Cirurgia de Cabeça e Pescoço Flashcards

1
Q

Além da anamnese e EF quais são os exames complementares solicitados na investigação das massas cervicais?

A
  • Sorologias (toxoplasmose, rubéola, sífilis, CMV, EBV, HIV)
  • Teste cutâneo: PPD
  • Hemograma
  • Cultura e antibiograma

Exames de imagem: USG (tireóide), TC (imagem hipodensa), RNM, angiografia.

Endoscopias

Padrão outro: Biópsia via PAAF; as vezes pode não fechar o dg.

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2
Q

quais são os triangulos cervicais?

A

Anteriores
Posteriores = laterais

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3
Q

Quais são os níveis cervicais?

A

· IA: submentoniano.
· IB: submandibular.
· II: jugo-carotídeo alto
o IIA: anterior ao N. acessório
o IIB: posterior ao N.acessório
· III: jugulo-carotídeo médio
· IV: jugulo-carotídeo baixo
· V: cervical posterior
o VA: anterior ao nervo acessório.
o VB: posterior ao nervo acessório
· VI: cervical anterior (pré-tireoideos)
VII: fúrcula esternal

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4
Q

Qual é a provável etiologia de uma massa cervical de acordo com idade e tempo de surgimento?

A
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5
Q

Fluxograma das massas cervicais centrais/medianas

A

** o CISTO TIREOGLOSSO **
§ 65% surgimento na infância
§ Massa cervical mediana mais comum
§ Aumento com IVAS / infecções
§ Movimenta-se com deglutição / protrusão da língua
§ Infecção (fistulização)
§ Diagnóstico clínico / ultrassom / tomografia
§ Tratamento expectante / cirúrgico (Sistrunk)
Trígono Cervical Anterior Mediano

**CISTO DERMÓIDE **
§ 2a. massa mediana mais comum (DD com cisto tireoglosso)
§ Cervical / assoalho da boca
§ Móveis à palpação
§ Fixos à deglutição / protrusão (diferença do cisto tireoglosso)
§ Assintomático / oligo
§ Ultrassom
§ Tratamento cirúrgico
Faz diagnóstico diferencial com o cisto tireoglosso. Como diferencial? O cisto dermoide não se move com a língua na deglutição, é fixa.

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6
Q

Fluxograma das massas cervicais laterais

A

** o CISTO BRANQUIAL**
§ Borda anterior músculo ECM = brânquias
§ Malformação do 2o. arco / fenda branquial (90%)
§ Assintomático / oligossintomático
§ Aumento com IVAS / infecções
§ Diagnóstico clínico / ultrassom /TC
§ Tratamento cirúrgico

**o LINFANGIOMA (HIGROMA CÍSTICO) **
	§ 90% nos 2 primeiros anos de vida – MAIS RARO
	§ 75% cervicais (trígono posterior)/ 20% axilares 
	§ Oligossintomáticos / dispneia / disfagia 
	§ Ultrassom / Tomografia / Ressonância 
	§ Tratamento cirúrgico 
	§ Recidiva alta (15%) 

o **Paranganglioma** é uma estrutura vascular advinda dos paragânglios. Acompanha a jugular. Coração batendo no ouvido (zumbido pulsátil) *Schwannoma – pega mais carótida (cirurgia complexa, pode optar por radioterapia)
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7
Q

Sobre as metástases que surgem na região cervical, quais tipos de tumores geram esses nódulos metástaticos precocemente e tardios?

A

85% das vezes o tumor primário situa-se acima da clavícula…”
o Precoce: rinofaringe, supraglote, hipofaringe, amígdalas e base de língua (primeiros lugares que devemos procurar o tumor primário)
Tardia: glote e seios paranasais

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8
Q

Como são separadas as fáscias cervicais?

A
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9
Q

Como são separados os espaços cervicais? Quais são os mais acometidos?

A

Os mais acometidos são: submandibular e parafaríngeo (ou periamidaliano)

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10
Q

Espaço submandibular, o que pode ter lá?

