Feridas, Enxertos e Retalhos Flashcards

1
Q

Cicatrização

Fases da Cicatrização (3)

A
  1. Inflamação (4-6 dias)
  2. Proliferação (4-24 dias)
  3. Remodelação (21 d - 2a)
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2
Q

Cicatrização

Fase inflamatória, processos que predominam (2)

A
  1. Hemostasia (vasoconstrição)
  2. Inflamação
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3
Q

Cicatrização

V OU F: No processo de cicatrização, primeiro ocorre uma vasodilatação, e depois, uma vasoconstrição

A

Falso.

Vasoconstrição primeiro

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4
Q

Cicatrização

Células que predominam na fase inflamatória (2)

A
  1. Neutrófilo
  2. Macrófago
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5
Q

Cicatrização

V OU F: Os neutrófilos não são essenciais para o processo de cicatrização

A

Verdadeiro

São os primeiros a chegar, apenas

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6
Q

Cicatrização

Principal célula da fase inflamatória

A

Macrófago

Maestro da cicatrização

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7
Q

Cicatrização

Fase proliferativa, objetivos (3)

A
  1. Melhorar aporte sanguíneo
  2. Formar Matriz ExtraCelular (MEC)
  3. Reepitelizar as feridas

Já parou de sangrar na fase inflamatória

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8
Q

Cicatrização

Processos envolvidos na fase proliferativa (3)

A
  1. Angiogênese
  2. Fibroplasia
  3. Reepitelização
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9
Q

Cicatrização

V OU F: Na fase proliferativa a lesão se torna enxertável

A

Verdadeiro

Tecido de granulação

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10
Q

Cicatrização

Principal célula da fase proliferativa

A

Fibroblasto

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11
Q

Cicatrização

Objetio da fase de maturação ou remodelamento

A

Formação do tecido cicatricial

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12
Q

Cicatrização

Processos da fase de maturação (2)

A
  1. Contração da ferida
  2. Remodelamento do colágeno
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13
Q

Cicatrização

Transformação celular na fase de maturação

A

Fibroblastos -> Miofibroblastos

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14
Q

Cicatrização

V OU F: Contração é o mesmo que contratura da ferida

A

Falso

Contratura gera limitação funcional

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15
Q

Cicatrização

Transformação do colágeno durante a terceira fase (remodelamento)

A

Colágeno tipo III -> Tipo I

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16
Q

Cicatrização

Diferença de cicatriz de primeira para segunda intenção

A

Primeira é suturado, segunda é a cicatrização espontânea

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17
Q

Cicatrização

Cicatrização por Terceira intenção

A

Primeiro deixar por 2a intenção, e após, suturar por primeira intenção

Primeira intenção tardia

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18
Q

Cicatrização

Principal fator de atraso no fechamento de feridas

A

Infecção

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19
Q

Cicatrização

Fatores que influenciam a cicatrização (9)

A
  1. Infecção
  2. Isquemia
  3. DM
  4. Radioterapia (isquemia)
  5. Idade avançada
  6. Desnutrição
  7. Def de vitaminas
  8. Corticoides
  9. Doxorrubicina
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20
Q

Cicatrização

O que fazer antes de debridar ferida na suspeita de isquemia?

A

Tratar a insuficiência arterial.

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21
Q

Cicatrização

V OU F: DM interfere em todos os processos da cicatrização

A

Verdadeiro

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22
Q

Cicatrização Patológica

Características da Cicatriz hipertrófica (4)

A
  1. Mais comum
  2. Autolimitada
  3. Áres de tensão da pele
    4. Não cresce além dos limites da ferida
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23
Q

Cicatrização Patológica

Características dos Queloides (4)

A
  1. Predisposição genética
  2. Não regride espontaneamente
  3. Maior risco de recorrência
    4. Cresce além dos limites da ferida

Mais comum em pacientes negros

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24
Q

Cicatrização Patológica

Tratamento nos quelóides (2)

A
  1. Excisão cirúrgica
  2. Braquiterapia ou infiltração de corticoide

Terapia multimodal! Atrapalhar a cicatrização

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25
Q

Feridas

Curativo por pressão negativa (vácuo), vantagens (6)

