Tuberculose na PED Flashcards
Forma de TB mais comum em crianças:
paucibacilares
Sensibilidade da baciloscopia em crianças
Em criança com TB pulmonar, a
baciloscopia tem a sensibilidade
diminuída e, em geral, apresenta
resultado negativo.
Exame de testagem de TB para crianças.
O teste rápido molecular para
tuberculose (TRM-TB) deve ser realizado
quando existir a possibilidade e
facilidade de coleta de escarro.
Na persistência de sintomas, com
baciloscopia negativa ou TRM-TB não
detectado, qual exame de testagem deve ser realizado na criança?
escore clínico para diagnóstico da TB
O exame __________deve ser solicitado precocemente em todas as crianças
com suspeita de TB e pode estar
alterado antes mesmo do aparecimento dos sintomas clínicos
RAIO-X DE TÓRAX
Raio-x de tórax normal na suspeita de TB pulmonar em crianças exclui o diagnóstico da doença. V ou F?
F - apesar da sua normalidade
não excluir o diagnóstico
achados radiográficos mais sugestivos da TB pulmonar em crianças
pneumonias com
qualquer aspecto radiológico, de evolução lenta, às vezes associadas à adenomegalias hilares
e/ou paratraqueais (gânglios mediastínicos aumentados de volume) ou que cavitam durante
a evolução e infiltrado nodular difuso (padrão miliar).
achados radiográficos mais sugestivos da TB pulmonar em adolescentes
os aspectos mais encontrados são infiltrados e condensações nos terços
superiores dos pulmões e escavações.
critérios de positividade e negatividade da prova tuberculínica em crianças
positivo quando ≥ a 5mm e
negativa quando < a 5 mm
O efeito da BCG sobre o resultado da prova tuberculínica reduz com o passar do tempo,
principalmente se a BCG foi feita antes de um ano de idade. V ou F?
V
teste empregado para detectar a infeção pelo M. tuberculosis é a dosagem sanguínea
de ____________.
interferon gama (denominados IGRAs)
a dosagem de interferon gama (denominados IGRAs) apesar de possui ótima especificidade, não é capaz de distinguir
entre infecção e doença. V ou F?
V
Maior pontuação do critério clínico no escore de diagnóstico da TB.
Febre ou
sintomas como
tosse, adinamia,
expectoração,
emagrecimento,
sudorese por 2
semanas ou mais
Maior pontuação do critério radiológico no escore de diagnóstico da TB.
Adenomegalia hilar ou padrão miliar
e/ou
Condensação ou infiltrado (com ou sem escavação)
inalterado por 2 semanas ou mais
e/ou
Condensação ou infiltrado (com ou sem escavação)
por 2 semanas ou mais, evoluindo com piora ou
sem melhora com antibióticos para germes comuns
Maior pontuação do critério contato de adulto com TB no escore de diagnóstico da TB.
Próximo, nos últimos
2 anos
Maior pontuação do critério prova tuberculínica no escore de diagnóstico da TB.
PT entre 5-9mm E PT ≥10mm
Maior pontuação do critério de estado nutricional no escore de diagnóstico da TB.
Desnutrição grave
(peso < percentil 10)
Pontos para considerar diagnóstico muito provável no escore para TB.
≥ 40 pontos (diagnóstico muito provável)
Pontos para considerar diagnóstico possível no escore para TB.
30 a 35 pontos (diagnóstico possível)
Conduta com escore apresentando diagnóstico muito provável.
recomenda-se iniciar o tratamento da tuberculose.
Conduta com escore apresentando diagnóstico possível.
indicativo de tuberculose; orienta-se iniciar o tratamento a critério médico
Fases do esquema de TB para crianças < 10 anos ou < 25kg.
fase intensiva e fase de manutenção.
Medicações usadas e suas respectivas doses na fase intensiva e duração do tto.
Rifampicina + isoniazida
+ pirazinamida (RHZ 75/50/150mg) comprimido dispersível; duração de 2 meses.
Medicações usadas e suas respectivas doses na fase de manutenção e duração do tto.
Rifampicina +isoniazida
(RH 75/50mg) comprimido dispersível. Duração: 4 meses.
Dose recomendada da rifampicina mg/kg/dia
R suspensão 15 (10 a 20) mg/kg/dia
Dose recomendada da isodiazina mg/kg/dia
H comprimido 10 (7 a 15) mg/kg/dia
Dose recomendada da pirazinamida mg/kg/dia
Z dispersível 35 (30 a 40) mg/kg/dia
forma de TB do recém-nascido (RN)
TB perinatal
Formas de transmissão da TB congênita
- TB congênita: hematogênica, genital, por aspiração e por ingestão do líquido
amniótico ou de secreções genitais infectada.
Formas de transmissão da TB neonatal.
- TB no período neonatal: por meio do contato intradomiciliar do RN
com indivíduos com TB pulmonar bacilífera ou por ingestão de colostro e/ou leite materno na TB
mamária.
Padrão do RX em RN com TB
padrão miliar à radiografia em metade dos casos.
Achados da USG abdominal em RN com TB.
pequenos focos no fígado e baço, macronódulos e dilatação do trato
biliar; podem ser necessárias biópsias de fígado ou medula óssea.
Em caso de RN expostos a casos de TB pulmonar, o que NÃO deve ser feito.
Não vacinar o RN com a BCG ao nascer.
Em caso de RN expostos a casos de TB pulmonar, qual deve ser a PRIMEIRA conduta?
Iniciar a isoniazida (H) por 3 meses e, após esse período, faz-se a prova
tuberculínica (PT).
Após 3 meses de TTO inicial do RN exposto a TB, qual a conduta caso PT for ≥ 5mm?
Isoniazida deve ser mantida por mais 3 meses,
completando 6 meses de tratamento e o RN não deverá ser vacinado para BCG.
Após 3 meses de TTO inicial do RN exposto a TB, qual a conduta caso PT for < 5mm?
a isoniazida deve ser interrompida e a vacinação para BCG
efetuada.
Qual a conduta caso o RN exposto a TB tenha sido inadvertidamente vacinado?
recomenda-se o uso de isoniazida por 6 meses e não está indicada a realização da PT.
No RN exposto à TB, deve-se avaliar r individualmente a necessidade de revacinar para BCG após esse
período, já que a H é bactericida e pode interferir na resposta imune aos
bacilos da BCG efetuada.
V ou F?
V
Qual outra droga, além da isoniazida, pode ser usada em RN expostos a TB?
rifampicina (R) suspensão pediátrica
Qual o tempo de tratamento do RN exposto à TB caso seja usado rifampicina?
Usar a R por três meses e aplicar a PT
Após 3 meses de TTO inicial com rifampicina do RN exposto a TB, qual a conduta caso PT for < 5mm?
suspender a R e vacinar com BCG
Após 3 meses de TTO inicial com rifampicina do RN exposto a TB, qual a conduta caso PT for ≥ 5mm?
a R deve ser mantida por mais um mês
há contraindicações à amamentação do RN quando a genitora possui TB pulmonar. V ou F?
F - Não há contraindicações à amamentação, desde que a mãe não seja portadora de
mastite tuberculosa. É recomendável o uso de máscara cirúrgica ao amamentar e
ao cuidar da criança, enquanto a baciloscopia do escarro se mantiver positiva.
O que é considerado abandono do tratamento?
R - dois meses sem a medicação, consecutivos ou não; H - três meses sem medicação, consecutivos ou não