virus Flashcards

1
Q

virus influenza A usa que mecanismo de escape ao sistema imune.

A

A proteína NS1 (nonstructural protein 1) do vírus da
influenza A inibe a TRIM25, um componente essencial na ativação da resposta imunitária antiviral mediada por RIG-I.
Função da TRIM25:

  • A TRIM25 é uma enzima ligase de ubiquitina que adiciona cadeias de ubiquitina ao domínio CARD da proteína RIG-I.
  • A ubiquitinação de RIG-I é essencial para ativar esta proteína, que reconhece RNA viral no citoplasma e inicia a produção de interferões tipo I (IFN-I).
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2
Q

IFIT proteins inibem

A

IFIT proteins inibem a tradução do RNA

IFIT proteins act as antiviral effector molecules by inhibiting steps in the translation of RNA.

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3
Q

métodos de evasão Candida albicans

A

filamentação: passa de forma leveduriforme em que tem as glucanas B expostas e é ativado o Dectin-1 com uma resposta imunológica Th17, para a forma filamentosa com glucanas B não expostas, TLR-2 ativado, e resposta imunológica Treg - dificulta a fagocitose
- Recrutamento co-fatores Fator I complemento que auxilia na clivagem das convertases

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4
Q

método de evasão Aspergillus fumigatus

A
  • filamentação
  • Recrutamento co-fatores Fator I complemento que auxilia na clivagem das convertases
  • Camada de hidrofobina
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5
Q

método de evasão de Cryptococcus neoformans

A

Cápsula polisacaridea: impede reconhecimento por PRR das glucanas B e favorece a deposição de fragmentos do complemento na sua superfície
(impedindo que estes se liguem a membrana celular do fungo)

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6
Q

método de evasão Hystoplasma capsulatum

A

parede celular com glucanas-a, induzem resposta imunológica menos pro-inflamatória

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7
Q

quais os passos da infeção viral a nível celular

A
  1. attachment
  2. penetration
  3. uncoating
  4. replication
  5. assembly
  6. maturation
  7. virion release
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8
Q

what is the virus titer?

A

A viral titer isthe lowest concentration of a virus that still infects cells.

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9
Q

Resposta típica (inata+adaptativa) a uma infeção causada por vírus

A

No início da infeção viral há resposta inata

  • há interferões do tipo I (proteção contra a infeção)
  • chegada de NK cells (erradicação da infeção establecidada)

Passados 5 dias (+/-) há resposta adaptativa:

  • há chegada de CTLs (Cytotoxic T lymphocytes) específicos para os vírus (erradicação da infeção establecidada)
  • há aumento da concentração de anticorpos (proteção contra a infeção)
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10
Q

TLR3 deteta

A

TLR3 recognizes **double-stranded RNA **in endosomes, which is a common feature of viral genomes

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11
Q

TLR7 deteta

A

ssRNA

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12
Q

De que maneira a deteção viral por TLR3 vai induzir resposta ao vírus?

A

No endossoma o TLR3 liga-se ao dsRNA (do virus) e sinaliza a via TRIF para induzir a expressão de genes IFN tipo I

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13
Q

De que maneira a deteção viral por TLR7 vai induzir resposta ao vírus?

A

No endossoma o TLR7 liga-se ao ssRNA (do virus) e sinaliza a via MyD88 para induzir a expressão de genes IFN tipo I

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14
Q

Como é que o corpo destingue o RNA eucariótico do RNA viral?

A

Cap 5’ é uma estrutura típica do mRNA eucariótico.
A replicação citoplasmática do virus produz RNA uncapped.
Muitos vírus produzem RNA que não possui o Cap 5’, tornando-o reconhecível por sensores imunológicos como RIG-I e MDA5, que desencadeiam respostas antivirais.

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15
Q

Sensores de DNA citosólico

A

cGAS
AIM2

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16
Q

como se dá a deteção viral e ação pela via cGas ?

A
  1. DNA microbiano ativa a enzima cGAS
  2. cGAS cataliza a síntese de CMP-AMP ciclico para formar ATP e GTP
  3. cGAMP liga-se à STING na membrana plasmática do retículo
  4. STING recruta e ativa a cinase TBK1
  5. TBK1 fosforila IRF3
  6. IRF3 fosforilada vai para o núcleo e induz expressão genética de interferões do tipo I
17
Q

como se dá a deteção viral e ação pelo inflamassoma AIM2 ?

A

Ativação do inflamassoma AIM2:

  • O AIM2 é um sensor que detecta (dsDNA) no citoplasma.
  • Quando o DNA sai do núcleo para o citoplasma, ele ativa o AIM2 inflammasome.
  • Este processo envolve a polimerização de componentes do inflamassoma, que formam uma estrutura funcional para ativar vias inflamatórias.

