Avaliação e preparo pré-anestésico Flashcards

1
Q

Mulher de 29 anos, 105kg e 1,60m, com histórico de HAS, será submetida à gastroplastia (bypass) por videolaparoscopia.

Anamnese: roncos e cansaço diurno.
Exame físico: sibilos na ausculta pulmonar e PA de 140/100mmHg

Esta paciente apresenta até 70% de chance de desenvolver pneumonia no pós-op de cirurgias abdominais. Verdadeiro ou Falso?

A

Falso.

As complicações pulmonares pós-op se desenvolvem em 5-10% dos pacientes que serão submetidos a cirurgia não torácica e em 22% dos pacientes de alto risco.
São fatores de risco:
- Tabagismo (atual ou excedendo 40 maços-ano)
- Escores ASA-PS >= 2
- Idade >= 70 anos
- DPOC
- Procedimentos cirúrgicos cervicais, torácicos, abdominais superiores, aórticos ou neurológicos
- Procedimentos prolongados previstos (>= 2 horas)
- Anestesia geral programada (principalmente com intubação endotraqueal)
- Albumina <35g/dL
- Incapacidade de andar dois quarteirões no plano ou subir um lance de escada
- IMC >= 30

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2
Q

Homem de 74 anos, 92kg e 1,70m será submetido a prostatectomia radical videolaparoscópica. É portador de diabetes mellitus há longa data, em uso de insulina. Exames laboratoriais evidenciam glicemia de 185mg/dL e HbA1C de 7,2%

A variação do intervalo R-R na eletrocardiografia durante a realização da manobra de Valsalva indica disfunção do sistema simpático.

Verdadeiro ou falso?

A

Falso.
A razão de Valsalva é a razão entre o intervado R-R mais longo (que vem logo após a liberação) até o intervado R-R mais curto (que ocorre durante a manobra).
Valor normal é >1,21. A alteração desse valor indica disfunção do sistema parassimpático.

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3
Q

Homem de 60 anos, IMC 30, tabagista, hipertenso e diabético, em uso de losartana, metformina, e NPH. Teve um episódio de isquemia cerebral transitória há 5 anos e faz uso de AAS desde então. Não consegue caminhar médias distâncias devido ao pé diabético.

Aos exames laboratoriais, apresenta Cr de 2,3 e HbA1C de 6%. Será submetido a tireoidectomia total devido a câncer.

A insulina NPH deve ser suspensa 24h antes da cirurgia para diminuir o risco de acidose lática no intraop. Verdadeiro ou falso?

A

Falso.

Pacientes com DM2 podem tomar até metade de sua dose habitual de insulina de ação intermediária ou prolongada na manhã da cirurgia. Não devem fazer uso da insulina de ação rápida ou ultrarrápida durante o jejum.

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4
Q

Homem de 60 anos, IMC 30, tabagista, hipertenso e diabético, em uso de losartana, metformina, e NPH. Teve um episódio de isquemia cerebral transitória há 5 anos e faz uso de AAS desde então. Não consegue caminhar médias distâncias devido ao pé diabético.

Aos exames laboratoriais, apresenta Cr de 2,3 e HbA1C de 6%. Será submetido a tireoidectomia total devido a câncer.

Para reduzir os riscos perioperatórios, a suspensão do tabagismo deve ocorrer 4-8 semanas antes da cirurgia. Verdadeiro ou falso?

A

Falso.

Os benefícios clínicos perioperatórios da interrupção do tabagismo no pré-op demonstrados nas revisões sistemáticas são evidentes somente quando a interrupção ocorreu pelo menos 3-4 semanas antes do procedimento cirúrgico.

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5
Q

Homem de 60 anos, IMC 30, tabagista, hipertenso e diabético, em uso de losartana, metformina, e NPH. Teve um episódio de isquemia cerebral transitória há 5 anos e faz uso de AAS desde então. Não consegue caminhar médias distâncias devido ao pé diabético.

Aos exames laboratoriais, apresenta Cr de 2,3 e HbA1C de 6%. Será submetido a tireoidectomia total devido a câncer.

Há indicação de adiamento da cirurgia para correção pré-op da glicemia. Verdadeiro ou falso?

A

Falso.

A sociedade americana de diabetes recomenda uma HbA1C alvo inferior a 7%.

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6
Q

Mulher de 75 anos, 88kg e 1,62m será submetida à artroplastia total de quadril a esquerda. Hipertensa e diabética com passado de internação por covid-19 há 4 meses, vem em uso regular de losartana, metformina, AAS e dabigatrana.

