transplantes Flashcards

1
Q

Qual a diferença entre transplantação e transfusão?

A

A transplantação é o processo e colocar células, tecidos ou órgãos de um indivíduo (o dador)
nele próprio ou em outro indivíduo (o recetor ou hospedeiro).
Uma transfusão é uma transplantação de células sanguíneas circulantes.

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2
Q

Dador universal

A

As pessoas O RhD- não têm os antigénios A, B e RhD, pelo que são dadores universais, podendo fornecer uma transfusão a qualquer outra pessoa (independentemente do seu tipo de sangue) mas apenas pode receber sangue de outros O RhD-.

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3
Q

Recetor universal

A

as pessoas AB RhD+ possuem os 3 antigénios (A, B e RhD), pelo que são recetores
univer sais, podendo receber sangue de qualquer dador, mas apenas podem doar sangue a outras pessoas AB RhD+.

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4
Q

autoenxerto

A

Um autoenxerto é um transplante dentro do mesmo organismo.

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5
Q

isoenxerto ou exerto singénico

A

Um isoenxerto (enxerto singénico) é um transplante entre indivíduos geneticamente iguais.
Os isoenxertos não são rejeitados. (em geral)

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6
Q

aloenxerto

A

Um aloenxerto é um transplante entre indivíduos ** geneticamente semelhantes mas que têm antigénios diferentes** (por exemplo, devido a polimorfismo).
Os aloenxertos são sempre rejeitados.

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7
Q

xenoexerto

A

Um xenoenxerto é um transplante entre indivíduos de espécies diferentes.

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8
Q

diferencie a rejeição primária da rejeição secundária

A

O sucesso ou fracasso de um processo de transplantação é, em geral, dependente da
ocorrência de uma resposta imunitária do recetor aos tecidos do dador.
Se uma estirpe B receber um enxerto de outra estirpe A, o indivíduo vai rejeitar o enxerto, tratando-se esta de uma rejeição primária.
Se o mesmo indivíduo receber um segunda enxerto da estirpe A, irá desenvolver-se uma
rejeição secundária, que é muito mais rápida que a primária.
Se um indivíduo da estirpe B receber um transplante de células T do baço do primeiro indivíduo da mesmo estirpe após este ter rejeitado o primeira enxerto, desenvolve-se uma rejeição secundária.
Se um indivíduo da estirpe
A receber um enxerto da estirpe B (desenvolvendo uma rejeição primária) e depois receber outro
enxerto de uma estirpe C, este vai desenvolver uma rejeição primária também ao segundo enxerto.

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9
Q

Qual a relação em as moléculas de MHC e a rejeição de transplantes?

A

A rejeição causada pelos antigénios de histocompatibilidade (classe I e classe II) é mediada por células T. Quanto maior for a diferença dos antigénios de histocompatibilidade (ou quanto maior for o número de alelos diferentes) maior é a velocidade de rejeição.

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10
Q

O sucesso ou fracasso de um processo de transplantação é em geral dependente de ..?

A

O sucesso ou fracasso de um processo de transplantação é em geral dependente da ocorrência de uma resposta imunitária do receptor aos tecidos do dador

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11
Q

Que células mediam a rejeição por MHC ?

A

Antigénios de histocompatibilidade
Classe I e Classe II:
Rejeição mediada por células T

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12
Q

Rejeição mediada por anticorpos

A

grupos sanguíneos não compatíveis

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13
Q

antigénios de histocompatibilidade menor

A

As proteínas do próprio são rotinamente digeridas por proteossomas no citosol das células e os péptidos derivados dessa digestão são entregues ao retículo endoplasmático, onde se ligam a moléculas MHC classe I, sendo transportados para a superfície da célula. Se uma proteína polimórfica diferir entre o enxerto do dador e o do recipiente, pode-se originar um péptido antigénico que pode
ser reconhecido pelas células T do recipiente como sendo estranho, dando origem a uma resposta imunitária. Tais antigénios são chamados de antigénios de histocompatibilidade menor.

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14
Q

distinga destruição não específica do enxerto de destruição específica do enxerto

A

**Não específica: **e.g. traumatismos cirúrgicos
Específica:
Células T activadas por antigénios do enxerto
Tc, Th1, Th17 (Macrófagos e Neutrófilos), NK
Anticorpos
ADCC, activação do Complemento, Fagocitose

A destruição não específica do enxerto consiste na resposta do recetor aos traumatismos
cirúrgicos.
A destruição específica pode ser dividida em duas respostas diferentes. A resposta celular
é causada pelas células T ativadas por antigénios do enxerto. As células envolvidas são Tc, Th1, Th17 (que recrutam macrófagos e neutrófilos) e NK. A resposta humoral é levada a cabo pelos anticorpos conjugados com ADCC, ativação do Complemento e fagocitose. Esta resposta leva à formação de
complexos imunes e, consequentemente, a fenómenos de coagulação, o que se traduz numa rejeição
hiperaguda.

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15
Q

rejeição hiperaguda

A

Em pouco tempo formam-se complexos imunes e coagulação o enxerto deixa de ser vascularizado.
Numa rejeição aguda, as células T alorreativas e os anticorpos alorreativos reconhecem o
transplante como estranho, causando inflamação, edotelite, trombose e dano nas células do
parênquima. A rejeição aguda dá-se após 7 dias do transplante; no entanto, se for acelerada, pode
dar-se em menos de 7 dias.

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16
Q

Reconhecimento direto de aloantigénios

A

O reconhecimento direto de aloantigénios ocorre quando células T alorreativas se ligam
diretamente a uma molécula MHC alogénica intacta com péptido de ligação numa APC do dador, nos nodos linfáticos. As células T CD4+ e CD8+ conseguem reconhecer diretamente moléculas MHC de classe II e classe I do dador, respetivamente, e diferenciam-se em células T helper ou CTL. As CTL reconhecem diretamente o mesmo complexo MHC-péptido do dador presente nas células do tecido enxertado, matando-as.

