Tumores nasais Flashcards

1
Q

Epitélio que dá origem ao papiloma

A

Epitélio Scheneideriano. Se origina embriologicamente do ectoderma da placa olfativa

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Q

Tumor nasossinusal benigno mais comum

A

Papiloma

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3
Q

Tipos de papiloma

A
  1. Evertido: escamoso exofítico ou papiloma vestibular ou fungiforme (35%)
  2. Papiloma de células colunares: de células oncocíticas (1%)
  3. Invertido: papiloma de células transicionais ou de Ringertz (61%)
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4
Q

Papiloma evertido

A

35% dos papilomas nasais
Exofítico
Localização: mucosa septal junto ao vestíbulo
Recidiva com menor frequência e raramente maligniza

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5
Q

Papiloma oncocítico

A

Mais raro. 3-5% de todos os papilomas
Presença de grânulos citoplasmáticos eosinofílicos
Localização: parede lateral da cavidade nasal, meato médio, sugere pólipo com projeções digitiformes
Acomete pessoas mais jovens
Raramente maligniza

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6
Q

Papiloma invertido

A

Tumor benigno, mas agressivo localmente
Invaginação neoplásica do epitélio para o estroma subjacente (membrana basal intacta)
47% dos papilomas, frequentemente associados à CEC
Associação com o HPV
Homens (4-5x mais que mulheres)
Quinta década de vida, caucasianos mais acometidos
Localizado principalmente na parede lateral do nariz

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7
Q

Clínica papiloma invertido

A

Massa poliposa unilateral, provocando obstrução nasal e retenção de muco
Comprometimento unilateral é quase 100%
Massa polipoide lobulada, de cor rósea clara ou cinza

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8
Q

TC papiloma invertido

A

Principal exame para avaliação
Lesão expansiva, com alargamento do COM e propagação do tumor para os seios paranasais (maxilar é o primeiro a ser afetado)
Hiperostose focal: pode indicar a origem do tumor

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9
Q

RM papiloma invertido

A

Exibe sinal intermediário em imagem ponderada em T2 enquanto as alterações inflamatórias adjacentes mostram sinal bastante intenso.
O papiloma apresenta padrão de realce tal qual os tumores malignos
Padrão cerebriforme

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10
Q

Tratamento cirúrgico papiloma invertido

A

Método externo mais empregado: degloving com maxilectomia medial
Remoção por via endoscópica é preferencial. Remoção da mucosa de inserção do tumor é fundamental para sucesso da cirurgia

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11
Q

Estadiamento de Krause papiloma invertido

A

T1: tumor confinado ao nariz sem extensão para os seios
T2: Tumor envolvendo COM e seio etmoidal ou porção medial e superior do seio maxilar
T3: Tumor envolvendo outras paredes do seio maxilar ou frontal ou esfenoide
T4: Extensão extrassinusal ou malignidade

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12
Q

Radioterapia papiloma invertido

A

Indicada nos casos recorrentes, tumores múltiplos ou não passíveis de ressecção

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13
Q

Associação de malignidade papiloma invertido

A

10-15%

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14
Q

Principal localização papiloma invertido

A

1: Parede nasal lateral (fontanela posterior)
2: Seio maxilar

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15
Q

Local mais comum de recorrência papiloma invertido

A

Lâmina papirácea

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16
Q

Pólipo antrocoanal

A

Lesão se exterioriza por óstio acessório (fontanela posterior)
Principal sintoma: obstrução nasal unilateral
Mais comum em jovens
TC: alargamento do complexo óstiomeatal pela presença de lesão sem erosão óssea
Inserção mais comum: parede posterior do seio maxilar
Principal causa de recorrência: exérese incompleta da lesão, deixando parte de sua inserção

17
Q

Nasoangiofibroma juvenil

A
Benigno, localmente agressivo, não encapsulado e ricamente vascularizado
Acomete jovens (15 anos) do sexo masculino
Origina-se da parede nasal lateral e posterior, com inserção na região do forame esfenopalatino (fossa pterigopalatina, posterior ao gânglio pterigopalatino)
Malformação vascular originada de remanescentes da artéria do primeiro arco branquial
Obstrução nasal unilateral, progressiva, epistaxes recorrentes
Endoscopia: lesão lisa, avermelhada, endurecida que pode apresentar pontos de ulceração
18
Q

TC nasoangiofibroma juvenil

A

Lesão com atenuação de partes moles localizada na fossa pterigopalatina que desloca a parede posterior do seio maxilar anteriormente (SINAL DE HOLLMAN-MILLER OU SINAL ANTRAL). A lesão ocupa toda a cavidade nasal, nasofaringe, fossa pterigopalatina com erosão da lâmina medial do processo pterigoide do osso esfenoide e do assoalho do seio esfenoidal

19
Q

Principal artéria nutridora nasoangiofibroma

A

Artéria maxilar

20
Q

Classificação hemangiomas

A
Hemangiomas capilares (75%): localizam-se no septo e vestíbulo
Hemangiomas cavernosos (15%): predominância na parede lateral
21
Q

Hemangioma nasal

A

Endoscopia: lesão avermelhada, bem delimitada, lisa e arredondada
TC: intenso realce pós-contraste, podendo haver sinais de remodelamento ósseo

22
Q

Sintoma mais frequente Cordoma

A

Sintoma mais frequente: diplopia

23
Q

Neoplasia benigna mais frequente dos seios paranasais

A

Osteoma

24
Q

Local mais comum osteoma

A

Mandíbula (mais comum)
Seios paranasais mais acometidos: frontal (57-75%), etmoide, raramente maxilar e esfenoide
Discreta predominância em homens

25
Q

Conduta osteoma

A

Conduta expectante quando assintomáticos e cirúrgica quando sintomáticos

26
Q

Displasia fibrosa

A

Lesão pseudoneoplásica de caráter benigno e recidivante
Desenvolvimento de tecido fibroso e traves osteoides que substituem osso normal. Origina-se de um defeito na diferenciação e maturação osteoblásticas
Em crianças e adolescentes, com crescimento lento e tendência a estabilizar após a puberdade
Mais comum em meninas

27
Q

Classificação displasia fibrosa

A

Monostótica: ocorre em um osso só ou ossos contíguos

Poliostótica: ocorre em múltiplos ossos

28
Q

Síndrome de McCune-Albright

A

Displasia fibrosa poliostótica + manchas cutâneas hiperpigmentadas + puberdade precoce no sexo feminino

29
Q

TC displasia fibrosa

A

Lesão em VIDRO FOSCO

Lesão irregular, radiolúcida e circundada por halo de alta densidade

30
Q

Conduta displasia fibrosa

A

Conduta mais conservadora pelo fato dessa lesão se estabilizar após a puberdade. Excisão cirúrgica não está indicada, a menos que se tenha problemas estéticos ou funcionais com a lesão

31
Q

Fibroma ossificante

A

Principalmente em pessoas na terceira e quarta década de vida, especialmente em mulheres negras
Acomete mais mandíbula e maxila
Diagnóstico diferencial da displasia fibrosa
TC: margem bem definida, heterogêneo, multi ou uniloculado
Tratamento é cirúrgico, prognóstico é bom, recorrências pequenas

32
Q

Cisto nasolabial

A

Forma-se na linha embriológica de fusão entre o processo nasal lateral e processo maxilar
RA: abaulamento liso e compressível do assoalho lateral, que desloca o corneto para cima
Exérese é realizada por incisão sublabial e a enucleação constitui o tratamento