Vias Biliares Flashcards

1
Q

Quais são os principais achados esperados na colangiografia antes da retirada do Kehr?

A

Patência das vias biliares, fluxo de contraste para o duodeno, ausência de cálculos no colédoco ou estruturas, e verificação de que não há fístulas biliares.

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2
Q

O que observar no débito do dreno antes da retirada do Kehr?

A

O débito do dreno deve mostrar uma redução progressiva do volume e secreção de bile fisiológica, com características normais (amarelo-ouro).

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3
Q

Quais sinais indicam que o Dreno de Kehr pode ser mantido por mais tempo?

A
  • Volume elevado de débito (> 200-300 mL/dia); Aspecto alterado da bile (purulenta ou sanguinolenta); Persistência de cálculos na colangiografia; Sinais de estenose ou obstrução; e Evidência de fístulas biliares.
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4
Q

Quais parâmetros clínicos indicam estabilidade para retirada do Kehr?

A
  • Ausência de febre, icterícia ou dor abdominal; Recuperação laboratorial (bilirrubina normal ou em queda, enzimas hepáticas estabilizadas); Exame físico sem sinais de complicações.
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5
Q

Qual é o tempo comum de permanência do dreno de Kehr após a cirurgia?

A

Entre 7 a 14 dias, variando de acordo com os achados da colangiografia e evolução clínica do paciente.

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6
Q

O que fazer se a colangiografia de controle mostrar cálculos residuais?

A

Realizar CPRE para papilotomia e retirada dos cálculos remanescentes, ou considerar nova intervenção cirúrgica, caso não seja possível tratá-los endoscopicamente.

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7
Q

Como proceder com o seguimento após a retirada do Dreno de Kehr?

A

Monitorar o paciente clinicamente, acompanhar os sintomas (febre, dor abdominal, icterícia) e solicitar exames periódicos, como função hepática (bilirrubinas, TGO/TGP, FA) e ultrassonografia de abdome.

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8
Q

O que fazer em casos de complicações após a retirada do Kehr?

A

Reavaliar imediatamente com exames de imagem (exemplo: ultrassonografia ou TC), e, se necessário, realizar nova drenagem ou abordagem endoscópica (ex.: CPRE).

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9
Q

Quais são os indicadores de alta definitiva após o manejo do paciente com Dreno de Kehr?

A

Paciente clinicamente estável, sem dor abdominal, febre ou icterícia. Colangiografia de controle sem alterações residuais e exames laboratoriais (bilirrubina, TGO, TGP, FA) dentro da normalidade.

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10
Q

Qual é o principal exame de imagem a ser utilizado para monitorar o Dreno de Kehr?

A

Colangiografia pelo Dreno de Kehr, realizada 7 a 10 dias após a cirurgia. Este exame é essencial para avaliar a patência das vias biliares, fluxo biliar até o duodeno, ausência de cálculos residuais e ausência de fístulas biliares.

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11
Q

Quando indicar uma Tomografia Computadorizada (TC) após a colocação do Dreno de Kehr?

A

A TC de abdome pode ser indicada se houver complicações, como febre persistente, sinais de infecção abdominal ou dúvida quanto ao diagnóstico na avaliação inicial.

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12
Q

Quais exames podem ser repetidos após a retirada do dreno de Kehr?

A

Após a retirada do dreno, os exames recomendados são: 1. Exames laboratoriais periódicos (bilirrubina total e frações, TGO, TGP, FA e Gama GT); 2. Ultrassonografia abdominal para excluir coleções residuais ou dilatações persistentes das vias biliares.

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13
Q

Em qual momento repetir a colangiografia, caso o dreno de Kehr permaneça mais tempo que o esperado?

A

Se o dreno for mantido por mais de 10 a 14 dias, a colangiografia deve ser repetida novamente com intervalo de 7 dias ou conforme a evolução clínica do paciente, para reavaliar a drenagem biliar e a presença de cálculos residuais.

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14
Q

Como monitorar complicações precocemente após a colocação do Dreno?

A

Realizar ultrassonografia ou tomografia de abdome no pós-operatório imediato (em caso de febre, dor persistente ou sinais de sepse) para avaliar coleções intra-abdominais, possíveis obstruções ou vazamento de bile. Avaliar o débito do dreno e o aspecto das secreções (débito elevado sem redução pode indicar complicações).

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15
Q

O que fazer se houver sinais de obstrução ou cálculos residuais ao controle pela colangiografia?

A

Indicar CPRE (Colangiopancreatografia Endoscópica Retrógrada) para remoção de cálculos residuais e desobstrução. Em situações excepcionais, uma nova intervenção cirúrgica pode ser necessária.

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16
Q

Qual o intervalo de tempo entre os exames laboratoriais para controle?

A

Realizar exames laboratoriais a cada 48 a 72 horas nos primeiros dias de evolução, mantendo monitoramento semanal ou quinzenal após alta, dependendo da recuperação e estabilidade clínica do paciente.

