacional, ou seja, há variabilidade, flexibilidade do líder.
Esse modelo propõe que a eficácia do desempenho do grupo depende da adequação entre o estilo do líder e o grau de controle que a situação lhe proporciona.
Fatores envolvidos:
* Relação entre líderes e liderados: grau de confiança.
* Estrutura da tarefa: grau de procedimentos estabelecidos.
* Poder de posição: grau de influência.
Para ser um bom líder, há de se considerar esses três fatores em altos níveis.

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39
Q

Recurso Cognitivo de Fiedler

A

É uma evolução do Modelo Contingencial, uma espécie de reconceitualização. Concentra-se no papel do estresse como forma de desvantagem situacional e como a inteligência e a
experiência do líder influenciam a sua reação ao estresse.
A pesquisa concluiu que:
* em situação de alta tensão, indivíduos brilhantes têm desempenho de liderança pior que os menos inteligentes.
* em situação de baixa tensão, indivíduos mais experientes têm desempenho pior que os menos experientes.

Logo, é importantíssimo controlar o estresse para lidar com as contingências das situações e adaptar o comportamento de liderança. Nessa teoria, o que se destaca é a relação entre estresse, inteligência e experiência do líder nas situações.

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40
Q

Modelo Situacional de Hersey e Blanchard

A

A premissa principal: para ser um bom líder, tem de ser um líder para cada pessoa. É necessário adaptar o estilo de liderança às características do liderado.
Defende que o líder deve adaptar seu estilo de liderança ao grau de maturidade dos liderados.
Maturidade dos liderados: capacidade técnica + motivação (ou prontidão).
* M1: baixa capacidade e baixa motivação.
* M2: baixa capacidade e alta motivação.
* M3: alta capacidade e baixa motivação.
* M4: alta capacidade e alta motivação.
Estilo do líder:
* E1: muito orientado para tarefa e pouco para relacionamento (9,1).
* E2: muito orientado para tarefa e relacionamento (9,9).
* E3: pouco orientado para tarefa e muito para relacionamento (1,9).
* E4: pouco orientado para tarefa e relacionamento (liberal).

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41
Q

Troca entre Líderes e Liderados

A

Essa teoria diz que o líder estabelece uma divisão da equipe entre o grupo de dentro (ou os liderados preferidos) e o grupo de fora (ou os liderados de que o líder não gosta).
O líder avalia quem fará parte do grupo de dentro e do grupo de fora. O líder adota posturas distintas, de acordo com o grupo, para minimizar o surgimento de conflitos e melhorar os relacionamentos.

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42
Q

Teoria da Meta e do Caminho – R. House

A
  • É derivada dos estudos de Ohio (que falam sobre estrutura de iniciação e considera-
    ção).
  • Convicção de que o líder eficaz abre caminho para ajudar seus liderados a atingirem
    objetivos.
  • Compara o estilo de liderança com as variáveis contingências.
  • Adaptabilidade do líder ao contexto.
    O líder deve observar diversos fatores para, então, definir qual estilo de liderança vai
    adotar.
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43
Q

Estilos de Liderança – Teoria da Meta e Caminho

A

1) Diretivo: fornece informações precisas sobre como as tarefas devem ser realizadas.
Levam a maior satisfação quando as tarefas são ambíguas ou estressantes.
2) Apoiador: amigável e demonstra sensibilidade às necessidades de seus subordinados.
Melhor desempenho com tarefas estruturadas.
3) Participativo: consulta os liderados e utiliza suas sugestões antes de tomar uma decisão. Ideal para funcionários com centro de controle interno (pessoas que assumem a própria responsabilidade).
4) Orientado para conquista ou realização: fornece metas desafiadoras e cobra o melhor desempenho. Ideal para motivar.

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44
Q

A teoria da liderança situacional, proposta por Hersey e Blanchard, enfatiza as características dos liderados para determinar o comportamento de liderança mais adequado – ou seja, a teoria sustenta que o estilo de liderança mais eficaz é contingente às características dos liderados.
Mais especificamente, a teoria propõe que o estilo de liderança mais eficaz depende do nível de prontidão dos subordinados, que se refere ao:

a. nível das competências individuais e ao grau de satisfação com o trabalho;
b. nível de engajamento e ao tipo de comprometimento organizacional;
c. grau de capacidade e ao interesse em desempenhar uma determinada tarefa;
d. nível de satisfação com a chefia e ao grau de proatividade do subordinado;
e. grau de atração das recompensas e à percepção da relação esforço-desempenho.

A

Letra c

Prontidão é sinônimo de maturidade, que significa capacidade e motivação.

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45
Q

Julgue o item abaixo:
A teoria da liderança situacional procura definir qual estilo de liderança se ajusta melhor a cada situação organizacional. Para atingir-se esse propósito, deve-se, preliminarmente,
diagnosticar a situação existente.

A

Certo
Exatamente. Para saber qual estilo adotar, deve-se avaliar a cultura do ambiente e a situação geral existente.

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46
Q

Teoria do Grid Gerencial * Estudos de Michigan

A

– ORIENTAÇÃO PARA O FUNCIONÁRIO: foco no relacionamento e preocupação com
as pessoas.
– ORIENTAÇÃO PARA A PRODUÇÃO: foco nos aspectos técnicos e práticos do trabalho. Execução de tarefas.

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46
Q

Paul Hersey e Kenneth Blanchard desenvolveram um modelo de liderança contingencial baseado no ciclo de vida, cuja proposta de estilo eficaz é baseada na maturidade dos subordinados de trabalho.
O conceito de maturidade inclui duas dimensões: a de trabalho (capacidade) e a psicológica (disposição). Os estilos de liderança têm relação com o grau de maturidade dos subordinados. Cada estilo é caracterizado por palavras-chave. Para maturidade baixa dos subordinados a palavra-chave é:
a. Persuadir.
b. Compartilhar.
c. Delegar.
d. Interagir.
e. Determinar.

A

Letra e

Delegar é para maturidade alta. Compartilhar é para M3. Persuadir é para M2. Determinar é o melhor estilo para os liderados com baixa maturidade.

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47
Q

LIDERANÇA COACHING

A

A Liderança Coaching, vem do coach, da ideia de que um líder (coach) pode ser um treinador e treinar as pessoas para serem melhores tanto do ponto de vista pessoal, quanto profissional, com ênfase nos objetivos organizacionais.
Liderança Coaching é aquela em que o líder atua como um técnico auxiliando os seus
liderados (coachees) a descobrirem o seu potencial e maximizá-lo.