A

Angina de Ludwig

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11
Q

Principais causas de abscesso cervical?

A

o IVAS recente
o Manipulação dentária
o Uso de drogas endovenosas
o Imunossupressão
Trauma

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12
Q

QC de abscesso cervicais?

A

§ Dor, Edema, Febre, Hiperemia, “Massa”, Limitação do movimento
§ Trismo (dificuldade de abrir a boca)
§ Sinais de Má evolução:
· Dispneia
· Sepse (sinais de septicemia como febre muito alta, taquicardia, hipotensão, leucocitose > 25.000)
Disfagia

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13
Q

Microbiologia dos abscessos cervicais

A

POLIMICROBIANA

** Gram +**: Strepto viridans, Strepto β hemolítico, Staphylo aureus

- Gram -: Pseudomonas aeruginosa, Klebsiela pneumoniae
Anaeróbios: Bacterioides sp, Peptoestreptococcus → principalmente nas dentárias.

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14
Q

Tratamento dos abscessos cervicais

A

Antibioticoterapia Ampla: ceftriaxone 1g a cada 12h EV + clindamicina 600mg 6/6h EV.

Drenagem cirúrgica

Na intubação, não curarizar, nem sedar o paciente

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15
Q

DG dos abscessos cervicais?

A

TC com constraste
Janela de partes moles
hipodensidade

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16
Q

Imagem abscesso periamigdaliano ou parafaringeo

A
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17
Q

Imagem abscesso parotídeo

A
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18
Q

Qual o papel da máscara laríngea?

A

manter permeabilidade das VA;
IOT difícil;
não causa intubação seletiva;
pode ser colocada com pescoço em flexão;

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19
Q

Possíveis complicações da máscara laríngea?

A

lesões na úvula
faringe
compressão de vasos e nervos
insuflação de estômago;

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20
Q

Quais são as VA cirúrgicas?

A
  • CRICOTIREOIDOSTOMIA
    TRAQUEOSTOMIA
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21
Q

Indicações da CRICOTIREOIDOSTOMIA?

A

3 tentativas de IOT
Lesão buco-maxilo grave
lesão cervical
necessidade de rápido acesso às VA;

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22
Q

Contraindicações da
CRICOTIREOIDOSTOMIA?

A

IOT prolongada (>7 dias - estenose);
doenças laríngeas pré-existentes;
alterações anatômicas do pescoço;
coagulopatias (contraindicação relativa);
dificuldade de achar a m.cricotireoidea;

Não fazer em crianças <12 anos

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23
Q

Complicações da crico?

A

hemorragia
perfuração de esôfago ou fístula
ensifema subcutâneo ou mediastinal
pneumotórax
ruptura de laringe
infecções

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24
Q

Traqueostomia: quando é indicada precocemente ou tardiamente?

A

Precoces (<7-10 dias de indicação mediante dias em IOT)

Tardias (8-10 a 21 dias): A partir de 7-10 dias é IOT prolongada

86% dos pacientes tem estenose infraglótica com tempo IOT >17 dias.

