DRG Flashcards

1
Q

Quais são os mecanismos fisiológicos antirrefluxo envolvidos na prevenção da DRGE?
3

A

Os mecanismos fisiológicos antirrefluxo incluem o bicarbonato na saliva para neutralizar o conteúdo ácido, o peristaltismo para a depuração esofágica e o Esfíncter Esofagiano Inferior (EEI), que fica contraído em repouso para evitar o refluxo do conteúdo gástrico.

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2
Q

O que pode levar ao desenvolvimento da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)?
6

A

Alterações nos mecanismos fisiológicos antirrefluxo, situações que cursem com hipersecreção ácida (como gastrinoma), uso de substâncias que reduzam a pressão do EEI, obesidade, gestação, hérnia hiatal e esclerodermia podem levar ao desenvolvimento da DRGE.

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3
Q

Qual é a prevalência da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) na população?

A

A DRGE é a doença orgânica mais comum do trato gastrointestinal, acometendo de 11 a 20% da população, sem predominância por sexo e acometendo todas as faixas etárias.

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4
Q

Quais complicações podem ocorrer se a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) não for tratada?

A

: Se não tratada, a DRGE pode levar a complicações como estenose péptica e Esôfago de Barrett.

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5
Q

Quais fatores de risco estão associados ao desenvolvimento da DRGE?
4

A

Fatores de risco para a DRGE incluem o uso de substâncias que reduzam a pressão do EEI (como álcool e tabaco), alguns alimentos e medicações, obesidade, gestação, hérnia hiatal e esclerodermia.

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6
Q

Como a relação entre DRGE e Helicobacter pylori pode afetar a doença?

A

A relação entre DRGE e Helicobacter pylori é complexa; em alguns casos, especialmente em pacientes com pangastrite, o H. pylori pode atuar como um fator protetor contra o surgimento da DRGE.

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7
Q

Quais são os sintomas mais comuns da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)?
7

A

: Os sintomas mais comuns da DRGE incluem azia, regurgitação ácida, dor no peito, dificuldade para engolir (disfagia), tosse crônica, laringite e erosão dental.

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8
Q

Quais exames são utilizados para diagnosticar a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)?
3

A

: O diagnóstico da DRGE pode ser realizado com base nos sintomas clínicos, testes de pH esofágico (monitoramento do pH por 24 horas), manometria esofágica e endoscopia digestiva alta.

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9
Q

: Por que a obesidade é considerada um fator de risco para a DRGE?

A

A obesidade é um fator de risco para a DRGE porque o excesso de gordura abdominal pode aumentar a pressão intra-abdominal, promovendo o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago.

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10
Q

Quais são os sintomas típicos da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)?
2

A

Os sintomas típicos da DRGE incluem pirose, que é uma sensação de queimação retroesternal, e regurgitação, definida como a percepção do resíduo gástrico na boca, que pode ter um gosto amargo, salgado ou ácido.

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11
Q

qual é o conceito de DRG

A

RETORNO DE CONTEÚDO GÁSTRICO AO ESÔFAGO, onde esse material normalmente é ácido, promovendo barreias

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12
Q

quais são os mecanismos anatômicos e fisiológicos presentes no organismos que funcionam como um “ anti-refluxo”
5

A

teremos por exemplo a saliva ( presença de bicarbonato), peristaltismo, angulos de rinss e o esfinctere esofágico inferioir associado com curva diafragmatica.

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13
Q

quais são as situações que o refluxo é fisiológico
2

A
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14
Q

Quais são os sintomas atípicos ou extraesofágicos da DRGE?
6

A

Os sintomas atípicos da DRGE incluem tosse crônica, rouquidão, pigarro, broncoespasmo, sensação de globus e infecções recorrentes de vias aéreas, como otite, sinusite e pneumonias.

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15
Q

Como a DRGE pode ser uma causa de dor torácica não cardíaca?

A

A DRGE é uma importante causa de dor torácica não cardíaca, especialmente em pacientes sem fatores de risco coronariano, com distúrbios neuropsiquiátricos (como transtorno de ansiedade) ou queixas “funcionais” associadas, sendo um grande diagnóstico diferencial nesses casos.

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16
Q

Qual complicação ( hemodinamica) grave pode resultar de esofagite severa associada à DRGE?

