autoimunidade Flashcards
o que é autoimunidade?
Uma resposta do sistema imunológico contra antigénios do próprio (self), causadora de patologia.
Pode atingir especificamente certos órgãos ou ter uma manifestação sistémica.
Graves’ disease
where: Thyroid-stimulation hormone receptor
Immune response to auto-antibodies
Consequences: unregulated overproduction of thyroid hormones
Myasthenia gravis
Existirá inibição da contração muscular por ligação dos auto-anticorpos aos recetores de acetilcolina.
In myasthenia gravis, binding of auto-antibodies to the acetylcholine receptor blocks the normal binding of acetylcholine and subsequent muscle activation .
Anemias hemolíticas autoimunes
In autoimmune hemolytic anemias,** red blood cells (erythrocytes) coated with IgG autoantibodies** against a cell surface antigen (upper panel) are rapidly cleared from the circulation by uptake by Fc receptor-bearing macrophages located primarily in the spleen (lower left panel).
Erythrocytes coated with IgM autoantibodies fix C3 and are cleared by CR1-bearing macrophages.
The binding of certain rare autoantibodies that fix complement extremely efficiently causes the formation of the membrane-attack complex on the red cells, leading to intravascular hemolysis
Diabetes mellitus tipo 1
Type 1 diabetes mellitus (T1DM) is caused by an
- autoimmune attack against insulin-producing cells (beta cells) scattered throughout the pancreas
- decreased production of insulin
- increased levels of blood glucose.
qual a relevância da enzima GAD na diabetes mellitus tipo 1?
- A GAD é uma enzima presente nas células beta pancreáticas, responsável pela conversão do ácido glutâmico em ácido gama-aminobutírico (GABA), um neurotransmissor inibitório.
- Na DM1, o sistema imunitário reconhece a GAD como um antigénio estranho e produz autoanticorpos anti-GAD.
- Estes autoanticorpos são marcadores diagnósticos da DM1 e podem estar presentes anos antes do aparecimento clínico da doença.
- A GAD é um dos autoantígenos mais comuns em indivíduos com DM1 e a sua detecção é usada para prever o risco de desenvolvimento da doença.
qual a relevância da proteína IA-2 na diabetes mellitus tipo 1?
- A IA-2 é uma proteína associada às membranas das vesículas secretoras nas células beta pancreáticas.
- Na DM1, a IA-2 também é reconhecida como um autoantigénio, e os autoanticorpos anti-IA-2 são produzidos.
- Os anticorpos anti-IA-2 são altamente específicos para a DM1 e estão frequentemente associados a um processo autoimune mais agressivo e rápida progressão para a destruição das células beta.
genes associados a diabetes tipo 1
HLA
PRPN22
ERBB3
PRPN2
HLA
Esclerose múltipla e a mielina
In multiple sclerosis, the protective coating on the nerve fibers is damaged and may eventually be destroyed. This protective coating is called myelin.
Depending on where the nerve damage happens, MS can affect vision, sensation, coordination, movement, and bladder or bowel control.
autoimunidade da esclerose múltipla
At sites of inflammation, activated T cells autoreactive for brain antigens can cross the blood–brain barrier and enter the brain, where they reencounter their antigens on microglial cells and secrete cytokines such as IFN-γ.
steps of neuron demyelination in multiple schlerosis
- unkown trigger sets up initial focus of inflammation in brain and blood.brain barrier becomes locally permeable to leukocytes and blood proteins
- T cells specific for CNS antigen and activated in peripheral lymphoid tissues reencounter antigen presented on microgial or DC in brain
- Inflammatory reaction occurs in the brain due to mast cell activation, complement activation, antibodies and cytokines
- demyelination of neurons occurs
Experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE).
Experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE) is the most commonly used experimental model for the human inflammatory demyelinating disease, multiple sclerosis (MS).
This disease is produced in experimental animals by injecting them with isolated spinal cord homogenized in complete Freund’s adjuvant.
EAE is due to an inflammatory reaction in the brain that causes a progressive paralysis affecting first the tail and hind limbs
Systemic Lupus Erythematosus
Systemic lupus erythematosus (lupus) isa chronic (long-lasting) autoimmune disease that can affect many parts of the body. Lupus occurs when the immune system, which normally helps protect the body from infection and disease, attacks its own tissues.
Glomerulonefrites
Glomerulonefritesouglomerulopatiassão afecções que acometem oglomérulo, estruturas microscópicas dorimformadas por um emaranhado de capilares e que é a principal estrutura renal responsável pela filtração dosangue.
correlação entre seleção negativa e autoimunidade
A seleção negativa permite a eliminação das células B self-reactive na medula óssea, estas podem causar dano, caso não sejam eliminadas.
A seleção negativa permite a eliminação das células T self-reactive no timo, estas podem causar dano, caso não sejam eliminadas.
Qual a relação entre CTLA-4 e PD-1 e a autoimunidade?
Quando moléculas como CTLA-4 ou PD-1 estão ausentes ou disfuncionais ocorre uma falha de tolerância e as células T autoimunes podem atacar tecidos saudáveis.