25
Indicações da traqueostomia?
- reduzir complicações laríngeas e traqueais (IOT de longo prazo aumenta risco de estenose); - facilitar manuseio da VAS (mais fácil aspirar esse paciente); - diminuir sedação; facilitar o desmame do ventilador; - Transpor obstrução das VAS (tumor, infecções); - Proteger VAS de aspiração (doenças neurológicas); - Facilitar a ventilação sob pressão positiva; - Diminuir o espaço morto (apnéia do sono severa); - Trauma laríngeo; - RN com malformações de nariz e palato; melhor opção para crianças <12 anos
26
Métodos de traqueostomia. Vantagens e desvantagens
Aberta no leito: pior condição, menor custo Aberta no CC: melhor condição, pior custo Percutânea: mais recente, menor custo, complicações, contra indicações
27
Cuidados com traqueostomia feita no centro cirúrgico
- Fazer abaixo da cricoidea, no 2° ou 3° anel traqueal (fazer mais alto quando há neoplasia traqueal); O 2° anel traqueal estará abaixo da tireoide se ela estiver na posição correta - O que dificulta: pescoço curto ou largo, bócio tireoidiano, as vezes o istmo da tireoide pode precisar ser deslocado - Na eletiva: incisão pode ser horizontal ou vertical - Uma incisão acima do anel traqueal; uma incisão abaixo do anel traqueal; uma vertical no anel (H deitado) = cria-se uma janela
28
Contraindicações da Traqueostomia **Percutânea**?
obesidade cirurgia cervical prévia radioterapia pescoço curto e largo distúrbios de coagulação crianças bócios volumosos trauma cervical infecção cervical.
29
Complicaçõs imediatas das traqueostomias
sangramento venoso ou da tireoide lesão do esôfago pneumotórax enfisema subcutâneo (MAIS COMUM) parada cardíaca atelectasia lesão do nervo laríngeo
30
Complicações tardias da traqueostomia?
Estenose traqueal fístula traqueoarterial fístula traqueoesofágica infecção cervical ou pulmonar fístula traqueocutânea
31
Qual o SNA que inverva as glândulas salivares e quais neurotransmissores são responsáveis?
Parassimpático Ach e Bradicinina
32
Quais são as glândulas salivares? Qual produz mais saliva e a diferença no conteúdo salivar?
Submandibulares, parótidas, sublinguais e glândulas salivares menores. Na ordem acima de produção! Conteúdo: - submandibulares: mais viscosa e mais cálcio (por isso mais sialolitíase);
33
Ponto anatômico importante da parótida?
é a maior das glândulas próxima ao nervo facial (paralisia facial pode ser um sinal de comprometimento na parótida)
34
Ponto anatômico da submandibular importate?
Tem o Ducto de Wharton que desemboca abaixo da língua. Esse ducto recebe a drenagem salivar das sublinguais.
35
Afecções inflamatórias das glândulas salivares?
- SIALADENITE SUPURATIVA AGUDA; - PAROTIDITE VIRAL AGUDA;
36
SIALADENITE SUPURATIVA AGUDA: QC, FR, fisiopato, agentes, tratamento.
- Bacteriana / Gls maiores - Aumento rápido e doloroso da glândula + febre + secreção ductal purulenta trismo - Fisiopatologia: Fluxo salivar – infecção ascendente · Agente: S. aureus (adulto) e Strep. Viridans (crianças) FR: Pacientes desidratados, má higiene oral, imunossupressão e obstrução mecânica Tratamento: reidratação, analgésicos/AINE ATb Desobstrução e drenagem quando necessários
37
PAROTIDITE VIRAL AGUDA: QC, FR, fisiopato, agentes, tratamento.
- É a afecção inflamatória mais comum, sendo causada pelo vírus da caxumba - - Aumento de volume da gl. + trismo + edema dos orificios de drenagem s/ secreção purulenta - Vírus à Paramixovírus - Como há vacina, houve uma queda na taxa desse tipo de infecção. - Essa parotidite pode gerar quadros sistêmicos/complicações, como infecção de testículos, de ovários, encefalite, neurite do 8º par, pancreatite e infertilidade (maior risco). - O diagnóstico é clínico, mas é possível realizar uma sorologia para caxumba. Pode-se ainda dosar a amilase (vai estar aumentada), mas esse exame não é específico para caxumba. - O tratamento é sintomático e com repouso.
