Valvulopatias Flashcards

1
Q

Uma mulher de 45 anos apresenta dispneia progressiva aos esforços e episódios de hemoptise. Relata história prévia de febre reumática na infância. No exame físico, identifica-se um sopro diastólico em ruflar no foco mitral, precedido de estalido de abertura. O eletrocardiograma revela fibrilação atrial e sobrecarga atrial esquerda. Qual exame é mais indicado para avaliar a gravidade da estenose mitral?
A) Cateterismo cardíaco
B) Ecocardiograma transtorácico com Doppler
C) Radiografia de tórax
D) Ressonância magnética cardíaca

A

Resposta correta: B) Ecocardiograma transtorácico com Doppler.

O ecocardiograma transtorácico com Doppler é o exame mais indicado para avaliar a gravidade da estenose mitral, pois permite medir a área valvar mitral, os gradientes pressóricos transvalvares e a pressão sistólica da artéria pulmonar, além de avaliar a morfologia da válvula. Esses dados são fundamentais para o diagnóstico e a classificação da gravidade da estenose.

A paciente apresenta um quadro clínico e histórico compatíveis com estenose mitral de origem reumática. A dispneia progressiva e os episódios de hemoptise refletem aumento da pressão em átrio esquerdo e hipertensão pulmonar secundária. O sopro diastólico em ruflar, precedido por estalido de abertura, é característico da estenose mitral. O ECG evidencia fibrilação atrial (comum em pacientes com sobrecarga atrial esquerda). A história prévia de febre reumática fortalece ainda mais esse diagnóstico.

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2
Q

Um paciente de 70 anos, assintomático, apresenta estenose aórtica severa (área valvar de 0,8 cm²) detectada em ecocardiograma de rotina. Ele possui fração de ejeção preservada (60%) e teste de esforço normal. Qual é a conduta mais apropriada?
A) Observação com reavaliações anuais
B) Indicação de troca valvar aórtica cirúrgica imediata
C) Indicação de implante percutâneo de válvula aórtica (TAVI)
D) Início de terapia com beta-bloqueadores

A

Resposta correta: A) Observação com reavaliações anuais.

Em pacientes assintomáticos com estenose aórtica severa, fração de ejeção preservada e teste de esforço normal, a conduta mais apropriada é o acompanhamento clínico regular com reavaliações anuais. A intervenção, como troca valvar cirúrgica ou TAVI, é reservada para casos sintomáticos, piora da função ventricular ou evidências de disfunção durante o seguimento.

Por que é uma estenose aórtica severa?
A área valvar de 0,8 cm² é característica de estenose aórtica severa (normalmente < 1,0 cm²). A fração de ejeção preservada indica que o ventrículo esquerdo ainda não sofreu comprometimento funcional significativo. A ausência de sintomas e o teste de esforço normal sugerem que o paciente está em uma fase assintomática, na qual o risco de morte súbita ou descompensação é baixo, justificando o acompanhamento clínico.

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3
Q

Um homem de 60 anos, hipertenso e diabético, apresenta insuficiência mitral funcional secundária à cardiomiopatia dilatada. No ecocardiograma, há regurgitação mitral moderada com fração de ejeção de 35%. Qual é o principal mecanismo fisiopatológico da insuficiência mitral funcional?
A) Prolapso da válvula mitral
B) Dilatação do anel mitral
C) Endocardite infecciosa
D) Ruptura de cordas tendíneas

A

Resposta correta: B) Dilatação do anel mitral.

O principal mecanismo fisiopatológico da insuficiência mitral funcional é a dilatação do anel mitral, causada pelo remodelamento ventricular esquerdo em pacientes com cardiomiopatia dilatada. Essa dilatação impede o adequado coaptação dos folhetos valvares, resultando em regurgitação mitral. A insuficiência mitral funcional não é primária, mas secundária a alterações estruturais e funcionais do ventrículo esquerdo.

A insuficiência mitral funcional ocorre devido à sobrecarga do ventrículo esquerdo em doenças como cardiomiopatia dilatada. Neste caso, a fração de ejeção reduzida (35%) e a regurgitação mitral moderada refletem o comprometimento do ventrículo esquerdo. Não há alterações estruturais primárias na válvula, como prolapso, endocardite ou ruptura de cordas tendíneas, características de insuficiência mitral orgânica.

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4
Q

Um homem de 50 anos, com história de febre reumática na juventude, é avaliado devido a fadiga e dispneia leve aos esforços. Na ausculta cardíaca, detecta-se um sopro diastólico em decrescendo no foco aórtico. Qual achado adicional é mais característico da insuficiência aórtica crônica severa?
A) Pulso parvus et tardus
B) Fenômeno de Austin Flint
C) Desdobramento fixo da segunda bulha
D) Sopro de regurgitação tricúspide

A

Resposta correta: B) Fenômeno de Austin Flint.

O fenômeno de Austin Flint é um sopro mesodiastólico de baixa frequência, ouvido no foco mitral, causado pelo jato regurgitante da insuficiência aórtica severa, que interfere no fechamento da válvula mitral. Este achado é típico da insuficiência aórtica crônica grave e reflete o impacto hemodinâmico do retorno de sangue da aorta para o ventrículo esquerdo.