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48
Q

LIDERANÇA TRANSACIONAL

A

A teoria transacional entende que a liderança é uma troca. O líder oferece algo que os liderados valorizam e os liderados em troca oferecem seu desempenho.

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49
Q

LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL

A
  • Líder que inspira seus seguidores a transcender seus próprios interesses para o bem da organização e que é capaz de causar um efeito profundo e extraordinário em seus liderados.
  • Prestam atenção às necessidades dos liderados.
  • Ensinam pelo exemplo.
  • Estabelecem um espírito questionador e independente.
  • Prepara liderados para serem líderes.
    O líder transformacional tem o poder referencial, então acaba fazendo com que as pessoas realmente produzam sem que estejam forçadas a isso.
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50
Q

Líder Transacional (tradicional)

A
  • Recompensa contingente
  • Administração por exceção: toma atitudes corretivas quando necessárias.
  • Administração por exceção passiva: intervém somente quando os padrões não são alcançados.
  • Laissez faire: evita a tomada de decisões
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51
Q

Líder Transformacional

A
  • Carisma: estimula orgulho e ganha respeito e confiança
  • Inspiração
  • Estímulo intelectual
  • Consideração individualizada → personalizada
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52
Q

LIDERANÇA CARISMÁTICA

A

É um tipo de liderança transformacional. Tem como plano de fundo a ideia de o líder inspirar.
* Líder carismático é aquele que os seguidores atribuem capacidades heroicas ou
extraordinárias de lideranças quando observam determinados comportamentos.
* A liderança carismática pode ser aprendida.
* Exercem um poder do conhecimento e poder referencial.

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53
Q

O líder carismático e o transformacional atuam mais no poder de

A

referência, um poder com
influência mais subjetiva.
O líder carismático acaba tendo mais poder do que o líder transacional, porque os liderados são mais fiéis, independentemente da presença de recompensa continuam tendo desempenho porque admiram o líder.

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54
Q

Prós e Contras da liderança carismática

A

Prós - Forte correlação entre liderança carismática e alto desempenho e satisfação; Aumenta a motivação e o comprometimento dos
liderados.

Contras - Mais vantajosa quando a tarefa possui componente ideológico, como no caso de guerra; Confusão entre objetivos pessoais e organizacionais.

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55
Q

Autoliderança

A

A autoliderança é uma competência que já tem sido chamada de teoria.
* Alguns autores defendem que as pessoas são responsáveis, capazes e podem exercer sua iniciativa sem a necessidade externa de chefes, regras e regulamentos.
* Defende ainda que, recebendo o apoio adequado, todos os indivíduos podem monitorar e controlar o próprio comportamento.
* Necessita de treinamento.
Ex.: Equipes autogerenciadas → não têm um líder formal.

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56
Q

Desenvolvimento de Líderes

A

A mentoria é um programa de crescimento voltado para o profissional. É um funcionário mais antigo e experiente da organização que ajuda com dicas e aconselhamento, ajuda a desenvolver as competências necessárias, inclusive políticas para que a pessoa possa crescer dentro do ambiente de trabalho.
O coach pode ser um profissional externo à organização que ajuda a pessoa a desenvolver o potencial tanto na esfera profissional, quanto pessoal.

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57
Q

A motivação é

A

um processo intrínseco, o indivíduo precisa se motivar.
* Motivação é a força que estimula as pessoas a agir (Gil).
* Vem do latim “motivare” ou “movere” = mover-se a.
* Segundo Robbins é o “processo responsável pela intensidade, direção e persistência
dos esforços do indivíduo para o alcance de determinada meta”.

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58
Q

Principais Teorias de Contexto

A
  • Teoria do Reforço, de Skinner.
  • Teoria da Avaliação Cognitiva.
  • Teoria da Fixação de Objetivos.
  • Teoria da Equidade.
  • Teoria da Expectância.
  • Teoria do Planejamento do Trabalho.
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58
Q

Principais Teorias de Conteúdo
Obs.: As teorias são muito conhecidas pelo nome do autor.

A
  • Teoria da hierarquia de necessidades, de Maslow.
  • Teoria X e Teoria Y, de Mcgregor.
  • Teoria dos Dois Fatores, de Herzberg.
  • Teoria ERG, de Alderfer.
  • Teoria das Necessidades, de McClelland.
  • Teoria do Fluxo.
  • Teoria da Autoeficácia.
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58
Q

Desempenho =

A

Competência (C+H+A) + motivação + contexto organizacional favorável.
* Desempenho tem a ver com resultado.
* Competência é o conjunto cinérgico de conhecimento, habilidade e atitude (querer fazer bem).

  • O contexto organizacional favorável é um contexto sem barreira, com material, informações, ambiente saudável de trabalho, ou seja, um ambiente com suporte.
    A motivação não garante desempenho, mas está dentro deste contexto.
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59
Q

CLASSIFICAÇÃO DAS TEORIAS DE MOTIVAÇÃO

A
  • Teorias de Conteúdo: procuram explicar motivação a partir de um foco interno. São chamadas de teorias intrínsecas ou de foco interno.
  • Teorias de Contexto: buscam explicar motivação a partir do processo ou ambiente, são também chamadas de teorias extrínsecas ou de processo.
60
Q

O tipo de motivação _______ é baseado em recompensas tangíveis: salários, benefícios
e promoções, sendo que estas causas independem da gerência, pois geralmente são determinadas pela alta administração. O tipo _______ é relacionado a recompensas psicológicas: reconhecimento, respeito, status. Esse tipo motivacional está intimamente ligado às ações individuais dos gerentes em relação aos seus subordinados. Marque a alternativa que preenche corretamente e na sequência, os conceitos acima.
a. Intrínseca e Extrínseca;
b. Intrínseca e Intrínseca;
c. Extrínseca e Intrínseca;
d. Extrínseca e Extrínseca.

A

Letra c

61
Q

Julgue o item abaixo:
Os fatores motivacionais que influem no comportamento de trabalho das pessoas são também chamados de fatores extrínsecos.

A

Errado
Os fatores motivacionais que influem no comportamento de trabalho das pessoas são geralmente fatores intrínsecos, mas podem ser extrínsecos também.

62
Q

No que se refere aos diferentes enfoques da administração, julgue o item
As teorias motivacionais de conteúdo defendem a priorização das necessidades internas das pessoas como fatores capazes de alavancar o processo motivacional.

