UE GERAL 2 Flashcards

1
Q

Explique as situações em que as instituições podem recusar o acesso a documentos.

A

As instituições podem recusar o acesso aos documentos cuja divulgação:

possa prejudicara proteção:

  • do interesse público no que diz respeito à segurança pública, à defesa, às relações internacionais e à política financeira, monetária ou económica da UE ou de um país da UE, ou
  • da vida privada e da integridade de um indivíduo, nomeadamente nos termos da legislação da UE relativa à proteção dos dados pessoais;
  • possa prejudicar:
  • os interesses comerciais das pessoas, os processos judiciais e as consultas jurídicas, ou
  • os objetivos de atividades de inspeção, inquérito e auditoria, exceto quando um interesse público superior justifique a sua divulgação;
  • possa prejudicar gravemente a proteção do processo de decisão da instituição em causa, exceto quando um interesse público superior justifique a sua divulgação.

PARA ALÉM DISSO

  1. O acesso a documentos, elaborados por uma instituição para uso interno ou por ela recebidos, relacionados com uma matéria sobre a qual a instituição não tenha decidido, será recusado, caso a sua divulgação pudesse prejudicar gravemente o processo decisório da instituição, excepto quando um interesse público superior imponha a divulgação.

O acesso a documentos que contenham pareceres para uso interno, como parte de deliberações e de consultas preliminares na instituição em causa, será recusado mesmo após ter sido tomada a decisão, caso a sua divulgação pudesse prejudicar gravemente o processo decisório da instituição, excepto quando um interesse público superior imponha a divulgação.

  1. Quando só algumas partes do documento pedido forem abrangidas por qualquer das excepções, as restantes partes do documento serão divulgadas.
  2. As excepções previstas nos n.os 1 a 3 só são aplicáveis durante o período em que a protecção se justifique com base no conteúdo do documento. As excepções podem ser aplicadas, no máximo, durante 30 anos. No que se refere aos documentos abrangidos pelas excepções relativas à vida privada ou a interesses comerciais e aos documentos sensíveis, as excepções podem, se necessário, ser aplicáveis após aquele período.
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2
Q

Quando foi adotada a COMUNICAÇÃO sobre Um novo quadro da UE para reforçar o Estado de direito ?

A

11 de Março de 2014

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3
Q

Que instituição pode verificar a existência de um risco manifesto de violação grave dos valores da União?

A

Sob proposta fundamentada de um terço dos Estados-Membros, do Parlamento Europeu ou da Comissão Europeia, o CONSELHO, deliberando por MAIORIA QUALIFICADA de 4/5 dos seus membros, e APÓS APROVAÇÃO do PARLAMENTO, pode verificar a existência de uma violação grave e persistente, por parte de um Estado-Membro. O CONSELHO tem que ouvir o ESTADO MEMBRO ANTES e pode DIRIGIR-LHE RECOMENDAÇÕES, deliberando com o mesmo processo.
O Conselho verificará regularmente se continuam válidos os motivos que conduziram a essa constatação.

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4
Q

Que instituição determina a existência de uma violação grave e persistente, por parte de um Estado-Membro, dos valores da União?

A

O CONSELHO EUROPEU, deliberando por UNANIMIDADE, sob proposta de um terço dos Estados-Membros ou da Comissão Europeia, e após aprovação do Parlamento Europeu, pode verificar a existência de uma violação grave e persistente, por parte de um Estado-Membro, dos valores referidos no artigo 2.o, após ter convidado esse Estado-Membro a apresentar as suas observações sobre a questão.

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5
Q

O que acontece depois que o Conselho Europeu determina que um Estado Membro agiu em violação grave e persistente dos valores da União?

A

Se tiver sido verificada a existência da violação a que se refere o n.o 2, o Conselho DA UNIÃO EUROPEIA, deliberando por maioria qualificada, pode decidir suspender alguns dos direitos decorrentes da aplicação dos Tratados ao Estado-Membro em causa, incluindo o direito de voto do representante do Governo desse Estado-Membro no Conselho. Ao fazê-lo, o Conselho terá em conta as eventuais consequências dessa suspensão nos direitos e obrigações das pessoas singulares e coletivas.

O Estado-Membro em questão continuará, de qualquer modo, vinculado às obrigações que lhe incumbem por força dos Tratados.

