Urologia Flashcards

1
Q

Qual a principal queixa do paciente com litíase no PS?

A

Lombalgia

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2
Q

Qual a chance de recorrência do paciente com litíase?

A

50% em até 05 anos.

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3
Q

Existe associação genética/hereditária na litíase?

A

Sim, 25% dos pacientes possui HF positiva.

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4
Q

Em qual gênero e idade há maior incidência de litíase?

A

Mulheres, brancas, sendo o pico de incidência entre 40 e 60 anos.

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5
Q

Qual o principal fator de risco para a litíase?

A

Baixa ingesta hídrica.

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6
Q

Quais são as ZONAS da próstata e suas correlações clínicas?

A
  • zona central
  • zona periférica: neoplasias
  • zona de transição: HPB
  • zona anterior: fibromuscular
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7
Q

O que é a hiperplasia prostática benigna e qual sua fisiopatologia?

A

Proliferação celular do estroma e epitélio prostático a partir do estímulo da DHT (dihidrotestosterona). Lembrar que a enzima 5 alfa redutase transforma Testo em DHT.

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8
Q

Quais são os critérios/sintomas avaliados no IPSS na HPB?

A

FUN WISE - 7 critérios

frequencia miccional
urgência urinária
noctúria
weak (jato)
intermitência do jato
straining (força para sair o jato)
esvaziamento vesical incompleto

(cada critério pontua de 0-5, portanto vai até 35 - de nunca a sempre)

OBS: note que há sintomas mais relacionados ao armazenamento e aqueles relacionados ao esvaziamento/jato.

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9
Q

Como é feito o DG da HPB? Quais exames estão envolvidos (obrigatórios e não obrigatórios)?

A

o DG é clínico a partir do FUN WISE.

Exames complementares obrigatórios:
- Urina 1/ uroc: para descartar ITU
- PSA: para descartar neoplasia

Exame desejável:
- Urofluxometria: para detectar fluxo reduzido (<12ml/segundo)

Exames não obrigatórios:
- USG: somente se for obtido a um procedimento cirúrgico

Urodinâmico: indicado se
- dúvida diagnóstica
- próstata pequena <30g
- FR para bexiga neurogênica
- urofluxometria normal (Qmáx>15)
- início antes dos 30 ou depois dos 80

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10
Q

Quais são os principais DD da HPB?

A

Dado que o paciente tem sintomas de armazenamento e esvaziamento, precisamos entender se há HIPOCONTRATILIDADE VESICAL ou OBSTRUÇÃO INFRAVESICAL.
Para isso, fazer estudo urodinâmico que mostrará altas P detrusoras, confirmando HPB.

DD de obstrução infravesical:
- estenose de uretra (fazer UCM uretrocistografia para diferenciar)

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11
Q

Paciente com poucos dias de sintomas de trato inferior baixo (disúria, polaciúria, dor pélvica), febre, EF: próstata amolecida e dolorosa. DG e TTO?

A

Prostatite.
ATB oral por 21 dias.

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12
Q

Tratamento medicamentoso da HPB? Mencionar contraindicações principais das classes!

A

Fármacos que reduzem progressão da doença:

1a linha: IPSS até 19 (leve a moderado)
- Monoterapia com bloqueador alfa 1 (Doxazosina, Tansulosina)
Contraindicação: hipotensão postural e ejaculação retrógrada.

  • Terapia combinada adicionando bloqueador da 5-alfa-redutase (Dutasterida, Finasterida).
    Melhor opção quando próstata >40g ou IPSS grave.
    Contraindicação: redução da libido e disfunção erétil.

Fármacos adjuvantes (não alteram a progressão mas ajudam nos sintomas):

  • antimuscarínicos (Oxibutina) - boa opção para sintomas de armazenamento.
    Não usar se resíduo >150ml
  • inibidor de fosfodiesterases (Tadalafila)
    Não usar com Nitratos.
  • agonista beta 3 adrenérgico (Mirabregona)
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13
Q

Indicações para o tratamento cirúrgico da HPB?

A
  • Retenção urinária aguda
  • Cálculos vesicais
  • ITUs de repetição
  • IRA
  • Hidronefrose
  • não melhora com tratamento medicamentoso
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14
Q

Tipos de cirurgia para HPB de acordo com tamanho da próstata?

A

<30g: RTUp (ressecção transuretral da próstata); ITUp (incisão)

30-80g: RTUp, HoleP (enucleação), vaporização

> 80g: HoleP ou prostatectomia transvesical

técnica cirúrgica que mais preserva ejaculação/fertilidade: lift uretral.