Na avaliação pré-anestésica, relata capacidade funcional acima de 4 METs e, ao exame físico, apresenta PA de 160/95 e FC de 75.

Tais níveis tensionais contra-indicam a realização do procedimento eletivo proposto.

Verdadeiro ou falso?

A

Falso.

Cirurgias eletivas devem ser adiadas em caso de hipertensão grave (PAs > 200 ou PAd >115) até que a PA esteja menor do que 180/110.

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7
Q

Mulher de 75 anos, 88kg e 1,62m será submetida à artroplastia total de quadril a esquerda. Hipertensa e diabética com passado de internação por covid-19 há 4 meses, vem em uso regular de losartana, metformina, AAS e dabigatrana.

Na avaliação pré-anestésica, relata capacidade funcional acima de 4 METs e, ao exame físico, apresenta PA de 160/95 e FC de 75.

A paciente apresenta alto risco segundo o Índice de Risco Cardíaco revisado. Verdadeiro ou falso?

A

Falso.

Paciente considerada baixo risco segundo o Índice de Risco Cardíaco revisado.

Pontuação no índice = 0.

Componentes utilizados para avaliação:
- Cirurgia de alto risco (intraperitoneal, intratorácica ou
procedimento vascular suprainguinal)
- Doença cardíaca isquêmica (por quaisquer critérios
diagnósticos)
- História de insuficiência cardíaca congestiva
- História de doença vascular cerebral
- Diabetes melito que requer insulina
- Creatinina >2,0 mg/dL (176 μmol/L)

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8
Q

Mulher de 75 anos, 88kg e 1,62m será submetida à artroplastia total de quadril a esquerda. Hipertensa e diabética com passado de internação por covid-19 há 4 meses, vem em uso regular de losartana, metformina, AAS e dabigatrana.

Na avaliação pré-anestésica, relata capacidade funcional acima de 4 METs e, ao exame físico, apresenta PA de 160/95 e FC de 75.

Deve-se solicitar o ecocardiograma transtorácico para avaliação de função ventricular esquerda. Verdadeiro ou falso?

A

Falso.

Paciente considerada baixo risco cardiovascular pelo índice de Lee (índice de risco cardíaco revisado), com capacidade funcional >4 METs, não sendo necessário realizar ECOTT.

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9
Q

Qual o tempo de suspensão do anti-agregante venoso antes da cirurgia

A

2 meia vida de eliminação do fármaco.

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10
Q

Quais as drogas que podem ser utilizadas em cirurgias de alto risco de sangramento para substituir o Clopidogrel em pacientes que necessitam permanecer duplamente antiagregados?

A

Terapia de ponte com tirofiban ou eptifibatide (Inibidores venosos de ação curta da glicoproteína IIb-IIIa)

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11
Q

Por quanto tempo deve ser adiada cirurgia eletiva após inserção de stent farmacológico?

A

1 ano

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12
Q

Quais as drogass devem ser evitadas em pacientes em uso de antidepressivos tricíclicos?

A

Ketamina e Pancurônio

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13
Q

Qual a incidência de mortalidade de pacientes ASA I e II?

A

0,08% - 0,27%

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14
Q

Qual a incidência de mortalidade de pacientes ASA III?

A

1,8%

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15
Q

Qual a incidência de mortalidade de pacientes ASA IV?

A

10%

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16
Q

Pontuação na classificação de Goldman:
Ritmo de galope ou distensão venosa jugular

A

11 pontos

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17
Q

Pontuação na classificação de Goldman:
Infarto do miocardio há menos de 6 meses

A

10 pontos

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18
Q

Intervalo de suspensão no pré-operatório:

  • Antiepilépticos
  • Antipsicóticos
  • Antiparkinsonianos
  • Benzodiazepínicos
A

Mantém até o dia da cirurgia

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19
Q

Intervalo de suspensão no pré-operatório:

Sildenafil

A

Suspender 24h antes da cirurgia

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20
Q

Intervalo de suspensão no pré-operatório:

Betabloqueadores

A

Mantém até o dia da cirurgia

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21
Q

Intervalo de suspensão no pré-operatório:

Antiarrítmicos, digitálicos e estatinas

A

Mantém até o dia da cirurgia

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22
Q

Quanto tempo manter dupla antiaagregação após implante de stent coronariano farmacológico?

A

1 ano

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23
Q

Quanto tempo manter dupla antiaagregação após implante de stent coronariano metálico?

