Distúrbios Benigno Do Esôfago Flashcards

1
Q

Quais são as diferenças clínicas entre disfagia alta e disfagia baixa?

A

A disfagia alta, ou engasgo, ocorre na fase inicial da deglutição e está associada à dificuldade de iniciar a passagem de alimentos da boca para o esôfago. Já a disfagia baixa, ou entalo, refere-se à sensação de obstrução na passagem do alimento pelo esôfago.

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2
Q

: Quais são as principais etiologias da disfagia alta e da disfagia baixa?

A

: As causas da disfagia alta incluem anormalidades neurológicas ou estruturais que afetam a fase oral ou faríngea da deglutição. As etiologias da disfagia baixa geralmente envolvem problemas no esôfago, como estenoses, distúrbios motores ou tumores.

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3
Q

Qual é o principal exame a ser solicitado na investigação da disfagia alta?

A

O principal exame para avaliar a disfagia alta é a videofluoroscopia, que permite visualizar a dinâmica da deglutição e identificar anormalidades na fase oral e faríngea.

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4
Q

Quais são os principais exames a serem solicitados na disfagia baixa?
3

A

Na disfagia baixa, os exames recomendados incluem manometria esofágica, para avaliar a função motora do esôfago; esofagograma baritado, para visualizar a passagem do contraste; e endoscopia digestiva alta, para inspeção direta da mucosa esofágica.

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5
Q

Quais são as características típicas dos distúrbios motores do esôfago?

A

Os distúrbios motores do esôfago caracterizam-se por anormalidades na motilidade esofágica, afetando o transporte do bolo alimentar. Eles podem manifestar-se como achalasia, esôfago espasmódico, ou peristaltismo ineficaz, diferindo em suas manifestações clínicas e padrões manométricos.

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6
Q

Como diferenciar os principais tipos de esofagite?

A

Os principais tipos de esofagite podem ser diferenciados pela sua etiologia: esofagite de refluxo, causada por refluxo gastroesofágico; esofagite eosinofílica, relacionada a alergias; e esofagite infecciosa, causada por infecções. A apresentação clínica e os achados endoscópicos e histológicos ajudam na diferenciação.

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7
Q

: Como é feito o diagnóstico da disfagia funcional?

A

O diagnóstico da disfagia funcional é considerado quando os exames estruturais e manométricos não revelam anormalidades significativas. É uma exclusão diagnóstica que considera a presença de sintomas de disfagia na ausência de uma causa orgânica identificável

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8
Q

qual é a relação anatomica da localização da moeda

A

a moeda está lozalizada no esfincte superioir do esofago , rechonhecida por ser a região de maioir pressão do esofago

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9
Q

quais são os esfincteres o esofago

A

supeioir
medio
inferior

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10
Q

a camada muscular do esofago pode ser diferenciada ao longo desse orgão, como isso se dá

A

1/3 proximal é composto por uma musculos estriados
2/3,3/3 é composto por músculo liso

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11
Q

qual é a finalidade do complexo de AUERBACH

A

tem como finalidade orquestrar os movimentos musculares

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12
Q

qual são as 3 fases da deglutição

A

1) fase oral, voluntária ( mastigação )
2) fase faringe
3) fase esôfago

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13
Q

Qual é a estrutura e função principal do esôfago?

A

O esôfago é um tubo muscular de aproximadamente 25 cm de comprimento, dividido em porções cefálica, mediastinal e abdominal, responsável pela condução do bolo alimentar da faringe até o estômago.

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14
Q

Quais são as três principais constrições do esôfago e o que as forma?

A

As três principais constrições do esôfago são:

1) superior ou faringoesofágica, formada pelo esfíncter esofagiano superior ( local de impactação de corpo estranho )

; 2) média ou broncoaórtica, formada pela impressão do arco aórtico e do brônquio principal esquerdo; ( esofagite medicamentosa)

3) inferior ou diafragmática, formada pelo esfíncter esofagiano inferior.( estenose)

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15
Q

Qual é a implicação clínica das constrições esofágicas na prática médica?

A

Nas constrições esofágicas, especialmente a faringoesofágica, ocorrem frequentemente impactações alimentares ou de corpos estranhos (como espinhas de peixe e moedas), muitas vezes requerendo remoção por endoscopia digestiva alta.

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16
Q

: Quais são as camadas histológicas do esôfago?