17
Q

Reconhecimento indireto de aloantigénios

A

O reconhecimento indireto de aloantigénios ocorre quando moléculas MHC alogénicas das
células do enxerto são processadas pelas APCs do recetor e os fragmentos peptídicos das moléculas de MHC alogénicas (que contêm resíduos de aminoácidos polimórficos) se ligam e são apresentados pelas moléculas MHC próprias do recetor. As células T helper específicas para MHC do dador que são geradas desta forma podem auxiliar células B para produzir anticorpos específicos para MHC do dador que podem danificar as células do enxerto. As células T helper podem, também, ser ativadas no enxerto por macrófagos do recetor que apresentam os mesmos péptidos derivados das MHC do dador, levando a dano inflamatório no enxerto.

18
Q

De que maneira varia o tempo para a revascularização em autoenxertos e aloenxertos

A

Num autoenxerto, por exemplo da epiderme, ocorre revascularização nos primeiros 3 a 7 dias.
Esta é seguida de cicatrização (neutrófilos) e, por fim, aceitação do enxerto.
Num aloenxerto, ocorre, também, revascularização nos primeiros 3
a 7 dias.

19
Q

rejeição crónica

A

Numa rejeição crónica, as células T CD4+ recrutam macrófagos por citocinas, os quais vão
causar inflamação, hipertrofia do músculo liso da íntima e oclusão dos vasos. A rejeição crónica é a
mais lenta, ocorrendo meses ou anos após o transplante, sendo também a mais comum, uma vez que
os recetores de transplantes ficam sob um tratamento de imunossupressão logo a seguir ao transplante, atrasando a resposta imunitária.

20
Q

Reação Linfocitária Mista:

A

A reação linfocitária mista (MLR) é um teste que se faz** para testar a histocompatibilidade
de dois indivíduos**. São retirados linfócitos de sangue periférico dos dois indivíduos e um dos extratos
é sujeito a irradiação, juntando-se depois os extratos. Os linfócitos são deixados a proliferar durante
4 dias, havendo proliferação principalmente de células T CD4+. Após proliferação, insere-se
3H-Timidina na mistura e espera-se 4 horas, ao fim das quais se conta a radioatividade

21
Q

Linfocitotoxicidade Mediada por Células:

A

A linfocitotoxicidade mediada por células (CML) é um método pelo qual se pode testar a
autorreatividade de um indivíduo bem como o seu nível de compatibilidade com outro indivíduo.

22
Q

Que procedimento deve ser feito antes de um transplante de células estaminais hematopoiéticas?

A

Irradiação corporal ou quimioterapia para eliminar as células do receptor e criar espaço
É necessário destruir
por completo o sistema imunológico do
hospedeiro de modo a que este
não rejeite o transplante

23
Q

Distinguish transplant rejection from graft-versus-host disease

A

**transplant rejection
**
when a kidney is transplanted the recipient’s T cells attack the transplant
graft-versus-host disease
when hematopoietic cells are transplanted the T cells in the transplant attack the recipients tissue

24
Q

doença do enxerto contra o hospedeiro

A

células T maturas presentes no inóculo de células estaminais
hematopoiéticas ou células T presentes em orgãos sólidos
transplantados
Aguda: Necrose em epitélios: pele, fígado, gastrointestinal
Crónica: Fibrose e atrofia de um ou vários destes órgãos,
sem evidência de necrose celular aguda
Células efectoras: NK e T CD8+ (activadas por IL-2)

25
Q

corticosteroides

A

Os corticosteroides, a principal droga imunossupressora, reduz a inflamação causada por citocinas (IL-1, TNF-α, IL-3, IL-4, IL-5, entre outras) ao reduzir a produção das mesmas. Esta droga induz também a apoptose dos linfócitos e eosinófilos ao induzir a ação das endonucleases.

26
Q

atuação da ciclosporian A

A

A ciclosporina A impede a formação de um fator de transcrição dos genes que codificam a IL-2.
Assim, bloqueia a sua produção e, consequentemente, a proliferação das células T.

27
Q

Azathioprine, Cyclophosphamide, Mycocophenolate ação imunosupressora

A

inibem a proliferação de linfócitos interferindo na síntese de DNA
“Azathioprine and mycophenolate inhibit the replication and proliferation of activated T cells.”

28
Q

Belatacept mecanismo de ação

A
  • Belatacept age como um antagonista competitivo:
    • Liga-se aos receptores CD80/CD86 na célula apresentadora de antigénios, impedindo que estes interajam com CD28 nos linfócitos T.
    • Sem a sinalização via CD28, os linfócitos T não recebem o sinal coestimulatório necessário para sua ativação.
    • Isto resulta em um estado de anergia ou inatividade funcional dos linfócitos T.
      “ The CTLA-4–Fc fusion protein belatacept binds B7 and prevents the generation of co‑stimulation via CD28. “
29
Q

estrutura Belatacept

A

Estrutura de Belatacept

  • Belatacept é uma proteína de fusão composta por:
    • CTLA-4 (Cytotoxic T-Lymphocyte Antigen 4): Um receptor imune que naturalmente inibe a ativação de linfócitos T.
    • Fragmento Fc humano: Prolonga a meia-vida do fármaco no corpo, permitindo que ele seja eficaz por mais tempo.
30
Q

advance that made it possible to use organ transplantation routinely in the clinic

A

the use of powerful immunosuppressive drugs that inhibit T-cell activation, thereby limiting the development of anti-allograft effector T cells and antibodies, has markedly increased graft survival rates