Trauma Flashcards

1
Q

Quando e como fazer transamin (acido tranexâmico) no trauma? Em até quanto tempo do trauma pode-se fazer?

A
  • Sangramento não compressível
  • Classe no mínimo III de hemorragia estimada

(1g até 3 horas após o trauma + 1g em 8 horas)
*se passar de 3 horas, não dar!

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2
Q

Quando fazer PTM (protocolo de transfusão maciça)?

A
  • Hemorragia estimada classe IV (hipotensão com FC>140)
  • quando não respondeu à hidratação 1L de cristalóide aquecido)
  • Shock Index >0,9 (FC/PAS)
  • ABC maior igual a 2 (Trauma penetrante + FAST positivo + PAS<90 + FC>120)
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3
Q

Se no Hemotórax, o dreno em selo dágua sai mais que 1,5L ou >200ml/h? E é refratário à medidas de reanimação. O que fazer?

A

DX: hemotórax maciço (lesão de vasos de alta pressão)
CD: Toracotomia + Autotransfusão

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4
Q

O que deve ser feito na letra “A” do Atendimento inicial do trauma?

A

Manutenção de via aérea, estabilização da cervical e prancha rígida.

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5
Q

Quais as indicações para IOT no trauma?

A
  • Glasglow <8
  • Proteção de vias aéreas p/ sangue e vômito
  • Apnéia
  • Comprometimento iminente de via aérea
  • Incapacidade de manter oxigenação com máscara
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6
Q

IOT, Sequência rápida. Medicamentos?

A
  • Indução: Etomidato 0,3mg/kg
  • Relaxamento musc.: Succinilcolina 1-2mg/kg
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7
Q

Criança menor que 12 anos pode fazer cricotireoidostomia Cirurgica?

A

Não. é contraindicação. Fazer crico por punção se IOT não possível.

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8
Q

Qual o fluxo respiratório para a máscara facial com reservatório?

A

10L/min no mínimo.

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9
Q

O que pensar como condição no “B” do trauma?

A
  • Pneumotórax hipertensivo
  • Hemotórax
  • Pneumotórax aberto
  • Pneumotórax simples
  • Tórax instável
  • Contusão pulmonar
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10
Q

Qual a principal causa de pneumotórax hipertensivo?

A

Ventilação mecânica em pcts com lesão pleuropulm. assintomáticos (ATLS)

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11
Q

Quando for realizar toracotomia ou toracocentese, aonde furar?

A

Toracocentese de alívio: adultos (5EIC, LAM, borda superior da costela). CÇA (2EIC, LHC)

Toracotomia: 4 ou 5EIC, LAM borda SUPERIOR da costela

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12
Q

Curativo em 3 pontas (bolso de camisa), quando fazer?

A

Pneumotórax aberto, buraco 2/3 da traquéia, com insuf. respiratória

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13
Q

Hemotórax maciço. Cd:

A
  • Hemotransfusão
  • Se >1,5L de sangue, ou >200ml/h -> Toracotomia de urgência
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14
Q

Hemotórax simples. CD:

A

Toracotomia + drenagem em selo dágua.

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15
Q

Principais locais de sangramento não visível no trauma

A
  • Abdome
  • pelve
  • tórax
  • Ossos longos
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16
Q

Estimativa de Hemorragia não visível

A

Classe I e II não tem hipotensão
Classe II tem aumento de FC (100-120). perda de até 30%
Classe III tem hipotensão e FC entre 120-140. Perda de 30-40% de sangue. Fazer transfusão
Classe IV tem hipotensão e FC >140. Perda de >40%de sangue. Protocólo de transfusão maciça

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17
Q

PAS normal em CÇA:

A

PAS limite inferior = 70 + 2.(idade)

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18
Q

Shock Index:

A

FC/PAS

Normal entre 0,5 a 0,7.
Quanto maior, mais grave o choque
>0,9 = Protocolo de transfusão maciça

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19
Q

Valores bons de diurese:

A

Adulto: 0,5ml/kg/h
Cça <12a: 1ml/kg/h
Cça<1 ano: 2ml/kg/h

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20
Q

Tríade de Beck

A

Tamponamento Cardíaco
Ocorre na minoria das vezes, apesar de ser clássica
- THC (Turgênciajugular, Hipotensão, Cardíacas bulhas abafadas)

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21
Q

Tamponamento cardíaco. CD?