A

Certo

63
Q

Com relação a motivação e liderança, julgue o próximo item.
A motivação é um processo coletivo que envolve a intensidade, a direção e a persistência dos esforços da equipe de trabalho para o alcance de metas.

A

Errado

A motivação é um processo individual que envolve a intensidade, a direção e a persistência dos esforços da equipe de trabalho para o alcance de metas.

64
Q

PRINCIPAIS TEORIAS DE CONTEÚDO

A
  • Teoria da Hierarquia de Necessidades, de Maslow.
  • Teoria X e Teoria Y, de Mcgregor.
  • Teoria dos Dois Fatores, de Herzberg.
  • Teoria ERG, de Alderfer.
  • Teoria das Necessidades, de McClelland.
  • Teoria do Fluxo.
  • Teoria da Autoeficácia.
65
Q

Teoria da Hierarquia de Necessidades

A
  • Teoria criada por A. Maslow.
  • Define motivação como a busca pela satisfação de necessidades escalonadas em uma pirâmide rígida de necessidades.
  • O indivíduo somente passa de um nível para o outro após a satisfação do nível anterior (rigidez).
  • Uma necessidade após ser atendida deixa de ser motivadora.
    – Uma necessidade somente será motivadora quando a anterior tiver sido atendida.
  • Conceito de autorrealização
    – A intenção de tornar-se tudo aquilo que se é capaz de ser inclui crescimento, alcance do próprio potencial e autodesenvolvimento.
66
Q

Teoria X e Teoria Y, de Mcgregor

A
  • Proposta por Douglas Mcgregor.
  • A forma como os gestores veem os funcionários determinará a forma como eles se relacionam como eles.
  • Existem duas formas para Mcgregor: uma extremamente negativa (X) e outra extremamente positiva (Y).
  • Ambas são baseadas em várias premissas.
67
Q

Premissas da Teoria X:

A
  • As pessoas não gostam de trabalhar por sua natureza e evitarão ao máximo o trabalho.
  • Os funcionários precisam ser coagidos e controlados e até ameaçados com punições.
  • A maioria dos trabalhadores coloca sua segurança acima de tudo e mostra pouca ambição.
  • Evitam responsabilidade e buscam orientação formal.
  • Recompensas extrínsecas = homo economicus.
68
Q

Premissas da Teoria Y:

A
  • Os funcionários podem achar o trabalho tão natural como comer e dormir.
  • As pessoas demonstrarão auto-orientação se estiverem comprometidos com os objetivos.
  • As pessoas medianas podem aprender a aceitar e até buscar responsabilidades.
  • A capacidade de tomar decisões inovadoras pode ser encontrada em qualquer pessoa
    e não somente no alto escalão.
  • Recompensas intrínsecas = valorização, reconhecimento etc.
69
Q

Teoria dos Dois Fatores ou Bifatorial

A
  • Criada por F. Herzberg.
  • Defende que a motivação é produto de dois fatores: higiênicos ou extrínsecos e motivadores ou intrínsecos.
  • Para o autor, motivação é sinônimo de satisfação.
  • Nessa teoria, o contrário de satisfação não é a insatisfação, mas sim a neutralidade.
  • Com isso, pode-se eliminar todos os fatores de insatisfação de um trabalho e não torná-lo necessariamente motivador.
70
Q

Teoria Bifatorial
Fatores higiênicos – insatisfacientes:

A
  • São fatores administrados e decididos pela empresa, estão fora do controle das pessoas.
  • Os principais fatores são: salário, tipos de supervisão, condições físicas e ambientais
    de trabalho, políticas e diretrizes da empresa, regulamento interno, relacionamento com chefe e colegas.
71
Q

Teoria Bifatorial
Fatores motivadores – satisfacientes:

A
  • A satisfação no cargo é função do conteúdo ou atividades desafiadoras e estimulantes
    do cargo.
  • São fatores que estão sob o controle dos indivíduos, pois estão relacionados com aquilo que ele faz e desempenha.
  • Envolvem sentimentos de crescimento individual, reconhecimento profissional e autorrealização.
72
Q

Conclusões de Herberg - Os fatores higiênicos têm a vem com o

A

contexto do cargo e os fatores motivacionais, com o conteúdo do cargo. Para motivar, deve-se investir nos dois fatores.

73
Q

Algumas teorias tentam explicar o conteúdo da motivação, dentre elas a Teoria das Necessidades, ou Teoria de Maslow. Sobre essa teoria, assinale a alternativa incorreta.
a. De acordo com a Teoria das Necessidades, as necessidades humanas dividem-se em dois grupos, ou seja, necessidades primárias ou de sobrevivência e necessidades secundárias ou adquiridas.
b. No topo da pirâmide de Maslow, situam-se as necessidades de estima.
c. A teoria de Maslow estabelece uma hierarquia para as necessidades humanas.
d. De acordo com a Teoria das Necessidades, a motivação cessa quando a necessidade humana é satisfeita.
e. A teoria de Maslow divide as necessidades humanas em cinco grupos.

A

Letra b

No topo da pirâmide de Maslow, situam-se as necessidades de autorrealização.

74
Q

Com referência à gestão de pessoas em uma organização, julgue o item seguinte. Segundo Frederick Herzberg, um dos teóricos das teorias motivacionais, há dois fatores que explicam o comportamento das pessoas: os higiênicos e os motivacionais.

A

Certo

75
Q

Acerca da gestão e da prestação de serviços públicos no Brasil, julgue o item a seguir.
Promover a motivação de indivíduos significa proporcionar a satisfação de suas necessidades, e, em termos hierárquicos, necessidades de estima são prioritárias em relação a necessidades sociais, por exemplo.

A

Errado

Para satisfazer a necessidade de estima, primeiro deve-se satisfazer a necessidade social.

76
Q

O fenômeno da motivação nas organizações tem merecido diversos estudos, com diferentes abordagens pela literatura. Entre tais abordagens, podem-se destacar as apresentadas por McGregor, conhecidas como Teoria “X” e Teoria “Y”, as quais
a. afirmam que os componentes da organização se agrupam, espontaneamente, em categorias “X”, naturalmente motivados, e “Y”, naturalmente reativos e refratários, cabendo ao gestor quebrar essa dinâmica para aumentar a produtividade.
b. consideram dois fatores básicos para a motivação: os de subsistência, denominados fatores “X”, e os ligados à autorrealização e reconhecimento social, denominados fatores “Y”.
c. sustentam que a motivação depende da combinação adequada de medidas de recompensa ou reforço positivo, da categoria “X”, e também de punições e desincentivos (reforço negativo), inseridos na categoria “Y”.
d. se apresentam como concepções extremas da natureza humana em relação ao trabalho: a “X” fundada na crença de que o indivíduo não gosta do trabalho e o evita; e a “Y”, na visão de que o trabalho é algo natural para o indivíduo.
e. sustentam que a motivação organizacional nada mais é do que a resultante de dois fatores que devem ser combinados: fator “X”, consistente em remuneração e benefícios, e fator “Y”, consistente em qualidade de vida no trabalho e clima organizacional favorável.