Pulso parvus et tardus é característico de estenose aórtica severa, não de insuficiência aórtica.

Desdobramento fixo da segunda bulha é associado a comunicação interatrial.

Sopro de regurgitação tricúspide é relacionado à insuficiência tricúspide, geralmente por hipertensão pulmonar ou sobrecarga ventricular direita.

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5
Q

Uma paciente de 37 anos, com estenose mitral moderada, apresenta piora súbita de dispneia, dor torácica e hemoptise. No exame físico, observa-se ritmo cardíaco irregular e taquicardia. Qual é a complicação mais provável?
A) Tromboembolismo pulmonar
B) Fibrilação atrial descompensada
C) Endocardite infecciosa
D) Insuficiência cardíaca direita

A

Resposta correta: A) Tromboembolismo pulmonar.

A paciente com estenose mitral moderada e novos sintomas de dispneia súbita, dor torácica e hemoptise sugere tromboembolismo pulmonar (TEP). A presença de ritmo cardíaco irregular e taquicardia indica fibrilação atrial, que é comum em pacientes com estenose mitral e aumenta o risco de formação de trombos no átrio esquerdo, predispondo ao TEP.

A estenose mitral causa estase de sangue no átrio esquerdo, especialmente em pacientes com fibrilação atrial. Isso favorece a formação de trombos intracardíacos, que podem embolizar para os pulmões, resultando em TEP. A hemoptise pode ocorrer devido a infartos pulmonares secundários ao tromboembolismo.

Embora a fibrilação atrial esteja presente, os sintomas não se devem exclusivamente à arritmia.

Endocardite é rara em estenose mitral pura e não explica hemoptise ou dor torácica súbita.

A Insuficiência cardíaca direita pode ocorrer em estenose mitral avançada, mas os sintomas agudos descritos não são típicos de insuficiência direita isolada.

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6
Q

Um paciente de 75 anos com estenose aórtica severa apresenta síncope recorrente. O ecocardiograma demonstra gradiente médio transaórtico de 50 mmHg. Qual exame adicional pode ajudar a determinar a conduta?
A) Tomografia computadorizada de tórax
B) Teste de esforço
C) Ecocardiograma de estresse com dobutamina
D) Holter de 24 horas

A

Resposta correta: C) Ecocardiograma de estresse com dobutamina.

O ecocardiograma de estresse com dobutamina é indicado para avaliar a reserva contrátil e confirmar a gravidade da estenose aórtica em pacientes com sintomas e gradientes elevados. Em casos de estenose aórtica severa, especialmente quando há discrepância clínica ou diagnóstico incerto, esse exame ajuda a confirmar se a estenose é verdadeiramente grave e, consequentemente, a necessidade de intervenção valvar.

Um gradiente transaórtico de 50 mmHg em um paciente com estenose aórtica severa indica que há uma grande diferença de pressão entre o ventrículo esquerdo e a aorta durante a sístole. Esse valor é um reflexo da obstrução significativa do fluxo sanguíneo através da válvula aórtica devido ao estreitamento da abertura valvar, o que exige um aumento considerável na pressão do ventrículo esquerdo para forçar o sangue através da válvula estreitada.

Leve: <20mmHg

Moderada: entre 20 a 40 mmHg

Grave: >40 mmHg

A Tomografia computadorizada de tórax não é o exame de escolha para avaliar estenose aórtica. Serve para avaliar estruturas torácicas e calcificações em casos específicos.

O Teste de esforço é contraindicado na estenose aórtica severa devido ao risco de colapso ou arritmias graves.

O Holter de 24 horas é útil para investigação de arritmias, mas síncope em estenose aórtica é mais relacionada à hemodinâmica do fluxo obstruído.

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7
Q

Uma mulher de 65 anos, com insuficiência mitral grave secundária a prolapso valvar, apresenta regurgitação severa, fração de ejeção de 55% e volume sistólico final do ventrículo esquerdo aumentado. Qual é a indicação terapêutica?
A) Acompanhamento clínico com ecocardiograma anual
B) Reparo valvar mitral cirúrgico
C) Implante de válvula mitral percutânea
D) Terapia medicamentosa com vasodilatadoreso

A

Resposta correta: B) Reparo valvar mitral cirúrgico.

A paciente com insuficiência mitral grave secundária a prolapso valvar, regurgitação severa, fração de ejeção preservada (55%) e aumento do volume sistólico final do ventrículo esquerdo, apresenta sinais de insuficiência mitral significativa que está afetando a hemodinâmica cardíaca. O tratamento de escolha em casos assim é o reparo valvar mitral cirúrgico, já que a insuficiência mitral grave pode levar à dilatação do ventrículo esquerdo e insuficiência cardíaca se não tratada adequadamente. O reparo da válvula é preferido, pois preserva a função valvar e tem melhores resultados a longo prazo comparado à troca valvar.

O acompanhamento clínico com ecocardiograma anual *não é adequado** em casos de insuficiência mitral grave, pois pode levar à deterioração da função ventricular e complicações como arritmias e insuficiência cardíaca.

