Úlcera Péptica Flashcards

1
Q

Quais são os fatores de risco mais comuns da úlcera péptica?

A

1 H. Pylori
2 AINEs.

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2
Q

O que é a Doença Ulcerosa Péptica (DUP) e o que ela promove?

A

A Doença Ulcerosa Péptica (DUP) promove lesões profundas nas paredes gástrica e duodenal devido a um desequilíbrio entre mecanismos agressores (como a injúria ácida) e mecanismos protetores, resultando em úlcera péptica.

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3
Q

Quais são os mecanismos agressores que contribuem para a gênese da Doença Ulcerosa Péptica?

A

Os mecanismos agressores incluem a injúria ácida.

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4
Q

: Como a atrofia induzida pelo H. pylori afeta a Doença Ulcerosa Péptica?

A

A atrofia induzida pelo H. pylori prejudica os mecanismos protetores, atuando na gênese da doença.

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5
Q

Quais fatores influenciam a gênese da Doença Ulcerosa Péptica?

A

Fatores que aumentam a injúria ácida ou prejudicam os mecanismos protetores, como a atrofia induzida pelo H. pylori, influenciam a gênese da doença.

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6
Q

O que resulta do desequilíbrio entre mecanismos agressores e protetores no contexto da Doença Ulcerosa Péptica?

A

O desequilíbrio resulta em úlcera péptica, com lesões profundas nas paredes gástrica e duodenal.

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7
Q

Qual é o principal fator de risco para a Doença Ulcerosa Péptica e suas complicações?

A

O H. pylori é o principal fator de risco para a DUP e suas complicações, aumentando a injúria ácida e prejudicando mecanismos protetores ao induzir atrofia do epitélio gástrico.

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8
Q

É possível ter DUP na ausência dos fatores de risco conhecidos?

A

Sim, é possível ter DUP na ausência de fatores de risco conhecidos, o que indica a possibilidade de outros fatores ambientais desconhecidos ou aspectos genéticos relacionados à regulação ácida versus proteção.

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9
Q

Como os fatores de risco conhecidos afetam a gênese da DUP?

A

: Os fatores de risco conhecidos, como o uso de AINEs, tabagismo, etilismo e infecção por H. pylori, influenciam a gênese da DUP ao aumentar a injúria ácida e/ou prejudicar os mecanismos protetores.

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10
Q

: Qual é o sintoma-chave da doença péptica não complicada?

A

O sintoma-chave da doença péptica não complicada é a epigastralgia, que piora à noite e tem relação cronológica com a alimentação.

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11
Q

: Como a dor se diferencia entre a úlcera gástrica e a úlcera duodenal?

A

Na úlcera gástrica, a dor ocorre à ingestão alimentar, enquanto na úlcera duodenal, a dor surge 2 horas após a refeição ou à noite, durante o jejum noturno prolongado.

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12
Q

Que alcunha recebe a dor noturna associada à úlcera duodenal?

A

A dor noturna associada à úlcera duodenal recebe a alcunha de “clocking”.

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13
Q

Além da dor, que outro sintoma pode estar presente na doença péptica não complicada?

A

Além da dor, o paciente pode apresentar perda ponderal motivada por baixa tolerância aos alimentos.

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14
Q

Por que não é simples diferenciar a suspeita clínica de doença ulcerosa péptica de um câncer gástrico?

A

Não é simples diferenciar devido à semelhança dos sintomas, como a dor e a perda ponderal, o que exige consideração cuidadosa e investigação diagnóstica específica.

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15
Q

: Qual é o exame de eleição para visualizar e topografar a úlcera péptica?

A

A Endoscopia Digestiva Alta (EDA) é o exame de eleição, capaz de visualizar e topografar a úlcera péptica, seja gástrica ou duodenal.

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16
Q

: Quais são as indicações clássicas para a realização da Endoscopia Digestiva Alta?

A

Classicamente, a EDA é indicada para pacientes sintomáticos com mais de 40 anos ou aqueles que possuem sinais de alarme para neoplasia gástrica, como perda ponderal, sangramento digestivo, disfagia, história familiar positiva, ou massa palpável.

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17
Q

Como é feita a pesquisa do H. pylori na Endoscopia Digestiva Alta?

A

A pesquisa do H. pylori na EDA é feita por meio do teste da urease e/ou teste histopatológico da biópsia.

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18
Q

Por que a úlcera duodenal geralmente não carece de biópsia?