A

Letra d

77
Q

Teoria ERG, de Alderfer

A
  • Teoria desenvolvida por Clayton Alderfer.
  • Revisão da teoria de Maslow.
  • Possui hierarquia, mas não é rígida.
    – Mesmo que a necessidade inicial não tenha sido completamente atendida, já há motivação a partir da necessidade seguinte.
  • Defende que há três grupos de necessidades essenciais: existência, relacionamento e crescimento.
  • Diferenças em relação a Maslow: mais de uma necessidade pode estar ativa ao
    mesmo tempo e, se uma necessidade de nível superior for reprimida, a de nível
    inferior aumentará.
78
Q

Teoria das Necessidades

A
  • Também chamada de teoria das necessidades adquiridas.
  • Desenvolvida por David McClelland.
  • Defende que todos os seres humanos são movidos por três necessidades: realização,
    poder e associação. Porém, uma delas é dominante.
    – Essa necessidade dominante é altamente motivadora.
79
Q

Definição das Necessidades – McClelland

A
  • Necessidade de realização: busca da excelência, de se realizar em relação a determinados padrões e lutar pelo sucesso. → Prazer/desafio
  • Necessidade de poder: necessidade de fazer com que os outros se comportem de um modo que não fariam naturalmente. → Influência
  • Necessidade de Associação: desejo de relacionamentos interpessoais próximos e amigáveis. → Afiliação

Obs.: As pesquisas mostraram que pessoas que tem grande necessidade de realização não necessariamente tem bom desempenho. Grandes realizadores precisam de: responsabilidade pessoal, feedback e riscos moderados.

80
Q

Teoria do Fluxo de Motivação

A

Proposta por Mihaly Csikszentmihalyi, a partir de suas pesquisas iniciais sobre os estados de felicidade e de criatividade, afirma que a felicidade ocorre quando indivíduos experimentam
estados mentais ótimos denominados por ele de “flow” (fluxo).
O estado de flow ocorre quando a pessoa está em intenso envolvimento com a atividade, então ela entra em estado de prazer, o que a leva a ter o máximo de desempenho, e assim o indivíduo perde, inclusive, a noção de tempo e espaço.
Essa teoria é muito utilizada em esportes.
Estado de flow: estado de fluxo com alta ativação que produz uma situação emocional gratificante e faz o indivíduo produzir bastante.

81
Q

Teoria da Autoeficácia

A
  • Teoria derivada da teoria de Bandura.
  • Quando o indivíduo acredita na sua capacidade, ele tende a ficar mais motivado.
82
Q

Autoeficácia e Motivação

A

Segundo Bandura, os julgamentos de autoeficácia de uma pessoa determinam o seu nível de motivação, pois é em função desses juízos que essa pessoa tem um incentivo para agir,
imprimindo uma determinada direção às suas ações, pelo fato de antecipar mentalmente o que pode realizar para obter resultados.
Para Bandura, o primeiro passo para ter concentração, motivação, conseguir agir e persistir é acreditar no próprio potencial para conseguir o que quer.

83
Q

Julgue o item abaixo:
Entre as teorias motivacionais focadas em necessidades, uma das mais importantes é a de McClelland, que trata das necessidades individuais de realização, de poder e de associação.

A

Certo

84
Q

Julgue o item abaixo:
A teoria desenvolvida por Clayton Aldefer não apresenta hierarquização das necessidades, mas estabelece que as necessidades fisiológicas devem ser amplamente satisfeitas.

A

Errado

A teoria desenvolvida por Clayton Aldefer apresenta hierarquização das necessidades; as necessidades fisiológicas estão dentro das necessidades de existência e não precisam ser amplamente satisfeitas para que o indivíduo desperte para a necessidade de relacionamento.

85
Q

Entre os diversos estudiosos que buscaram explicar o fenômeno da motivação nas organizações, aquele que apresentou uma dicotomia a respeito do tema foi:
a. Macclelland, com a Teoria das Necessidades Adquiridas, que separa os indivíduos no grupo A, pró-ativos, e grupo B, passivos, cada qual motivado por processos diversos.
b. Herzberg, com a Teoria Bifatorial, que ora sustenta que o homem médio gosta do trabalho, ora predica que este precisa ser forçado a trabalhar.
c. Maslow, com a Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas, segundo a qual a motivação do indivíduo varia conforme as condições positivas ou negativas do ambiente.
d. Alderfer, com a Teoria ERC, que sustenta que a motivação pode ser inata ou adquirida, conforme o perfil psicológico de cada indivíduo.
e. Mcgregor, autor da Teoria X, com uma concepção negativa da natureza humana, e da Teoria Y, com uma concepção positiva.

A

Letra e

b) Herzberg, com a Teoria Bifatorial, fala sobre fatores higiênicos e fatores motivacionais.

86
Q

PRINCIPAIS TEORIAS DE CONTEXTO

A

As teorias de contexto atuam com base no ambiente e no comportamento do indivíduo.
* Teoria do Reforço, de Skinner.
* Teoria da Avaliação Cognitiva.
* Teoria da Fixação de Objetivos.
* Teoria da Equidade.
* Teoria da Expectância.
* Teoria do Planejamento do Trabalho.

87
Q

Teoria do Reforço

A
  • Baseada na teoria de Skinner.
  • Segundo essa teoria, é o ambiente a causa do comportamento, e o reforço controla o comportamento.
  • A motivação também é expressa em comportamento; logo, pode ser impactada por reforço positivo e negativo.
    – Para Skinner a punição não motiva.
    – A ideia é reforçar o comportamento do qual se espera uma repetição.
88
Q

Conceitos da Teoria do Reforço

A

a) Reforço positivo: significa fornecer uma resposta positiva quando o funcionário manifesta um comportamento adequado. → Elogio
b) Reforço negativo: significa reforçar o comportamento de um funcionário mediante a retirada de consequências negativas.
c) Punição: significa promover consequências negativas com vistas a diminuir a probabilidade de repetir o comportamento indesejável. → Para a teoria do reforço, a punição não
funciona.
d) Extinção: significa extinguir a recompensa pra um tipo de comportamento indesejável
com vistas a diminuir a probabilidade de ocorrência.

