Malformações congênitas Flashcards

1
Q

Em qual semana ocorre formação da crista neural?

A

Oitava semana

Ossos nasal e frontal sofrem ossificação intramembranosa

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2
Q

Classificação das mielomenigoceles com base no defeito na base do crânio (defeito localizado na linha média)

A
  1. Frontoetmoidal ou sincipital (mais comum):
    - Nasofrontal
    - Nasoetmoidal
    - Naso-orbital
  2. Basal:
    - Transetmoidal
    - Esfenoetmoidal
    - Transesfenoidal
    - Frontoesfenoidal/esfeno-orbital
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3
Q

População mais acometida pela mielomeningocele

A

Sudeste asiático

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4
Q

Clínica mielomeningocele

A
  1. Frontoetmoidal: tumor facial
    - Nasofrontal: na raiz do nariz
    - Nasoetmoidal: abaixo dos ossos nasais
    - Naso-orbital: pode causar deslocamento orbitário
  2. Basal: não é visível, pode causar obstrução nasal
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5
Q

Exame físico mielomeningocele

A

Endoscopia nasal: lesão pulsátil com inserção no etmoide.

Fustenberg positivo, com aumento do volume da lesão

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6
Q

Sinal de Fustenberg

A

É positivo quando há um aumento da massa quando se faz uma compressão das veias jugulares

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7
Q

Exames de imagem mielomeningocele

A

TC: mostra amplitude do defeito ósseo da base do crânio (alargamento do forame cego e crista etmoidal bífida)
RM: delineamento da conexão com o compartimento intracraniano e o conteúdo do saco herniário

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8
Q

O que é forame cego

A

Região entre os ossos etmoides e frontal, que se conecta com espaço pré-nasal

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9
Q

Glioma

A

Massa cerebral extracraniana sem a herniação da dura-máter, porém pode apresentar comunicação com o SNC através de uma fina haste de tecido neural

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10
Q

Glioma: teoria de formação

A

Fechamento de sutura craniana, isolando tecido cerebral fora dos limites do crânio

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11
Q

Glioma: localização

A

Extranasal 60%
Intranasal 30%
Combinada 10%

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12
Q

Glioma: Exame físico

A

Intranasal: tumor não compressível, não pulsátil, Fustenberg negativo
Extranasal: lesão avermelhada subcutânea abaulando região de dorso nasal e glabela

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13
Q

Glioma: comunicação com a dura-máter

A

15% dos casos
Principalmente os de localização intranasal, através do forame cego ou da sutura nasofrontal
Aumenta risco de meningite

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14
Q

Malformação nasal da linha média mais comum

A

Cisto dermoide

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15
Q

Embriologia cisto dermoide

A

Falha na regressão da dura-máter

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16
Q

Extensão intracraniana de cisto dermoide nasal (%)

A

20-36%

17
Q

% cisto dermoide nasal

A

10% dos cistos dermoides da CCP
1% de todos os cistos dermoides
Associado com outras anomalias congênitas em 5-41% dos casos, mas não tem relação com síndromes

18
Q

Exame físico cisto dermoide

A

Tumor não compressível sobre o dorso nasal, geralmente associado a um orifício na linha média. Cisto normalmente aparece no nascimento ou infância
Sinal patognomônico: pêlo crescer no orifício do cisto

19
Q

Histologia cisto dermoide

A

Contêm apenas ectoderme e mesoderme

20
Q

Fisiopatologia estenose congênita da abertura piriforme

A

Resultado de desenvolvimento deficiente do palato primário e crescimento ósseo excessivo do processo nasal da maxila
Deficiência de desenvolvimento do dente incisivo ocasiona estreitamento da cavidade nasal
Grande dente incisivo central pode estar presente em 60% dos casos

21
Q

Abertura piriforme

A

Parte mais estreita da cavidade nasal
TC plano axial: distância entre os aspectos mediais da maxila no nível do meato inferior
Normal > 11 mm
Estenose < 8 mm

22
Q

ECAP associações

A

Megaincisivo central (60%) e outras malformações

23
Q

Atresia de coana fisiopatologia

A

Alargamento do terço posterior do vômer e da medialização das lâminas pterigoides e da parede lateral do nariz

24
Q

Razão F:M atresia de coana

A

2 mulheres / 1 homem

25
Q

Classificação atresia de coana

A
- Lateralidade:
60-70% unilateral
40-30% bilateral
- Constituição:
Ósseas
Membranosas
70% mistas
26
Q

Embriologia atresia de coana

A

Erro na embriogênese entre 4-11 semana de idade gestacional
Hipóteses: falta de reabsorção da membrana bucofaríngea, permanência da membrana nasobucal de Hochstetter e alteração na orientação das células mesodérmicas
Distúrbio do metabolismo de vit A?

27
Q

Malformações associadas atresia de coana

A
Associada a outras malformações em 41-72% dos casos
CHARGE
Coloboma of eye
Heart anomaly
Choanal atresia
Retarded growth and development
Genital hypoplasia
Ear anormalies/deafness
28
Q

Quadro clínico atresia de coana

A

Unilateral: leves sintomas de obstrução nasal e rinorreia no lado atrésico
Bilateral: apresenta-se como urgência respiratória no RN. Melhora com o choro.
*RN são respiradores nasais obrigatórios até a terceira década de vida

29
Q

TC atresia de coana

A

Estreitamento posterior das cavidades nasais, através do alargamento da porção posterior do vômer e da medialização das lâminas mediais das pterigoides, que nos casos bilaterais promovem o aspecto característico em delta

30
Q

Principal complicação pós-operatória atresia de coana

A

Reestenose (9-36%)