Traumatismo da face Flashcards
Classificação do traumatismo cranio-facial
Tecidos Moles -
- Abrasão - Raspagem
- Laceração - Desgarramento
- Contusão - Golpe
Tecidos Duros -
- Le Fort I - horizontal
- Le Fort II - oblíqua
- Le Fort III - transversa
Segundo o mecanismo
- Ferida penetrante: punção
- Ferida por arma de fogo
- Queimaduras
Diagnóstico
Clínico - Assimetria facial, afundamento da face, hemorragia subconjuntival, deslocamentos, movimentações ósseas, edemas, rinorreia.
Exame radiológico - intra e extra-oral
1. Waters: (mento-naso) - avalia maxilares, seios maxilares e ossos do nariz.
2. Hirtz: avalia arco zigomático
3. Perfil: avalia o osso nasal
4. TAC, RMN, RX
Classificação das Fraturas Faciais
Número
- Únicas
- Múltiplas
Complexidade
- Simples
- Compostas
Formato
- Cominutivas
- Em pau verde
Caracterize a fratura nasal
É a mais frequente, segundo Bascones e Raspall.
São afetadas tanto a porção óssea como cartilaginosa,
Forma geral se apresenta de forma isolada mas pode haver afetação do maxilar, etmóide e vômer.
Clínica: Dor, edema, epistaxe bilateral, rinorreia cefalo-raquidiana, equimose, hematoma peri-orbitário.
Diagnóstico: incidência de Waters ou Raio-X de perfil
Caracterize a fratura zigomático-malar
Pode ser causada por forte pancada na zona lateral da bochecha
Pode ser fratura do corpo ou do arco zigomático
Pode ser uni ou bilateral (quando bilateral, associada a Le Fort II e III), separação do osso malar do sítio de união com ossos maxilar, frontal e temporal
Sinais de fratura do arco zigomático
Alteração do contorno facial Diplopia Edema Epistaxe Equimose Enoftalmia Oftalmoplegia
Porções e acidentes anatómicos da mandíbula
- Região condilar: processo condilar, coronóide, incisura mandibular.
- Ramo ascendente
- Ângulo: tuberosidade massetérica
- Corpo: forame mentual
- Sínfise: protuberância mentual
- Processo alveolar
Sinais clínicos da fratura da mandíbula
- Oclusão: oferece melhor índice de deformidade recentemente adquirida
- Mobilidade anormal: durante a palpação bimanual
- Crepitação: patognomônico de fratura
- Dor: a palpação ou a mobilidade
- Trismo: fraturas do ângulo ou ramo ascendente
- Equimose: gengiva, bochecha, pode orientar o local da fratura
- Salivação e halitose
Caracterize a Fratura LeFort I
- Horizontal, de Guerin;
- É bilateral e tem trajetória paralela ao reborde alveolar;
- Tem início na abertura piriforme até a tuberosidade maxilar;
- Afeta o septo nasal, seio maxilar, osso do palato, e a apófise pterigoide do esfenóide;
- Pacientes permanecem com a boca aberta para os dentes não chocarem e provocar dor
Caracterize a Fratura LeFort II (fratura piramidal)
- Oblíqua
- É bilateral, no plano subzigomático a partir da ponte nasal
- Separa o maxilar superior e o complexo nasal que o une da estrutura zigomática e orbitária
- Aspecto em maxila flutuante
Caracterize a Fratura LeFort III
- Transversa
- Bilateral e simétrica, desde a parede interna da órbita
- É superior as outras fraturas LeFort
Como é feita a avaliação geral das fraturas
- ABCDE
- Manuseio do suporte vital
- Exame geral completo
- Identificação e manuseio da lesão cranio-facial
- Avaliação em nível superior (cranio-facial), médio (naso-orbitário), inferior (dentário)
Complicações
Hemorragias Shock hipovolêmico e séptico Lesão de nervos e músculos Lesão de glândula lacrimal Lesão do conducto parotídeo Infecções Desfiguração