  1. O Conselho, deliberando por maioria qualificada, pode posteriormente decidir alterar ou revogar as medidas tomadas ao abrigo do n.o 3, se se alterar a situação que motivou a imposição dessas medidas.
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6
Q

O que faz o Comité de Controlo da Regulamentação?

A

O Comité de Controlo da Regulamentação é um organismo independente da Comissão que aconselha o colégio de comissários. O comité analisa e emite pareceres e recomendações sobre todos os projetos de avaliação de impacto e balanços de qualidade, bem como sobre outras avaliações importantes da legislação em vigor levados a cabo pela Comissão. O comité também aconselha o Secretariado-Geral da Comissão sobre uma política de melhoria da legislação a nível transversal. Assim, o comité contribui com a agenda da UE “Legislar melhor para obter melhores resultados”

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7
Q

Qual a composição do Comité de Controlo da Regulamentação? E quanto tempo dura o mandato?

A

O comité é constituído por sete membros:

1 diretor-geral da Comissão que preside ao comité
3 altos funcionários da Comissão
3 peritos externos
Todos os membros trabalham para o comité a tempo inteiro, sem outras responsabilidades políticas, por um período não renovável de três anos que pode ser prorrogado por um máximo de um ano em circunstâncias excecionais. O comité atua de forma independente dos serviços responsáveis pela elaboração das políticas e de qualquer instituição, organismo, serviço ou agência da UE.

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8
Q

O que significa “ato de base” de acordo com o regulamento financeiro? E o que NÃO pode constituir um “ato de base”?

A

O “ato de base” significa um ato jurídico que prevê a base legal para uma ação e para a execução da despesa correspondente inscrita no orçamento ou da garantia orçamental ou assistência financeira apoiada pelo orçamento. O “ato de base” pode assumir a forma de uma diretiva, um regulamento ou uma decisão.
OBS.: recomendações e pareceres NÃO constituirão “atos de base”.

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9
Q

Quando que a Carta dos Direitos Fundamentais da UE foi incorporada como Direito Primário da União Europeia?

A

Com a adoção do Tratado de Lisboa, em 1º de dezembro de 2009.

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10
Q

Quem está vinculado à Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia?

A

A Carta tem como destinatários as INSTITUIÇÕES, ÓRGÃOS e ORGANISMOS da União, na observância do princípio da SUBSIDIARIEDADE, bem como os ESTADOS MEMBROS, APENAS quando APLIQUEM o direito da União. Assim sendo, devem respeitar os direitos, observar os princípios e promover a sua aplicação, de acordo com as respetivas competências e observando os limites das competências conferidas à União pelos Tratados.

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11
Q

Quais são os 7 capítulos da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia?

A
  1. DIGNIDADE
  2. LIBERDADES
  3. IGUALDADE
  4. SOLIDARIEDADE
  5. CIDADANIA
  6. JUSTIÇA
  7. DISPOSIÇÕES GERAIS QUE REGEM A INTERPRETAÇÃO E A APLICAÇÃO DA CARTA
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12
Q

Quando o tratado de Lisboa entrou em vigor?

A

Foi ASSINADO em 13 de dezembro de 2007, e entrou EM VIGOR em 1º de dezembro de 2009.

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13
Q

Qual o conteúdo do Tratado de Lisboa?

A

O Tratado de Lisboa inclui os dois tratados que fundamental a União Europeia inclui o TRATADO SOBRE O FUNCIONAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA (Também conhecido como Tratado de Roma) e o TRATADO DA UNIÃO EUROPEIA (também conhecido como tratado de Maastricht).
O TRATADO SOBRE O FUNCIONAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA fornece os detalhes organizacionais e funcionais da União Europeia, enquanto o
TRATADO DA UNIÃO EUROPEIA define os objetivos e princípios da UE.

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14
Q

Qual a origem do Tratado de Lisboa?