A

30 dias

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24
Q

Intervalo de suspensão no pré-operatório e punção do neuroeixo:

Ticagrelor

A

5-7 dias

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25
Intervalo de suspensão no pré-operatório e punção do neuroeixo: Prasugrel
7-10 dias
26
Intervalo de suspensão no pré-operatório e punção do neuroeixo: Apixaban e rivaroxaban
3 dias
27
Intervalo de suspensão no pré-operatório e punção do neuroeixo: Dabigatran
5 dias
28
Intervalo de suspensão no pré-operatório e punção do neuroeixo: Tirofiban
4-8 horas
29
Intervalo de suspensão no pré-operatório e punção do neuroeixo: Abcximabe
24-48 horas
30
Intervalo de suspensão no pré-operatório: Heparina não fracionada - dose profilática (5.000ui)
8 horas
31
Intervalo de suspensão no pré-operatório: Fondaparinux (dose terapêutica ou profilática)
AINDA SEM RESPOSTA
32
Intervalo de suspensão no pré-operatório: Enoxaparina dose terapêutica para TVP
24 horas
33
Intervalo de suspensão no pré-operatório: Enoxaparina dose profilática para TVP
12 horas
34
Intervalo de suspensão no pré-operatório: Varfarina
5 dias + INR 1,4
35
Intervalo ideal de medição glicêmica no intra-op de pacientes diabéticos
A cada 1-2 horas
36
Intervalo de suspensão no pré-operatório: Insulina em DM2
Manter 1/3 - 2/3 da dose de insulina de ação intermediátia ou longa na manhã da cirurgia.
37
Intervalo de suspensão no pré-operatório: Bomba de insulina
Manter infusão em taxa basal
38
Intervalo de suspensão no pré-op: Insulina em DM1
Insulina de ação intermediária - administrar metade da dose no dia da cirurgia
39
Suspensão de Tienopiridinas (clopidogrel, ticlopidina) em pacientes submetidos a cirurgi de catarata
Se anestesia tópica ou geral, não precisa interromper o uso
40
Qual validade de um exame de estresse favorável em paciente que não tenha alteracão subsequente dos sintomas?
2 anos
41
Quais os componentes do índice cardíaco revisado?
1. Cirurgia de alto risco 2. Doença cardíaca isquêmica 3. História de doença cardíaca congestiva 4. História de doença vascular cerebral 5.Dm insulinodependente 6. Cr > 2
42
Condições clínicas ativas avaliadas no risco cardíaco pre operatorio?
1. Síndrome coronariana instável 2. Ic descompensada (início recente ou classe IV de NYHA) 3. Arritmias significativas 4. Estenose aórtiva ou estenose mitral grave
43
Preditores clínicos avaliados no risco cardíaco pré-op?
1. Doença cardíaca isquêmica 2. IC descompensada ou prévia 3. Doença vascular cerebral 4. Diabetes melito 5. Insuficiência renal
44
Se capacidade funcional insuficiente ou indeterminada e presença de >3 preditores clínicos E cirurgia vascular
Considerar exames se for mudar a conduta terapeutica
45
Se capacidade funcional insuficiente ou indeterminada e presença de 1-2 preditores clínicos E cirurgia vascular e/ou cirurgia de risco intermediário
Proceder com cirurgia com controle de FC; considerar exames não invasivos se forem mudar o manejo do paciente
46
Se capacidade funcional insuficiente ou indeterminada e sem nenhum preditor clínico
Proceder com cirurgia
47
Avaliação do risco cardíaco pré-operatório: Capacidade funcional insuficiente (<4 METS) ou indeterminada
Avaliar preditores clínicos e tipo de cirurgia
48
Avaliação do risco cardíaco pré-operatório: Sem condições cardíacas ativas + cirurgia de baixo risco (ambulatorial)
Proceder com cirurgia sem investigação cardíaca adicional
49
Avaliação do risco cardíaco pré-operatório: Síndrome coronariana instável - angina instável ou IAM recente (7-30 dias antes da cirurgia)
Adiar a cirurgia até ser estabilizado ou corrigido
50
Avaliação do risco cardíaco pré-operatório: Cirurgia de emergência
Proceder com a cirurgia independentemente do quadro cardiológico. Tentar reduzir os riscos + vigilância perioperatória
51
Classificação ASA de paciente com história de IAM compensado em tratamento otimizado e assintomático
ASA 3
52
Risco cirúrgico: Adrenalectomia
Alto risco
53
Risco cirúrgico: Transplante pulmonar
Alto risco
54
Risco cirúrgico: Transplante hepático
Alto risco
55
Risco cirúrgico: Pneumectomia
Alto risco
56
Risco cirúrgico: Procedimentos prolongados associados a grandes perdas de volume
Alto risco
57
Risco cirúrgico: Revascularização de membros inferiores, amputação ou embolectomia