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15
Q

Complicações pós cirurgia da HPB?

A
  • intoxicação hídrica (hiponatremia, bradicardia, hipotensão, confusão, sintomas visuais); tratar com solução hipertônica 3%
  • incontinência
  • sangramento
  • anejaculação
  • estenose de uretra
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16
Q

Em uma prostatectomia qual artéria que dá o ramo da artéria prostática e qual fáscia é importante nesse contexto?

A

Artéria vesical inferior.
Fáscia de Denonvillier.

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17
Q

FR para o CA de próstata?

A
  • homens negros
  • idade avançada
  • prostatite de repetição
  • mutação genética BRCA 2
  • HF
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18
Q

Em qual região anatômica da próstata ocorre o surgimento de neoplasias comumente?

A

Zona periférica

OBS: diferente da zona de transição

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19
Q

Como é feito o rastreamento do CA de próstata? O que fazer se positivos?

A

São critérios para biópsia:

1)Toque retal

2) PSA
- Valor absoluto
> 2,5: adultos
> 4: acima de 65 anos

Refinamentos que sugerem CA:
- Densidade do PSA (PSA/vol. prost): >0,15
- Relação PSA livre/total: <15% ou 20%
- Velocidade de aumento: >0,75/ano

OBS:
existe câncer com PSA normal;
existe PSA alterado que não é CA (prostatite, HPB, ejaculação, etc);
existe PSA baixo por obesidade ou uso de Finasterida.

ATENÇÃO ISSÃO NÃO É DF=G

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20
Q

Quando fazer o rastreamento para CA de próstata?

A

Não há consenso:

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21
Q

Como é feito o DG do CA de próstata?

A

SUSPEITA: Toque retal + PSA

RNM multiparamétrica: realizar antes da biópsia para melhor analisar anatomia:
- hipossinal suspeita de CA

BIÓPSIA:
- transretal
- transperineal (reduz infecções)

RNM multiparamétrica&raquo_space; BIÓPSIA&raquo_space; Score de Gleason&raquo_space; classificação de risco geral

22
Q

Como é classificado o paciente a partir da biópsia transretal ou transperineal?

A

Score de Gleason
- primeiro n° mais comum
+
- segundo n° mais comum
irá de 6 (3+3) a 10 (5+5)

ISUP 1: Gleason >=6
ISUP 2: Gleason 3+4 = 7
ISUP 3: Gleason 4+3 = 7
ISUP 4: Gleason 4+4 = 8
ISUP 5: Gleason 9 e 10

23
Q

Como é feito o estadiamento local do CA de próstata? Quais mais exames fazem parte do estadiamento geral?

A
  • T - estadiamento local (imagem abaixo)
  • N - Linfonodos: principal cadeia acometida é ilíaca (N1).
  • M RNM, cintilografia óssea, PET-PSMA, TC abdome, pelve, tórax
    M1a - Se linfonodos acometidos acima da bifurcação das ilíacas: metástase;
    M1b - metástases à distância;
24
Q

Como é feita a classificação de risco do paciente com CA de próstata?