Embora esteja em investigação, o implante percutâneo não é a primeira opção terapêutica para insuficiência mitral grave secundária ao prolapso valvar, especialmente em casos com fração de ejeção preservada.

Vasodilatadores podem ser úteis em alguns contextos, mas o tratamento da insuficiência mitral grave com prolapso valvar é principalmente cirúrgico, sendo o reparo valvar a opção mais eficaz para evitar a progressão da doença.

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8
Q

No ecocardiograma de uma paciente com estenose mitral, o gradiente médio transvalvar é de 12 mmHg e a área valvar é de 1,2 cm². Qual é a classificação correta da gravidade da estenose mitral?
A) Leve
B) Moderada
C) Severa
D) Muito grave

A

Resposta correta: B) Moderada.

A classificação da estenose mitral é feita levando-se em consideração a área da válvula mitral e o gradiente transvalvar.

De acordo com as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a classificação da estenose mitral é:

Leve: Área valvar > 1,5 cm² e gradiente transvalvar < 5 mmHg.

Moderada: Área valvar entre 1,0 e 1,5 cm² e gradiente transvalvar entre 5 e 10 mmHg.

Severa: Área valvar < 1,0 cm² e gradiente transvalvar > 10 mmHg.

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9
Q

Um homem de 55 anos, com insuficiência mitral crônica grave, apresenta dispneia aos mínimos esforços. No eletrocardiograma, é esperado encontrar:
A) Sobrecarga ventricular direita
B) Fibrilação atrial e sinais de sobrecarga atrial esquerda
C) Bloqueio atrioventricular completo
D) Sobrecarga ventricular esquerda com padrão de strain

A

Resposta correta: B) Fibrilação atrial e sinais de sobrecarga atrial esquerda

**Insuficiência mitral crônica grave* leva à dilatação do átrio esquerdo, pois o sangue regurgita para trás a cada contração ventricular. Essa dilatação crônica sobrecarrega o átrio esquerdo, o que pode levar à fibrilação atrial. A Fibrilação atrial é uma arritmia muito comum em pacientes com insuficiência mitral crônica, especialmente em estágios avançados. Ela se caracteriza por uma atividade elétrica caótica nos átrios, levando a uma perda da contração atrial eficaz e podendo piorar os sintomas de dispneia. A dilatação do átrio esquerdo, além de predispor à fibrilação atrial, também causa alterações características no eletrocardiograma, como ondas P amplas e bifásicas em DII, DIII e aVF.

A sobrecarga ventricular direita é mais comum em doenças pulmonares crônicas e hipertensão pulmonar. Na insuficiência mitral grave, a sobrecarga inicial é do ventrículo esquerdo.

Embora arritmias sejam comuns na insuficiência mitral, o bloqueio atrioventricular completo não é uma característica específica dessa condição.

A sobrecarga ventricular esquerda é esperada, mas o padrão de strain (alterações do segmento ST-T: onda T negativa e segmento ST curvo) não é um achado constante e pode estar presente ou ausente.

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10
Q

Uma mulher de 30 anos com estenose mitral severa (área valvar de 0,9 cm²) e fibrilação atrial controlada com anticoagulação apresenta sintomas de dispneia aos esforços moderados. O ecocardiograma mostra ausência de trombo em átrio esquerdo e não há calcificação significativa das cúspides. Qual é o tratamento mais indicado?
A) Cirurgia de troca valvar mitral
B) Comissurotomia mitral percutânea com balão
C) Implantação de valva mitral percutânea
D) Terapia medicamentosa otimizada

A

Resposta correta: B) Comissurotomia mitral percutânea com balão

A paciente apresenta um perfil ideal para este procedimento: idade relativamente jovem, ausência de calcificações significativas e fibrilação atrial controlada. A comissurotomia com balão é um procedimento menos invasivo, com menor tempo de recuperação e menor risco de complicações em comparação com a cirurgia.

A Cirurgia de troca valvar mitral é uma opção eficaz para o tratamento da estenose mitral grave. No entanto, é um procedimento invasivo com maior risco de complicações em comparação com outras técnicas. Considerando a idade da paciente e a ausência de contraindicações para procedimentos menos invasivos, a cirurgia pode ser considerada, mas não é a primeira escolha neste momento.

A Implantação de valva mitral percutânea: é indicado em casos de estenose mitral grave em pacientes de alto risco cirúrgico ou com anatomia valvar inadequada para a comissurotomia com balão. Não é a primeira opção para esta paciente.

A terapia medicamentosa é importante para controlar os sintomas e complicações da estenose mitral, mas não corrige a obstrução valvar. A otimização da terapia medicamentosa pode ser utilizada como tratamento adjuvante, mas não é suficiente para resolver o problema principal.