89
Q

Teoria da Avaliação Cognitiva

A
  • Defende que a introdução de recompensas externas a trabalhos que antes eram gratificantes apenas pelo seu conteúdo pode reduzir a motivação.
  • Quando a organização usa recompensas externas para premiar desempenhos superiores, as recompensa internas que resultam do individuo fazer o que gosta são reduzidas.
90
Q

Teoria da Fixação de Objetivos

A
  • Desenvolvida por Locke.
  • Defende que a intenção de lutar por um objetivo é a maior fonte de motivação no trabalho.
  • Objetivos que sejam específicos, difíceis, quantificáveis, com feedback e participativos
    tendem a aumentar a motivação.
  • Relação com a administração participativa por objetivos.
  • Tem relação com a autoeficácia.
91
Q

Teoria Equidade

A
  • Desenvolvida por Adams.
  • Baseada na ideia de justiça organizacional.
  • Os funcionários comparam suas contribuições (entradas/input) com as contribuições de outros funcionários. Se perceberem que há diferença injusta, poderão ficar desmotivados.
  • Justiça de distribuição: quantidade e alocação das recompensas entre os indivíduos.
  • Justiça de processo: quais os processos utilizados para determinar quem receberá as recompensas e o porquê.
92
Q

Pontos de referências da Equidade

A
  • Próprio interno: comparação com as experiências dos funcionários em outra posição dentro da própria empresa.
  • Próprio externo: comparação com as experiências de funcionários em outra posição fora da empresa.
  • Outro interno: comparação com outra pessoa ou grupo da mesma empresa.
  • Outro externo: comparação com outra pessoa ou grupo fora da empresa.
93
Q

Teoria da Expectância

A
  • Criada por Victor Vroom.
  • Defende que as pessoas escolhem estar motivadas a partir da comparação de
    três vetores ou variáveis: expectativa, instrumentalidade e valência.
  • Por isso, também é conhecida como teoria cognitiva da motivação ou teoria contingencial de motivação.
    – Expectativa: saber que vai conseguir concluir uma tarefa.
    – Instrumentalidade: recompensa.
    – Valência: importância da recompensa.
94
Q

Teoria da Expectância ou Expectativa

A

Motivação = Expectativa x Instrumentalidade x Valência

A ideia de se investir em treinamento, capacitar as pessoas e escolher recompensas que tenham valor foi altamente incentivada a partir da teoria da expectância.

95
Q

Teoria do Planejamento do Trabalho

A
  • Defende que a forma como os elementos do trabalho são organizados pode aumentar ou reduzir a motivação.
  • O modelo de características de trabalho propõe que o trabalho precisa ter cinco
    dimensões:
    – Variedade de habilidades.
    – Identidade de tarefa. → Vínculo com a tarefa = precisa fazer sentido.
    – Significância da tarefa (o quanto afeta a vida das pessoas).
    – Autonomia; → Emporwerment = decisões.
    – Feedback. → interno/externo.
    Herzberg já falava dos pontos discutidos acima. Ele trabalhava com a ideia de rever os cargos, o que chamava de enlarguecimento/enriquecimento do cargo.
    – Enriquecimento vertical: aumenta o grau de autonomia e responsabilidade.
    – Enriquecimento horizontal: aumenta a variabilidade.
96
Q

Julgue o item abaixo: A teoria motivacional da equidade reconhece que os indivíduos julgam a quantidade absoluta de suas recompensas organizacionais, não só pelos seus esforços, mas também pela recompensa obtida pelos outros em face dos insumos por eles
empregados.

A

Certo

97
Q

Julgue o item: A motivação, conforme postulado pela teoria da expectativa, é uma função da valência, da expectância e da instrumentalidade ou meio.

A

Certo

98
Q

Sobre motivação, considere:
I – Hierarquia de necessidades criadas por Maslow é uma das teorias de motivação de conteúdo.
II – Motivados por realização, poder e afiliação, a teoria da expectativa foi criada por Vroom.
III – Na teoria da necessidade adquirida, McClelland afirma que as pessoas são motivadas quando acreditam que podem realizar as tarefas e que as recompensas advindas valem o esforço em realizá-las.
IV – Objetivos atingíveis, porém difíceis, motivam os funcionários, essa é uma afirmação
possível, dentro do escopo da teoria motivacional.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a. II e III.
b. II e IV.
c. I e IV.
d. I, II e III.
e. I, III e IV.

A

Letra c
II – Motivados por realização, poder e afiliação, a teoria da expectativa foi criada por McClelland.
III – Na teoria da necessidade adquirida, Vroom afirma que as pessoas são motivadas quando acreditam que podem realizar as tarefas e que as recompensas advindas valem o esforço em realizá-las

99
Q

Por que as Pessoas Procuram Grupos

A

É uma tendência da gestão moderna/contemporânea de pessoas o trabalho em equipe.
Toda equipe está contida no conceito de grupo. As pessoas procuram grupos por diversos motivos:
* Status;
* Segurança;
* Realização de tarefas – É facilitada, pois as pessoas se ajudam mutuamente;
* Socialização – O ser humano tem uma necessidade social que em algum momento de
sua vida precisa ser atendida;
* Desejo; e
* Motivação – Principalmente para trabalhar junto com outra pessoa, conceito chamado nas provas de coesão.