38
Quais são as afecções obstrutivas?
SIALOLITÍASE RÂNULA SALIVAR 
39
SIALOLITÍASE: QC, DG, tratamento.
- Cálculos homogêneos e lamelares (cálcio e hidroxiapatita) - não costumam ser bilaterais - acomete a glândula submandibular (92% dos casos – pela maior concentração de cálcio e estase salivar – ducto ascendente) - QC: o paciente, após comer, sente um volume abaixo da mandíbula e dor. Após um tempo, esse edema diminui devido à elevada pressão que ele faz. O quadro se repete com as refeições - DG: Raio-X: imagem radiopaca USG e sialografia (contraste + raio-X): para localização precisa - Tratamento: retirada do cálculo pela boca endoscopia (<5mm) submandibulectomia (se ele estiver na glândula)
40
RÂNULA SALIVAR - O que é? QC? Variantes?
o QUE É: Obstrução das drenagens das glândulas sublinguais ou das glândulas salivares menores, vindo do assoalho da boca; COMO vemos? QC? Massa cística azulada no assoalho bucal Terá DOR se infectada. VARIANTE COMUM: bolha na região interna do lábio ou próxima a gengiva tto: abrir o ducto e realizar um ponto de cada lado dele (marsupialização - bolsa aberta). VARIANTE MERGULHANTE: massa cervical anterior, que gera um nódulo cervical (ao invés de crescer para a cavidade oral, cresce para o pescoço) TTO: tirar glândula faz dd com cisto dermóide
41
Epidemiologia das neoplasias cervicais?
- O local mais comumente acometido é a glândula parótida (80%), seguida da submandibular (10 a 25%), das glândulas menores (20%) e, por fim, da sublingual (<1%). - as benignas se manifestam antes dos 45 anos e principalmente em mulheres, enquanto as malignas se manifestam após os 45 anos (50-65 anos, aproximadamente), igualmente em homens e mulheres
42
Neoplasias de glândulas salivares epiteliais benignas, qual o mais comum? onde se localiza?
O mais comum é o adenoma pleomórfico localiza-se no lobo superficial da parótida, o que explica a probabilidade baixa desse tumor gerar paralisia facial (cresce acima do nervo facial) UNILATERAL PS: em geral, tumores benignos não costumam causar paralisia facial. Assim, se o indivíduo tiver uma massa que cause uma paralisia facial rápida, até que se prove o contrário essa massa é maligna.
43
neoplasias de glândulas salivares epiteliais malignas, quais são?
- carcinoma mucoepidermóide - carcinoma adenóide cístico
44
carcinoma adenóide cístico
- 40-60 anos de idade - pode acometer qualquer glândula - mulheres: mais comum na submandibular - na parótida: iguais em ambos os sexos - mais chance de metástases a distância (predileção por acometer nervos facial e trigêmeo) e infiltrar regiões (pulmão, osso, neural e fígado) -
45
carcinoma mucoepidermóide
- mais comum na mulher e a partir da 5º década de vida - mais comum na parótida (70%), seguido da cavidade oral (20%) e da glândula submandibular (10%) - baixo grau de malignidade (bem diferenciado), que costuma ser indolor e pode demorar anos para alcançar um tamanho maior do que 3cm - alto grau de malignidade, que são pouco diferenciados e costumam durar 1 ano e meio para alcançar o estágio de dor, ulceração etc.  - Gera menos metástases à distância
46
Neoplasias cervicais não epiteliais (outra origem citológica)?
**Benigno:** - Hemangiomas à tumor benigno não tão raro, que já se manifesta na infância, no qual há aumento do volume e muitas vezes da temperatura local. O diagnóstico é feito por exame de imagem. Se não causar problemas estéticos, não precisa ser retirado **Malignos:** - **sarcomas** à tumor de origem mesenquimal. O tratamento é cirúrgico - **Linfomas** à mais raros, acometendo pacientes a partir da 6º década de vida - **Metástases** (3%) à não são frequentes, mas os sítios mais comuns são a parótida e a submandibular. · Linfática à tumores cutâneos (CEC, Melanoma, CBC); Oro e Nasofaringe Hematogênicas à pulmão, mama, rim, GI
47
