Trauma Raquimedular Flashcards

1
Q

medula espinhal é a continuação do que? e ela faz parte de que?

A

continuação do bulbo, a parte caudal do tronco encefálico

faz parte do SNC

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2
Q

Medula Espinhal é protegida por quem?

A

pela coluna vertebral, por seus ligamentos e músculos associados, e pela meninge

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3
Q

A medula espinhal é mais curta do que a coluna vertebral. Em adultos, ela se estende de onde até onde?

A

de C1 a L1 /L2, ocupando apenas os ⅔ superiores do canal vertebral

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4
Q

Fraturas e luxações da região lombar causam lesão medular?

A

não causam lesão medular, porque ela termina na
altura de L1 / L2

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5
Q

Lesão do nível lombar causa lesão aonde?

A

Na cauda equina - que são apenas as raízes neurais

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6
Q

As raízes nervosas partem do que e se inserem aonde?

A

Fazem parte da medula e se inserem nas vértebras

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7
Q

Através do que conseguimos saber se há ou não lesão medular?

A

Através de um exame periférico de um dermátomo, de um miótomo e de um reflexo

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8
Q

A raiz sai de qual vértebra?

A

da vértebra correspondente - ex.: a raiz de C3 sai da vértebra C3

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9
Q

A maioria dos traumas raquimedular são causados por o que?

A

Acidente automobilístico

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10
Q

Em toda lesão que acontecer no nível do ombro para cima devo suspeitar de que?

A

de uma lesão cervical

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11
Q

Problemas de um paciente restrito ao leite

A

● Úlcera de pressão, TVP …

● A mobilização de um paciente restrito ao leito é importante, só que se feita de maneira inadequada, agrava ainda mais o quadro do pct com trauma RM

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12
Q

SCIWORA (Spinal cord injury without radiographic
abnormality)

A
  • característico de pacientes pediátricos

○ Não teve nenhuma fratura, nenhuma luxação,
mas teve uma lesão medular

○ Na hora do estiramento, tudo resistiu - músculo,
osso e ligamento - mas a medula não acompanha

  • na criança, o aparelho músculo-esquelético é
    mais elástico do que a medula

Ex.: o aparelho músculo-esquelético
estira até 5cm, mas a medula não.
Enquanto as outras estruturas resistem, a
medula já rompeu / lesou

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13
Q

Como vai ser o exame da criança com essa sindrome?

A

Uma criança que chega com história de trauma
de alta energia, com dano neurológico com:

TC e Raio X normais,
mas RNM que mostra lesão medular

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14
Q

Terminologia das lesões da medula espinhal - Primária

A

Ruptura inflamatória que estimula a reparação de todas as células (sadias ou não) aumentando a área de lesão

  • isso pode fazer a lesão evoluir p/ secundária (evitar isso com uso de anti-inflamatório)

○ A lesão que ocorre quando você tem o trauma inicial no tecido - é a “pancada inicial” no tecido - lesão causada pelo mecanismo agressor

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15
Q

Concussão x Contusão

A

Concussão: Ruptura fisiológica sem alterações anatómicas

Contusão: Hemorragia e edema dos tecidos (potencialmente reversíveis)

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16
Q

Laceração

A

Quebra da continuidade dos elementos estruturais neuronais

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17
Q

Lesão Secundária

A
  • Resposta biológica iniciada pela ruptura dos tecidos
  • Precisa de uma lesão primária
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18
Q

Tipos de lesão medular - Completa

A

não se nota função motora ou voluntária caudal ao nível da lesão após o retorno do reflexo bulbocavernoso

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19
Q

Incompleta

A

Persiste alguma função neurológica caudal ao nível da lesão após o retorno do reflexo bulbocavernoso

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20
Q

Localização das lesões

A

A maioria é na cervical

Dps, na lombar e dps no tórax

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21
Q

O que possibilita um trauma maior na região cervical?

A

Região torácica e lombar tem arcabouço protetor maior, musculatura, gradis costais…

a cervical não, ela tem mais mobilidade, um desgaste e possibilidade de trauma muito maior

22
Q

Quanto mais alta a lesão medular…. como é o prognóstico?

A

Pior o prognóstico - saída de mais fibras nervosas

23
Q

Comente sobre a capacidade da cervical e da lombar de se deformarem e o que isso implica

A

Apesar dos segmentos cervical e lombar serem os mais acometidos, por serem mais móveis, eles conseguem se deformar mais, e quanto maior a possibilidade de deformação, maior a resistência ao trauma

24
Q

Quais são as áreas biomecânicas que trazem maior fragilidade?