A

Em casos de esofagite grave associada à DRGE, a inflamação intensa pode levar a perda sanguínea crônica, resultando em anemia ferropriva.

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17
Q

Por que é importante considerar os sintomas atípicos ao diagnosticar a DRGE?

A

Os sintomas atípicos são importantes no diagnóstico da DRGE pois podem refletir uma incapacidade adicional do Esfíncter Esofagiano Superior (EES) conter o refluxo gastroesofágico, além de estarem frequentemente associados aos sintomas típicos, indicando uma manifestação mais ampla da doença.

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18
Q

Como a presença de sintomas atípicos afeta o manejo clínico da DRGE?

A

: A presença de sintomas atípicos em pacientes com DRGE sugere a necessidade de uma abordagem diagnóstica e terapêutica mais abrangente, considerando tanto o tratamento dos sintomas esofágicos quanto o manejo dos sintomas extraesofágicos para melhorar a qualidade de vida do paciente.

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19
Q

Quais são os dois sintomas típicos ou “esofágicos” da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)?

A

Os sintomas típicos da DRGE são a pirose, que é uma sensação de queimação retroesternal, e a regurgitação, definida como a percepção do resíduo gástrico na boca com gosto amargo, salgado ou ácido.

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20
Q

quais são os fatores agressivos em pacientes com DRG

A
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21
Q

quando iremos considerar que o paciente ele tem DRGE

A

o paciente ele terá DREG quando esse apresentar um aumento dos fatores de agressão sobre os fatores de proteção

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22
Q

qual é o principal mecanismo fisiopatológico do desenvolvimento de uma DRGE

A

relaxamento do esfinctere esofágico inferioir

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23
Q

Quais sintomas atípicos ou “extraesofágicos” podem estar presentes em pacientes com DRGE?

A

Os sintomas atípicos da DRGE incluem tosse crônica, rouquidão, pigarro, broncoespasmo, sensação de globus, e infecções recorrentes de vias aéreas como otite, sinusite e pneumonias.

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24
Q

Como a esofagite grave relacionada à DRGE pode impactar o estado hematológico do paciente?

A

Em casos de esofagite grave, a inflamação intensa pode causar perda sanguínea crônica, resultando em anemia ferropriva.

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25
Q

Quais hábitos alimentares podem aumentar o risco de desenvolver a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)?
6

A

Hábitos alimentares que podem aumentar o risco de DRGE incluem o consumo excessivo de alimentos gordurosos, chocolate, café, alimentos picantes, álcool e bebidas carbonatadas.

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26
Q

: Como o tabagismo está relacionado ao aumento do risco para a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)?

A

O tabagismo pode aumentar o risco de DRGE, pois a nicotina presente no cigarro relaxa o Esfíncter Esofagiano Inferior (EEI), facilitando o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago.

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27
Q

Por que a gestação é considerada um fator de risco para a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)?

A

Durante a gestação, as alterações hormonais e o aumento da pressão intra-abdominal devido ao crescimento uterino podem reduzir a pressão do EEI e promover o refluxo gástrico, aumentando o risco de DRGE.

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28
Q

Como a hérnia de hiato está associada ao aumento do risco para a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)?

A

A hérnia de hiato pode aumentar o risco de DRGE, pois a protrusão do estômago para dentro do tórax através do hiato esofágico pode comprometer a função do EEI, facilitando o refluxo ácido.

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29
Q

: Quais condições médicas podem aumentar o risco de desenvolver a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)?

A

Condições médicas que podem aumentar o risco de DRGE incluem a esclerodermia, que pode enfraquecer o EEI, e outras doenças que aumentam a pressão intra-abdominal ou afetam a motilidade gástrica.

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30
Q

como a esclerodermia pode está associada a DRGE

A

a troca dos músculos por técido conjutivo, onde iremos ter uma deficiência do esfinctere esofagiano inferioir

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31
Q

quais drogas podem ser consideradas fator de riscos para pacientes com DRGE
5

A
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32
Q

Quais exames complementares podem ser solicitados para o diagnóstico da DRGE, especialmente em casos atípicos ou refratários ao tratamento inicial?
3

A

Os principais exames complementares para o diagnóstico da DRGE incluem a pHmetria (convencional ou por impedanciometria), a Endoscopia Digestiva Alta (EDA) e a manometria esofágica.