A

Estadiamento local + ISUP + PSA

baixo: precisa ter os 3 critérios
intermediátio ou alto: 1 critério já é

25
Após classificar o risco do paciente, qual o tratamento do CA de próstata?
no CA de alto risco o bloquio hormonal é de 18 a 36 meses.
26
Após o tratamento do CA de próstata, como fazer o seguimento do paciente (com qual exame)? O que indica recidiva? O que fazer diante da recidiva?
acompanhar pelo PSA!
27
critério que impossibilita a vigilância ativa no CA de próstata?
carcinoma intraductal e cribiforme de próstata.
28
Paciente realizou prostatectomia radical e tem PSA aumentado. Reestadiado e encontrado apenas 1 linfonodo acometido. Qual a melhor terapia?
Paciente com CA localizado que já fez prostatectomia, agora recidiva tentar: Radioterapia de resgate.
29
risco aumentado de CA de próstata quando tem 1 familiar de 1° grau acometido? E dois familiares?
- Pai com Ca de próstata - chance 2x maior que a população geral - Irmão com Ca de próstata - chance 3,3x > que a população geral - Pai e irmão com Ca de próstata - chance 5x > que a população geral
30
Como ocorre a transmissão das ISTs?
o Preferencialmente sexual (NÃO é exclusivo sexual) o Forma indireta § Utensílios mal higienizados, até mesmo vaso sanitário (contato) – sejam sexuais ou não. § Manipulação de objetos contaminados (lâminas, seringas). Ex.: dentista, manicure. o Vertical Mãe para o filho no parto
31
Epidemiologia das ISTs
o OMS > 1 milhão de pessoas/dia o 15-49 anos (mais sexualmente ativa) o 530 milhões de HSV-2 o 290 milhões com HPV (câncer de CCP, canal anal, colo de útero, entre outros) o Consequências § Infertilidade § Transmissão vertical: perdas gestacionais, doenças congênitas (sífilis congênita: cegueira, surdez, lábio leporino), alto risco de transmissão HIV Cerca de 30-40% dos jovens utilizam preservativo sexual
32
SÍNDROMES?
- CORRIMENTO URETRAL - ÚLCERAS
33
· SÍNDROME DO CORRIMENTO URETRAL - definição e quadro clínico?
1) § Consiste na inflamação da uretra com saída de secreção uretral e ardor - Disúria; Saída de secreção (uma série de germes causando) 2) Formas de transmissão: Sexual: Vaginal, Oral, Anal; Outras: Compartilhamentos de objetos sexuais sem devida higiene 3) § Secreção uretral purulenta ou hialina § Disúria § Estrangúria (como se fosse um tenesmo vesical, a urina trava e o paciente pode sentir dor) Dor na região da uretra
34
Fatores predisponentes do corrimento uretral?
§ Nível sócio econômico baixo § Não uso de preservativos § Múltiplos parceiros § Jovens (< 50 anos) Outras ISTs
35
36
Classificação dos corrimentos uretrais?
** o Classificação ** ** § Uretrite gonocócica** (50% das uretrites) · N. gonorrhoeae ** § Uretrite não gonocócica** (50% das uretrites) · Chlamydia trachomatis* (25%) · Mycoplasma genitalium* · Ureaplasma urealyticum · Trichomonas vaginalis* · Herpes vírus Enterobactérias
37
Uretrite gonocócica - agente etiológico, sintomas e complicações.
** o AE: Neisseria gonorrhoeae ** Diplococo gram Negativo intracelular ** o Sintomas ** § 90% → disúria (50%) 50% → corrimento abundante (amarelado ou esverdeado) ** o Complicações - se não tratado ** § Epididimite, Prostatite, Infertilidade, Orquite § ITU § Estenose de uretra (obstrução infravesical) Transplante de uretra - teve gonorreia no passado não tratada
38
Uretrite gonocócica - DG e tratamento?
**Diagnóstico** § Basicamente clínico · Relação 5-7 dias ⇒ dor uretral/ardência para urinar + secreção uretral abundante amarelado Se tiver opção, pode fazer um dos exames abaixo + iniciar tratamento com base na clínica § Bacterioscopia (swab) · Diplococo gram Negativo intracelular em leucócitos PMN em 95% dos casos § Cultura - Thyer-Martin (demora um tempo) § PCR de secreção § Captura híbrida o **Tratamento (tratar parceria)** § 1ªopção **Ceftriaxona 500 mg IM dose única** ou Ciprofloxacino 2ª opção - Cefotaxima 1000 mg IM dose única
39
Clamídia - agente etiológico, quadro clínico, complicações, dg e tratamento?