A

O esôfago é composto pelas seguintes camadas: mucosa, submucosa, túnica muscular e adventícia.

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17
Q

Como é composta a túnica muscular do esôfago e quais são suas características?

A

A túnica muscular externa do esôfago possui duas camadas: interna circular e externa longitudinal. O terço superior é de músculo estriado voluntário, enquanto os dois terços inferiores são de músculo liso involuntário.

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18
Q

Quais são os plexos nervosos presentes no esôfago e qual sua função?

A

Entre a submucosa e a camada muscular circular encontra-se o Plexo Submucoso de Meissner, e entre a camada muscular circular e a longitudinal está o Plexo Mioentérico de Auerbach. Essas estruturas regulam a deglutição e a peristalse.

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19
Q

Quais são os esfíncteres esofagianos e qual é a função de cada um?

A

O esôfago possui dois esfíncteres: o Esfíncter Esofagiano Superior (EES), que impede a aspiração de conteúdo do esôfago, e o Esfíncter Esofagiano Inferior (EEI), que dificulta o refluxo esofágico. Ambos têm pressão de repouso positiva, fechando-se e abrindo apenas na deglutição.

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20
Q

Qual é a implicação da ausência de camada serosa na maior parte do esôfago?

A

A ausência de camada serosa na maior parte do esôfago (cervical e mediastinal) facilita a propagação de células tumorais para outras estruturas anatômicas e prejudica a segurança das anastomoses esofágicas devido à delgadez da adventícia.

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21
Q

Quais são as três fases do processo de deglutição e como são controladas?

A

O processo de deglutição é dividido em três fases: 1) fase oral, controlada voluntariamente; 2) fase faríngea, controlada por reflexos; e 3) fase esofágica, controlada pela peristalse esofágica.

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22
Q

Como ocorre o ato da deglutição no esôfago?

A

Durante a deglutição, o Esfíncter Esofagiano Superior (EES) abre, permitindo que a onda peristáltica percorra o esôfago em sentido distal até encontrar o Esfíncter Esofagiano Inferior (EEI) aberto, pronto para receber o bolo alimentar.

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23
Q

Quais alterações podem levar à disfagia?

A

Alterações na cavidade orofaríngea, no sistema nervoso, no plexo mioentérico e nos esfíncteres podem levar à disfagia, que é a sensação subjetiva de dificuldade na deglutição.

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24
Q

Como é classificada a disfagia e quais são suas principais características?

A

A disfagia é classificada em alta (transmissão, orofaríngea), caracterizada pela dificuldade em iniciar a deglutição e pelo sintoma de engasgo, e baixa (condução, esofágica), caracterizada pela dificuldade na propulsão alimentar esofágica e pelo sintoma de entalo.

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25
Q

: Quais são as principais etiologias da disfagia alta?

A

A disfagia alta é associada a etiologias que comprometem o controle voluntário da deglutição, como neuropatias e miopatias.

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26
Q

Quais são as principais causas da disfagia baixa?

A

A disfagia baixa é causada principalmente por distúrbios da motilidade esofagiana, obstrução mecânica ou lesão importante de mucosa, como na esofagite infecciosa.

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27
Q

nas disgafia alta, qual será a principal quixa

A
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28
Q

nas disfagias baixa, qual será a principal queixa

A
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29
Q

Quais são os sintomas predominantes da disfagia alta e da disfagia baixa?

A

Na disfagia alta, os pacientes queixam-se principalmente de tosse/engasgo à deglutição, indicando aspiração traqueal ou regurgitação nasal. Na disfagia baixa, o sintoma predominante é a sensação de entalo ou até a impactação de alimentos em locais de obstrução significativa do lúmen.

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30
Q

Quais perguntas são importantes na diferenciação dos tipos de disfagia durante a anamnese?

A

: Importantes perguntas incluem se o paciente engasga ou entala, a consistência alimentar que predomina nos sintomas, o tempo de instalação dos sintomas, e se o paciente tem doenças sistêmicas, forte epidemiologia ou sintomas associados.

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31
Q

Quais são as principais etiologias da disfagia alta?

A

As principais etiologias incluem demências, acidente vascular cerebral (especialmente na Síndrome de Wallenberg), neuropatias degenerativas (como esclerose lateral amiotrófica e Doença de Huntington), miopatias (miastenia gravis, distrofias, polimiosite etc.), e rebaixamento do nível de consciência.