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33
Q

Quais são os sinais de alarme que indicam a necessidade de exames complementares no diagnóstico da DRGE?
10

A

Sinais de alarme incluem disfagia ou odinofagia, pneumonia recorrente, hemorragia digestiva, náuseas e/ou vômitos frequentes, emagrecimento e anemia.

34
Q

Qual é a abordagem inicial para o diagnóstico presuntivo da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)?

A

: O diagnóstico presuntivo da DRGE pode ser feito em pacientes com sintomas típicos e é corroborado pela melhora clínica após o início do tratamento empírico com Inibidores de Bomba de Prótons (IBP) por 8 semanas, uma técnica conhecida como teste terapêutico.

35
Q

quais são os fatores clínicos e laboratoriais que podemos ultlizar para diagnosticar o paciente com DRGE
5

A
36
Q

quando iremos realizar os exames complementares nos casos de DRGE

A
37
Q

: Qual a porcentagem de pacientes com sintomas típicos de DRGE que apresentam alterações na endoscopia digestiva alta?

A

Apenas 35% dos pacientes com sintomas típicos (pirose e/ou regurgitação) apresentam alguma alteração relacionada à DRGE na endoscopia digestiva alta.

38
Q

Para que serve a endoscopia digestiva alta (EDA) na avaliação da DRGE?
6

A

A EDA é utilizada para detectar sinais de DRGE, diagnosticar complicações como Esôfago de Barrett, estenose péptica, malignidades, e afastar diagnósticos diferenciais importantes como esofagite eosinofílica e esofagites infecciosas.

39
Q

Quais são as principais indicações para realizar uma endoscopia digestiva alta na suspeita de DRGE?
4

A

As principais indicações incluem sinais de alarme, sintomas atípicos, refratariedade ao tratamento inicial e fatores de risco para Esôfago de Barrett.

40
Q

: Quais são os fatores de risco para o desenvolvimento do Esôfago de Barrett na DRGE?
9

A

: Os fatores de risco incluem sexo masculino, raça branca, obesidade, idade superior a 50 anos, hérnia hiatal, sintomas noturnos, duração dos sintomas superior a 5 anos, tabagismo e história familiar de Barrett ou adenocarcinoma.

41
Q

A presença ou gravidade da esofagite erosiva correlaciona-se com os sintomas da DRGE?

A

Não, a presença ou a gravidade da esofagite erosiva não tem correlação com os sintomas do paciente.

42
Q

: Qual classificação é mais utilizada no estadiamento da esofagite erosiva?

A

: A Classificação de Los Angeles é a mais utilizada no estadiamento da esofagite erosiva.

43
Q

Como são classificadas as esofagites erosivas segundo a Classificação de Los Angeles?

A

: Grau A: erosões < 5 mm não confluentes. Grau B: erosões > 5 mm não confluentes. Grau C: erosões confluentes em < 75% da circunferência. Grau D: erosões confluentes em > 75% da circunferência.

44
Q

: Segundo o último Consenso de Lyon, quais graus de esofagite são considerados definitivos para o diagnóstico de DRGE?

A

Apenas as esofagites graus C e D são consideradas definitivas para o diagnóstico de DRGE, segundo o último Consenso de Lyon.

na prática clínica a soma de LS do tipo B + associada a sintomas podemos dá o diagnóstico de DRGE

45
Q

Qual é a duração recomendada para o paciente permanecer com o equipamento de pHmetria para uma correta leitura?

A

O paciente deve permanecer por 24 horas com o equipamento de pHmetria, mantendo sua rotina o mais próximo possível do habitual.

46
Q

Qual método de pHmetria é considerado o padrão-ouro atual para diagnosticar a presença de refluxo, incluindo tipos não ácidos?

A

: A pHmetria por impedanciometria (ou pH-impedanciometria) é considerada o método padrão-ouro atual, ultrapassando a importância da pHmetria convencional.

47
Q

Qual é o principal parâmetro avaliado na pHmetria e qual valor é considerado positivo para DRGE?

A

O principal parâmetro avaliado é o tempo de exposição ácida (TEA), sendo considerado positivo para DRGE quando maior que 6%.

