Via aérea Flashcards
Objetivos da sedação na IOT acordado
- Ansiólise
- Manutenção do drive respiratório
IOT acordado no estômago cheio: como podemos agir?
Apenas anestesiar via aérea. Reflexo de tosse e vômito não podem ser abolidos.
IOT acordado na via aérea difícil: como podemos agir?
Sedação; abolir reflexo de tosse e anestesiar toda a via aérea.
Duas principais indicações para IOT acordado
Estômago cheio e via aérea difícil
Pinça de magill é utilizada para qual procedimento?
Intubação nasal
BURP (backward-upward-rightward pressura)
Manobra para facilitar a intubação
Contraindicações para intubação nasal
Coagulopatia grave; fratura de base de crânio; cirurgia nasal recente; epistaxe
3 manobras que podem melhorar a laringoscopia
Compressão da cartilagem tireoide; BURP e laringoscopia bimanual
O que visualizo em:
Cormack grau 4
Nenhuma estrutura laríngea visível
O que visualizo em:
Cormack grau 3b
Epiglote visível e aderida
O que visualizo em:
Cormack grau 3a
Epiglote visível e elevável
O que visualizo em:
Cormack grau 2b
Apenas aritenoides
O que visualizo em:
Cormack grau 2a
Parte posterior da glote
O que visualizo em:
Cormack grau 1
Maior parte da glote
Como classificamos o grau de visualização da laringe durante a laringoscopia?
Com a classificação de Cormack lehane
Qual a melhor posição para iot?
Posição olfativa - alinhamento dos eixos oral, faríngeo e laríngeo
Sinal de ventilação difícil sob máscara facial
Cianose
Ausência de CO2 expirado
Ausência de expansibilidade torácica
Definição de ventilação sob máscara facial difícil
Dificuldade em manter SatO2>90% com FIO2 de 100% em paciente cuja saturação era normal
Pressão positiva ideal alcançada com ventilação sob máscara facial
20cmH2O
Duas manobras que alongam a distância anterior do pescoço
Hipertextensão da cabeça com elevação do mento
Teste com maior valor preditivo positivo para via aérea difícil
Distância tireomentoniana - Menor taxa de resultados falsos negativos
Flexão ideal do pescoço
Maior do que 35 graus
Extensão ideal do pescoço
Maior do que 80 graus
O que devemos avaliar no pescoço para avaliação da via aérea?
- Complacência do espaço mandibular
- Distância tireomentoniana
- Distância esterno-mento
- Comprimento do pescoço
- Largura do pescoço
- Mobilidade do pescoço
- Lesões e cicatrizes (sobretudo queimaduras e radioterapia)
O que devemos avaliar na boca para avaliação da via aérea?
- Teste de Mallampati
- Protrusão da mandíbula
- Distância interincisivos
- Macro/micrognatia
- Espaço mandibular
Teste com maior sensibilidade para via aérea difícil
Teste de Mallampati (sensibilidade de 49%)
Teste com maior especificidade para via aérea difícil’
Distância tireomentoniana 94%
Distância tireomentoniana ideal
Maior do que 6 cm
Qual a definição de distância tireomentoniana?
Distância do mento até a borda superior da cartilagem tireoide
Distância esternomentoniana ideal
Maior do que 12,5 cm
Definição de distância esternomentoniana
Distância do mento até a fúrcula esternal
Qual a distância interincisivos ideal?
Maior do que 3 cm
Qual a especificidade do teste de Mallampati?
86%
Qual a sensibilidade do teste de Mallampati?
49%
Quais as classificações de Mallampati que podem indicar via aérea difícil?
III e IV
Quais as diferenças entre brônquio direito e esquerdo?
Brônquio direito é mais curto, em média 2cm e mais retilíneo - facilita a impactação de corpo estranho e iot seletiva
Inervação responsável pelo laringoespasmo
Ramo interno do nervo laríngeo superior
Inervação sensitiva da laringe
Ramo interno do nervo laríngeo superior
Inervação do músculo cricotireoideo?
Ramo externo do nervo laríngeo superior
Qual função do nervo laríngeo recorrente (laringeo inferior)?
Inervação motora de todos os músculos da laringe exceto o cricotireoideo
O cricotireoideo é inervado pelo ramo externo do laringeo superior
Inervação da faringe
Laringeo superior
Laringeo recorrente
Ambos são ramos do nervo vago
Ventilação sob máscara facial com O2 a 100% permite apneia por quantos minutos
+/- 8 minutos
Mallampati IV
Apenas palato duro visível
Mallampati III
Visível palato mole e base da úvula
Mallampati II
Visível palato mole, úvula e fauce
Mallampati I
Visível palato mole, fauce, úvula e pilares amigdalianos
Como deve ser feito o teste de Mallampati?
Paciente sentado, boca com abertura máxima, protrusão da língua sem fonação. Observador na mesma altura do paciente
Pontos avaliados no STOP-BANG
S - Snore - Ronco
T - Tiredness - Cansaço diurno
O - Observação - Apneia observada
P - Pressão alta
B - Body mass - IMC>35
A - Age - Idade
N - Neck - Pescoço > 40cm
G - Gender - Sexo masculino
Síndrome da limitação da movimentação da articulação
Ocorre em 30-40% dos pacientes insulinodependentes por glicosilação de proteínas tissulares
Quais sinais no paciente diabético que podem dificultar a via aérea?
