Vias Biliares Flashcards
Quais são os principais achados esperados na colangiografia antes da retirada do Kehr?
Patência das vias biliares, fluxo de contraste para o duodeno, ausência de cálculos no colédoco ou estruturas, e verificação de que não há fístulas biliares.
O que observar no débito do dreno antes da retirada do Kehr?
O débito do dreno deve mostrar uma redução progressiva do volume e secreção de bile fisiológica, com características normais (amarelo-ouro).
Quais sinais indicam que o Dreno de Kehr pode ser mantido por mais tempo?
- Volume elevado de débito (> 200-300 mL/dia); Aspecto alterado da bile (purulenta ou sanguinolenta); Persistência de cálculos na colangiografia; Sinais de estenose ou obstrução; e Evidência de fístulas biliares.
Quais parâmetros clínicos indicam estabilidade para retirada do Kehr?
- Ausência de febre, icterícia ou dor abdominal; Recuperação laboratorial (bilirrubina normal ou em queda, enzimas hepáticas estabilizadas); Exame físico sem sinais de complicações.
Qual é o tempo comum de permanência do dreno de Kehr após a cirurgia?
Entre 7 a 14 dias, variando de acordo com os achados da colangiografia e evolução clínica do paciente.
O que fazer se a colangiografia de controle mostrar cálculos residuais?
Realizar CPRE para papilotomia e retirada dos cálculos remanescentes, ou considerar nova intervenção cirúrgica, caso não seja possível tratá-los endoscopicamente.
Como proceder com o seguimento após a retirada do Dreno de Kehr?
Monitorar o paciente clinicamente, acompanhar os sintomas (febre, dor abdominal, icterícia) e solicitar exames periódicos, como função hepática (bilirrubinas, TGO/TGP, FA) e ultrassonografia de abdome.
O que fazer em casos de complicações após a retirada do Kehr?
Reavaliar imediatamente com exames de imagem (exemplo: ultrassonografia ou TC), e, se necessário, realizar nova drenagem ou abordagem endoscópica (ex.: CPRE).
Quais são os indicadores de alta definitiva após o manejo do paciente com Dreno de Kehr?
Paciente clinicamente estável, sem dor abdominal, febre ou icterícia. Colangiografia de controle sem alterações residuais e exames laboratoriais (bilirrubina, TGO, TGP, FA) dentro da normalidade.
Qual é o principal exame de imagem a ser utilizado para monitorar o Dreno de Kehr?
Colangiografia pelo Dreno de Kehr, realizada 7 a 10 dias após a cirurgia. Este exame é essencial para avaliar a patência das vias biliares, fluxo biliar até o duodeno, ausência de cálculos residuais e ausência de fístulas biliares.
Quando indicar uma Tomografia Computadorizada (TC) após a colocação do Dreno de Kehr?
A TC de abdome pode ser indicada se houver complicações, como febre persistente, sinais de infecção abdominal ou dúvida quanto ao diagnóstico na avaliação inicial.
Quais exames podem ser repetidos após a retirada do dreno de Kehr?
Após a retirada do dreno, os exames recomendados são: 1. Exames laboratoriais periódicos (bilirrubina total e frações, TGO, TGP, FA e Gama GT); 2. Ultrassonografia abdominal para excluir coleções residuais ou dilatações persistentes das vias biliares.
Em qual momento repetir a colangiografia, caso o dreno de Kehr permaneça mais tempo que o esperado?
Se o dreno for mantido por mais de 10 a 14 dias, a colangiografia deve ser repetida novamente com intervalo de 7 dias ou conforme a evolução clínica do paciente, para reavaliar a drenagem biliar e a presença de cálculos residuais.
Como monitorar complicações precocemente após a colocação do Dreno?
Realizar ultrassonografia ou tomografia de abdome no pós-operatório imediato (em caso de febre, dor persistente ou sinais de sepse) para avaliar coleções intra-abdominais, possíveis obstruções ou vazamento de bile. Avaliar o débito do dreno e o aspecto das secreções (débito elevado sem redução pode indicar complicações).
O que fazer se houver sinais de obstrução ou cálculos residuais ao controle pela colangiografia?
Indicar CPRE (Colangiopancreatografia Endoscópica Retrógrada) para remoção de cálculos residuais e desobstrução. Em situações excepcionais, uma nova intervenção cirúrgica pode ser necessária.
Qual o intervalo de tempo entre os exames laboratoriais para controle?
Realizar exames laboratoriais a cada 48 a 72 horas nos primeiros dias de evolução, mantendo monitoramento semanal ou quinzenal após alta, dependendo da recuperação e estabilidade clínica do paciente.
Qual sequência de exames utilizar para acompanhar um paciente com dreno de Kehr no pós-cirúrgico?
- Colangiografia pelo Dreno de Kehr (7 a 10 dias após cirurgia). 2. Exames laboratoriais seriados para monitorar função hepática (bilirrubina, enzimas do fígado e marcadores de colestase). 3. Ultrassonografia abdominal em até 14 dias para certificar-se da ausência de complicações ou alterações anatômicas residuais.
Quando indicar a colocação do Dreno de Kehr no colédoco?
Sempre que houver suspeita de cálculos residuais, dilatação significativa do colédoco (> 12 mm), manipulação extensa do ducto, lesão biliar intraoperatória ou risco de fístulas ou coleções biliares. Ele facilita drenagem e monitoramento por colangiografia pós-operatória.
Por que colocar o Dreno de Kehr quando não é possível confirmar a ausência de cálculos residuais?
Ele permite uma colangiografia de controle pós-operatória (após 7-10 dias), confirmando a patência da via biliar e a ausência de cálculos retidos.
Qual a utilidade do Dreno de Kehr em caso de risco de lesão ou edema do colédoco?
Reduz a pressão interna nas vias biliares, favorecendo a cicatrização e minimizando riscos de estenose, extravasamento ou fístulas biliares.
Qual o benefício do Dreno de Kehr após manipulação extensa do colédoco?
Permite a drenagem segura da bile enquanto o edema ou reações inflamatórias na via biliar diminuem, reduzindo riscos de obstrução pós-operatória.
Quando não há necessidade de colocar o Dreno de Kehr?
Quando a remoção completa dos cálculos é confirmada, o fluxo biliar está livre, sem inflamação significativa, colédoco não está dilatado e a manipulação do ducto biliar foi mínima.
Em que situação a colangiografia transoperatória dispensa o uso do Kehr?
Se a colangiografia transoperatória confirmar a patência e ausência de cálculos residuais no colédoco e o fluxo biliar para o duodeno estiver adequado.
Quais condições do colédoco dispensam o Dreno de Kehr?
Ausência de dilatação significativa (< 10 mm), ausência de inflamação ou lesões na parede do colédoco.