A
  1. Promove tecido de granulação
  2. Aumenta fluxo sanguineo
  3. Diminui edema, exsudato
  4. Mantem ambiente úmido
  5. Proteção mecânica
  6. Aproxima as margens da ferida
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26
Q

Feridas

Desvantagens do curativo por pressão negativa (2)

A
  1. Mais de um tempo cirúrgico
  2. Custo elevado
27
Q

Feridas

Contra indicações curativo a vacuo (4)

A
  1. Malignidade
  2. Feridas infectadas
  3. Lesões isquêmicas
  4. Estruturas nobres (gdes vasos, vísceras)
28
Q

Feridas

V OU F: Curativos à vacuo são contra indicados em peritoniotomia

A

Falso

É colocado proteção entre o curativo e os órgãos

29
Q

Feridas

Terapia hiperbárica é usada nas

A

Feridas crônicas refratárias

30
Q

Feridas

Causas de feridas crônicas (4)

A
  1. Úlceras veosas
  2. Úlceras arteriais
  3. Úlceras diabéticas
  4. Lesões por Pressão
31
Q

Feridas

Feridas crônicas podem degenerar e se tornar um

A

Carcinoma Espino Celular (CEC)

Úlcera de Marjiolin

32
Q

Feridas

Nível pressórico que leva a LPP

A

Acima da pressão capilar (32 mmHg)

33
Q

Feridas

Profilaxia para LPP

A

Mudar decúbito do paciente a cada 2 horas

34
Q

Feridas

Classificação LPP (5)

A
  1. Grau 1: Pele íntegra, apenas eritema
  2. Grau 2: Perda parcial da espessura da pele (sem expor subcutâneo - pode ter bolhas)
  3. Grau 3: Perda total da pele com exposição de subcutâneo
  4. Grau 4: Exposição de tecidos profundos (osso, músculo)
  5. Inclassificável (debridar até descobrir!)
35
Q

Feridas

Tratamento LPP

A

Grau 1 e 2: Clínico
Grau 3 e 4: Debridar, curativo temporário e reconstruir com retalho após

36
Q

Feridas

Infecções necrotizantes de partes moles

A

Destruição e necrose progressiva em tecidos moles profundos

37
Q

Infecções necrotizantes de partes moles

Local mais comum

A

Fáscia muscular

38
Q

Síndrome de Fournier

A

Infecções necrotizantes de partes moles no períneo

39
Q

Infecções necrotizantes de partes moles

Fatores de risco (5)

A
  1. DM
  2. Obesidades
  3. Desnutrição
  4. Imunossupressão
  5. Porta de entrada (trauma, cx, infecção, etc)
40
Q

Infecções necrotizantes de partes moles

Clínica (5)

A
  1. Agudo de rápida evolução
  2. Anestesia
  3. Dor, eritema, calor
  4. Febre
  5. Tardiamente: secreção, equimose, necrose e crepitação
41
Q

Infecções necrotizantes de partes moles

Diagnóstico

A

APENAS CLÍNICO!

42
Q

Infecções necrotizantes de partes moles

Achado de exame de imagem

A

Coleção gasosa

43
Q

Infecções necrotizantes de partes moles

Tratamento (3)

A

Cirurgia urgente (debridação) + ATB de amplo espectro + reconstrução tardiamente

44
Q

Reconstrução

Escala de complexidade (3)

A
  1. Mais simples: fechamento primário
  2. Enxerto
  3. Mais complexo: Retalho
45
Q

Enxerto

Definição

A

Transferência de tecido sem suprimento sanguíneo próprio

46
Q

Enxerto

Integração do enxerto, fases (4)

A
  1. Embebição
  2. Conexão de vasos sanguíneos (inosculação)
  3. Neovascularização
  4. Maturação

Beber junto, beijar, casar

47
Q

Enxerto

Classificação em relação a origem (4)