Dificuldade para mobilizar região cervical, articulação temporomadibular e laringe
Sinal do paciente diabético que prevê via aérea difícil
Sinal da prece
Preditores de via aérea impossível
- Sexo masculino
- Apneia obstrutiva do sono
- Presença de barba
- Mallampati 3 ou 4
- Radiação na região do pescoço
Preditores de ventilação difícil
- Barba
- Obesidade - IMC>26
- Idade maior do que 55 anos
- Histórico de ronco
- Falta de dentes
Homem de 52 anos, 60kg e 1,75m com história prévia de CA de laringe tratado com laringectomia parcial e radioterapia será submetido a colecistectomia VLP. Nesta situação:
O combitube é um dispositivo supraglótico mais efetivo e seguro para resgate da via aérea que a máscara laringea
Verdadeiro ou falso?
Falso.
O combitube é considerado uma alternativa ao dispositivo supraglótico, não sendo considerado superior a máscara laringea
Homem de 52 anos, 60kg e 1,75m com história prévia de CA de laringe tratado com laringectomia parcial e radioterapia será submetido a colecistectomia VLP. Nesta situação:
O risco de dificuldade de ventilação sob máscara facial é baixo e a intubação traqueal pode ser efetuada seguramente após indução anestésica
Verdadeiro ou falso?
Falso.
Paciente com preditor de VAD - história de radioterapia cervical. Deve-se se assegurar via aérea com paciente acordado.
No algoritmo de manuseio do paciente com via aérea difícil:
Após deparar-se com insucesso da intubação e falha na ventilação sob máscara facial, deve-se proceder com intubação por videolaringoscópio
Falso.
Após insucesso com o plano A: ventilação sob máscara facial e IOT, deve-se proceder o plano B: manter oxigenação com dispositivo supraglótico
No algoritmo de manuseio do paciente com via aérea difícil:
Após 4 tentativas de intubação sem sucesso, é possível seguir com essa técnica para o controle da via aérea, se o paciente seguir com oxigenação e ventilação sob máscara facial adequadas.
Falso.
Após 04 tentativas de IOT sem sucesso, deve prosseguir para o dispositivo supraglótico
Homem de 52 anos, 60kg e 1,75m com história prévia de CA de laringe tratado com laringectomia parcial e radioterapia será submetido a colecistectomia VLP. Nesta situação:
O bloqueio do nervo laringeo superior pode ser facilmente realizado antes da intubação traqueal com o paciente acordado.
Verdadeiro ou falso?
Falso.
Paciente com história de laringectomia parcial com alteração anatômica, dificultando os bloqueios
Constitui fator de risco independente para dificuldade de ventilação sob máscara facial: Idade superior a 45 anos
Falso.
Fatores de risco independentes para ventilação difícil sob máscara incluem idade acima de 55 anos, IMC > 30, pelos faciais, dentes ausentes, protrusão mandibular limitada e história de radiação cervical
Constitui fator de risco independeente para dificuldade de ventilação sob máscara facial: IMC > 30
Verdadeiro
Constitui fator de risco independeente para dificuldade de ventilação sob máscara facial: sexo masculino
Falso. Não entra no critério
Homem de 52 anos, 60kg e 1,75m com história prévia de CA de laringe tratado com laringectomia parcial e radioterapia será submetido a colecistectomia VLP. Nesta situação:
Tentativas iniciais, até 3, de intubação traqueal com laringoscopia direta não irão interferir na taxa de sucesso de outros dispositivos de visualização indireta
Verdadeiro ou falso?
Falso.
A manipulação da via aérea dificulta as visualizações posteriores devido ao trauma de mucona com possibilidade de sangramento de via aérea
Homem de 52 anos, 60kg e 1,75m com história prévia de CA de laringe tratado com laringectomia parcial e radioterapia será submetido a colecistectomia VLP. Nesta situação:
Uma avaliação clínica que identifica extensão cervical adequada, boa abertura de boca, boa amplitude de movimentação da articulação temporomandibular e Mallampati 2 indicam que o paciente é baixo risco para via aérea dificil.
Verdadeiro ou falso?
Falso.
Hisórico de radioterapia cervical é considerado um fator de risco independente para ventilação sob másccara facial difícil.
No algoritmo de manuseio do paciente com via aérea difícil:
Quando há falha tanto na ventilação sob máscara facial quanto na inserção de um dispositivo supraglótico e na intubação traqueal, deve-se considerar cricostomia
Verdadeiro
No algoritmo de manuseio do paciente com via aérea difícil:
Deve-se considerar chamar ajuda, retomar a ventilação espontânea ou acordar o paciente no caso de falha na intubação após a indução anestésica
Verdadeiro
Constitui fator de risco independeente para dificuldade de ventilação sob máscara facial: Ausência de dentes
Verdadeiro
Constitui fator de risco independeente para dificuldade de ventilação sob máscara facial: Presença de barba
Verdadeiro