Como é feito o DG das neoplasias de glândulas benignas e malignas salivares?
biópsia via PAAF
48
Como é feito o tratamento das neoplasias de glândulas benignas e malignas salivares?
Cirurgia Estadiamento Esvaziamento cervical RDT adjuvante: - tumores difíceis de remover - linfonodos acometidos - margens que não estão livre. 
49
Fatores de risco para câncer de cavidade oral?
Álcool, Tabaco, Má higiene oral, Prótese dentária mal adaptada, HPV 16 e 18, Desnutrição
50
Tipos câncer de cavidade oral?
Leucoplasia Eritroplasia CEC (90%)
51
CEC de cavidade oral - EF e QC
- pouca metástase a distância, mais cervical (disseminação linfática); - EF: afta que não cicatriza, ou seja, uma úlcera rasa, dolorosa, irregular, que sangra fácil e bastante incômoda.  - Sintomas: dor, sialorréia, halitose, sangramento, disfagia, perda de peso, linfadenopatia
52
Locais do CEC de cavidade oral
Análise de 8 locais, sendo:  · Gengiva, Face interna do lábio, Face externa do lábio, Parte interna da mandíbula · Palato duro, Palato mole, Assoalho da boca, Face lateral da língua
53
DG e estadiamento do CEC de cavidade oral?
Utiliza-se o TNM, sendo: Tamanho o Tx: indeterminado o T0: não evidente o T1: < 2cm. Não necessita de esvaziamento cervical o T2: 2 a 4 cm.  A partir daqui o esvaziamento cervical é necessário, devido a alta chance de micrometástases (esvaziamento cervical eletivo).  o T3: > 4cm o T4: invasão de estruturas adjacentes N = linfonodos acometidos o Nx: indeterminado o N0: não palpável o N1: nódulo ipsilateral único <3cm.  o N2a: nódulo ipsilateral único 3-6cm.  o N2b: múltiplos nódulos ipsilaterais <6cm o N2c: nódulos bilaterais ou contralaterais <6cm o N3: nódulo >6cm Metástases o M0: nenhuma M1: metástase à distância
54
Qual o tratamento para CEC de cavidade oral (língua, palato, gengiva, assoalho)?
cirurgia de ressecção com margens (mono ou dibloco) + esvaziamento cervical + RDT adjuvante se necessário. (tudo de acordo com estadiamento) MONOBLOCO: a mais comum; tira lesão + esvaziamento junto. Inicia pelo esvaziamento. Parte lateral da gengiva. DIBLOCO: lesões pequenas (T2), pouco infiltrativas e associadas ao esvaziamento cervical.
55
Como é feito o estadiamento do CEC? Quais casos necessitam de RDT adjuvante? Quais fatores afetam o prognóstico do paciente?
56
São nódulos medianos?
- Cisto tireoglosso - Cisto dermóide - Nódulos tireóide - Lipomas - Tumores cartilaginosos - Linfonodomegalias
57
São nódulos laterais?
Cisto branquial Linfonodomegalias Linfomas Paragangliomas (glômus) Lipomas Tumores Gland. Salivares Linfangiomas
58
Passo a passo da traqueostomia convencional
1) antissepsia e anestesia 2) Incisão horizontal na pele 3) dissecar estruturas verticalmente (músculos) 4) encontrar o 2° anel traqueal; fazer 2 cortes horizontais na membrana cartilaginosa da traquéia (entre os anéis). fazer 1 corte vertical unindo os horizontais (imagem de H deitado). 5) Fixar os 2 lados do anel traqueal 6) Passar o tubo 7) insuflar o cuff 8) Checar ventilação 9) Ficar tubo por sutura ou fita
59
Passo a passo cricostomia
1. Antissepsia* (se der tempo) 2. Anestesia local* (se der tempo) 3. Manter a laringe “fixa” 4. Localizar a membrana cricotireoidea 5. Pele: incisão vertical 6. Membrana: incisão horizontal → passar o subcutâneo e furar a membrana cricotireoidea com o bisturi ou a Kelly curvo. Colocar a ponta do dedo indicador no ponto máximo de onde o Kelly curvo ou o bisturi podem entrar. Furar e abrir a membrana, deixando o kelly aberto até passar a cânula por dentro do Kelly. 7. Passar o tubo 8. Introduzir cânula na posição horizontal em relação ao pescoço depois rodar em direção à trauqueia.