Alto risco
58
Risco cirúrgico: Cirurgias vasculares de grande porte incluindo aorta
Alto risco
59
Risco cirúrgico: Cirurgia de emergência de grande porte especialmente no paciente idoso
Alto risco
60
Risco cirúrgico: Transplante renal
Risco intermediário
61
Risco cirúrgico: Cirurgias intraperitoneais - esplenectomia/colecistectomia
Risco intermediário
62
Risco cirúrgico: Cirurgias ginecológicas de grande porte
Risco intermediário
63
Risco cirúrgico: Cirurgias urológicas de grande porte
Risco intermediário
64
Risco cirúrgico: Cirurgias ortopédicas
Risco intermediário
65
Risco cirúrgico: Cirurgias de cabeça e pescoço
Risco intermediário
66
Risco cirúrgico: - Endarterectomia de carótida - Angioplastia periférica
Risco intermediário
67
Risco cirúrgico: Mama
Baixo risco
68
Risco cirúrgico: Cirurgias oftalmológicas
Baixo risco
69
Risco cirúrgico: Cirurgias de pequeno porte - urológicas (RTU), ginecológicas e ortopédicas (menisco)
Baixo risco
70
Risco cirúrgico: Procedimentos superficiais
Baixo risco
71
Risco cirúrgico: Procedimentos endoscópicos
Baixo risco
72
Qual mortalidade em cirurgias de baixo risco?
Menor que 1%
73
Qual mortalidade em cirurgias de risco intermediário?
1-5%
74
Qual a mortalidade em cirurgias de alto risco?
Maior do que 5%
75
Quais alterações no ECG pré-operatório que demandam avaliação cardíaca adicional?
- Onda Q ou infarto antigo - Hemibloqueio anterior esquerdo - Distúrbio de condução atrioventricular - Flutter ou FA
76
Presença de bloqueio divisional de ramo direito no ECG pré-operatório: Qual avaliação cardiológica adicional necessária?
Nenhuma
77
Sequencia crescente de dificuldade de ventilação sob máscara
1. História de ronco 2. Idade > 55 anos 3. Falta de dentes 4. IMC > 26 5. Barba [Mnemônico - OBESE] O - Obeso (IMC>26) B - Barba E - Edentado S - Sons da apneia (ronco) E - Envelhecido (>55 anos)
78
Tempo de jejum de acordo com cada tipo de alimento:
sem resposta ainda
79
Qual a complicação associada a não suspensão dos anti TNF-alfa no pré-operatório?
Complicações infecciosas
80
Como manejar os anti TNF alfa no pré-operatório?
Suspender
81
Qual o tempo de endotelização do stent metálico?
3 meses
82
Tempo de jejum após ingesta de leite não materno e sólidos não gordurosos
6h
83
Tempo de jejum após ingesta de leite materno
4h
84
Tempo de jejum após ingesta de líquidos sem resíduos
2h
85
O que significa 1 MET?
Equivalente metabólico 1 MET = consumo de o2 de um homem de 70kg com 40 anos em repouso
86
Classificação do estado físico P6
- Paciente com morte cerebral - Doação de órgaos
87
Classificação do estado físico P5
- Paciente moribundo, com pouca ou nenhuma chance de sobreviver - Cirurgia é o último recurso
88
Classificação do estado físico P4
- Doença sistêmica grave incapacitante - Apresenta risco de morte, nem sempre corrigível pela cirurgia
89
Classificação do estado físico P3
- Paciente com doença sistêmica grave - Doença que limita sua capacidade mas não o incapacita
90
Classificação do estado físico P2
- Doença sistêmica leve ou controlada - Incluir nesse grupo extremos de idade, obesidade mórbida e gestantes, etilistas e tabagistas leve
91
Classificação do estado físico P1
Paciente 100% saudável - Não apresenta distúrbios orgânico, psicológico, bioquímico ou psiquiátrico - Problema cirúrgico é localizado e não origina distúrbio sistêmico
92
Paciente portador de DAOP em uso de CPAP nasal pode fazer uso de medicação pré-anestésica
Sim, desde que esteja em uso do CPAP
93
Dose do Midazolam no pré-anestésico via nasal em crianças:
0,20 a 0,3 mg/kg
94
Porque devemos evitar o uso de antidepressivos triciclicos e cetamina?
Antidepressivos tricíclicos diminuem a recaptação de noradrenalina Aumento da ação simpaticomimética pela cetamina
95
Midazolam x Diazepam - Comparação em relação de ação hipnótica.
Midazolam apresenta ação hipnótica mais acentuada que a do diazepam em doses equipotentes
96
Todo paciente que irá se submeter a um procedimento anestésico deve realizar um ECG prévio
Falso. Jovens (<45 anos) sem comorbidades não necessitam
97
Todo paciente que irá se submeter a um procedimento anestésico deverá respeitar um período de jejum de 8 horas