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32
Q

Quais são as principais etiologias da disfagia baixa?

A

Incluem distúrbios motores, obstruções extrínsecas ou intrínsecas, disfagia funcional, acalasia e divertículo esofágico (Zenker).

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33
Q

Quais exames complementares são indicados para a investigação da disfagia alta?

A

A videofluoroscopia (videodeglutograma) é preferencial para disfagia de transmissão, permitindo analisar as fases da deglutição e detectar aspiração traqueobrônquica. Outros exames incluem a laringoscopia nasofaríngea e a manometria esofágica.

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34
Q

Quais são os exames mais importantes para avaliar a disfagia baixa?

A

Na disfagia baixa, os exames mais importantes são a manometria esofágica, para caracterizar distúrbios motores; a Endoscopia Digestiva Alta (EDA), para visualizar a mucosa e identificar lesões; e o esofagograma baritado, útil para caracterizar obstruções mecânicas e analisar o Divertículo de Zenker ou estenoses.

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35
Q

Quais são as indicações de abordagem endoscópica de urgência em casos de impactação alimentar ou ingestão de corpo estranho?

A

As principais indicações para endoscopia de urgência incluem ingestão de baterias, pelo risco de corrosão; obstrução esofágica completa com sialorreia intensa, pelo risco de broncoaspiração; e objetos pontiagudos e ímãs, pelo risco de perfuração.
BOPI

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36
Q

paciente com quadro agudo de engasgo indica oq

A

quadros agudos estão relacionados a IMPACTAÇÃO

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37
Q

Quais sinais de alarme devem aumentar a suspeita de neoplasias em pacientes com disfagia?

A

Sinais de alarme incluem perda de peso, anemia, hematêmese, e sintomas progressivos de disfagia, especialmente se associados a uma história de evolução rápida.

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38
Q

Qual é a diferença fundamental entre disfagia de transmissão e disfagia de condução em termos de etiologia?

A

: A disfagia de transmissão, ou disfagia alta, geralmente é causada por distúrbios neuromusculares que afetam a capacidade de iniciar a deglutição, enquanto a disfagia de condução, ou disfagia baixa, é frequentemente resultante de distúrbios motores, obstruções, ou lesões da mucosa esofágica.

39
Q

Como é diagnosticada a acalasia em pacientes com disfagia?

A

A acalasia é diagnosticada através de manometria esofágica, que mostra ausência de relaxamento do Esfíncter Esofagiano Inferior (EEI) e perda da peristalse esofágica, e pode ser complementada por achados de EDA e esofagograma baritado.

40
Q

qual é o principal exame que iremos solicitar nos casos de disfagia baixa

A

EDA

41
Q

triângulo de kiliian tem relação etiopatogênica com

A

diverticulite de zenker

42
Q

oq indica

A

neoplasia

43
Q

Qual é o teste padrão-ouro para diagnóstico de distúrbios da motilidade esofágica e por quê?

A

A manometria esofágica de alta resolução é o teste padrão-ouro para diagnóstico de distúrbios da motilidade esofágica, pois fornece informações mais detalhadas sobre a motilidade, graças ao espaçamento reduzido entre os sensores (a cada 1 cm) e à representação gráfica com cores, facilitando a interpretação e aumentando as taxas de concordância interobservador.

44
Q

O que é a Classificação de Chicago e qual sua importância?

A

A Classificação de Chicago é um sistema de classificação que subdivide os principais distúrbios motores do esôfago, utilizando exclusivamente a manometria de alta resolução como método diagnóstico. Sua importância reside na padronização e precisão diagnóstica para distúrbios da motilidade esofágica.

45
Q

: O que caracteriza o Espasmo Esofagiano Distal (EED)?

A

O Espasmo Esofagiano Distal (EED) é caracterizado por contrações esofágicas vigorosas e descoordenadas que ocorrem na porção distal do esôfago, podendo causar dor torácica e disfagia. É um dos distúrbios motores mais comuns e relevantes na prática clínica.

46
Q

O que é o Esôfago Hipercontrátil (EH) e como é diagnosticado?