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11
Q

Um paciente de 65 anos apresenta dispneia progressiva e síncope aos esforços. O exame físico revela sopro sistólico em crescendo-decrescendo, mais audível no segundo espaço intercostal direito, com irradiação para as carótidas. Qual sintoma, se presente, seria o mais sugestivo de estenose aórtica avançada?
A) Edema de membros inferiores
B) Angina aos esforços
C) Claudicação intermitente
D) Fadiga leve

A

Resposta correta: B) Angina aos esforços

A tríade clássica da estenose aórtica grave é composta por:

Síncope: Desmaios, geralmente induzidos por esforço.

Angina: Dor no peito, também desencadeada por esforço.

Dispneia: Falta de ar, inicialmente aos grandes esforços e, em estágios mais avançados, em repouso.

Edema de membros inferiores é mais comum em casos de insuficiência cardíaca congestiva, que pode ocorrer como complicação da estenose aórtica grave, mas não é o sintoma inicial.

Claudicação intermitente está relacionada à doença arterial periférica, que causa dor nas pernas ao caminhar devido à obstrução das artérias.

Fadiga leve é um sintoma muito inespecífico, podendo estar presente em diversas condições.

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12
Q

Na ausculta cardíaca de um paciente com insuficiência mitral severa crônica, qual característica do sopro seria mais indicativa da gravidade da regurgitação?
A) Sopro holossistólico em foco mitral que aumenta com manobra de Valsalva
B) Sopro holossistólico em foco mitral que irradia para a axila
C) Sopro sistólico de alta frequência que diminui em posição ortostática
D) Sopro sistólico mesotelesistólico em foco aórtico

A

A resposta correta é a letra B) Sopro holossistólico em foco mitral que irradia para a axila.

Sopro holossistólico em foco mitral é característico da insuficiência mitral, ocorrendo durante toda a sístole. A irradiação do sopro para a axila indica um jato de regurgitação volumoso e de alta energia, que se projeta para o átrio esquerdo e para a região axilar. Essa característica é um forte indicador da gravidade da insuficiência mitral.

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13
Q

Um homem de 48 anos com insuficiência aórtica crônica severa apresenta sinais periféricos clássicos. Qual dos sinais descritos abaixo está associado à insuficiência aórtica severa?
A) Sinal de Kussmaul
B) Pulso bisferiens
C) Pulso em martelo d’água
D) pulso parvus ed tardus

A

A resposta correta é a letra C) Pulso em martelo d’água.

Pulso em martelo d’água é caracterizado por uma ascensão rápida e abrupta da pressão arterial, seguida por um rápido declínio. É decorrente da insuficiência aórtica, no qual há grande volume de sangue regurgitado para o ventrículo esquerdo durante a diástole, que aumenta a pressão arterial sistólica e diminui a diastólica, resultando nesse pulso característico.

Sinal de Kussmaul é caracterizado pelo aumento da pressão venosa jugular durante a inspiração, e está mais associado a restrições ao enchimento ventricular direito, como na pericardite constrictiva.

Pulso bisferiens apresenta duas ondas sistólicas distintas e é mais comum na estenose aórtica grave.

O pulso parvus ed tardus é caracterizado por amplitude diminuída e ascensão lenta, e está associado à diminuição do débito cardíaco, como na insuficiência cardíaca congestiva avançada e estenose aórtica

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14
Q

Uma paciente de 40 anos com estenose mitral moderada apresenta quadro de piora da dispneia durante a gravidez (2º trimestre). Qual é o principal mecanismo que explica a descompensação neste caso?
A) Aumento da pressão arterial sistêmica
B) Redução do volume sistólico do ventrículo direito
C) Aumento do débito cardíaco associado à gravidez
D) Compressão direta da veia cava inferior pelo útero gravídico

A

Resposta correta: C) Aumento do débito cardíaco associado à gravidez.

Durante a gravidez, há um aumento significativo no débito cardíaco devido ao aumento do volume sanguíneo e da perfusão uterina. Esse aumento do débito cardíaco pode piorar os sintomas em pacientes com estenose mitral, pois a válvula mitral já está comprometida, dificultando o fluxo de sangue do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo. Esse aumento do débito cardíaco leva a um aumento do fluxo sanguíneo e da pressão no átrio esquerdo, o que pode agravar a congestão pulmonar e a dispneia.

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15
Q

Em um paciente com estenose aórtica severa, qual é a principal adaptação do ventrículo esquerdo para compensar o aumento da pós-carga?
A) Hipertrofia excêntrica do ventrículo esquerdo
B) Hipertrofia concêntrica do ventrículo esquerdo
C) Dilatação do ventrículo direito
D) Redução da fração de ejeção do ventrículo esquerdo

A

Resposta correta: B) Hipertrofia concêntrica do ventrículo esquerdo.

Na estenose aórtica severa, o ventrículo esquerdo enfrenta um aumento significativo na pós-carga devido à obstrução da válvula aórtica. Para compensar essa sobrecarga, o ventrículo esquerdo se adapta hipertrofiando de forma concêntrica, ou seja, aumentando a espessura da parede ventricular para gerar mais força e superar a resistência aumentada à ejeção do sangue. Essa hipertrofia é uma resposta adaptativa inicial, mas, com o tempo, pode levar a uma disfunção diastólica e diminuição da complacência ventricular.