Falso. Depende do tipo de alimento. 8h - alimentos fritos e gordurosos 6h - refeição leve, fórmulas infatis 4h - leite materno 2h - líquidos sem resíduos
98
Na prevenção de eventos cardíacos perioperatórios: As estatinas não devem ser iniciadas em pacientes de alto risco cirúrgicos no pré-operatório, entretanto os pacientes que ja utilizam esses fármacos devem manter seu uso. Verdadeiro ou falso?
Falso. Em pacientes cirúrgicos com risco intermediário ou alto, deve ser levado em consideração a instituição do uso de estatinas, que reduzem o risco cardíaco perioperatório com poucas preocupações de segurança.
99
Na prevenção de eventos cardíacos perioperatórios: Betabloqueadores podem ser iniciados no dia da cirurgia em pacientes de alto risco. Verdadeiro ou falso?
Falso. Beta bloqueadores adrenérgicos devem ser iniciados pelo menos vários dias antes da cirurgia e devem ser titulados para obter um controle da FC sem precipitar hipotensão.
100
Todo paciente que irá se submeter a um procedimento anestésico deverá passar em uma consulta pré-anestésica, em regime ambulatorial, em data inferior ao procedimento. Verdadeiro ou falso?
Falso Nos pacientes portadores de doenças graves e procedimentos pouco ou não invasivos, o consenso da FT da ASA conclui que a APA pode ser feita antes ou no dia do procedimento
101
Mulher de 29 anos, 105kg e 1,60m, com histórico de HAS, será submetida à gastroplastia (bypass) por videolaparoscopia. Anamnese: roncos e cansaço diurno. Exame físico: sibilos na ausculta pulmonar e PA de 140/100mmHg Em casos de hiperreatividade de vias aéreas é recomendado a utilização de corticoide sistêmico via oral cinco dias antes do procedimento. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
102
Todo paciente que irá se submeter a um procedimento anestésico deverá ser desejavelmente avaliado por outro médico especialista se for classificado como ASA 4. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
103
Na prevenção de eventos cardíacos perioperatórios: Os betabloqueadores devem ser continuados em pacientes que ja fazem uso destes para condições clínicas como angina, arritmias e hipertensão. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
104
Mulher de 29 anos, 105kg e 1,60m, com histórico de HAS, será submetida à gastroplastia (bypass) por videolaparoscopia. Anamnese: roncos e cansaço diurno. Exame físico: sibilos na ausculta pulmonar e PA de 140/100mmHg Imediatamente antes da cirurgia, esta paciente deve receber inalação com beta-2 agonista de curta duração. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
105
Todo paciente que irá se submeter a um procedimento anestésico deverá receber medicação pré-anestésica. Verdadeiro ou falso?
Falso. A indicação da medicação pré-anestésica deve ser individualizada, avaliando as comorbidades do paciente, nível de ansiedade e risco x benefício da estratégia
106
Homem de 60 anos, IMC 30, tabagista, hipertenso e diabético, em uso de losartana, metformina, e NPH. Teve um episódio de isquemia cerebral transitória há 5 anos e faz uso de AAS desde então. Não consegue caminhar médias distâncias devido ao pé diabético. Aos exames laboratoriais, apresenta Cr de 2,3 e HbA1C de 6%. Será submetido a tireoidectomia total devido a câncer. Está indicado teste de estresse farmacológico para avaliação cardiológica. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro.
107
Homem de 60 anos, IMC 30, tabagista, hipertenso e diabético, em uso de losartana, metformina, e NPH. Teve um episódio de isquemia cerebral transitória há 5 anos e faz uso de AAS desde então. Não consegue caminhar médias distâncias devido ao pé diabético. Aos exames laboratoriais, apresenta Cr de 2,3 e HbA1C de 6%. Será submetido a tireoidectomia total devido a câncer. A avaliação pelo índice de Lee ou Risco cardíaco revisado mostra que este paciente tem risco elevado para eventos cardíacos maiores. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro O paciente pontua em Doença cardíaca isquêmica História de doença vascular cerebral Dm insulinodependente Cr > 2
108
