Trauma de Face e Pescoço Flashcards
Trauma Cervical
Em traumas penetrantes, ordem de prevalencia de lesões cervicais por estrutura (3)
- Vasculares
- Neurológicas
- Aerodigestivas
Trauma Cervical
O que define se um trauma cervical é superficial ou profundo
Se perfurou o músculo platisma ou não
Trauma Cervical
Zonas do Trauma Cervical
Zona 1: Manúbrio da fúrcula até a cricoide
Zona 2: Cricoide até ângulo da mandíbula
Zona 3: Ângulo da mandíbula até base do crânio
Elevador subindo
Trauma Cervical
Zona de mais fácil acesso cirúrgico
Zona 2
Trauma Cervical
Abordagem inicial
ABCDE
Trauma Cervical
Risco de via aérea no trauma cervical pelos: (2)
- Lesão direta
- Hematomas -> edema de glote por oclusão de retorno venoso
Trauma Cervical
Fatores de risco da via aérea ficar impérvia (8)
- Rouquidão
- Respiração ruidosa
- Estridor
- Desvio da traqueia
- Hematoma em expansão
- Dor para deglutir saliva
- Hemoptise
- Enfisema subcutâneo
Trauma Cervical
Via Aérea de preferência
IOT
Via aérea difícil!
Trauma Cervical
Contraindicações da crico cir (2)
- Crianças
- Fraturas de laringe (rouquidão, enfisema subcutâneo)
Trauma cervical
Sinais de Fratura de Laringe (3)
- Rouquidão
- Enfisema Subcutâneo
- Fratura palpável
Trauma Cervical
Indcações de traqueostomia na urgência (3)
- Fratura de laringe que IOT não possível
- Crianças < 12 anos
- Lacerações diretas de via aérea aberta
Trauma Cervical
Quando há possibilidade de acometimento torácico
Traumas em Zona 1
Trauma Cervical
Perfurante no pescoço, importante fazer e não fazer para o C do ABCDE
- NÃO fazer inspeção digital
- NÃO fazer ligadura as cegas
- Compressão se sangrmento ativo
- Sonda Foley para estancar sangramentos internos importantes
Trauma Cervical
Indicações cirúrgicas de urgência no trauma cervical (5)
HARD SIGNS
1. Instabilidade hemodinamica
2. Hematoma em expansão
3. Sangramento ativo
4. Vazamento de ar por ferida
5. Enfisema cervical progressivo
V OU F: Paciente vítima de facada em região cervical esquerda, zona 2, com via aérea pérvia, saturação e ausculta pulmonar boa, estável hemodinamicamente, sem hematoma, com enfisema subcutâneo progressivo, a conduta é não operatória.
Falso
Enfisema subcutâneo progressivo
Trauma Cervical
Exame principal a solicitar para o paciente que não tem indicação cirúrgica
AngioTC cervical
Outros exames para ajudar na investigaçao quando não há indicação cirurgica (3)
- USG c doppler
- Broncoscopia
- EDA ou esofagograma
Trauma Cervical
Cirurgia de urgência do trauma cervical
Nome
Cervicotomia exploradora
Trauma de Face
Via Aérea definitiva
Costuma ser muito difícil –> Crico cirúrgica
Trauma de Face
Exame padrão ouro
TC de face com reconstrução 3D
Trauma de Face
Fratura mais comum
Nasal
Trauma de Face
No trauma ocular (3)
- NÃO MANIPULAR ÓRBITA
- Proteção não compressiva
- Encaminhar ao especialista
Trauma de Face
Ossos que fazem parte da órbita (7)
- Zigomático
- Maxilar
- Palatino
- Frontal
- Etmóide
- Esfenoide
- Lacrimal
Trauma de Face
Sinais sugestivos de trauma de órbita (4)
- Hemorragia periorbitária
- Hemorragia subconjuntival
- Anestesia regional
- Alterações oculares
Trauma de Face
Classificação trauma de órbita (2)
- Blow out (ossos vão pra fora e olho entra mais dentro da órbita)
- Blow in (ossos ficam dentro da órbita e olho pode ir pra fora)
Referência é o osso
Trauma de Face
Proptose
Olho se projeta para fora da órbita
Trauma de Face
Classificação de LeFort (3)
Trauma maxilar
- Disjunção dentoalveolar
- Fratura piramidal
- Disjunção cranio-facial
Pode estar associado a LeFort 2 e 3
Fratura de base de crânio
Trauma Facial
Lesões que podem causar lesões de nervo facial
- Fraturas do osso temporal
- Lesões da região pré-auricular até o ângulo da boca
Trauma Facial
Conduta na lesão de nervo facial
- Neurorrafia primária
- Se lesão de parótida, rafiar patótida e avaliar ducto de Stensen para recanalização se necessário