A

O Esôfago Hipercontrátil, também conhecido como “esôfago em quebra-nozes”, é um distúrbio caracterizado por contrações esofágicas prolongadas e de alta amplitude. É diagnosticado por meio da manometria esofágica de alta resolução, sendo importante na avaliação de pacientes com dor torácica e disfagia sem causa aparente.

47
Q

Quais são as vantagens da manometria esofágica de alta resolução sobre a manometria convencional?

A

A manometria esofágica de alta resolução oferece vantagens como detalhamento superior da motilidade esofágica, espaçamento reduzido entre os sensores para captação mais precisa de dados, e uma representação gráfica intuitiva com cores, facilitando o diagnóstico e melhorando a concordância entre observadores.

48
Q

Qual é a principal hipótese etiológica para o Espasmo Esofagiano Distal (EED)?

A

: A principal hipótese para o EED é a perda de inibição neural, induzida por alteração na síntese e/ou degradação do óxido nítrico, resultando em contrações simultâneas ao longo do comprimento dos músculos lisos, predominantes nos 2/3 inferiores do esôfago.

49
Q

como o nervo VAGO contribui para o processo de condução do alimento

A

por meio de acetilcolina e substâncias P ele auxilia na contração

por meio do Óxido Nitrico e da substância VIP ele relaxa os músculos

50
Q

quais são os principais distúrbios motores
6

A
51
Q

Como são diagnosticados o Espasmo Esofagiano Distal (EED) e o Esôfago Hipercontrátil (EH)?

A

O EED é caracterizado por espasmos simultâneos e não peristálticos da musculatura esofágica distal (>20% de contrações prematuras à manometria). O EH é definido por contrações de grande amplitude (>8.000 mmHg.s.cm à manometria), geralmente propulsivas, com peristalse presente.

52
Q

Quais são os sintomas clássicos do Espasmo Esofagiano Distal (EED) e do Esôfago Hipercontrátil (EH)?

A

Pacientes com EED e EH classicamente queixam-se de dor torácica retroesternal em aperto (cólica esofagiana) e disfagia, sendo difícil diferenciar as duas doenças apenas pelos sintomas.

53
Q

Por que o EED e o EH são importantes diagnósticos diferenciais de síndrome coronariana aguda?

A

Devido às características da dor torácica retroesternal em aperto, o EED e o EH são importantes diagnósticos diferenciais de síndrome coronariana aguda, especialmente porque a dor pode ser muito semelhante.

54
Q

Quais são as opções de tratamento para o Espasmo Esofagiano Distal (EED) e o Esôfago Hipercontrátil (EH)?

A

: O tratamento inclui controle do refluxo gastroesofágico (DRGE) como medida inicial. Para casos refratários, relaxantes de músculos lisos (bloqueadores de canais de cálcio, nitratos) podem ser usados. Terapias endoscópicas, como injeção de toxina botulínica e miotomia endoscópica peroral (POEM), são consideradas para casos selecionados.

55
Q

Qual é a aparência típica do Espasmo Esofagiano Distal (EED) no esofagograma baritado?

A

No esofagograma baritado, as contrações do EED têm uma aparência típica conhecida como esôfago em “saca-rolha” ou em “contas de rosário”.

56
Q

Como diferenciar a acalasia da esclerose sistêmica em termos de motilidade esofágica?

A

Na esclerose sistêmica, o padrão é de aperistalse semelhante à acalasia, mas diferentemente da acalasia, o relaxamento do Esfíncter Esofagiano Inferior (EEI) é normal, o que ajuda na diferenciação entre as duas condições.

57
Q

normalmente a esofagites está associado a ?

A

ODINOFAGIA

58
Q

quais são as principais causas de ESOFAGITES
5

A
59
Q

Quando se deve suspeitar de esofagite em um paciente?

A

Deve-se suspeitar de esofagite sempre que houver odinofagia (dor ao engolir) associada à disfagia, causadas pela intensa lesão de mucosa e/ou obstrução mecânica

60
Q

: Quais são as principais causas no diagnóstico diferencial de esofagite?
4

A

O diagnóstico diferencial de esofagite é extenso, incluindo causas químicas, infecciosas, eosinofílicas e por refluxo como as mais relevantes.

61
Q

O que causa esofagite química ou cáustica e quais são suas consequências?

A

A esofagite química ou cáustica é causada tanto por produtos químicos (como bases orgânicas e ácidos fortes) quanto por medicamentos, com a soda cáustica sendo a causa mais comum. É um importante fator de risco para o desenvolvimento do carcinoma epidermoide do esôfago.