A

O tratado começou como um projeto constitucional no final de 2001 (declaração do Conselho Europeu sobre o futuro da União Europeia, ou declaração de Laeken), e foi seguida em 2002 e 2003 pela Convenção Europeia que redigiu o Tratado que estabelece uma Constituição para a Europa (Constitucional Tratado) (1.1.4). O processo conducente ao Tratado de Lisboa resulta do resultado negativo de dois referendos sobre o Tratado Constitucional em Maio e Junho de 2005, em resposta aos quais o Conselho Europeu decidiu ter um “período de reflexão” de dois anos. Por último, com base na declaração de Berlim de Março de 2007, o Conselho Europeu de 21 a 23 de Junho de 2007 adoptou um mandato pormenorizado para uma subsequente Conferência Intergovernamental (CIG), sob a presidência portuguesa. A CIG concluiu os seus trabalhos em Outubro de 2007. O Tratado foi assinado no Conselho Europeu de Lisboa em 13 de Dezembro de 2007 e foi ratificado por todos os Estados-Membros.

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15
Q

Quem pode celebrar acordos interinstitucionais que podem revestir-se de caráter vinculativo?

A

O Parlamento, o Conselho e a Comissão procedem a consultas recíprocas e organizam de comum acordo as formas da sua cooperação. Para o efeito, podem, respeitando os Tratados, celebrar acordos interinstitucionais que podem revestir-se de caráter vinculativo.

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16
Q

O que é o Pacto de Estabilidade e Crescimento?

A

é um conjunto de regras destinadas a garantir que os países da União Europeia tenham finanças públicas sólidas e coordenem as suas políticas orçamentais.

Os Estados-Membros consideram as suas políticas económicas uma questão de interesse comum e coordená-las-ão no Conselho, de acordo com o disposto no artigo 120.o.

  1. O Conselho, sob recomendação da Comissão, elabora um projeto de orientações gerais das políticas económicas dos Estados-Membros e da União e apresentará um relatório ao Conselho Europeu com as suas conclusões. (…)
  2. Os Estados-Membros devem evitar défices orçamentais excessivos.
  3. A Comissão acompanhará a evolução da situação orçamental e do montante da dívida pública nos Estados-Membros, a fim de identificar desvios importantes. Examinará, em especial, o cumprimento da disciplina orçamental com base nos dois critérios seguintes (…) 121 e 126 TFUE
17
Q

O que é a Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA)?

A

A EFTA é uma organização intergovernamental instituída em 1960 pela Convenção da EFTA, que promove o comércio livre e a integração económica entre os seus membros, na Europa e a nível mundial.
Os sete países fundadores são: Áustria, Dinamarca, Noruega, Portugal, Suécia, Suíça e Reino Unido. Em 1970, juntou-se-lhes a Islândia, em 1986 a Finlândia e em 1991 o Listenstaine. Entretanto, em 1973, a Dinamarca e o Reino Unido aderiram à União Europeia (UE); em 1986, Portugal aderiu à UE e, em 1995, a Áustria, a Finlândia e a Suécia aderiram à UE, saindo, por conseguinte, da EFTA.

A EFTA tem atualmente 4 países membros: ISLÂNDIA, LISTENSTAINE, NORUEGA, SUÍÇA.

18
Q

O que é o MERCOSUL?

A

MERCOSUL é um bloco econômico criado pelo Tratado de Assunción em 1991 e o Protocolo de Ouro Preto em 1994, inicialmente entre Brasil, Argentina, Paraguay e Uruguay. Venezuela era um membro mas foi suspensa em 1 de Dezembro de 2016. Bilívia, Chile, Peru, Colômbia, Equador, Suriname e Guiana. Nova Zelândia e México são países observadores. Um membro observador é aquele que apenas participa das reuniões do bloco, no sentido de melhor acompanhar o andamento das discussões, mas sem poder de participação ou voto.

19
Q

O que são os atos não legislativos?

A

Atos não legislativos são decisões que são adotadas, geralmente, pela Comissão Europeia, após delegação (atos delegados) ou para a execução de um ato legislativo (atos de execução).

20
Q

O que são os atos de execução?

A

Os países da UE são os principais responsáveis pela execução da legislação europeia. No entanto, em áreas onde são necessárias condições uniformes de aplicação (fiscalidade, agricultura, mercado interno, saúde e segurança dos alimentos, etc.), a Comissão (ou excecionalmente o Conselho) adota um ato de execução.

21
Q

Quais são as áreas em que são adotados atos de execução?

A

Fiscalidade, agricultura, mercado interno, saúde e segurança dos alimentos, etc. Áreas onde são necessárias condições uniformes de aplicação

22
Q

Como funciona o processo dos atos de execução?