48
Q

Quais medicamentos devem ser suspensos antes de realizar os exames para diagnóstico de DRGE, e por quanto tempo?

A

Para realizar o diagnóstico de DRGE, o paciente deve suspender o uso de bloqueadores H2 por 3 dias e inibidores de bomba de prótons (IBPs) por 2 semanas.

49
Q

O que leva à formação de estenose péptica no esôfago?

A

A exposição ácida excessiva no epitélio esofágico provoca uma resposta inflamatória com edema e formação posterior de tecido cicatricial fibrótico, diminuindo a luz do órgão e resultando em estenose.

50
Q

Onde a estenose péptica é mais comumente encontrada?

A

A estenose péptica é geralmente encontrada no terço distal do esôfago, especialmente em pacientes com esofagite erosiva.

51
Q

Como a estenose péptica pode afetar clinicamente os pacientes?

A

Muitos pacientes com estenose péptica referem melhora clínica do refluxo, mas a redução significativa do calibre pode causar disfagia insidiosa e perda ponderal, que muitas vezes é discreta ou até ausente, pois o paciente se adapta mudando a consistência da dieta.

52
Q

Por que a estenose péptica é considerada um fator de risco para adenocarcinoma esofágico?

A

Devido à possibilidade de degeneração neoplásica nas áreas de estenose, especialmente se houver progressão rápida dos sintomas, a estenose péptica é vista como um fator de risco para adenocarcinoma esofágico.

53
Q

: Quais são as opções de tratamento para estenose péptica?

A

: O tratamento da estenose péptica pode ser realizado de forma endoscópica, através da dilatação com balão, ou por cirurgia, como a esofagectomia. A cirurgia antirrefluxo pode ser considerada se a dilatação com balão for satisfatória.

54
Q

A dilatação com balão para estenose péptica é um procedimento único?

A

: Não, a recuperação completa do tratamento de estenoses esofágicas com dilatação com balão normalmente requer mais de uma sessão.

55
Q

O que caracteriza a transformação do epitélio esofágico no Esôfago de Barrett?

A

No Esôfago de Barrett, a mucosa das áreas de erosão é substituída por um epitélio colunar, uma condição conhecida como metaplasia intestinal.

56
Q

Quais são os principais fatores de risco associados ao desenvolvimento do Esôfago de Barrett?
3

A

O Esôfago de Barrett é tipicamente visto em homens brancos, obesos e de meia-idade (45-60 anos).

57
Q

Qual é a principal preocupação em pacientes com Esôfago de Barrett?

A

A principal preocupação é a degeneração das áreas displásicas para adenocarcinoma esofágico.

58
Q

Como o diagnóstico do Esôfago de Barrett é suspeitado e confirmado?

A

O diagnóstico é suspeitado pela endoscopia digestiva alta (EDA) que mostra projeções digitiformes cor vermelho-salmão e confirmado por histologia, que identifica a metaplasia intestinal.

59
Q

Qual é o tratamento inicial para o Esôfago de Barrett e quando terapias adicionais são indicadas?

A

O tratamento inicial é clínico com o uso de inibidores da bomba de prótons (IBPs). Na presença de displasia, está indicada a terapia endoscópica, como a ablação por radiofrequência, ou cirurgia, como a esofagectomia distal.

60
Q

Por que pacientes com Esôfago de Barrett podem necessitar de uso prolongado de IBPs, mesmo sem sintomas?

A

Pacientes com Esôfago de Barrett podem necessitar de uso prolongado de IBPs, mesmo sem sintomas, devido à sua atuação na redução do risco de transformação maligna para adenocarcinoma esofágico.