100
Q

Diferença entre Grupo e Equipe

A
  • Grupo: Conjunto de pessoas praticando atividades comuns, com objetivos idênticos, porém individualizados, ou seja, o resultado do trabalho é individual;
  • Equipe: Todos os membros de um grupo compartilham, pelo menos, de um objetivo
    que só pode ser atingido pelo esforço conjunto de todos. Existe sinergia, ou seja, o todo é maior que a soma das partes, de modo que se os membros de uma equipe
    forem colocados para trabalhar individualmente, a soma desse trabalho será melhor do que quando eles estiverem trabalhando juntos. Na equipe, o resultado é coletivo e
    compartilhado, e se um membro erra, foi a equipe que errou. Cada pessoa aloca um
    papel dentro da equipe;
  • Pode-se dizer que grupo é gênero e equipe é espécie; toda equipe é um grupo, mas nem todo grupo é uma equipe.
101
Q

Vantagens do Trabalho em Equipe

A
  • As equipes têm mais fontes de informação – As pessoas são selecionadas para trabalhar em equipe por causa das suas competências, que se complementam em prol do objetivo comum;
  • A equipe é mais criativa – A sinergia impacta na inovação e na criatividade;
  • O trabalho em equipe incrementa a aprendizagem – A aprendizagem em grupo é muito mais eficiente e efetiva;
  • Satisfação dos membros quando participam de um processo de decisão – As decisões dentro de uma equipe são compartilhadas e nunca unilaterais; com isso, há um aumento da autonomia e do enpowerment;
  • Os membros da equipe aprendem mais sobre si através da interação.
    Obs.: O trabalho em equipe é recomendado para tarefas mais complexas.
102
Q

Desvantagens do Trabalho em Equipe

A
  • O gasto excessivo de tempo e energia para aprimorar as habilidades de comunicação e interação, afetando os resultados do trabalho;
  • Certos indivíduos ficam constrangidos ou são marginalizados por acharem o trabalho em equipe difícil e contrário a seu estilo natural. Trabalhar em equipe é abrir mão
    do estilo natural para aceitar opiniões, dividir o trabalho e se corresponsabilizar pelo resultado;
  • As equipes começam a disputar entre si, em detrimento da empresa como um todo.
    Algumas equipes podem se tornar refratárias, ou seja, só aceitam opiniões que vêm da própria equipe e recusam as de outras equipes, o que pode levar a conflitos inter-equipe e intra-equipe.

Obs.: Uma equipe de alto desempenho é aquela em que as pessoas aprenderam a trabalhar juntas, a se comunicar, venceram barreiras nesse processo de interação e
estão produzindo com eficiência e eficácia, sendo rápidas na tomada de decisão, na
interação, na feitura do que é necessário e com resultado satisfatório.

103
Q

Desafios para as Equipes

A
  • Liderança compartilhada – Não pode ser autocrática, devendo haver um rodízio do
    papel de líder;
  • Confiança mútua – O afeto não é condição para o trabalho em equipe, mas a confiança
    no trabalho do outro sim, e isso é uma construção;

Obs.: Uma pessoa mais ansiosa tende a trazer para ela a responsabilidade e “engolir” os outros papeis, o que é ruim. Isso pode gerar folga social, ou seja, quando alguém deixa de executar seu papel confiando que outra pessoa irá fazê-lo. Pessoas ansiosas, portanto, acabam ficando controladoras, fazem tudo, geram folga social e membros ociosos.

104
Q

Gestão de conflito eficaz –

A

Em uma equipe, é comum o conflito de tarefas (quem vai fazer determinada coisa) e de processo (como as coisas serão feitas) em um primeiro momento, conflitos geralmente funcionais que, quando bem gerenciados, geram resultados muito positivos para a equipe. O problema maior são os conflitos interpessoais, que surgem de rusgas subjetivas entre as pessoas e que podem paralisar uma equipe;

105
Q

Feedback assertivo –

A

Feedback é um retorno ao outro sobre desempenho, sobre aquilo que precisa ser melhorado no intuito de haver uma mudança. Esse feedback precisa ser assertivo, funcional, com foco no desempenho e no que a pessoa pode
efetivamente mudar;

106
Q

Resultados coletivos, não individuais –

A

A ideia de que uma pessoa fez a sua parte
enquanto outra não fez não se aplica a equipes; se uma pessoa não fez, a equipe
deve se mobilizar e fazer. Depois, em uma avaliação de desempenho, podem ser apresentadas as falhas individuais, mas o resultado do trabalho é coletivo, assim como as recompensas coletivas, que devem existir (mesmo que também existam as individuais) para estimular a cooperação.

107
Q

Equipes de Alto Desempenho

A

São características das equipes de alta performance:
* Estrutura organizacional horizontalizada, não hierarquizada;
* Foco no cliente ou, no caso do serviço público, o cidadão;
* Acesso a informações;
* Apoio à inovação;
* Ênfase no aprendizado – A educação corporativa entra em apoio total a essa equipe disponibilizando conhecimento, informação e capacitação aos membros;
* Flexibilidade;
* Remuneração por resultados, não podendo ser por cargo;
* Trabalho em equipe coordenado e compartilhado.

108
Q

Barreiras para Equipes de Alto Desempenho

A
  • Metas e objetivos confusos;
  • Papéis não resolvidos;
  • Tomada de decisão equivocada;
  • Políticas erradas e procedimentos ultrapassados, que engessam a equipe;
  • Problemas relacionados às pessoas – Pode ter havido a seleção de pessoas com as mesmas competências ou de pessoas de difícil trato, aquelas que não desenvolveram inteligência emocional;
  • Liderança ruim – Pode não estar sendo rodiziada ou compartilhada;
  • Organização com visão embaçada – Ter uma visão prospectiva é importante para o
    trabalho da equipe de alto desempenho, cujo papel é inovar;
  • Feedback mal feito – Focado na pessoa e não no desempenho;
  • Sistemas de recompensas mal concebidos que acabam favorecendo a competição, e
    não a cooperação;
  • Falta de vontade de mudar; e
  • Falta de suporte organizacional.
109
Q

Fatores Críticos de Sucesso

A

Esses são fatores que uma equipe deve ter para ser bem-sucedida:
* Comunicação;
* Coordenação – Papel que pode ser rodiziado;
* Senso de missão – A equipe tem que saber para que ela existe, o que precisa estar bem delimitado;
* Visão compartilhada – Todos sabem qual é o objetivo principal;
* Motivação para trabalhar juntos (coesão) – A coesão na equipe deve ser maior que no grupo.

110
Q

Seleção por competências –

A
  • Seleção por competências – É importante selecionar pessoas com diferentes perfis
    de competência, com conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA) diferenciadas, de modo a favorecer a alocação de papéis;
  • Treinamento;
  • Remuneração – Deve favorecer a cooperação;
  • Suporte organizacional – Desempenho é a soma de competência, motivação e contexto (que é o suporte organizacional).
111
Q

Com relação a grupos e equipes, julgue o item subsecutivo.
Em uma equipe, os objetivos e contratos individuais de trabalho devem ser bem estabelecidos, para que seja possível cobrar adequadamente os resultados esperados de cada membro da equipe.

A

Certo

112
Q

Com relação à gestão de equipes, julgue o item seguinte.
Para que haja interação verdadeira entre uma equipe, os integrantes precisam se despojar de alguns caprichos individuais.

