Complicações das RS Flashcards

1
Q

Epidemiologia

A

Mais comum em crianças (2/3 dos casos são em < 15 anos) e em meninos

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2
Q

Motivos de ser mais comum em crianças

A

Sistema imunológico menos competente
Ossos mais porosos (lâmina papirácea e crivosa)
Aumento da vascularização dos seios

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3
Q

Principal via de disseminação hematológica

A

Veias oftálmicas superior e inferior, que se comunicam com vasos intraorbitários e também diretamente com seio cavernoso

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4
Q

Uso de ATB

A

Não previne complicações, porém melhora o desfecho

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5
Q

Complicações (%)

A

Orbitárias (60-75%)
Intracranianas (15-20%)
Ósseas (5-10%)

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6
Q

Exames de imagem

A

Devem ser realizados em todos pacientes com suspeita de complicação de RS.
Importantes para avaliação da extensão e confirmação da complicação
Escolha: TCSF + TC de crânio com contraste

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7
Q

Sinais e sintomas de alarme para complicações

A
Edema ou hiperemia periorbitária
Proptose
Diplopia
Oftalmoplegia
Diminuição da acuidade visual
Cefaleia frontal uni ou bilateral intensa
Edema em fronte
Sinais de meningite
Sinais neurológicos
Diminuição do nível de consciência
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8
Q

Complicações orbitárias

A

Mais comum em infecções dos seios etmoidais e maxilares
Disseminação direta ou hematogênica
Principais patógenos: S. pneumoniae (adultos) e H. influenzae (crianças)
Tendem a acometer pacientes mais jovens do que as intracranianas

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9
Q

Classificação de Chandler

A

Baseada em sinais e sintomas clínicos

  1. Celulite periorbitária: mais frequente
  2. Celulite orbitária
  3. Abscesso subperiosteal
  4. Abscesso orbitário: mais grave
  5. Trombose de seio cavernoso: S. aureus, acometimento de NC III, IV, V e VI
  • Permite foco em terapia: grupos 1 e 2 seriam tratados clinicamente e grupos 3 e 4 com cirurgia.
  • Não apresenta ordenação de gravidade
  • Inclui trombose de seio cavernoso, que não é uma complicação orbitária
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10
Q

Classificação de Mortimore

A

Baseada em TC
*Evolutiva em relação a gravidade
Grupo 1: Pré-septal (abscesso e celulite)
Grupo 2: Pós-septal - Subperiosteal (flegmão/celulite e abscesso)
Grupo 3: Pós-septal - Intraconal (celulite e abscesso)

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11
Q

Tratamento das complicações orbitárias

A

Internação hospitalar + ATB EV (ceftriaxona + clinda em adultos e ceftriaxona + oxa em crianças)
*Adultos com celulite pré-septal podem ser tratados excepcionalmente com ATB VO e acompanhamento regular
Corticoide EV - uso controverso, mas parece haver benefício
Cirurgia nos casos indicados
Acompanhamento com oftalmologista

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12
Q

Critérios para indicação de cirurgia nas complicações orbitárias

A

Presença de abscesso
Diminuição da acuidade visual
Ausência de melhora após 48h de ATB EV
Piora na vigência de ATB EV

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13
Q

Critérios para tratamento conservador em abscessos subperiosteais

A
Visão, pupila e retina normais
Sem oftalmoplegia
Pressão ocular < 20 mmHg
Proptose < 5 mm
Largura do abscesso < 4 mm
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14
Q

Complicações intracranianas

A

Disseminação principalmente hematogênica
Principalmente em sinusites frontoetmoidais
Acometem mais adolescentes e adultos do que as orbitárias, que acometem principalmente crianças pequenas
Mais comum é empiema subdural (33%), seguida por: abscesso cerebral (27%), meningite (24%), abscesso extradural (20%)

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15
Q

Meningite

A

Sinusites etmoidais e esfenoidais
Febre, cefaleia, nausea e vômitos, alteração do nível de consciência, convulsões, hemiparesias, alteração visual e sinais meníngeos

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16
Q

Abscesso extradural

A

Sinusite frontal
Febre, cefaleia, nausea e vômitos, papiledema, hemiparesias e convulsões
Aspecto biconvexo

17
Q

Empiema subdural

A

Complicação IC mais frequente
Sinusite frontal e etmoidal
Sintomatologia mais exuberante do que do abscesso extradural, podendo o paciente se encontrar letárgico e evoluir para coma

18
Q

Abscesso cerebral

A

Sinusite esfenoidal e etmoidal
Lobo frontal, frontoparietal ou temporal
Cefaleia, rebaixamento do nível de consciência, déficit neurológico focal, febre, náuseas e vômitos, convulsões, meningismo e papiledema

19
Q

Tratamento das complicações intracranianas

A

Internação hospitalar, ATB EV, corticoterapia EV +/- cirurgia
Ceftriaxona + vanco/oxa ou meropenem por 4-8 semanas

20
Q

Complicações ósseas

A

Causada principalmente pela sinusite frontal
Disseminação hematogênica, via veias diploicas
Principal agente etiológico: S. aureus
Acomete mais adolescentes e adultos jovens
Edema mole em região frontal (Tumor de Pott)
Cintilografia com Gálio pode ser utilizada para acompanhamento
Tto: debridamento + abertura do recesso do frontal + ATB EV por 6-12 semanas após procedimento (cobrir SNC)