62
Q

Como são manejados os pacientes com esofagite cáustica?

A

Pacientes com inflamação leve podem ser acompanhados ambulatorialmente, enquanto aqueles com lesão mais intensa (úlceras, necrose, perfuração) devem ser internados e receber dieta via sonda enteral. A cirurgia de emergência está indicada na presença de perfuração.

63
Q

: Quando a antibioticoterapia é indicada em casos de esofagite cáustica? E o uso de agentes neutralizantes?

A

A antibioticoterapia é indicada apenas em casos selecionados, como na presença de perfuração. O uso de agentes neutralizantes tópicos é controverso, com a maioria dos autores não recomendando seu uso.

64
Q

quais são as principais complicações esofagites cáustica

A
65
Q

Quais substâncias são mais frequentemente associadas à esofagite química ou cáustica?

A

A esofagite química ou cáustica é causada por produtos químicos, como bases orgânicas e ácidos fortes. A soda cáustica, que é uma base, é a causa mais comum no nosso meio.

66
Q

Como os ácidos e os álcalis causam lesão esofágica?

A

Os ácidos causam necrose de coagulação, enquanto os álcalis geram necrose de liquefação, comumente alcançando camadas mais profundas do esôfago.

67
Q

Qual é uma complicação de longo prazo da esofagite cáustica?

A

: A esofagite cáustica é um importante fator de risco para o desenvolvimento do carcinoma epidermoide do esôfago.

68
Q

Quais medicações estão mais frequentemente associadas a lesões esofágicas?

A

As medicações mais associadas a lesões esofágicas incluem anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), tetraciclinas, alendronato e cloreto de potássio.

69
Q

Como pode ser prevenida a lesão esofágica induzida por medicamentos?

A

: Para prevenir lesões esofágicas, os pacientes devem ser orientados a tomar os comprimidos com pelo menos 200 mL de água, em posição supina, e evitar o decúbito por pelo menos 30 minutos após o uso.

70
Q

Quais são os sintomas típicos de lesão esofágica induzida por medicamentos?

A

: Os pacientes normalmente apresentam disfagia e pirose dias ou semanas após o uso de determinada medicação.

71
Q

Quais são os achados endoscópicos típicos de lesões esofágicas induzidas por medicamentos?

A

: Aspectos típicos à endoscopia de lesões esofágicas por medicamentos são as “kissing ulcers”, que apresentam uma imagem em espelho, sobretudo nas áreas de estreitamento esofágico.

72
Q

Quais áreas do esôfago são mais suscetíveis a lesões por medicamentos?

A

As áreas mais suscetíveis a lesões por medicamentos são o Esfíncter Esofagiano Superior (EES), a impressão do brônquio esquerdo e do arco aórtico, além do Esfíncter Esofagiano Inferior (EEI).

73
Q

Quais são os agentes infecciosos mais comuns associados a esofagites infecciosas em pacientes imunossuprimidos?

A

Os agentes mais comuns são Candida (monilíase esofágica), herpes simples e o citomegalovírus (CMV).

74
Q

Como é diagnosticada a monilíase esofágica e qual é o tratamento principal?

A

O diagnóstico é sugerido pela endoscopia, que mostra placas esbranquiçadas e aderidas à mucosa, e confirmado pela biópsia. O tratamento principal é feito com nistatina ou fluconazol.

75
Q

Como se caracteriza e trata a esofagite herpética?

A

Caracteriza-se por vesículas e/ou úlceras de pequeno e médio diâmetros, diagnosticadas por biópsias nos bordos da lesão. O tratamento é feito com aciclovir ou foscarnet para casos refratários.

76
Q

Qual é a abordagem diagnóstica e terapêutica para esofagite por CMV?

A

O diagnóstico é sugerido por úlceras únicas ou múltiplas, profundas à endoscopia, com biópsia mostrando corpos de inclusão. O tratamento de primeira linha é o ganciclovir IV por pelo menos 14 dias.

77
Q

Como é estabelecido o diagnóstico de esofagite eosinofílica e quais são suas principais causas?

A

O diagnóstico é estabelecido pela endoscopia com biópsias esofágicas mostrando 15 ou mais eosinófilos por campo de grande aumento. Está associada a fatores genéticos, ambientais e respostas imunes (Th2 e mediada por IgE).