A

Certo

113
Q

A crescente demanda por opiniões novas e criativas capazes de ajudar as organiza-
ções na tomada de decisões, em um mundo de negócios globalizado e em constante transformação, motiva o reconhecimento das atividades de inteligência individual em
detrimento do trabalho em equipe.

A

Errado

114
Q

Tipos de Grupo

A

Formal: é definido pela estrutura da Organização, os setores. Por exemplo, Recursos Humanos (RH), Setor de compras.
Informal: é quando surge em resposta a necessidade de contato social. Por exemplo, amizade, interesse.
Comando: é um tipo de grupo formal, no qual há um chefe e seus subordinados imediatos.
Tarefa: são pessoas trabalhando para a realização de tarefas. Além disso, pode envolver pessoas de diferentes setores e diferentes grupos de comando. Por exemplo, em uma emergência, pode-se criar uma força-tarefa que é um grupo ou uma equipe em que os indivíduos
trabalharão juntas para resolver o problema. Interesse: são pessoas que se unem para atingir um objetivo comum. Geralmente, é um grupo informal.
Amizade: são pessoas que se juntam e compartilham interesses comuns. Muitos conflitos que existem nas organizações vêm por causa de grupos de amizade. Nesses casos, acha-se que porque existe um grupo de amizade dentro de um setor formal o grupo tem que
necessariamente aceitar. Todavia, não funciona dessa maneira, uma vez que se torna assédio moral horizontal.

115
Q

Estágios de Desenvolvimento do Grupo

A

Um grupo não nasce produtivo, na verdade, passa por algumas fases, são elas:
Formação: caracterizada por incerteza, já que estão se conhecendo e pensando como vão alocar os papéis e quais serão os objetivos. Tormenta: conflitos entre os membros referente às tarefas e processos.
Normalização ou normatização: relacionamentos próximos e coesão, depois de terem passado pelas fases de formação e tormenta.
Desempenho ou performance: grupo totalmente funcional, voltado para as metas e mais estruturado.
Interrupção: final dos grupos temporários.

116
Q

Tipos de equipes

A

Na teoria, existem alguns tipos de equipe. A equipe de solução de problemas que, geralmente, é temporária, equipe autogerenciada que pode ser permanente e se caracteriza por ter uma liderança informal, a multifuncional que pode ser uma equipe de força-tarefa, um
comitê e as virtuais.

117
Q

Equipe solução de problemas

A

Em geral, são grupos de 5 a 12 funcionários do mesmo departamento que se reúnem
algumas horas por semana para discutir formas de melhorar a qualidade, a eficiência e o ambiente de trabalho.

118
Q

Equipe autogerenciada

A

Normalmente, são grupos de 10 a 15 pessoas que assumem as responsabilidades de
seus antigos chefes. Posto isso, é caracterizada por ter uma liderança informal e geralmente
tem mais performance.

119
Q

Equipe Multifuncional (funcional cruzada)

A

São funcionários de mesmo nível hierárquico, mas de diferentes setores da empresa, que se juntam para cumprir uma tarefa. Assim, há uma força tarefa que é uma equipe multifuncional temporária e os comitês que são grupos formados por membros de diversas linhas departamentais.

120
Q

Equipes Virtuais

A

São equipes que usam a tecnologia da informática para juntar fisicamente seus membros dispersos, para que possam atingir seus objetivos.

121
Q

Fatores críticos de sucesso para a equipe

A

Os fatores críticos de sucesso para a equipe são: seleção, é preciso selecionar bem os membros da equipe, os membros devem ter competências complementares, dessa forma, não se pode ter as mesmas competências, treinamento, ou seja, atualização contínua, e recompensas, intrínsecas, internas que envolvam valorização, acreditar na equipe e extrínsecas, como remuneração, ambiente adequados, salubridade etc.

122
Q

Condições externas impostas aos grupos

A

Isso posto, podem atrapalhar o funcionamento de um grupo: a estratégia geral da Organização, as estruturas de autoridade, as regulamentações formais, o sistema de avaliação de
desempenho, a cultura organizacional e as condições físicas de trabalho.

123
Q

Recursos dos membros do grupo

A

Os três fatores importantes são: as competências, capacidades e a personalidade.

124
Q

Estrutura do grupo

A

Em regra, o grupo tem uma liderança formal, a equipe também, nas exceções, existirá uma liderança informal, como a equipe autogerenciada. Os papéis que são o conjunto de padrões comportamentais esperados. Com isso, é preciso que as pessoas tenham identidade e percepção do papel, evite o conflito de papéis para não ocorrer a folga social, em outras palavras, o não desempenhar bem determinado papel e acabar se “escorando” no papel de outros.
As normas também são essenciais, uma vez que lida com o desempenho, aparência, organização social, principalmente, nos grupos informais, locação de recursos e conformidade, isto é, a capacidade de se alinhar às normas do grupo.

125
Q

Estrutura do grupo:

A

– Status;
– Tamanho (quando houver uma equipe grande, pode-se facilitar a folga social, por
outro lado, com uma equipe pequena, pode-se sobrecarregar os integrantes. Portanto, o tamanho da equipe dependerá do objetivo a ser atingido);
– Composição (heterogênea): é um fator crítico de sucesso da equipe;
– Coesão: grau em que os membros são atraídos entre si e motivados a permanecer
como grupo;
– Sinergia;
– Pensamento grupal (pode ser perigoso, uma vez que pode tornar a equipe refratária a novas ideias e/ou inibir inovações).

126
Q
  • Conceito de equipes:
A

grupo de pessoas que trabalha de forma interdependente, com objetivos comuns, sinergia e ajuda mútua, mas cujo resultado do trabalho é coletivo.

127
Q
  • Fatores que interferem no trabalho em equipe:
A

– Personalidade e relacionamento;
– Competência interpessoal (soft competence);
– Comportamento receptivo e defensivo;
– Empatia (capacidade de se colocar no lugar do outro ou no campo lógico de referência do outro);
– Compreensão mútua.

128
Q
  • Personalidade e Relacionamento:
A

Conceito de personalidade: “é a organização dinâmica interna daqueles sistemas psicológicos do indivíduo e que determina seu ajuste ao ambiente” (Alport). É a soma total das maneiras como uma pessoa reage e interage com as demais.

129
Q

É importante reforçar que a diversidade de personalidades pode potencializar

A

o funcionamento e auxiliar na locação de papéis dentro de uma equipe.