A

São as áreas que passam de um segmento extremamente móvel para um segmento mais rígido - as áreas de transições

  • transição cervicotorácica - C7 a T1
    e a transição toracolombar - T11 a L2
25
Níveis de Lesão - Nível neurológico
segmento mais caudal com função sensorial e motora normal - último segmento medular c/ função preservada
26
Paciente sofre um trauma torácico e mais ou menos na altura dos mamilos é o último ponto que ele tem sensibilidade, abaixo disso ele não sente mais. Qual nível neurológico dele?
O nível neurológico dele é T4
27
Nível sensorial
Segmento mais caudal com função sensorial normal Dermátomos: testa nivel de sensibilidade
28
Nível motor
Segmento mais caudal com função motora normal
29
OBS: : podemos ter um nível sensorial em uma determinada porção e um nível motor em outra, porque são inervações diferentes, já que os miótomos e os dermátomos têm locais de inervações diferentes
!
30
Pcts com trauma TCE - Fazer o que?
Investigar coluna e vice versa
31
Principais causas de lesão cervical
Fraturas e luxações da coluna vertebral
32
Que partes são mais suscetíveis p/ fratura?
Junções de um segmento pro outro são mais sucetiveis pra fratura
33
Exame neurológico - Testar
● Motricidade e sensibilidade ● Reflexos superficiais ● Reflexos profundos (bulbocavernoso)
34
Choque Medular
Interrupção eletrofisiológica completa pós trauma de medula independe do tipo de lesão - no momento do trauma, a medula despolariza completamente, podendo ficar assim por 24h
35
Choque Medular - Quadro Clínico
-Plegia -Flacidez -Arreflexia
36
O reflexo bulbocavernoso determina o que?
se o paciente está ou não em choque medular
37
Reflexo Bulbocavernoso
tração da sonda vesical ou a compressão da glande / clitóris, simultaneamente a um toque retal, para ver se há a contração do esfíncter anal
38
Reflexo Ausente x Presente
■ Reflexo ausente: fase de choque ■ Reflexo presente: passou a fase de choque ou não era choque medular
39
Ausência do reflexo bulbocavernoso indica Choque Medular. Quais são as raízes acometidas?
S2, S3 e S4
40
Escala de FRANKEL / Escala ASIA ABCDE
A - ausência de motrocidade (plegia G0) e sensibilidade = PIOR PROGNOSTICO!! Anestesia! B - sensibilidade presente e motricidade ausente C - sensibilidade e motricidade presentes mas não úteis (< G3 - G1 e G2) - parestesia e paresia D - sensibilidade e motricidade útil ( > G3) - forças musculares G3 e G4 E - sensibilidade e motricidade normais - G5 - é o normal
41
Escala de Frankel C Paresia G1
Percebe ou palpa a miofasciculação do músculo contraído, sem provocar movimento
42
Escala de Frankel C Paresia G2
Paciente faz o movimento, mas não vence a gravidade
43
Escala de Frankel D Paresia G3
Paciente faz o movimento, vence a gravidade mas não vence a resistência exógena
44
Escala de Frankel D Paresia G4
Paciente faz o movimento, vence a gravidade e vence parcialmente a resistência
45
Escala de Frankel E Paresia G5
G5: paciente faz o movimentos, vence a gravidade e vence totalmente a resistência
46
Lesões medulares incompletas !!! 4 Tipos 1. Síndrome medular anterior 2. Síndrome de Brown-Séquard 3. Síndrome Medular Posterior Síndrome medular anterior Lesão no trato córtico-espinha x trato espino-talâmico
Na região anterior, temos o trato corticoespinhal, que é responsável pela função motora bilateral e o trato espinotalâmico, que é responsável pela sensibilidade álgica e de temperatura bilateral Lesão no trato córtico-espinhal: perda motora bilateral Lesão no trato espino-talâmico lateral: perda de dor e temperatura bilateral
47
Exemplos de etiologia - Síndrome Medular Anterior
Isquemia da artéria espinhal anterior, trauma na região anterior da medula por PAF
48
Síndrome de Brown-Séquard (Hemissecção medular) Trato córtico-espinhal x espinotalâmico
Trato córtico-espinhal e funículo posterior: perda motora ipsilateral - ipsilateral porque vem do córtex - cruza na decussação das pirâmides e segue pelo mesmo lado Tracto espinotalâmico: perda de dor e temperatura contralateral - O paciente terá déficit motor de um lado e déficit sensitivo do outro, porque esse trato ascende
49
Síndrome Medular Posterior Fascículo Grácil e Cuneiforme:
Perda da propriocepção, vibração, trato epicrítico - A perda é bilateral porque a lesão é em toda a região posterior
50
Síndrome Medular Central
○ Perda da motricidade dos MMSS > MMII ○ Compressão circunferência da medula - Por serem + frágeis, as fibras internas sofrem compressão primeiro, gerando uma perda de motricidade mais proeminente nos MMSS
51
Tratamento Farmacológico
Metilprednisolona (Corticóide) obj: controlar lesão medular secundária
52
Tratamento Farmacológico
Metilprednisolona (Corticóide) obj: controlar lesão medular secundária