78
Q

Quais são as estratégias de tratamento para a esofagite eosinofílica?

A

: O tratamento envolve dieta de eliminação, inibidores da bomba de prótons (IBP), corticosteroides tópicos como fluticasona e budesonida, e dilatação endoscópica para casos de estenose esofágica

79
Q

Quais são os principais fatores de risco para o desenvolvimento de monilíase esofágica?

A

: Os principais fatores de risco incluem imunodepressão (uso de imunossupressores, neoplasias), diabetes, antibioticoterapia prolongada e estase esofágica.

80
Q

Quais achados na endoscopia podem sugerir esofagite eosinofílica?

A

Sinais endoscópicos que sugerem esofagite eosinofílica incluem a formação de anéis e a “traqueização esofágica”, caracterizada pela presença de múltiplos anéis esofágicos que dão um aspecto semelhante ao da traqueia.

81
Q

Qual é a abordagem para tratamento de monilíase esofágica causada por Candida não albicans resistente?

A

Em casos de monilíase esofágica causada por Candida não albicans resistente, como C. glabrata ou krusei, o voriconazol e o itraconazol são as drogas de escolha, com a anfotericina B reservada para casos refratários.

82
Q

: Como diferenciar esofagite herpética e esofagite por CMV à endoscopia?

A

À endoscopia, a esofagite herpética tipicamente apresenta vesículas e úlceras pequenas com bordos elevados, enquanto a esofagite por CMV geralmente mostra úlceras únicas ou múltiplas, profundas e de maior tamanho, frequentemente mais profundas do que as lesões herpéticas.

83
Q

Quais alimentos são comumente eliminados na dieta para pacientes com esofagite eosinofílica?

A

Na dieta de eliminação para esofagite eosinofílica, são comumente retirados seis grupos alimentícios potencialmente alergênicos: leite, ovo, soja, trigo, nozes e frutos do mar.

84
Q

Como prevenir lesões esofágicas causadas pela ingestão de medicamentos associados a esofagite?

A

Para prevenir lesões esofágicas, orienta-se o paciente a ingerir o medicamento com pelo menos 200 mL de água, permanecer em posição ereta e evitar deitar-se por pelo menos 30 minutos após a ingestão.

85
Q

Qual é o tratamento para casos refratários de esofagite herpética?

A

Para esofagite herpética refratária, o foscarnet é recomendado como alternativa ao aciclovir.

86
Q

quais são os critérios de ROMA IV

A
87
Q

qual fator está relacionado a esofagites

A

IMUNOSSUPRESSÃO

88
Q

Como é definida a disfagia funcional de acordo com os Critérios de Roma IV?

A

Pela sensação de comida sólida e/ou líquida aderindo, colapsando ou passando anormalmente pelo esôfago, sem explicações por anormalidades estruturais, lesão de mucosa, DRGE, esofagite eosinofílica ou distúrbios motores esofágicos maiores.

89
Q

Quais critérios devem ser atendidos para o diagnóstico de disfagia funcional?

A

Sintomas nos últimos 3 meses, com início pelo menos 6 meses antes do diagnóstico, e frequência de pelo menos 1 vez por semana.

90
Q

Quais são as opções de tratamento para disfagia funcional?

A

Muitos pacientes requerem apenas medidas não farmacológicas, mas alguns podem se beneficiar do uso de IBPs ou antidepressivos tricíclicos.

91
Q

O que caracteriza a síndrome de Boerhaave?

A

É caracterizada pela tríade de vômitos, dor torácica e enfisema subcutâneo, representando uma ruptura esofágica espontânea geralmente precedida por vômitos.

92
Q

Quais achados radiográficos são comuns na síndrome de Boerhaave?
4

A

Pneumomediastino ou pneumoperitôneo, enfisema subcutâneo e derrame pleural, principalmente à esquerda.

93
Q

Qual exame confirma o diagnóstico de síndrome de Boerhaave e qual contraste deve ser utilizado?

A

: O esofagograma confirma o diagnóstico, devendo-se utilizar contraste solúvel em água como a gastrografina, pois o uso de bário pode levar à mediastinite.

94
Q

Qual é o tratamento indicado para a síndrome de Boerhaave?

A

O tratamento é cirúrgico e deve ser realizado rapidamente.