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16
Q

Um paciente de 60 anos apresenta insuficiência mitral aguda após infarto agudo do miocárdio. Qual é o mecanismo fisiopatológico mais provável para a insuficiência mitral nesse caso?
A) Ruptura de músculo papilar
B) Endocardite infecciosa
C) Prolapso valvar mitral
D) Dilatação do anel valvar

A
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17
Q

Um homem de 55 anos com insuficiência aórtica severa é encaminhado para avaliação pré-operatória. Qual exame é mais indicado para avaliar o tamanho da raiz da aorta e descartar dissecção aórtica?
A) Ecocardiograma transtorácico
B) Angiotomografia de aorta
C) Radiografia de tórax
D) Cateterismo cardíaco

A
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18
Q

Qual dos fatores abaixo está mais associado ao pior prognóstico em uma paciente com estenose mitral severa?
A) Sobrecarga atrial esquerda no eletrocardiograma
B) Trombo em átrio esquerdo visualizado no ecocardiograma transesofágico
C) Estalido de abertura presente na ausculta
D) Gradiente médio transvalvar de 7 mmHg

A
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19
Q

Uma mulher de 58 anos com insuficiência mitral aguda secundária a endocardite infecciosa apresenta choque cardiogênico. Qual é a intervenção inicial mais apropriada antes da correção cirúrgica?
A) Diuréticos intravenosos e nitroprussiato
B) Inotrópicos e balão intra-aórtico
C) Terapia anticoagulante plena
D) Antibioticoterapia prolongada

A
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20
Q

Uma mulher de 52 anos, com história de febre reumática na infância, é admitida com queixa de dispneia aos esforços há 2 anos, que piorou nas últimas semanas. Relata episódios de palpitações irregulares e um episódio recente de parestesia e fraqueza súbita do braço direito, que se resolveu espontaneamente em 30 minutos. No exame físico, observa-se ritmo cardíaco irregular, sopro diastólico em foco mitral com ruflar e estalido de abertura. ECG demonstra fibrilação atrial com sobrecarga atrial esquerda. O ecocardiograma mostra estenose mitral com área valvar de 1,0 cm², gradiente médio de 14 mmHg, e trombo no átrio esquerdo.

Qual é a conduta inicial mais apropriada?
A) Realização imediata de valvoplastia mitral percutânea
B) Anticoagulação plena com varfarina antes de intervenção valvar
C) Controle de frequência com digoxina e liberação para alta
D) Cirurgia de troca valvar emergencial

A
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21
Q

Um homem de 78 anos é levado à emergência após apresentar síncope súbita durante uma caminhada. Refere história de dispneia progressiva há 6 meses, associada a episódios de tontura aos esforços. Ao exame, apresenta-se consciente, com PA 90/60 mmHg, pulso parvus et tardus e sopro sistólico em crescendo-decrescendo no foco aórtico com irradiação para as carótidas. O ecocardiograma revela estenose aórtica severa, com área valvar de 0,7 cm² e gradiente transvalvar médio de 60 mmHg.

Qual é a melhor conduta neste caso?
A) Observação clínica e controle medicamentoso com diuréticos
B) Implantação de válvula aórtica transcateter (TAVI)
C) Cirurgia de troca valvar aórtica convencional
D) Teste de esforço para avaliar a gravidade da doença

A
22
Q

Uma mulher de 35 anos refere palpitações frequentes e dor torácica atípica. Há dois meses, apresentou episódio de síncope súbita. No exame físico, detecta-se um clique mesossistólico seguido de sopro sistólico em foco mitral, que aumenta em intensidade com a manobra de Valsalva. ECG mostra inversão de onda T em derivações inferiores (DII, DIII e aVF). O ecocardiograma evidencia prolapso de cúspide posterior da válvula mitral com regurgitação moderada.

Qual é o passo seguinte mais indicado no manejo desta paciente?
A) Realizar monitorização com Holter de 24 horas para descartar arritmias malignas
B) Iniciar terapia com beta-bloqueadores para controle das palpitações
C) Referir para cirurgia valvar devido ao risco de morte súbita
D) Acompanhamento clínico anual sem intervenções adicionais

A
23
Q

Um homem de 48 anos apresenta dor torácica intensa, de início súbito, irradiando para as costas. Ao exame, observa-se PA 160/90 mmHg no braço direito e 120/70 mmHg no esquerdo, pulso em martelo d’água e sopro diastólico em decrescendo no foco aórtico. O ecocardiograma transtorácico sugere regurgitação aórtica severa e dilatação da raiz da aorta.

Qual é o próximo exame a ser realizado para confirmar o diagnóstico e orientar o manejo?
A) Ecocardiograma transesofágico
B) Radiografia de tórax
C) Angiotomografia de aorta
D) Cateterismo cardíaco

A
24
Q

Uma gestante de 28 semanas, com história de febre reumática, apresenta dispneia em repouso e edema de membros inferiores. No exame físico, observa-se taquicardia de 110 bpm, estalido de abertura, sopro diastólico em ruflar e pressão arterial de 110/70 mmHg. O ecocardiograma evidencia estenose mitral severa (área valvar de 0,9 cm²) e hipertensão pulmonar moderada.