ALPS: autoimmune Proliferative Syndrome
mutação no gene Fas/FasL
- Estas mutações impedem a apoptose de linfócitos autorreativos.
- Características do ALPS:
- Acumulação de linfócitos autorreativos (células T e B).
- Linfoproliferação (crescimento excessivo dos gânglios linfáticos).
- Autoimunidade (os linfócitos atacam tecidos saudáveis).
- Na imagem, nota-se linfadenopatia (inchaço dos gânglios linfáticos) típica do ALPS.
Apoptose e ALPS
No ALPS, a via Fas/FasL está comprometida, o que impede a eliminação de células imunológicas autorreativas.
- Sem apoptose funcional, ocorre:
- Acumulação de linfócitos.
- Ativação descontrolada do sistema imunológico, levando a fenómenos autoimunes.
mutação do gene AIRE dá origem em que patologia em humanos?
APS
mutação do gene C4 dá origem em que patologia em humanos?
LES
Muutações ou deficiências no gene C4 estão associadas ao desenvolvimento de Lúpus Eritematoso Sistémico (LES).
O gene C4 codifica a proteína C4, uma componente essencial da via clássica do complemento, que é uma parte crucial do sistema imunitário inato. Esta via é importante para a eliminação de imunocomplexos, células apoptóticas e agentes patogénicos.
Alterações ou deficiências na expressão de C4A ou C4B, subtipos do gene C4, podem levar a uma resposta imunitária desregulada e ao aumento da autoimunidade, contribuindo para o desenvolvimento de doenças como o LES.
mutação do gene CTLA4 dá origem em que patologia em humanos?
doenças inflamatórias sistémicas
mutação do gene FOXP3 dá origem em que patologia em humanos?
IPEX
Addison’s disease
where: adrenal cells
Immune response to auto-antibodies
Ankylosinig spondylitis = espondilite anquilosante
where: vertebrae
Immune response to immune complexes
esclerose múltipla
where: brain or white matter
immune resonse to Th1 cells, Tc cells and auto-antibodies
SLU → systemic lupus erythematosus
DNA, nuclear protein, RBC and platelet membranes
immune response to auto-antibodies and immmune complexes
Aparecimento de autoimunidade
Genes de suscetibilidade:
- Indivíduos geneticamente predispostos possuem variantes genéticas que favorecem a autoimunidade.
- Estes genes afetam mecanismos como a apoptose, a depuração de corpos apoptóticos e a tolerância imunológica.
Fatores externos (trigger):
- Estímulos ambientais, como radiação UV, aumentam a apoptose celular.
- A apoptose aumentada, combinada com a falha na depuração dos corpos apoptóticos, leva à acumulação de autoantígenos nucleares.
Immunologically privileged sites
Sites with immune privilege are anatomical regions that are naturally less subject to immune responses than most other areas of the body.
Indução de autoimunidade por agentes infecciosos - mimetismo molecular
Microrganismos infecciosos podem conter antígenos que reagem de maneira cruzada com autoantígenos, de modo que respostas imunológicas a esses microrganismos podem resultar em reações contra autoantígenos.
Esse fenômeno chama-se mimetismo molecular, porque os antígenos do microrganismo reagem cruzadamente, ou mimetizam, os autoantígenos.
Epitope spreading
Diversificação da especificidade quanto aos epitopos reconhecidos, a partir de uma resposta imune inicial focada em epitopos dominantes para epitopos subdominantes na mesma proteína (intra-spreading) ou numa outra proteína (inter-spreading)
Epitope spreading pode contribuir para:
- A progressão de doenças autoimunes, onde a resposta imune inicialmente limitada a um epítopo se expande, causando mais danos ao tecido.
- A eficácia das respostas contra patogénios, onde uma resposta mais abrangente ajuda a eliminar o agente infeccioso.
Epitopos crípticos
Epítopos crípticos são segmentos de uma proteína que não são normalmente reconhecidos pelo sistema imunitário porque estão ocultos na estrutura tridimensional da molécula ou porque são menos propensos a serem apresentados por moléculas MHC.
- O dano inicial expõe os antigénios crípticos.
- Estes são captados por APCs, processados, e apresentados a linfócitos Th e Tc.
- A libertação de IFN-γ amplifica a resposta, expondo ainda mais antigénios e promovendo danos teciduais contínuos.
APCED, autoimmune polyendocrinopathy-candidiasisectodermal dystrophy syndrome
Individuals with a defect in the autoimmune regulatory gene AIRE.
The AIRE protein is expressed in medullary epithelial cells of the thymus, where it acts as a transcription factor to control expression of a whole host of tissue-restricted antigens.
A - A proteína reguladora autoimune (AIRE) é parte de um complexo que regula a expressão de antígenos tecido-restritos (TRAs) nas células epiteliais da medula do timo (MTECs). Os peptídeos derivados desses antígenos são exibidos pela MTEC e reconhecidos por células T antígeno-específicas imaturas, levando à deleção de muitas células T autorreativas.
B - Na ausência de AIRE funcional, essas células T autorreativas não são eliminadas; elas podem entrar nos tecidos onde os antígenos continuam a ser produzidos e causar danos.