Rinites Flashcards

1
Q

Sintomas cardinais (4)

A

Obstrução nasal
Rinorreia
Espirros
Prurido

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2
Q

Rinite alérgica: tempo dos sintomas para diagnóstico

A

> 2 dias consecutivos e > 1 hora na maior parte dos dias

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3
Q

Classificação RA ARIA duração

A

Intermitente: sintomas < 4 dias/semana ou < 4 meses/ano
Persistente: > 4 dias/semana e > 4 semanas/ano

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4
Q

Classificação RA ARIA Intensidade

A

Leve: não impacta sono, qualidade de vida ou sintomas incomodam
Moderada/grave: impacta sono, qualidade de vida e sintomas incomodam

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5
Q

Alérgenos de maior relevância clínica

A
Ácaros
Animais domésticos
Pólens
Insetos
Fungos
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6
Q

Antígenos alimentares estão associados à RA?

A

Raramente

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7
Q

Fisiopatologia RA: sensibilização

A
  1. Antígeno entra em contato com APC
  2. APC apresenta antígeno ao linfócito T
  3. Linfócito se diferencia em Th2
  4. Linfócito Th2, sob ação de IL4 e IL13 estimula o linfócito B a se diferenciar em plasmócito produtor de IgE
  5. IgE se liga os mastócitos, estimulando liberação de histamina
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8
Q

Resposta imediata RA

A

< 30 minutos após contato
Secundários à liberação de histamina pelos mastócitos
Prurido, espirros e rinorreia

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9
Q

Resposta tardia RA

A

4-12h após contato
Mesmo sem continuidade da estimulação antigênica
Secundária à ação eosinofílica

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10
Q

Molécula secretada pelo mastócito que irá promover migração e acúmulo de eosinófilos na mucosa respiratória

A

IL-8

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11
Q

Inflamação mínima persistente

A

Em pacientes portadores de RA persistente
Mesmo sem sintomas, apresentam processo inflamatório basal na mucosa nasal, quando há contato com alérgenos, exacerbação do processo inflamatório é rápida

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12
Q

RA: idade de início

A

4 a 20 anos

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13
Q

RA: associações

A

HF
Asma
Dermatite atópica
Outras alergias

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14
Q

RA: exame físico

A

Prega de Dennie-Morgan (dupla prega palpebral inferior)
Saudação do alérgico
Hipertrofia de CCII
Mucosa nasal hiperemiada ou pálida

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15
Q

Necessidade de exames para diagnóstico de RA

A

Não

É clínico

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16
Q

Função dos testes alérgicos

A

Complementar o diagnóstico, direcionar a prevenção contra alérgenos específicos, farmacoterapia e a imunoterapia quando necessária

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17
Q

Teste alérgico cutâneo

A

Intradérmico ou epicutâneo (prick-test)
Fácil realização, pequeno índice de reações adversas, pouco dolorosos
Antihistamínicos: suspender 5-15 dias antes
Bom valor preditivo negativo

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18
Q

Teste alérgico sorológico

A

IgE específica (RAST)
Mais específicos, porém não fornecem nenhuma informação adicional aos testes cutâneos, são menos sensíveis e mais caros
Indicados nos casos em que não se pode realizar teste cutâneo

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19
Q

Contraindicações à realização do teste cutâneo

A

Doença dermatológica (dermografismo)
Impossibilidade de suspender o uso de medicações que influenciam resposta cutânea
Risco de reação adversa grave

20
Q

Tratamento da RA (3 pilares)

A

Higiene ambiental
Farmacoterapia
Imunoterapia

21
Q

Medidas para prevenir chance de sensibilização do paciente com RA

A

Evitar tabagismo durante gestação e infância
Aleitamento materno exclusivo até os 6m de idade
Evitar ambientes úmidos e com poluentes internos
Eliminar substâncias irritantes do meio ambiente

22
Q

Anti-histamínicos (função)

A

Drogas que induzem os receptores de histamina a um estado de inatividade

23
Q

Anti-histamínicos de primeira geração

A
  • Cetotifeno, clemastina, dexclorfeniramina, hidroxizina e prometazina
    Moléculas pequenas, que atravessam barreira hematoencefálica, tendo efeito sedativo
    Altamente lipofílicos e com efeito colinérgico
24
Q

Anti-histamínicos (características)

A

Rápido início de ação
Ação sobre prurido, espirros e rinorreia
Pouca ação sob obstrução nasal

