UPR Flashcards

1
Q

Passos da N-glicosilação

A

• Um oligossacarídeo central formado por manose e N-acetilglicosamina (sintetizado no citoplasma) ligase ao dolicol na membrana do ER por ligações pirofosfato de alta energia.
• Após transferência para o lúmen reticular, a adição de açúcares importados completa a estrutura central
• O complexo oligossacaril-transférase transfere o oligossacarídeo para uma cadeia lateral de
asparagina

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2
Q

Função da calnexina/calreticulina

A

sentem o estado de modificação do percursor de glicosilação e medeiam a
adição correta deste percursor às proteínas
• A ligação a estas proteínas impede a agregação da glicoproteína
• Assim que a glicosidase II remover o resíduo de glicose que resta, a glicoproteína liberta-se da calnexina e pode sair do ER

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3
Q

Função da UDP-Glc: glycoprotein glucosyltransférase (GT)

A

volta a glicosilar proteínas com folding incompleto,
atuando como um sensor de folding
• Se a glicoproteína for reconhecida pela GT ao sair do ER, esta volta a ligar-se à calnexina/calreticulina e
permanece no ciclo até adquirir o folding correto e seguir para a via de secreção
• Caso a proteína não consiga oligomerizar/adquirir o seu folding corretamente, é removida do ciclo e
translocada para o citoplasma para sofrer degradação

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4
Q

Que tipo de modificações permitem ancorar proteínas que não têm domínios transmembranares às membranas e torná-las periféricas?

A

Palmitoilação, miristoilação e prenilação.

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5
Q

Funções da PDI

A

• Forma e rearranja pontes dissulfureto via um sítio ativo com 2 resíduos de cisteína que são facilmente
interconvertidos entre a forma di-tiol reduzida e a forma dissulfureto oxidada
• Promove a oxidação dos grupos tiol bem como a isomerização dos grupos de modo a que a
configuração da proteína seja a necessária ao seu funcionamento

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6
Q

Em que forma é que a prolina é habitualmente sintetizada?

A

Trans.

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7
Q

Quais os passos da Er-associated degradation (ERAD)? Que proteínas atuam nesta via.

A
  1. Reconhecimento da glicoproteína
  2. Translocação do lúmen reticular para o
    citoplasma
  3. Ubiquitinação
  4. Degradação pelo proteassoma no citoplasma
    Ubiquitina - molécula que serve como marcador,
    sinalizando a proteína disfuncional e endereçandoa para o proteassoma
    EDEM (ER degradation-enhancing α-mannosidase-like protein) - proteína membranar do ER que ajuda a
    direcionar a glicoproteína para o translocão
    E3 ubiquitin ligase - enzima que catalisa a adição de ubiquitina a proteínas que sofrerão degradação
    AAA-ATPase - família particular de enzimas capazes de transformar a energia proveniente da hidrólise do
    ATP em energia mecânica que permite a deslocação da proteína em direção ao proteassoma
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8
Q

O que são as células T? O que acontece quando alguns dos recetores de antigénios não são corretamente acrescentados?

A

linfócitos importantes na imunidade celular que apresentam uma grande variedade de
propriedades devido à presença de diferentes recetores de antigénios nas suas superfícies celulares.
• Quando algum destes componentes é incorretamente
acrescentado no processo de montagem, o ERAD é
imediatamente ativado com vista à reparação (se
possível)
• Caso não seja possível, o recetor será destruído e,
muitas vezes, a própria célula que o está a produzir
também será destruída
• Nos gânglios linfáticos, há constante destruição dos
linfócitos com problemas nos seus recetores

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9
Q

definição de upr

A

• Conjunto integrado de vias transdutivas que reconhece o estado de folding das proteínas no ER e, sob stress, transmite essa informação ao núcleo
• Nele desperta: mecanismos de compensação da capacidade de folding ou, na sua ausência ou
incapacidade, mecanismos de adaptação (sobrevivência/apoptose)

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10
Q

Stresses possíveis que ativem o UPR

A

• Ativação rápida de células tipicamente secretoras - em algumas circunstâncias, pode haver uma
necessidade de aumento de secreção de uma substância (hormonas, anticorpos)
• Condições metabólicas alteradas - privação da glicose, isquemia (privação de sangue por parte de um
orgão)
• Mutações em genes que codificam proteínas secretoras/transmembranares → acumulação
• Infeções
• Alterações do equilíbrio redox - inibição da formação de pontes dissulfureto por agentes redutores
• Inibição da glicosilação pela tunicamicina

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11
Q

3 proteínas transmembranares que regulam a resposta ao stress do retículo rugoso. Que proteína as inibe em condições normais?

A

• PERK (KR-like endoplasmic reticulum kinase/pancreatic eIF2a kinase)
• IRE1 (inositol requiring 1)
• ATF6 (activating transcription factor 6)
Em condições normais, a chaperone BiP (Grp78) encontra-se ligada aos domínios lumenais destas 3
proteínas, inibindo-as.

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12
Q

O que acontece à Bip quando ocorre acumulação de unfolded proteins?

A

Quando ocorre a acumulação de unfolded proteins, a BiP passa a ligar-se às unfolded proteins e ocorre
ativação das 3 proteínas, resultando numa cadeia transdutiva que resultará em fatores transcritivos, que
ligarão ao genoma e levam à biogénese do ER, aumentando a produção de chaperones.

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13
Q

Passos de ativação da via PERK, qual o efeito

A
  1. Dissociação da BiP
  2. Oligomerização do PERK - várias PERKs se associam
  3. Autofosforilação dos domínios citosólicos → a proteína adquire a função de cínase
  4. Ação cinásica sobre eIF2α - inativação da função promotora de síntese proteica deste fator de
    iniciação dos eucariontes
  5. Ativação do ATF4 - fator transcritivo que vai atuar no genoma que desencadeia uma resposta celular
    no genoma face ao stress
    Efeito:
    - Ativação da síntese de chaperones que auxiliam o ER no folding das proteínas
    - Redução de proteínas a entrar no ER
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14
Q

Passos de ativação da via ATF6, efeito

A

Ativação da via ATF6
1. Dissociação da BiP
2. Transporte para o complexo de Golgi
3. ATF6 é clivado pelas proteases S1P e S2P para produzir um fragmento citosólico
4. O fragmento move-se em direção ao núcleo, onde ativa a transcrição de genes responsivos como o
XBP1
Efeito maior: Expressão de genes UPR (XBP1 e CHOP

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15
Q

Passos de ativação da via IRE1, efeito

A
  1. Dissociação da BiP
  2. Oligomerização
  3. Autofosforilação
  4. Ativação da fração RNÁsica - destruição do mRNA que esteja a ser produzido em demasia
  5. Splicing em XBP1 - remoção de um intrão no XBP1 que altera o frame de leitura para fazer uma
    proteína que é um fator transcritivo potente (XBP1s)
    Efeitos maiores: Chaperones, foldases e componentes do ERAD
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16
Q

Qual a primeira via que atua na UPR, ao longo do tempo

A

PERK

17
Q

O que acontce se a UPR falhar

A

• Se o estímulo for muito intenso/prolongado, estes
mecanismos não serão suficientes para compensar
• Por continuação, sucede-se o aumento da expressão
de outro fator chamado CHOP que tem um efeito
importante na regulação de outro fator Bcl-2

18
Q

O que é o fator Bcl-2

A

Bcl-2 → muito importante na regulação da vida/morte da célula (apoptose). Esta família tem membros a favor da morte celular programada e outros contra esta ação, sendo que o equilíbrio final pode resultar no resgate da célula ou a morte da mesma