Chlamydia trachomatis - Sorotipos B C D E F G K → 50% das uretrites não gonocócicas QC: § Secreção mais hialina, fluida e em menor quantidade Complicações: · Conjuntivite (passa pelo canal vaginal no parto) · Epididimite · Prostatite Tratar parceira: Risco de DIP e infertilidade **DG: ** · Clínico à Dor + disúria + final do dia tem secreção (mais hialina) · PCR da secreção · Captura híbrida · Imunofluorescência · Cultura ** Tratamento ** **Azitromicina 1g dose única** ou o Hoje em dia - grande resistência à azitromicina · Doxiciclina** 100 mg VO 2x dia 07 dias (se impossibilidade ou alergia à azitromicina) ou · Eritromicina 500 mg VO 3x dia 07 dias ou Amoxacilina 500mg VO 6/6h 07 dias
40
MYCOPLASMA GENITALIUM - agente etiológico, quadro clínico, complicações, dg e tratamento?
AE: bactéria M. genitalium Sintomas: secreção uretral, disúria e tenesmo uretral Diagnóstico Clínico à Secreção mais fluida Captura híbrida da secreção PCR da secreção Cultura Tratamento à **Azitromicina** 1 g, dose única VO
41
UREAPLASMA UREALUTICUM - agente etiológico, quadro clínico, complicações, dg e tratamento?
Diagnóstico Captura híbrida da secreção PCR da secreção Cultura Tratamento à Azitromicina 1g, dose única, VO
42
Conduta geral resumida dos corrimentos uretrais?
azitromicina + ceftriaxone matam 90% dos agente etiológicos causadores de uretrite. § Azitromicina cobre Chlamydia trachomatis, mycoplasma genitalium e ureaplasma urealyticum § Ceftriaxone cobre N. gonorrheae. Se ele não melhorar, pensamos nos **DX diferenciais**
43
DG diferenciais de corrimentos uretrais? (o paciente não melhorou após usar Ceft + Azitromicina)
- Trichomonas - Candida - Enterobactérias
44
Trichomonas - agente etiológico, quadro clínico, complicações, dg e tratamento?
AE: T. vaginalis - protozoário eucariótico Penetra na uretra Situação mais comum: mulher com corrimento vaginal (sintomático ou não) → relação sexual sem preservativo com a mulher → disúria, estrangúria e secreção uretral Diagnóstico PCR: maior especificidade Bacterioscopia: positiva em 60% dos casos Cultura anaeróbios: positiva em 95% dos casos (não solicitada no dia a dia, a não ser em refratariedade de TTO). Geralmente é o paciente que está com esses sintomas, usou Ceftriaxona + Azitromicina e não teve melhora! Desconfiar de T.vaginalis. Tratamento à **Metronidazol 2g dose única VO **
45
Candida - agente etiológico, quadro clínico, complicações, dg e tratamento?
Candida sp: QC Disúria e secreção Geralmente com quadro de **imunossupressão** associado (CCO, sonda vesical, doenças imunossupressoras...) Mais comum em UTI, Lúpus Diagnóstico à **Cultura da secreção** Tratamento **Fluconazol** 150 mg dose única Itraconazol 200 mg dose única
46
Quais são os diagnósticos diferenciais das úlceras genitais?
- cancróide (cancro mole) - Sífilis (cancro duro) - Donovanose - Linfogranuloma venéreo - HPV - Herpes
47
**Cancroide** - cancro mole - agente etiológico, quadro clínico, complicações, dg e tratamento?
AE = Haemophilus ducreyi - estreptobacilo gram negativo Quadro clínico: Úlceras dolorosa (exsudato purulento); Linfonodomegalia inguinal Diagnóstico: Clínico Diferencial com outras ISTs -principalmente da sífilis e linfogranuloma Laboratorial PCR no líquido Captura do líquido da lesão (cultura) Complicações Locais - não sistêmicas ou viscerais Linfadenomegalia tende a dar abscesso → se não tratar → úlcera Abscessos - drenagem Ulcerações - tratamento cirúrgico Tratamento **azitromicina** 1g VO dose única Eritromicina 500 mg 8/8h VO, 7 dias Ceftriaxona 250mg IM dose única Dá sintoma dispéptico
48
**Donovanose** - agente etiológico, quadro clínico, complicações, dg e tratamento?
**AE:** Klebsiella granulomatis (coco gram negativo) **Quadro clínico:** Ulceração coloração avermelhada e que podem ser dolorosas;Podem adquirir aspectos verrucosa e granulomatose; Diagnóstico diferencial com sífilis (cancro duro - indolor) NÃO apresenta linfonodomegalia **Diagnóstico**: Corpúsculos de Donovan no material coletado por swab, escovado, biópsia; PCR no swab ou escovado **Tratamento**: **Azitromicina** 1g inicial e 500 mg/dia até lesão desaparecer Doxiciclina 100 mg 12/12h Ciprofloxacina 750 mg 12/12h Eritromicina 500 mg 12/12h
49
Linfogranuloma Venéreo - agente etiológico, quadro clínico, complicações, dg e tratamento?