61
Q

Quais são as recomendações de seguimento para pacientes com Esôfago de Barrett, dependendo do grau de displasia?
3

A

: Para pacientes sem displasia, recomenda-se EDA a cada 3-5 anos. Para displasia de baixo grau, terapia endoscópica ou EDA anual é preferível. Para displasia de alto grau, indica-se terapia endoscópica ou esofagectomia

62
Q

como iremos conduzir o paciente com DRGE com esofago de BARRETT sem displasia na histologia

A

IBP pronlongado +EDA a cada 3-5 anos

63
Q

como iremos conduzir o paciente com DRGE com esofago de BARRETT com displasia de baixo grau na histologia

A

IBP pronlogado

64
Q

como iremos conduzir o paciente com DRGE com esofago de BARRETT com displasia de alto grau na histologia

A

IBP pronlongado

65
Q

qual é a importância da manometria nos casos de DRGE

A

iremos diferenciar se há presença de um distúrbio motor e bem posicionar a phmetria

66
Q

qual é o padrão ouro para diagnosticar DRGE

A

PHmetria

67
Q

paciente com pirose mas com EDA sem alteração, oq iremos solicitar

A

iremos solicitar uma PHmetria com a finalidade de avaliar se há doença de refluxo não erosiva ou se há uma pirose fisiológica ( esôfago hipersensivo )

68
Q

É necessário restringir todos os alimentos que possam reduzir a pressão do EEI no tratamento da DRGE?

A

Não é necessário restringir todos os alimentos que possam reduzir a pressão do EEI, como chocolate e café, pois os estudos não são robustos sobre a melhora global dos sintomas com a retirada desses alimentos. O mais importante é identificar na anamnese os alimentos que causam gatilho em cada paciente e orientar a suspensão deles.

69
Q

Como deve ser a abordagem dietética para pacientes com DRGE?

A

A abordagem dietética deve incluir a redução do consumo de alimentos que diminuem o tônus do EEI ou têm efeito irritativo à mucosa, como molho de tomate, café, chocolate, gorduras, álcool etc., e fracionar a dieta para evitar grandes refeições.

70
Q

Quais são as principais medidas comportamentais recomendadas no tratamento da DRGE?
4

A

As principais medidas incluem a perda de peso em caso de obesidade e sobrepeso, elevação da cabeceira da cama de 15 a 20 cm para sintomas noturnos, redução de alimentos desencadeadores dos sintomas, suspensão do tabagismo, evitar medicações que diminuem o tônus do EEI, esperar pelo menos 2 horas para deitar após as refeições, evitar situações que aumentam a pressão intra-abdominal e fracionar a dieta.

71
Q

: Qual é a importância dos medicamentos que reduzem a secreção de ácido clorídrico no tratamento da DRGE?

A

: É crucial utilizar medicamentos que reduzam a secreção de ácido clorídrico devido às principais consequências da DRGE serem decorrentes da exposição ácida.

72
Q

Qual classe de medicamentos é considerada a pedra angular na terapia medicamentosa da DRGE?

A

Os inibidores da bomba de prótons (IBPs) são considerados a pedra angular no tratamento medicamentoso da DRGE.

73
Q

Como os IBPs atuam no tratamento da DRGE?

A

Os IBPs se ligam irreversivelmente às bombas de prótons das células parietais, inibindo sua função e diminuindo a secreção de ácido clorídrico.

74
Q

Qual é o momento ideal para a administração dos IBPs e por quê?

A

Os IBPs devem ser tomados em jejum, cerca de 30 minutos antes do café da manhã, pois agem apenas nas bombas de prótons ativas e a renovação diária das bombas torna esse momento mais eficaz.

75
Q

: Qual é a duração recomendada do tratamento com IBPs na DRGE sem complicações?

A

: Na ausência de complicações, o uso de IBPs por 8-12 semanas geralmente é suficiente para iniciar o desmame.

76
Q

Quais são os efeitos colaterais mais comuns dos IBPs?

A

Os efeitos colaterais mais comuns dos IBPs incluem cefaleia, diarreia e dor abdominal.

77
Q

Como deve ser feito o desmame de IBPs em pacientes com uso crônico sem indicação adequada?

A

O desmame deve ser feito lentamente, reduzindo para metade da dose ou usando em dias alternados, para evitar o rebote ácido.

78
Q

Por que estima-se que 20 a 40% dos pacientes não respondem bem ao tratamento com IBP?
4

A

As principais razões para a refratariedade ao tratamento com IBP incluem má adesão terapêutica, distúrbio funcional associado, metabolismo rápido a determinados IBPs e escape ácido noturno.

79
Q

quantas classes de medicamentos e quais são os mais fracos e mais fortes que combatem a DRGE

A

anti-ácidos
bloquadores de H2
IBPs

80
Q

quais são os principais IBP disponíveis no mercado brasileiro
3

A