A
  1. Autoenxerto (mesmo indivíduo)
  2. Isoenxerto (Mesma carga genética) - gêmeo
  3. Aloenxerto (indivíduos diferentes)
  4. Heteroenxerto ou xenoenxerto (Espéce diferente)
48
Q

Enxerto

Classificação espessura (2)

A
  1. Parcial (epiderme e parte da derme) - Em dermátomo
  2. Total (epiderme e derme toda
49
Q

Enxerto

Enxerto parcial características (4)

A
  1. Doador não precisa de suturas
  2. Pode cobrir grandes áreas de lesão
  3. Pode passr no mash, aumentar de tamanhao às custas de pior resultado estético
  4. Resultado estético inferior
50
Q

Enxerto

Enxerto total características (4)

A
  1. Área doadora precisa de sutura
  2. Menores áreas
  3. Melhor resusltado estético
  4. Não cobre grandes áreas
51
Q

Enxertos

Complicações (5)

A
  1. Hematoma (principal causa de perda)
  2. Cisalhamento
  3. Infecção
  4. Vascularização insuficiente
  5. Comorbidades
52
Q

Enxertos

Curativo de Brown

A

Gaze presa em cima do enxerto, permitindo imobilização e compressão para evitar complicações

53
Q

Ferimento descolante

A

Pele descolou do local de inserção

54
Q

Ferimento descolante

Se instável hemodinamicamente

A

Retirar tecido
Enxertia + curativo a vacuo em um segundo momento

55
Q

Ferimento descolante

Se estável hemodinamicamente (2)

A
  1. Tecido viável: debridamento, reposicionamento e sutura
  2. Tecido inviável: ressecção + debridamento + emagrecimento do tecido + enxeto com curativo a vacuo
56
Q

Retalhos

Definição

A

Tecido mobilizado com suprimento ascular próprio

57
Q

Retalhos

Indicações (3)

A
  1. Reparo primário não possível
  2. Sem vascularização suficiente para enxerto
  3. Necessidade de cobertura mais resistente (ex: LPP) em estruturas nobres e proeminências ósseas
58
Q

Retalhos

Classificação quanto a composição (2)

A
  1. Simples: 1 tipo de tecido
  2. Complexo: + de 1 tipo
59
Q

Retalhos

Classificação suprimento sanguineo (2)

A
  1. Aleatorio (pequenos vasos / plexo subdérmico)
  2. Axial (vaso nominado)
60
Q

Retalhos

Classificação localização (3)

A
  1. Local: tecidos que encostam no defeito
  2. Regional: tecidos das proximidades da lesão
  3. À distância (pediculado ou de transferência livre)
61
Q

Retalhos

Principais retalhos específicos (6)

A
  1. Retalho romboide (simples, randomico e local)
  2. Bilobado (simples, randomico e local)
  3. Zetaplastia ( em Z, igual aos anteriores em carac) - utilizado em contraturas)
  4. Frontal (Simples, cutaneo, regional) - testa pro nariz
  5. TRAM (Composto, Axial art epigastrica superior, a distancia) - Tira transverso do abdome para reconstruir mama
  6. Peitoral maior (composto, axial art toracoacromial, a distancia pediculado) - do peitoral pro pescoço
61
Q

Retalhos

Principais retalhos específicos (6)

A
  1. Retalho romboide (simples, randomico e local)
  2. Bilobado (simples, randomico e local)
  3. Zetaplastia ( em Z, igual aos anteriores em carac) - utilizado em contraturas)
  4. Frontal (Simples, cutaneo, regional) - testa pro nariz
  5. TRAM (Composto, Axial art epigastrica superior, a distancia) - Tira transverso do abdome para reconstruir mama
  6. Peitoral maior (composto, axial art toracoacromial, a distancia pediculado) - do peitoral pro pescoço
62
Q

Retalhos

Complicação

A

Comprometimento vascular

63
Q

Infecção Necrotizante de partes moles

Tipos (3)

A

Tipo I: Poliicrobiana (80%)
Tipo II: Monomicrobiana com stafilo ou estrepto
Tipo III: Monomicrobiana por Clostridium perfringens