Qual é a melhor abordagem neste caso?
A) Realizar comissurotomia percutânea com balão
B) Antecipar o parto para descompressão cardíaca
C) Iniciar diuréticos e betabloqueadores até o parto
D) Indicar troca valvar mitral cirúrgica imediata

A
25
Q

Um homem de 60 anos com estenose aórtica severa detectada há dois anos (área valvar de 0,8 cm², gradiente médio de 45 mmHg) é avaliado na consulta de rotina. Ele permanece assintomático, com fração de ejeção normal (55%) e sem alterações no teste de esforço.

Qual é a conduta mais adequada neste momento?
A) Acompanhamento clínico com reavaliação ecocardiográfica anual
B) Indicação de troca valvar aórtica por risco de morte súbita
C) Implante de válvula percutânea (TAVI)
D) Teste de esforço com dobutamina para reclassificar a severidade

A
26
Q

Um homem de 67 anos, internado por infarto agudo do miocárdio (IAM), evolui com edema agudo de pulmão e hipotensão. O ecocardiograma mostra insuficiência mitral aguda severa devido à ruptura do músculo papilar.

Qual é a abordagem inicial mais apropriada?
A) Administração de vasodilatadores e suporte ventilatório até estabilização
B) Realização imediata de reparo ou troca valvar cirúrgica
C) Início de anticoagulação plena para prevenir tromboembolismo
D) Implantação de dispositivo de assistência ventricular esquerdo

A
27
Q

Uma mulher de 50 anos com história de febre reumática refere dispneia e palpitações. O exame físico revela sopro diastólico em foco aórtico, pulso em martelo d’água e pressão de pulso alargada. O ecocardiograma confirma insuficiência aórtica severa com aumento do ventrículo esquerdo.

Qual é o achado clínico mais provável nesta paciente?
A) Sinal de Müller (pulsação da úvula)
B) Sinal de Kussmaul (aumento da pressão jugular na inspiração)
C) Sinal de Rivero-Carvallo (aumento do sopro com inspiração)
D) Sinal de Ortner (disfonia devido à compressão do nervo laríngeo recorrente)

A
28
Q

Um homem de 62 anos com estenose mitral severa não tratada apresenta AVC isquêmico em território da artéria cerebral média. O ecocardiograma transesofágico mostra trombo no átrio esquerdo.

Qual intervenção deve ser priorizada neste caso?
A) Anticoagulação plena com heparina de baixo peso molecular
B) Trombólise intravenosa para dissolução do trombo
C) Revascularização cirúrgica e retirada do trombo
D) Realização imediata de comissurotomia percutânea

A
29
Q

Um paciente de 55 anos apresenta insuficiência mitral secundária à dilatação do ventrículo esquerdo, com regurgitação severa e sintomas de classe funcional III (NYHA). O ecocardiograma mostra fração de ejeção de 30% e volumes diastólico e sistólico aumentados.

Qual intervenção é mais indicada?
A) Reparo valvar mitral com dispositivo percutâneo (MitraClip)
B) Troca valvar mitral por prótese mecânica
C) Implantação de marcapasso cardíaco
D) Terapia medicamentosa com inibidores da ECA e betabloqueadores

A
30
Q

Um homem de 82 anos com hipertensão arterial sistêmica é avaliado para acompanhamento de estenose aórtica severa diagnosticada há 1 ano. Ele nega sintomas de angina, síncope ou dispneia. Ecocardiograma revela área valvar aórtica de 0,75 cm², gradiente médio de 50 mmHg, hipertrofia ventricular esquerda e hipertensão pulmonar (pressão sistólica da artéria pulmonar de 55 mmHg). A fração de ejeção do ventrículo esquerdo é de 65%.

Qual é a conduta mais apropriada?
A) Observação clínica, reavaliando os sintomas a cada 6 meses
B) Indicação de substituição valvar aórtica devido à hipertensão pulmonar
C) Implante de válvula aórtica transcateter (TAVI) por fragilidade do paciente
D) Uso de diuréticos e betabloqueadores para manejo da hipertensão pulmonar

A
31
Q

Uma mulher de 58 anos, com insuficiência cardíaca classe funcional II (NYHA) e história de infarto do miocárdio há 2 anos, é avaliada por regurgitação mitral moderada a severa. Ecocardiograma mostra dilatação do ventrículo esquerdo, fração de ejeção de 35% e movimento restrito dos folhetos mitrais sem prolapso.

Qual intervenção terapêutica é mais indicada?
A) Reparo valvar percutâneo com MitraClip
B) Revascularização coronariana e acompanhamento clínico
C) Troca valvar mitral por prótese biológica
D) Terapia otimizada com inibidores da ECA e antagonistas de mineralocorticoides

A
32
Q

Uma mulher de 47 anos, portadora de estenose mitral moderada, apresenta episódio de AVC isquêmico com hemiparesia à esquerda. Ela refere palpitações frequentes, e o ECG revela fibrilação atrial de alta resposta ventricular. O ecocardiograma transesofágico evidencia trombo em apêndice atrial esquerdo e área valvar mitral de 1,2 cm².