25
Descongestionantes sistêmicos
Pseudoefedrina e fenilefrina Podem ser utilizados por período mais prolongado, não tem efeito rebote Início de ação em 30 min Efeitos colaterais: nervosismo, tremores, aumento da PA, cefaleia, insônia, retenção urinária
26
Anticolinérgico tópico
Apresentação tópica não está disponível no BR | Efeito sobre rinorreia. Pequeno efeito sobre obstrução
27
Cromoglicato dissódico
Estabiliza a membrana dos mastócitos, diminuindo sua degranulação Controla espirros, rinorreia e prurido. Pouco efeito sobre obstrução Efeito em 2-4 semanas, devendo ser utilizado de forma profilática Pode ser indicado em crianças
28
Corticoide sistêmico na RA
Pouco utilizado. Deve ser reservado para quadros graves e por pouco tempo
29
Corticoides tópicos
Devem ser utilizados de forma profilática Diminuem espirros, rinorreia, edema das conchas nasais e obstrução nasal Efeitos colaterais: irritação, mucosa seca, sabor desagradável e epistaxe
30
Antileucotrienos
Eficazes no alívio da obstrução e secreção nasal | Alternativa nos pacientes com RA e asma ou naqueles com pouca adesão aos corticoides nasais
31
Imunoterapia
Finalidade de reduzir o grau de sensibilização e a reatividade aos antígenos, diminuindo dose da farmacoterapia Única terapia capaz de alterar a história natural da doença, reduzindo a produção de IgE específica
32
Indicação de imunoterapia alérgeno específica na RA
1. Paciente portador de RA comprovada por teste cutâneo ou IgE específica 2. Falha de higiene ambiental + farmacoterapia no controle dos sintomas 3. Disponibilidade de extratos de boa qualidade 4. Confirmação causal entre a exposição ao alérgeno e manifestação clínica do paciente
33
Contraindicações absolutas à imunoterapia
``` Imunodeficiência Doenças autoimunes Neoplasias malignas Asma grave não controlada Distúrbio psiquiátrico grave ```
34
Comorbidades RA
Maior suscetibilidade à infecção por rinovírus (ICAM) Disfunção de TA Asma Respiração oral - alteração do crescimento craniofacial
35
Rinite não alérgica
Mesmos sintomas da RA, porém não são mediadas por IgE (reação de hipersensibilidade do tipo 1)
36
Rinite idiopática (vasomotora)
Hiper-reatividade nasal, com obstrução nasal e rinorreia, desencadeadas por contato com substâncias inespecíficas, como mudança de temperatura e umidade, exposição à odores fortes e irritantes Dosagem de IgE normal Mulheres 40-60 anos Tratamento: corticoide nasal
37
Rinite eosinofílica não alérgena (RENA)
Eosinofilia nasal + teste alérgico cutâneo negativo + IgE normal Sintomas desencadeados por irritantes inespecíficos 30% apresentam pólipos nasais e evoluem com alergia à AAS Tratamento: corticoides nasais
38
Rinite hormonal e gestacional
Na gestação, uso de ACO, hipotireoidismo e menstruação Estrógeno e fatores de crescimento placentário apresentam trofismo sobre mucosa nasal e ativam sistema nervoso parassimpático Gestacional: obstrução nasal principalmente em segundo e terceiro trimestre, pior em multíparas
39
Rinite induzida por drogas
``` Congestão nasal Anti-hipertensivos (iECA, betabloqueadores, metildopa) AINHs Sildenafila Clorpromazina ```
40
Rinite medicamentosa
Uso prolongado de descongestionantes tópicos nasais e efeito rebote com vasodilatação
41
Rinite ocupacional
Irritantes do local de trabalho Sintomas diminuem quando paciente se afasta do local de trabalho Excluído o mecanismo alérgico
42
Rinite gustativa
Rinorreia aquosa ao entrar em contato com alimentos condimentados e quentes Tratamento: anticolinérgicos tópicos
43
Rinite do idoso
Provocada pelo desequilíbrio autonômico | Rinorreia anterior e posterior
44
Rinite atrófica
Primária: atrofia da mucosa nasal, sem comprometimento ósseo/cartilaginoso, sem formação de crostas Secundária: decorre de doença local/sistêmica, cirurgia nasal ou trauma. Crostas sem fétidez Ozenosa: atrofia osteomucosa das conchas nasais, formação de crostas e secreção fétida. Infecção pela Klebsielle ozenae
45
Rinite alérgica local
Sintomas de RA após exposição à alérgenos Produção de IgE apenas em mucosa nasal Diagnóstico: demonstração da presenca de IgE específica nasal pelo teste de provocação nasal com alérgenos sem a presença de IgE sistêmico