A

A úlcera duodenal não carece de biópsia porque não possui relação com doenças malignas, diferentemente da úlcera gástrica.

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19
Q

Qual é a relação entre a úlcera gástrica e o câncer gástrico?

A

Existe uma clara relação entre a úlcera gástrica e o câncer gástrico, portanto, toda úlcera gástrica deve ser biopsiada.

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20
Q

O que é a Classificação de Johnson e quais são os tipos?

A

A Classificação de Johnson é uma classificação endoscópica utilizada para identificar o perfil de acidez e orientar o tratamento cirúrgico. Existem 4 tipos: Tipo I (úlcera da incisura angularis), Tipo II (úlcera do corpo gástrico e/ou duodenal), Tipo III (úlcera pré-pilórica), e Tipo IV (úlcera alta, próxima à cárdia).

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21
Q

Quais tipos de úlcera segundo a Classificação de Johnson são associados a maior acidez?

A

As úlceras dos tipos II e III da Classificação de Johnson têm comportamento de maior acidez, hipercloridria.

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22
Q

: Quais tipos de úlcera são normoclorídricas segundo a Classificação de Johnson

A

As úlceras tipo I e IV são normoclorídricas, segundo a Classificação de Johnson.

23
Q

Em que consiste o tratamento clínico da doença ulcerosa péptica?

A

Consiste na supressão ácida e no controle dos fatores de risco.

24
Q

Qual é a primeira linha de tratamento para a supressão ácida na doença ulcerosa péptica?

A

Os Inibidores de Bomba de Prótons (IBP), como o omeprazol, são a primeira linha de tratamento para a supressão ácida.

25
Q

Que medicamento pode ser usado alternativamente aos IBPs no tratamento da doença ulcerosa péptica?

A

: Alternativamente aos IBPs, pode-se usar bloqueadores H2, como a ranitidina, no tratamento da doença ulcerosa péptica.

26
Q

Qual é a duração recomendada do curso de tratamento com supressão ácida para a doença ulcerosa péptica?

A

O curso de tratamento com supressão ácida é de 4 a 8 semanas.

27
Q

Qual é o esquema brasileiro para a erradicação de H. pylori associado a úlceras pépticas?

A

O esquema brasileiro para erradicação de H. pylori é claritromicina + amoxicilina + omeprazol.
pODEMOS USAR METRONIDAZOL, no lugar da amoxicilina

28
Q

Por quanto tempo deve-se realizar o tratamento para erradicação de H. pylori?

A

O curso de tratamento para erradicação de H. pylori é de 7 a 14 dias.

29
Q

Como o tratamento do H. pylori se integra ao tratamento geral da Doença Ulcerosa Péptica?

A

O tratamento do H. pylori com IBP, como o omeprazol, faz parte do tratamento da DUP e é prolongado após o término dos antibióticos para completar o curso de tratamento.

30
Q

Qual é um método mnemônico para lembrar o esquema de tratamento para H. pylori?

A

Para lembrar o esquema de tratamento para H. pylori, pense na frase “é CAÔ!” (Claritromicina, Amoxicilina e Omeprazol).

31
Q

Quais são as recomendações para modificar os fatores de risco na Doença Ulcerosa Péptica?

A

As recomendações incluem interrupção de tabagismo e etilismo, descontinuação e proscrição de anti-inflamatórios não esteroidais, perda ponderal e adequação de dieta.

32
Q

Qual a artéria envolvida na Hemorragia Digestiva Alta por úlcera duodenal?

A

Artéria gastroduodenal.

33
Q

Qual é a complicação mais frequente da Doença Ulcerosa Péptica e as demais ?

A

A complicação mais frequente é a Hemorragia Digestiva Alta (HDA).

34
Q

Qual é a causa típica da Hemorragia Digestiva Alta na Doença Ulcerosa Péptica?

A

A causa típica é uma úlcera posterior duodenal que ulcera a artéria pancreatoduodenal (ou gastroduodenal), embora possa ocorrer em qualquer úlcera, seja gástrica ou duodenal.

35
Q

Como se manifesta a Hemorragia Digestiva Alta na Doença Ulcerosa Péptica?

A

A HDA se manifesta como hematêmese, melena e repercussões hemorrágicas.

36
Q

Qual é a abordagem inicial no tratamento da Hemorragia Digestiva Alta na Doença Ulcerosa Péptica?

A

O tratamento inicial consiste em estabilização clínica, seguida de endoscopia diagnóstica e terapêutica.