Qual é a abordagem inicial mais adequada?
A) Controle da frequência com digoxina e anticoagulação plena com heparina
B) Cardioversão elétrica para reversão da fibrilação atrial
C) Terapia trombolítica para dissolução do trombo
D) Comissurotomia percutânea com balão para melhora dos sintomas

A
33
Q

Um homem de 44 anos com insuficiência aórtica severa é avaliado devido a dispneia aos esforços. O ecocardiograma mostra dilatação ventricular esquerda com espessamento da parede ventricular e fração de ejeção preservada. A pressão arterial é 160/60 mmHg.

Qual é o tratamento mais indicado neste momento?
A) Início de vasodilatadores como inibidores da ECA ou bloqueadores dos canais de cálcio
B) Substituição valvar aórtica cirúrgica
C) Terapia medicamentosa com diuréticos para controle de sintomas
D) Acompanhamento clínico e ecocardiograma semestral

A
34
Q

Uma paciente de 38 anos, submetida a comissurotomia percutânea com balão devido a estenose mitral severa, retorna após 1 mês com dispneia recorrente. O ecocardiograma revela insuficiência mitral moderada associada a hipertensão pulmonar.

Qual é a melhor abordagem terapêutica?
A) Terapia medicamentosa com diuréticos e anticoagulação
B) Novo procedimento de comissurotomia com balão
C) Indicação de troca valvar mitral
D) Acompanhamento clínico trimestral com ecocardiogramas de controle

A
35
Q

Um paciente de 74 anos com diagnóstico de estenose aórtica severa e dispneia leve apresenta fração de ejeção de 45%. A dúvida persiste sobre a relação entre os sintomas e a valvopatia.

Qual exame seria mais útil para decidir a conduta terapêutica?
A) Teste de esforço
B) Ecocardiograma com dobutamina
C) Cateterismo cardíaco
D) Monitorização ambulatorial com Holter

A
36
Q

Um homem de 62 anos é admitido com febre persistente, dispneia e sopro holossistólico em foco mitral. Hemoculturas revelam crescimento de Staphylococcus aureus, e o ecocardiograma mostra vegetação na valva mitral com regurgitação severa.

Qual é o próximo passo no manejo?
A) Início de antibióticos intravenosos e cirurgia emergencial
B) Uso de anticoagulação para prevenir eventos embólicos
C) Reparo valvar percutâneo com MitraClip
D) Monitoramento clínico enquanto a antibioticoterapia é realizada

A
37
Q

Uma mulher de 50 anos é diagnosticada com insuficiência aórtica severa durante avaliação de dispneia e fadiga. Ecocardiograma revela dilatação ventricular esquerda com diâmetro diastólico final de 68 mm e fração de ejeção de 50%.

Qual é a melhor abordagem terapêutica?
A) Acompanhamento clínico semestral com ecocardiograma
B) Início de vasodilatadores para controle de sobrecarga
C) Substituição valvar aórtica eletiva
D) Indicação de transplante cardíaco

A
38
Q

Um homem de 65 anos com histórico de estenose mitral tratada com comissurotomia há 15 anos apresenta fadiga e hemoptise leve. Ecocardiograma revela hipertensão pulmonar severa e trombo em átrio esquerdo.

Qual intervenção é mais apropriada?
A) Anticoagulação plena seguida de troca valvar
B) Cateterismo cardíaco para avaliar a pressão pulmonar
C) Repetição do procedimento de comissurotomia percutânea
D) Terapia trombolítica para dissolver o trombo

A
39
Q

Uma mulher de 72 anos, com insuficiência mitral moderada crônica, apresenta episódio de fibrilação atrial aguda com resposta ventricular rápida. No exame, detecta-se sopro holossistólico irradiado para axila e congestão pulmonar leve.

Qual é a melhor abordagem inicial?
A) Cardioversão elétrica imediata
B) Controle da frequência com betabloqueadores e anticoagulação
C) Terapia diurética para alívio dos sintomas
D) Indicação de cirurgia valvar mitral

A
40
Q

Um homem de 37 anos é admitido com febre alta, hipotensão e dispneia. O exame revela sopro diastólico em foco aórtico e sinais de insuficiência cardíaca aguda. Hemoculturas revelam crescimento de Streptococcus viridans.

Qual é a intervenção mais urgente?
A) Substituição valvar aórtica emergencial
B) Início de antibioticoterapia intravenosa e observação
C) Uso de inotrópicos e monitorização clínica
D) Implante de válvula percutânea

A
41
Q

Uma mulher de 64 anos, portadora de estenose mitral moderada e fibrilação atrial crônica, é admitida após episódio de AVC isquêmico em território da artéria cerebral posterior. Ela apresenta dispneia de repouso e congestão pulmonar ao exame físico. ECG mostra fibrilação atrial com resposta ventricular controlada. Ecocardiograma transtorácico evidencia dilatação do átrio esquerdo e trombo intracavitário.