AE: . trachomatis sorotipos L1, L2 e L3 Quadro clínico: **Inicial**: pápula, pústula ou pequena ulceração (regiões genital e anal) - Secreção uretral vaginal também o **Segundo estágio:** - Linfangites (se não tratado inicialmente) gânglios inguinais necrosados/abscessos o **Terceiro estágio:** proctite crônica, fistulas, estenose de uretra; Lesão mais profunda com bordas elevadas; Tratamento: **Doxiciclina** 100 mg, VO, 12/12h por 21 dias  
50
Sífilis - agente etiológico, quadro clínico, complicações, dg e tratamento?
AE: Treponema pallidum (espiroqueta) **Sífilis Primária** - Úlcera genital indolor, oral ou anal e linfadenopatia Passa despercebida pelo paciente (Desaparece em 7-14 dias); **Sífilis Secundária** Lesões secundárias cutâneas (sifílides) - 10-90 dias após lesão inicial **Sífilis Terciária:** Lesões granulomatosas na pele; mucosa, cérebro, fígado, osso, etc. Diagnóstico Clínico: história e EF Pesquisa de treponema em campo escuro: swab ou escovado da lesão ou PCR **Testes Não treponêmicos: VDRL ** Falsos positivos (infecções febris ou doenças autoimunes) **Treponêmicos: FTA-abs** Diagnóstico (OMS): Teste não treponêmico + e treponêmicos + (POSITIVOS) 85% dos infectados: testes treponêmicos para sempre (cicatriz sorológica) - por isso controle de cura é feito com VDRL **Tratamento** - Sífilis primária: Penicilina benzatina 2.400.000 UI IM dose única - Sífilis secundária: 4.800.000 UI penicilina G benzatina (1M – 2,4milhão UI 1x semana – 2 semanas) - Sífilis terciária: 7.200.000 UI penicilina G benzatina (1M – 2,4 milhão UI 1x semana – 3 semanas) - Alergia a penicilina à Doxiciclina. tetraciclina e eritromicina
51
Herpes vírus - agente etiológico, quadro clínico, complicações, dg e tratamento?
**AE:** HSV 1 (predominantemente labial) e 2 (predominantemente sexual) Transmissão: Saliva ou ato sexual; Também por contato (Apenas na fase de vesículas. Evitar sexo oral, vaginal e anal, principalmente sem preservativos, nesta fase) **Quadro clínico** Disúria, estrangúria e secreção Lesões bolhosas (vesículas), ulceração, epitelização → lesão herpética sugere uretrite por herpes Prurido, dor, linfadenomegalia e febre **Complicações graves:** Disfunção vesical; Retenção urinária; Cistite hemorrágica; Herpes neonatal (HSV-2); Pct transplantado - se já teve herpes no passado pode ter de novo **Doença crônica e recidivantes:** Vírus migram através dos amônios e passam a habitar raízes ganglionares dos nervos periféricos (geralmente aparece na mesma região. **Diagnóstico** Citologia: multinucleação e balonização Biópsia: presença de corpúsculos de inclusão Uretroscopia presença de lesão PCR primeiro jato de urina ** Tratamento** **Aciclovir** 200 mg, 2 cp, VO 3x/dia 7-10 dias Vanciclovir 1g VO, 8/8h 7-10 dias Fanciclovir 500 mg 1 cp VO 12/12h 7-10 dias
52
HPV - agente etiológico, quadro clínico, complicações, dg e tratamento?
**Papilomas vírus humanos** Principais tumores relacionados: Úteros (todas mulheres com Ca de colo útero tiveram relação com HPV), cabeça e pescoço (30%) e canal anal. **Quadro clínico:** Verrugas regiões anogenitais, boca e garganta; **Diagnóstico** - Clínico: lesões verrucosas, planas, visíveis ou microscópicas nas áreas afetadas - Genitoscopia (em lesões microscópicas): lesões aceto brancas positivas ao colocar ácido acetoacético 3 a 5% → sugestivo de HPV (o DG é só com biópsia) - Biópsias: Exame anátomo patológico - lesões que ocorreram na pele = acantose e coilocitose; Diagnóstico molecular: - Captura híbrida: Pegar principais vírus oncogênicos e diferencia em alto e baixo risco oncogênico, mas não separa os tipos; - PCR: recomendado para rastreamento de HPV alto risco - Determina o tipo (Ex: tipo 3, 5, etc.) **Tratamento**: Dirigido contra lesões macro e microscópicas. Uso tópico: - Ácido Tricloroacético (ATA) 90%; - Crioterapia: nitrogênio líquido; - Eletrocauterização; - Laser: CO2 e Nd-YAG Excisão cirúrgica **Vacina**: - Quadrivalente (SUS) : HPV 6, 11, 16 e 18 (16, 18 - alto risco); Nonavalente: HPV 6, 11, 16 e 18, 31, 33, 45, 52 e 58. Meninos e meninas: 9 aos 14 anos; HIV, pacientes oncológicos ou transplantados: 9 aos 45 anos;