130
Q

– Determinantes de personalidade:

A

hereditariedade; ambiente; situação;

131
Q

Principais atributos de personalidade que podem afetar o trabalho em equipe:

A
  1. Locus de controle: interno (culpar ou responsabilizar a si mesmo) ou externo
    (culpar ou responsabilizar fatores do meio pelo comportamento realizado);
  2. Maquiavelismo: grau em que o indivíduo é pragmático, mantém distância emocional e acredita que os fins justificam os meios;
  3. Autoestima: grau em que os indivíduos gostam de si mesmos;
  4. Automonitoramento: capacidade de ajustar seu comportamento aos fatores situacionais (flexibilidade);
  5. Assumir risco: personalidade Tipo A (enérgica) e tipo B (comedida).
132
Q

Eficácia no comportamento interpessoal:

A

Competência interpessoal é “a capacidade de lidar com outras pessoas considerando
a situação e as características de cada um” (Moscovici).

Fatores envolvidos:
– Escuta ativa;
– Feedback;
– Comunicação eficaz (não violenta);
– Empatia.

133
Q

Fatores positivos do relacionamento em equipe:

A

– Participação: todos os integrantes estão comprometidos com o empowerment
(empoderamento, iniciativa) e autoajuda;
– Responsabilidade: todos se sentem responsáveis pelo resultado no desempenho
das tarefas;
– Clareza: todos compreendem os objetivos da equipe;
– Interação: todos se comunicam de forma aberta e confiável;
– Flexibilidade: todos desejam sempre mudar e melhorar o desempenho. É o oposto
de rigidez;
– Focalização: todos os integrantes se dedicam a atingir a expectativa do trabalho;
– Criatividade: as novas ideias e talentos são valorizados de modo a beneficiar a
equipe. Está associada à inovação e à flexibilidade;
– Rapidez: fazer com que os membros da equipe atuem prontamente sobre os problemas e oportunidades. Relação com eficiência.

134
Q

Comportamento receptivo e defensivo:

A

– Comportamento receptivo: quando a pessoa permite que a outra se expresse, sem medo ou reações emocionais. Aproximação sem defesas prévias, emocionais ou
físicas, verbais ou não verbais.
– Comportamento defensivo: quando a pessoa, através de suas desconfianças, percebe perigo no grupo, desgastando assim suas energias em uma autodefesa que pode ser inútil, se o perigo não for real.

135
Q

Empatia:

A

“É a arte de se colocar no lugar do outro por meio da imaginação, compreendendo
seus sentimentos e perspectivas e usando essa compreensão para guiar as próprias
ações. Portanto, a empatia é distinta de expressões de compaixão como piedade ou o sentimento de pesar por alguém, pois estas não envolvem a tentativa de compreender as emoções ou o ponto de vista da outra pessoa” (Jorge Zahar).

136
Q

Compreensão mútua:

A

Está relacionada à comunicação não violenta, visto que a compreensão mútua busca entender as necessidades do outro para que exista um diálogo.
– Linguagem verbal e não verbal;
– Aceitação das diferenças;
– Validação do outro;
– Feedback;
– Respeito às limitações.

137
Q

Servidor e opinião pública:

A

– A opinião pública tem uma visão estereotipada do funcionário público. Nesta visão,
são realçados os aspectos negativos: menor empenho no trabalho, descaso na prestação de serviços e acomodação nas rotinas do emprego etc.
– O servidor não pode contribuir para essa imagem.
– Como melhorar a imagem do servidor na opinião pública? Com um agir ético, célere
e com resultados (efetividade).

138
Q

Órgão e opinião pública:

A

A opinião pública sobre o órgão público é formada a partir da atuação de seus agentes, portanto, o órgão público deve construir uma cultura ética, com responsabilidade social e valorização de seus servidores.

139
Q

Avaliação da equipe:

A

– O desempenho da equipe refere-se ao conjunto de comportamentos relevantes
para que a meta de trabalho seja atingida.
– A efetividade da equipe corresponde ao grau em que os resultados do trabalho da
equipe se aproximam das metas especificadas.

140
Q

Sociometria:

A

técnica analítica para o estudo das interações grupais. Área dentro da
Psicologia;

141
Q

Sociograma:

A

diagrama que mapeia graficamente as interações preferidas;
– Redes sociais: conjuntos específicos de ligações entre determinado conjunto de
indivíduos;

142
Q

Conglomerados:

A
  1. Conglomerados prescritos: grupos formais, tais como departamentos, equipes de trabalho, força-tarefa e comissões;
  2. Conglomerados emergentes;
143
Q

Coalizões:

A

conglomerado que se reúne para atingir um propósito específico;

144
Q

Panelinhas:

A

grupos informais envolvendo amizades;

145
Q

Estrelas:

A

indivíduos com maior número de ligações dentro da rede;

146
Q

Ligações:

A

indivíduos que fazem conexão com dois ou mais conglomerados sem
serem membros de qualquer um deles;

147
Q

Pontes:

A

elementos de ligação a dois ou mais conglomerados;

148
Q

Isolados:

A

não estão conectados a uma rede social.

149
Q

Com relação
ao trabalho em equipe, julgue o seguinte item:
O sucesso dos relacionamentos interpessoais depende do grau de compreensão entre
os indivíduos.

A

Certo

150
Q

Maria é recepcionista em um órgão federal e trabalha em turno de revezamento. Em determinado dia, cinco minutos após o término de seu horário de trabalho, sua colega ainda não havia chegado para rendê-la e a fila de usuários à espera de atendimento estava longa. Mesmo assim, Maria fechou o guichê e foi embora, sem maiores justificativas aos usuários.

A

Certo

Nessa situação hipotética, do ponto de vista do usuário, a atitude de Maria é perfeitamente aceitável e não acarretará percepção negativa do serviço prestado pelo órgão.

151
Q

Para avaliação do trabalho em equipe, uma técnica que apresenta grande valia é a Sociometria. Essa técnica busca descobrir de quem as pessoas gostam ou não gostam e como elas gostariam ou não de trabalhar. Nessa técnica, as estrelas representam:
a. grupos informais relativamente permanentes, que envolvem amizades.
b. indivíduos com o maior número de ligações dentro da rede.
c. indivíduos que fazem a conexão entre dois ou mais conglomerados, sem serem membros de qualquer um deles.
d. indivíduos que servem de elemento de ligação ao pertencer a dois ou mais conglomerados.
e. indivíduos que não estão conectados a uma rede social.

A

Letra b