Qual é a melhor conduta inicial?
A) Anticoagulação plena com heparina seguida de varfarina
B) Terapia trombolítica para dissolução do trombo e manejo do AVC
C) Realização de comissurotomia percutânea com balão
D) Início de antiagregantes plaquetários e alta hospitalar

A
42
Q

Um homem de 68 anos, portador de estenose aórtica severa, apresenta síncope aos esforços e hipertrofia ventricular esquerda no ecocardiograma. A fração de ejeção está reduzida (40%), com gradiente transvalvar médio de 20 mmHg e área valvar de 0,6 cm².

Qual exame seria mais útil para diferenciar a estenose aórtica de baixo fluxo/baixo gradiente verdadeiro?
A) Ecocardiograma com dobutamina
B) Cateterismo cardíaco
C) Teste de esforço
D) Ressonância magnética cardíaca

A
43
Q

Um homem de 48 anos, tratado para endocardite infecciosa com regurgitação mitral severa, é reavaliado após alta. Ele apresenta dispneia aos esforços moderados e sinais de hipertensão pulmonar no ecocardiograma.

Qual é a conduta mais indicada?
A) Realizar reparo valvar mitral cirúrgico
B) Iniciar diuréticos e anticoagulação oral
C) Acompanhamento clínico com ecocardiogramas periódicos
D) Implantar MitraClip para reduzir a regurgitação

A
44
Q

Um homem de 52 anos com histórico de síndrome de Marfan é avaliado devido à dispneia progressiva e dor torácica ocasional. O ecocardiograma evidencia insuficiência aórtica severa associada a aneurisma da raiz da aorta com 6,2 cm de diâmetro.

Qual é a conduta terapêutica mais apropriada?
A) Substituição valvar e cirurgia de Bentall
B) Uso de betabloqueadores e acompanhamento com exames de imagem
C) Implante de válvula transcateter (TAVI)
D) Reparo endovascular do aneurisma

A
45
Q

Um homem de 72 anos com estenose mitral severa é admitido com cianose, hemoptise e sinais de insuficiência cardíaca direita. O ecocardiograma revela pressão sistólica da artéria pulmonar de 75 mmHg e gradiente médio mitral de 15 mmHg.

Qual é a melhor abordagem neste caso?
A) Comissurotomia percutânea com balão
B) Troca valvar mitral cirúrgica
C) Terapia com sildenafil para reduzir a pressão pulmonar
D) Início de diuréticos e anticoagulação

A
46
Q

Uma mulher de 70 anos apresenta insuficiência mitral severa com regurgitação excêntrica. Ecocardiograma demonstra dilatação atrial esquerda, ventrículo esquerdo normal, mas com folhetos redundantes e prolapso de cúspide anterior.

Qual é a etiologia mais provável da regurgitação mitral?
A) Degeneração mixomatosa
B) Doença isquêmica do coração
C) Cardiomiopatia dilatada
D) Febre reumática

A
47
Q

Um homem de 58 anos é admitido na emergência com dor torácica intensa, PA de 90/60 mmHg, e sopro diastólico no foco aórtico. A angiotomografia revela dissecção aguda da aorta ascendente.

Qual é o próximo passo?
A) Cirurgia de emergência com substituição da válvula aórtica e reparo da dissecção
B) Controle pressórico intensivo com betabloqueadores e observação
C) Implante percutâneo de válvula aórtica (TAVI)
D) Uso de vasodilatadores para melhorar a perfusão coronariana

A
48
Q

Um homem de 74 anos apresenta episódios recorrentes de síncope. O ecocardiograma revela estenose aórtica moderada (área valvar de 1,2 cm², gradiente médio de 25 mmHg) e hipertrofia ventricular esquerda. Ele nega dor torácica ou dispneia.

Qual exame seria mais indicado para esclarecer a causa da síncope?
A) Ecocardiograma com dobutamina
B) Cateterismo cardíaco para excluir obstrução coronariana
C) Tilt test para avaliar síncope vasovagal
D) Monitorização ambulatorial prolongada (Holter ou loop recorder)

A
49
Q

Uma paciente de 65 anos com insuficiência mitral crônica severa apresenta fadiga, edema periférico e dispneia aos esforços mínimos. O ecocardiograma revela dilatação ventricular esquerda com fração de ejeção de 35% e dilatação atrial esquerda significativa.

Qual é a melhor intervenção terapêutica?
A) Troca valvar mitral cirúrgica
B) Implantação de MitraClip para redução percutânea
C) Terapia medicamentosa otimizada com inibidores de ECA e diuréticos
D) Indicação para transplante cardíaco

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50
Q

Uma gestante de 30 anos, com 28 semanas de gestação, apresenta dispneia em repouso e ortopneia. Ecocardiograma revela estenose mitral severa com área valvar de 0,8 cm² e pressão sistólica da artéria pulmonar de 60 mmHg.

Qual é a abordagem mais adequada?
A) Comissurotomia percutânea com balão durante a gestação
B) Induzir o parto e, posteriormente, realizar intervenção valvar
C) Terapia medicamentosa com diuréticos e betabloqueadores até o parto
D) Troca valvar cirúrgica durante a gestação

A