37
Q

Quando a cirurgia é indicada no tratamento da Hemorragia Digestiva Alta associada à Doença Ulcerosa Péptica?

A

A cirurgia é indicada nas hemorragias digestivas que sejam refratárias a duas tentativas de tratamento endoscópico (realizado após estabilização clínica inicial do paciente) ou na instabilidade refratária.

38
Q

Como se apresenta uma perfuração de úlcera péptica?

A

Uma perfuração de úlcera péptica se apresenta como abdome agudo perfurativo, caracterizado por dor abdominal intensa, peritonite difusa ao exame físico e pneumoperitônio ao exame de imagem.

39
Q

Qual a conduta frente à suspeita de uma úlcera perfurada?

A

: A conduta frente à suspeita de uma úlcera perfurada é a realização de uma laparotomia exploradora, seguida de ulcerorrafia e epiploplastia.

40
Q

Quais são as modalidades de tratamento cirúrgico para o abdome agudo perfurativo causado por úlcera péptica?

A

As modalidades de tratamento cirúrgico incluem sutura da úlcera perfurada mais epiploplastia (bloqueio com omento) ou gastrectomia como tratamento definitivo.

41
Q

Qual é o tratamento preferido para úlceras pépticas perfuradas e por quê?

A

A ulcerorrafia com epiploplastia é o tratamento mais frequentemente indicado e preferido devido à sua menor morbidade e alta eficácia.

42
Q

Em que situações pode ser considerada a gastrectomia como tratamento para úlceras pépticas perfuradas?

A

: A gastrectomia pode ser considerada em casos de úlceras refratárias, recorrentes ou grandes e tecnicamente desfavoráveis, como um tratamento mais agressivo.

43
Q

Quando a intratabilidade clínica indica tratamento cirúrgico para a úlcera péptica?

A

A intratabilidade clínica é uma indicação para tratamento cirúrgico quando a úlcera não cicatriza após prolongamento do tratamento inicial por 8 a 12 semanas e na reincidência, apesar de tratamento otimizado e adequado.

44
Q

Que aspectos devem ser contemplados em um tratamento adequado para a úlcera péptica?

A

: Um tratamento adequado para a úlcera péptica inclui a modificação e tratamento de fatores de risco para insucesso terapêutico, como tabagismo, etilismo e uso de AINEs.

45
Q

Por que o insucesso terapêutico na DUP deve gerar alerta?

A

O insucesso terapêutico na DUP, apesar do controle adequado de fatores de risco, deve gerar alerta para condições que favoreçam sua reincidência ou refratariedade, como o câncer gástrico.

46
Q

Quando considerar a Síndrome de Zollinger-Ellison em pacientes com Doença Ulcerosa Péptica?

A

A Síndrome de Zollinger-Ellison deve ser considerada em pacientes sem uso crônico de AINEs e H. Pylori negativo, apresentando doença ulcerosa péptica múltipla e refratária.

47
Q

O que é a Síndrome de Zollinger-Ellison?

A

A Síndrome de Zollinger-Ellison é caracterizada pela presença de um gastrinoma, um tumor neuroendócrino que secreta gastrina, promovendo a doença ulcerosa péptica.

48
Q

: Quais são as manifestações clínicas da Síndrome de Zollinger-Ellison?

A

Pacientes com Síndrome de Zollinger-Ellison apresentam doença ulcerosa péptica refratária, de difícil controle ou mesmo múltiplas úlceras, sem necessariamente ter fatores de risco convencionais.

49
Q

Como pode se manifestar a Síndrome de Zollinger-Ellison além de úlceras no estômago e duodeno?

A

A Síndrome de Zollinger-Ellison pode causar úlceras além do estômago e duodeno, incluindo o intestino delgado e esôfago.

50
Q

Como é feito o diagnóstico da Síndrome de Zollinger-Ellison?

A

O diagnóstico da Síndrome de Zollinger-Ellison se dá pela identificação de uma hipergastrinemia e pelo teste de estímulo da secretina, associado ao achado de uma lesão sólida, habitualmente na região periampular.

51
Q

Qual é o tratamento para a Síndrome de Zollinger-Ellison?

A

O tratamento primário é a ressecção do tumor base. Em casos onde a ressecção não é possível, como em doença metastática, pode-se utilizar o octreotide, um vasoconstrictor esplâncnico, para reduzir a secreção de gastrina.

52
Q

como a classificação de sakita pode ser dado

A
53
Q

como se dá a classificação de borrmann

A