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17
Q

Qual sequência de exames utilizar para acompanhar um paciente com dreno de Kehr no pós-cirúrgico?

A
  1. Colangiografia pelo Dreno de Kehr (7 a 10 dias após cirurgia). 2. Exames laboratoriais seriados para monitorar função hepática (bilirrubina, enzimas do fígado e marcadores de colestase). 3. Ultrassonografia abdominal em até 14 dias para certificar-se da ausência de complicações ou alterações anatômicas residuais.
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18
Q

Quando indicar a colocação do Dreno de Kehr no colédoco?

A

Sempre que houver suspeita de cálculos residuais, dilatação significativa do colédoco (> 12 mm), manipulação extensa do ducto, lesão biliar intraoperatória ou risco de fístulas ou coleções biliares. Ele facilita drenagem e monitoramento por colangiografia pós-operatória.

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19
Q

Por que colocar o Dreno de Kehr quando não é possível confirmar a ausência de cálculos residuais?

A

Ele permite uma colangiografia de controle pós-operatória (após 7-10 dias), confirmando a patência da via biliar e a ausência de cálculos retidos.

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20
Q

Qual a utilidade do Dreno de Kehr em caso de risco de lesão ou edema do colédoco?

A

Reduz a pressão interna nas vias biliares, favorecendo a cicatrização e minimizando riscos de estenose, extravasamento ou fístulas biliares.

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21
Q

Qual o benefício do Dreno de Kehr após manipulação extensa do colédoco?

A

Permite a drenagem segura da bile enquanto o edema ou reações inflamatórias na via biliar diminuem, reduzindo riscos de obstrução pós-operatória.

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22
Q

Quando não há necessidade de colocar o Dreno de Kehr?

A

Quando a remoção completa dos cálculos é confirmada, o fluxo biliar está livre, sem inflamação significativa, colédoco não está dilatado e a manipulação do ducto biliar foi mínima.

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23
Q

Em que situação a colangiografia transoperatória dispensa o uso do Kehr?

A

Se a colangiografia transoperatória confirmar a patência e ausência de cálculos residuais no colédoco e o fluxo biliar para o duodeno estiver adequado.

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24
Q

Quais condições do colédoco dispensam o Dreno de Kehr?

A

Ausência de dilatação significativa (< 10 mm), ausência de inflamação ou lesões na parede do colédoco.