Produção de IL-1β:

  • A ativação do inflamassoma AIM2 resulta na conversão de pro-IL-1β (forma inativa) em IL-1β, uma citocina inflamatória chave.
  • A IL-1β desempenha um papel importante na resposta imune, promovendo inflamação para combater infecções ou reparar danos.
18
Q

de que maneira o poliovirus escapa ao sistema imune com o seu “RNA especial”?

A
  1. O trevo de quatro folhas e o cre(2C) ajudam a recrutar fatores virais e celulares necessários para a replicação.
  2. A** cauda poli(A)** e a interação com PABP aumentam a eficiência da replicação.
  3. A ligação do VPg ao RNA protege-o de mecanismos de defesa imunitária como o RIG-I.
19
Q

ação dos interferons tipo I (IFN-α e IFN-β) no combate às infecções virais

A

Os IFNs tipo I induzem a expressão de várias proteínas antivirais que combatem a replicação viral em diferentes etapas:

a) PKR (Proteína quinase dependente de RNA de dupla fita):

  • Detecta RNA de fita dupla (dsRNA) viral.
  • Fosforila o fator de iniciação da tradução (eIF2α)
    -** Inibindo a síntese de proteínas virais**.

b) 2’,5’-Oligo A Synthetase e RNase L:

  • Oligo A synthetase é ativada por dsRNA viral, produzindo oligos de adenosina.
  • Os oligos de Adenosina ativam a RNase L
  • A RNAase L degrada o RNA viral, impedindo sua replicação.

c) Mx GTPases:

  • Estas proteínas são ativadas e se multimerizam, bloqueando a replicação de vários vírus e a montagem de vírions.
20
Q

SARS-Cov 2 e fuga à resposta por IFN-I

A

O SARS-CoV-2 utiliza suas proteínas não estruturais e acessórias para modular e bloquear a sinalização antiviral em diferentes pontos:

  • No reconhecimento inicial do RNA viral.
  • Na ativação de fatores de transcrição pró-inflamatórios.
  • Na sinalização de IFN-I e na ativação de genes antivirais.

Esse mecanismo permite que o vírus evite ser eliminado pela resposta imune inata, contribuindo para sua replicação e disseminação.

21
Q

De que maneira MHC classe I se relaciona com a resposta a virus por NK?

A
  1. Célula Infectada:
    • A célula infectada por um vírus (ou tumoral) frequentemente reduz ou elimina a expressão de MHC de classe I como mecanismo de escape imune.
    • Sem a interação do receptor inibitório com o MHC de classe I, os receptores ativadores da célula NK passam a dominar.
  2. Mecanismo de Sinalização:
    • A ausência de sinais inibitórios permite que os sinais ativadores se mantenham ativos.
    • Uma tirosina quinase (PTK) promove a fosforilação de proteínas sinalizadoras, ativando a célula NK.
  3. Resultado:
    • Célula NK ativada → A célula infectada é destruída (citotoxicidade).
22
Q

função helper das NK

A
  • A IL-12 secretada pelos macrófagos atua como um sinal químico para ativar as células NK.
  • As células NK, ao receberem o sinal da IL-12, entram em ação para auxiliar os macrófagos.
  • As células NK ativadas liberam interferon-gama (IFN-γ).
  • O IFN-γ é uma citocina crítica na ativação de macrófagos, potencializando suas funções microbicidas.
23
Q

Passive antibody therapy in COVID-19

A

Potential mechanisms of coronavirus antibody neutralization and antibody enhancement of infection.

a|

  • Mechanism 1: neutralizing antibodies could block viral infection by binding to the viral spike protein and preventing it from interacting with the cellular receptor angiotensin-converting enzyme 2 (ACE2).
  • Mechanism 2: neutralizing antibodies could bind to the viral spike protein and block the conformational changes that the spike protein must undergo to facilitate fusion of the viral and host cell membranes.

b| Antibodies could enhance viral entry into immune cells by binding to the viral spike protein with their Fab portion and to Fc receptors (FcRs) with their Fc domain.

24
Q

antigénic drift = deriva antigénica

A

Antigenic driftis a kind of genetic variation in viruses, arising from the accumulation ofmutationsin thevirus genesthat code for virus-surface proteins that hostantibodiesrecognize.

This results in a new strain of virus particles that is not effectively inhibited by the antibodies that prevented infection by previous strains.

This makes it easier for the changed virus to spread throughout a partially immune population.

25
Q

antigenic shift = mudança antigénica

A

Antigenic shiftis the process by which two or more different strains of avirus, or strains of two or more different viruses, combine to form a new subtype having a mixture of the surfaceantigensof the two or more original strains.

26
Q

HIV

A

A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é uma infecção viral que destrói progressivamente certos glóbulos brancos e é tratada com medicamentos antirretrovirais. Se não for tratada, ela pode causar a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), que às vezes é chamada infecção terminal por HIV.