A

Quando sejam necessárias condições uniformes de execução dos atos juridicamente vinculativos da União, os Estados Membros conferirão competências de execução à Comissão ou, em casos específicos devidamente justificados e nos casos previstos nos artigos 24.o e 26.o do Tratado da União Europeia, ao Conselho.

A Comissão, nessa situação, é controlada pelos EM.

o Parlamento Europeu e o Conselho, por meio de regulamentos adotados de acordo com o processo legislativo ordinário, definem previamente as regras e princípios gerais relativos aos mecanismos de controlo que os Estados-Membros podem aplicar ao exercício das competências de execução pela Comissão
art. 291 do TFUE.

Regra geral, antes de adotar um ato de execução, a Comissão consulta um comité no qual estão representados todos os países da UE.

O comité permite aos países da UE acompanhar a adoção de atos de execução pela Comissão – um procedimento referido no jargão comunitário como «comitologia».

No âmbito do programa «Legislar melhor» da Comissão, os cidadãos e outras partes interessadas dispõem de um prazo de quatro semanas para apresentar as suas observações sobre o projeto de texto de um ato de execução, antes de o comité competente votar a sua aprovação ou rejeição. Existem algumas exceções, por exemplo, em casos urgentes ou quando os cidadãos e as partes interessadas já se pronunciaram sobre a matéria em apreço.

23
Q

Quem dá poder para a Comissão adotar os atos delegados?

A

Para que um ato não legislativo seja adotado, um ato legislativo deve, em primeiro lugar, delegar na Comissão os poderes para o adotar. O ato legislativo deve também estabelecer explicitamente os objetivos, o conteúdo, o âmbito e a duração da delegação de poderes à Comissão. Ato legislativo é adotado pelo Parlamento e pelo Conselho. A delegação de poderes está sujeita às seguintes condições: o Parlamento Europeu ou o Conselho podem decidir revogar a delegação;
o ato delgado pode entrar em vigor apenas se não tiver sido formulada objeção pelo Parlamento Europeu ou pelo Conselho num prazo pelo definido ato legislativo.

24
Q

Quais são os limites dos atos delegados?

A
  • o ato delegado não pode alterar os elementos fundamentais do ato legislativo
  • o ato legislativo deve definir os OBJETIVOS, o CONTEÚDO, o ÂMBITO DE APLICAÇÃO e o PERÍODO DE VIGÊNCIA da delegação de poderes
  • o Parlamento e o Conselho PODEM REVOGAR a delegação ou formular objeções ao ato delegado
25
Q

Quais são os procedimentos para alteração dos Tratados?

A

Os tratados podem ser alterados de acordo com um processo DE REVISÃO ORDINÁRIO.
1. O Governo de qualquer Estado-Membro, o Parlamento Europeu ou a Comissão podem submeter PROJETOS DE REVISÃO dos TRATADOS ao CONSELHO. Podem ser tanto no sentido de aumentar quanto de reduzir as competências atribuídas à União pelos Tratados.
2. Os projetos são enviados pelo CONSELHO ao CONSELHO EUROPEU, e notificados aos Parlamentos nacionais.
3. Se o CONSELHO EUROPEU, depois de consulta ao PARLAMENTO e à COMISSÃO, adotar por maioria simples uma decisão favorável à alteração proposta, o Presidente do Conselho Europeu convoca uma convenção composta pelos: Presidentes dos Parlamentos Nacionais, dos Chefes de Estado ou de Governo dos Estados Membros, do Parlamento Europeu e da Comissão (pode incluir também o Banco Central se se tratar de alterações institucionais no domínio monetário).
A Convenção analisa os projetos de revisão e adota por consenso uma recomendação dirigida a uma Conferência dos Representantes dos Governos dos Estados-Membros, tal como prevista no n.o 4.

O Conselho Europeu pode decidir por maioria simples, após aprovação do Parlamento Europeu, não convocar uma Convenção quando o alcance das alterações o não justifique. Neste caso, o Conselho Europeu estabelece o mandato de uma Conferência dos Representantes dos Governos dos Estados-Membros.