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25
Quais riscos existem ao não colocar o Dreno de Kehr?
Retenção de cálculos residuais não detectados, formação de fístulas biliares ou obstrução pós-operatória devido a edema ou estenose.
26
Como garantir o sucesso sem usar o Dreno de Kehr?
Confirmar a patência com colangiografia transoperatória, monitorar função hepática no pós-operatório e realizar exames de imagem de controle (US ou TC) caso surjam sintomas ou alterações laboratoriais.
27
Quais exames de controle são importantes se o Dreno de Kehr não for utilizado?
Monitorar com função hepática (bilirrubina, TGO, TGP, fosfatase alcalina) e realizar ultrassonografia ou colangiografia de controle, caso necessário, para verificar patência da via biliar.
28
Quando indicar o Dreno de Kehr após uma coledocotomia?
Quando houver suspeita de cálculos residuais, lesão biliar durante a cirurgia, manipulação extensa do colédoco ou dilatação significativa das vias biliares (> 10-12 mm).
29
Por que o Dreno de Kehr é recomendado em casos de cálculos residuais?
Permite a realização de uma colangiografia de controle pós-operatória para confirmar a remoção completa dos cálculos biliares e verificar a patência das vias biliares.
30
Qual o papel do Dreno de Kehr quando há risco de fístulas biliares?
Ele garante a drenagem contínua da bile, evitando o acúmulo de bile no abdome e prevenindo complicações como abscessos ou peritonite.
31
Quando é indicada a descompressão biliar com o Dreno de Kehr?
Em casos de estenoses, inflamações intensas ou edema significativo do colédoco, o que poderia causar obstrução temporária do fluxo biliar.
32
Em que casos o Dreno de Kehr é útil após manipulação extensa do colédoco?
Quando o colédoco foi intensamente manipulado, o dreno reduz a pressão interna das vias biliares, prevenindo estreitamentos ou extravasamento de bile.
33
Qual a utilidade do Dreno de Kehr durante o pós-operatório?
Permite monitorar o paciente com colangiografias seriadas para verificar a drenagem adequada da bile, patência do ducto e ausência de cálculos residuais ou estenoses.
34
Em que casos a dilatação do colédoco indica o uso do Dreno de Kehr?
Quando o colédoco estiver dilatado (> 10-12 mm), indicando obstrução ou aumento temporário da pressão biliar, o que pode ser aliviado com o dreno.
35
Quando não é necessário colocar Dreno de Kehr após a coledocotomia?
Quando é confirmada, por meio de colangiografia transoperatória, a extração completa dos cálculos, ausência de lesões no colédoco, fluxo biliar normal e ducto não dilatado (< 10 mm).
36
Em que circunstâncias a colangiografia transoperatória dispensa o uso do Dreno de Kehr?
Quando verifica-se que não há cálculos residuais, o fluxo da bile está livre até o duodeno e a anatomia do sistema biliar está íntegra.
37
Quando o Dreno de Kehr não é indicado em caso de manipulação do ducto?
Em situações em que a manipulação do colédoco é mínima e realizada sem complicações ou lesões, o uso do dreno pode ser dispensado.
38
Quando não usar o Dreno de Kehr em pacientes com obstrução?
Se a obstrução for tratada exclusivamente por via endoscópica, como na remoção de cálculos via CPRE, sem a necessidade de coledocotomia aberta.
39
Em que cenários de dilatação leve do colédoco (< 10 mm) o dreno não é necessário?
Quando a dilatação está resolvida após a remoção do cálculo, sem sinais de inflamação significativa ou edema nas vias biliares.
40
Quais exames e monitoramento devem ser feitos se o Dreno de Kehr não for utilizado?
Monitorar com exames laboratoriais (bilirrubina, TGO, TGP, FA) e realizar ultrassonografia de controle ou TC de abdome em caso de sintomas como febre, dor abdominal ou alterações laboratoriais pós-operatórias.
41
Qual é o risco de não utilizar o Dreno de Kehr quando necessário?
Pode haver retenção de cálculos residuais não detectados, obstrução do fluxo biliar devido a edema ou estenose, além de aumento do risco de complicações como fístulas ou coleções biliares.
42
Quando deve-se operar pacientes assintomáticos com colelitíase?
Em casos de drenagem anômala, vesícula de porcelana, adenomas, pólipos, cálculos grandes (> 3 cm), micro cálculos, jovens, comorbidades significativas.
43
Quais são os critérios diagnósticos de colecistite segundo o Tokyo 2018?
A - Sinais locais: Murphy positivo; dor e rigidez no HCD. B - Sinais sistêmicos: Febre; leucocitose; PCR elevado. C - Imagem: USG como exame preferencial.
44
Qual é o melhor exame de imagem para diagnóstico de colecistite?
Ultra-sonografia (USG) do abdome superior, observando espessamento da parede (> 4 mm), edema de parede, etc.
45
Quais são os critérios para colecistite leve, moderada e grave?
Leve: Sem critérios positivos. Moderada: Leucócitos > 18.000, massa palpável, duração > 72h, complicações. Grave: Disfunção orgânica, hipotensão, IRA, etc.
46
Como deve ser tratado um paciente com colecistite leve e ASA < III/CCI < 6?
Colecistectomia por videolaparoscopia. ATB pode ser suspenso após a cirurgia.
47
Como é o manejo de colecistite moderada com resposta inicial boa e ASA < III/CCI < 6?
Colecistectomia por videolaparoscopia.
48
Quais são os preditores para alto risco de coledocolitíase?
ASGE: Cálculo no colédoco, colangite, bilirrubina > 4 mg/dL. ESGE: Cálculo em imagem, colangite.
49
Qual é o tratamento para coledocolitíase de alto risco?
CPRE terapêutica.
50
Como investigar coledocolitíase em pacientes de risco intermediário?
Colangiorressonância Magnética ou colangiografia intraoperatória.
51
Qual é o tratamento recomendado para pacientes de baixo risco de coledocolitíase?
Colecistectomia videolaparoscópica (VLP).
52
Como manejar colecistite moderada com resposta inicial ruim ou piora clínica?
Uso de antibióticos e drenagem através de colecistostomia.
53
Qual é o tratamento para colecistite grave?
Suporte intensivo, incluindo UTI, jejum, hidratação, analgesia. Paciente bom faz cirurgia; paciente ruim faz drenagem.
54
Quais métodos são usados para colecistostomia em pacientes graves?
Colecistostomia percutânea, drenagem endoscópica ou cirúrgica, especialmente para pacientes que não toleram cirurgia.
55
O que compõe a tríade Charcot?
Febre, dor no hipocôndrio direito e icterícia.
56
Quais condições a Tríade de Charcot geralmente indica?
É classicamente associada com colangite.
57
O que é a Pêntade de Reynolds?
Febre, dor no hipocôndrio direito, icterícia, hipotensão e confusão mental.
58
Em que circunstâncias a Pêntade de Reynolds pode ser observada?
Indica colangite aguda grave com complicações sépticas.
59
Qual é o tratamento para colecistite leve?
Antibióticos (ATB) + suporte + drenagem em 24/48 horas.
60
Qual é o tratamento para colecistite moderada?
Antibióticos (ATB) + suporte + drenagem imediata.
61
Como é tratada a colecistite grave?
Antibióticos (ATB) + suporte, drenagem imediata e encaminhamento para leito de UTI.