Mulher de 75 anos, 88kg e 1,62m será submetida à artroplastia total de quadril a esquerda. Hipertensa e diabética com passado de internação por covid-19 há 4 meses, vem em uso regular de losartana, metformina, AAS e dabigatrana. Na avaliação pré-anestésica, relata capacidade funcional acima de 4 METs e, ao exame físico, apresenta PA de 160/95 e FC de 75. O tempo de suspensão da dabigatrana está condicionado a função renal da paciente. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
109
Mulher de 75 anos, 88kg e 1,62m será submetida à artroplastia total de quadril a esquerda. Hipertensa e diabética com passado de internação por covid-19 há 4 meses, vem em uso regular de losartana, metformina, AAS e dabigatrana. Na avaliação pré-anestésica, relata capacidade funcional acima de 4 METs e, ao exame físico, apresenta PA de 160/95 e FC de 75. A losartana deve ser suspensa nas 24 horas que antecedem a cirurgia. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
110
Na prevenção de eventos cardíacos perioperatórios: Procedimentos que requerem a interrupção dos tienopiridínicos em pacientes com alto risco de trombose de stent cardíaco devem ser realizados com o uso de aspirina. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
111
Na prevenção de eventos cardíacos perioperatórios: A interrupção do uso de estatina no perioperatório associa-se a um aumento de morbidade. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
112
Homem de 74 anos, 92kg e 1,70m será submetido a prostatectomia radical videolaparoscópica. É portador de diabetes mellitus há longa data, em uso de insulina. Exames laboratoriais evidenciam glicemia de 185mg/dL e HbA1C de 7,2% Na avaliação clínica pré-operatória da função autonômica deste paciente: Hipotensão ao se levantar da posição supina para a ortostase é um marcador que pode indicar uma maior labilidade pressórica no intraoperatório. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
113
Homem de 74 anos, 92kg e 1,70m será submetido a prostatectomia radical videolaparoscópica. É portador de diabetes mellitus há longa data, em uso de insulina. Exames laboratoriais evidenciam glicemia de 185mg/dL e HbA1C de 7,2% Na avaliação clínica pré-operatória da função autonômica deste paciente: A resposta inicial esperada ao sair da posição supina para a ortostase é de aumento da frequência cardíaca seguida da sua diminuição. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
114
Homem de 74 anos, 92kg e 1,70m será submetido a prostatectomia radical videolaparoscópica. É portador de diabetes mellitus há longa data, em uso de insulina. Exames laboratoriais evidenciam glicemia de 185mg/dL e HbA1C de 7,2% Na avaliação clínica pré-operatória da função autonômica deste paciente: Alterações que indiquem disfunções autonômicas graves estão associadas a um maior risco de gastroparesia. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
115
Homem de 74 anos, 92kg e 1,70m será submetido a prostatectomia radical videolaparoscópica. É portador de diabetes mellitus há longa data, em uso de insulina. Exames laboratoriais evidenciam glicemia de 185mg/dL e HbA1C de 7,2% Na avaliação clínica pré-operatória da função autonômica deste paciente: Alterações nos testes que medem a variação da pressão arterial a isometria (handgrip) e a ortostase indicam disfunções autonômicas graves. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
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Mulher de 29 anos, 105kg e 1,60m, com histórico de HAS, será submetida à gastroplastia (bypass) por videolaparoscopia. Anamnese: roncos e cansaço diurno. Exame físico: sibilos na ausculta pulmonar e PA de 140/100mmHg Segundo o STOP-Bang, esta paciente apresenta quatro critérios para presença de apneia obstrutiva do sono. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro Ronco Cansaço HAS IMC > 35
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Quais os critérios avaliados no STOP-Bang?
S - Snore - Paciente ronca? T - Tiredness - Paciente se sente sempre cansado? O - Observation - Alguém já observou o paciente parar de respirar durante o sono? P - Pressure - Paciente está em tratamento para HAS? B - BMI - IMC > 35? A - Age - Idade > 50 anos N - Neck - Pescoço com circunferência > 40cm G - Gender - Homem 0 - 2 - Baixo risco 3 - 4 - Risco intermediário >4 - Alto risco
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Para que serve a avaliação STOP-Bang?
Avaliação de risco para apneia obstrutiva do sono