  1. O Presidente do Conselho convoca uma Conferência dos Representantes dos Governos dos Estados-Membros a fim de definir, de comum acordo, as alterações a introduzir nos Tratados.

As alterações entram em vigor após a sua ratificação por todos os Estados-Membros, em conformidade com as respetivas normas constitucionais.

  1. Se, decorrido um prazo de dois anos a contar da data de assinatura de um Tratado que altera os Tratados, 4/5 dos Estados-Membros o tiverem ratificado e um ou mais Estados-Membros tiverem deparado com dificuldades em proceder a essa ratificação, o Conselho Europeu analisa a questão.

Esse é o processo de revisão normal, mas também tem o simplificado

26
Q

Como é o processo de revisão simplificado?

A

O Governo de qualquer Estado-Membro, o Parlamento Europeu ou a Comissão podem submeter ao Conselho Europeu projetos de revisão de todas ou de parte das disposições da Parte III do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, relativas às políticas e ações internas da União. O Conselho Europeu pode adotar uma decisão que altere todas ou parte das disposições da Parte III do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. O Conselho Europeu delibera por unanimidade, após consulta ao Parlamento Europeu e à Comissão, bem como ao Banco Central Europeu em caso de alterações institucionais no domínio monetário. Essa decisão só entra em vigor após a sua aprovação pelos Estados-Membros, em conformidade com as respetivas normas constitucionais.
Por exemplo: agricultura e pescas, mercado interno, controlos de fronteira, política monetária e econômica.

27
Q

Qual o procedimento se um Estado Membro decide sair da UE?

A

O EM tem que notificar a sua intenção de sair ao CONSELHO EUROPEU. A União negocia e celebra com esse Estado um acordo que estabelece as condições da sua saída, tendo em conta as suas futuras relações com a União. Esse acordo é negociado nos termos do n.o 3 do artigo 218.o do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. O acordo é celebrado em nome da União pelo Conselho, deliberando por maioria qualificada, após aprovação do Parlamento Europeu. Os Tratados deixam de ser aplicáveis ao Estado em causa a partir da data de entrada em vigor do acordo de saída ou, na falta deste, dois anos após a notificação referida no n.o 2, a menos que o Conselho Europeu, com o acordo do Estado-Membro em causa, decida, por unanimidade, prorrogar esse prazo.

28
Q

O que é o Pacto Ecológico Europeu?

A

é um conjunto de políticas e estratégias articulado pela Comissão Europeia a fim de conter a ameaça do aquecimento global. Foi divulgado pela presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, em 11 de dezembro de 2019.
Principal objetivo é zerar as emissões de gases estufa da União Europeia até o ano de 2050, ampliando as metas voluntárias estabelecidas por ocasião do Acordo de Paris de 2015.

O plano é revisar cada lei existente sobre seus méritos climáticos e também introduzir nova legislação sobre economia circular, renovação de edifícios, biodiversidade, agricultura e inovação.

29
Q

O que é o Protocolo de Kyoto?

A

Foi adotado em 11 de dezembro 1997, mas por conta de um processo complexo de ratificação, entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005. Atualmente tem 192 países.
O protocolo de Kyoto operacionaliza a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Através desse protocolo, os países industrializados e as economias em transição se comprometem a limitar e reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) de acordo com as metas individuais acordadas. A própria Convenção apenas pede a esses países que adotem políticas e medidas de mitigação e informem periodicamente. Ele só é vinculante para países desenvolvidos, no entanto. Funciona na base de anexos.
No Anexo B ele tem o alvo de emissões para 37 países industrializados e economias em transição E A UNIÃO EUROPEIA. O alvo para esses países no primeiro momento era reduzir em 5% a emissão em relação a 1990 no período de 2008 a 2012.

O progresso é calculado em relação aos níveis de emissão em um ano histórico, que é o ano base. No início era 1990. Para a maioria dos países EU o ano base é 1990.

Em 2012, na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, concordou-se em estender a vida do protocolo de Kyoto até 2020 (Doha Ammendment).

Em 2015, UE e Islândia se comprometeram a alcançar conjuntamente uma redução de 20% em suas emissões combinadas de gases de efeito estufa para o período 2013-2020.
Depois de 2020, em vez de tentarem estender mais uma vez o protocolo de Kyoto, os países decidiram adotar o Acordo de Paris.

30
Q

O que é o Acordo de Paris?

A

Foi negociado por 196 partes na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2015 perto de Paris, França. Entrou em vigor em 4 de Novembro de 2016. 193 membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) são partes do acordo. Pretende conter o aquecimento global abaixo de 2 ºC, preferencialmente em 1,5 ºC (até o fim do século). Foi aberto para assinatura em 22 de abril de 2016 (dia do Planeta).

31
Q

O que é o Comité das Regiões? Qual a sua composição?

A

É um órgão consultivo europeu. Composto por 329 membros que representam os órgãos de poder local e regional dos 27 Estados-Membros da UE. Reúnem-se em reunião plenária 5 a 6 vezes por ano, em Bruxelas, para debater prioridades políticas e adotar pareceres sobre a legislação da UE.
3. O Comité das Regiões é composto por representantes das autarquias regionais e locais que sejam quer titulares de um mandato eleitoral a nível regional ou local, quer politicamente responsáveis perante uma assembleia eleita.

O comité das regiões gives regions and cities a formal say in EU law-making ensuring that the position and needs of regional and local authorities are respected.
Os membros são apontados por cinco anos pelos Conselho da União Europeia agindo por maioria qualificada em relação às propostas feitas pelo Estado Membro. O Comité das Regiões aponta um presidente dentre os seus membros para um mandato de 2 anos e meio.

A Comissão, o Conselho da União Europeia e o Parlamento Europeu precisam consultar o comité das regiões quando elaboram legislação sobre governo local e regional, como saúde, educação, emprego, política social, coesão social e econômica, transporte, energia e alterações climáticas. Se isso não é feito, o Comité das regiões pode apresentar queixa ao Tribunal de Justiça da UE. A consulta é obrigatória quando é exigida pelos tratados, ou é voluntária.
Ele também emite pareceres por iniciativa própria.

Existem 6 grupos políticos dentro do comité que os membros podem escolher fazer parte. o Partido Popular Europeu (PPE),EN o Partido Socialista Europeu (PSE), o Renew Europe, o Grupo da Aliança Europeia (AE), o Grupo dos Conservadores e Reformistas Europeus (CRE) e os Verdes. Podem também optar por não integrar nenhum grupo político (não-inscritos).

32
Q

Como são apontados os membros do Comité de Regiões?

A

São apontados para um mandato de 5 anos, pelo CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA, por MAIORIA QUALIFICADA, em relação às propostas feitas pelo Estado Membro

33
Q

Como é eleito o presidente do Comité das Regiões?

A

Ele é apontado entre seus membros pelo próprio Comité das Regiões para um mandato de 2,5 anos.

34
Q

número máximo de membros do comité das regiões?

A

350

35
Q

Um oficial que trabalha no Secretariado Geral do Conselho recebe uma pergunta de um cidadão. Seleciona a resposta correta:

a) They have to reply in one of the official languages
b) They have 15 days to reply
c) They have 30 days to reply
d) None of the above

A

Letra b.
In accordance with Article 21 of the Treaty establishing the European
Community, members of the public who write to the Commission shall
receive a reply in the language of their initial letter, provided that it was
written in one of the official languages of the European Union.

Obs.: em caso de queixa baseada no Código de Boa Conduta Administrativa, a direção geral responde no prazo de 2 meses.

36
Q

O que diz o Tratado de Nice em relação ao artigo 21(3) do Tratado que Institui a Comunidade Europeia?

A
  1. Declaração respeitante ao terceiro parágrafo do artigo 21.o do Tratado que institui a Comunidade Europeia

A Conferência convida as instituições e órgãos a que se refere o terceiro parágrafo do artigo 21.o ou o artigo 7.o para que respondam num prazo razoável a todos os pedidos escritos dos cidadãos da União.

37
Q

Quem aprova o Regulamento de Processo do Tribunal de Justiça?

A

O CONSELHO.
Artigo 253 TFUE
O Tribunal de Justiça estabelece o seu regulamento de processo. Esse regulamento é submetido à aprovação do Conselho.

38
Q

Quais são os tipos de processo perante o TJUE?

A

Reenvio prejudicial, Recurso de anulação, Acção por Omissão, Acção de indemnização, Acção por incumprimento, Recurso de decisão do Tribunal Geral.