A
  • Toracotomia.
  • se não possível -> Pericardiocentese
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22
Q

Classificação de TCE segundo glasgow:

A

TCE leve (13 a 15pontos)
TCEmoderado (9 a 12 pontos)
TCE grave (<8)

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23
Q

Principais indicações de Toracotomia

A
  • Hemotórax maciço
  • Lesões penetrantes com tamponamento cardíaco
  • Feridas grandes
  • Lesões de vasos nobres (hemotórax maciço)
  • Lesões traqueobrônquicas extensas
  • Perfuração esofagiana
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24
Q

TTO de Tórax Instável?

A
  • ANALGESIA APENAS NA MAIOR PARTE DOS CASOS!
  • casos mais graves = IOT
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25
Q

Quilotórax, etiologias

A

Traumáticas
- COmplicações cx e iatrogenias
- Trauma
Não traumáticas
- Linfoma em faseavançada
- Câncer metastático
- Leucemia linfocítica crônica

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26
Q

TTO Quilotórax

A

Drenagem intercostal em selo dágua
+
jejum + Dieta parenteral (rica em lipídeos)

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27
Q

Em uma contusão cardíaca, qual a câmara cardíaca mais afetada?

A

VD

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28
Q

Na contusão miocárdica, a dosagem de troponina e outros marcadores de necrose cardíaca podem ajudar no diagnóstico?

A

não.

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29
Q

TTO de contusão miocárdica?

A
  • Antiarrítmicos
  • Drogas inotrópicas p/ melhorar falência de VD
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30
Q

DIagnóstico de Tamponamento cardíaco

A

Clínica (Abafamento de Bulhas, Estase jugular bilat, hipotensão)

Depois fazer o FAST.

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31
Q

CD tamponamento cardíaco

A

Toracotomia de EMERGÊNCIA.
Se não possível = Pericardiocentese.

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32
Q

Sinal do US para tamponamento cardíaco

A

“olho de boi” -> Pericárdio e miocárdio separados por líquido

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33
Q

Traumatismo de aorta. CD?

A
  • Controle da frequencia cardíaca e PA. (<80BPM e PAM<60/70mmhg) - Betablock ou BCC
  • Tratamento cx = Endovascular

obs: não é emergência. é urgência. A aorta aguenta por 24 horas

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34
Q

Pct com Lesão de aorta, TCE grave e/ou lesões de outros sistemas. Qual tratar primeiro?

A

Não tratar a aorta primeiro. Priorizar outras lesões fatais. Depois realizar Aortoplastia.

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35
Q

Trauma do diafragma. Complicações?

A

Herniação de visceras para o tórax.

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36
Q

Trauma de diafragma CD:

A
  • Laparotomia com redução de hérnia seguida de rafia do diafragma.
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37
Q

Trauma de diafragma. Diagnóstico?

A
  • Sempre investigar quando lesão penetrante abaixo dos mamilos:
  • Lavado peritoneal
  • Videotoracoscopia (em hemotórax e ou pneumotórax)
  • Videolaparoscopia
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38
Q

Na IOT, Fratura de base de cranio é contraindicação?

A

Não. APenas na Nasotraqueal

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39
Q

Na IOT, Fratura de mandíbula é contraindicação?

A

não

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40
Q

ABC escore do trauma?

A

Score para Protocolo de transfusão maciça: maior a 2 = PTM!
1ponto cada aspecto
- trauma perfurante
- PAS <90
- FC>120
- FAST positivo

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41
Q

Contraindicação de Hipotensão permissiva

A

TCE moderado/grave

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42
Q

Definição de Protocolo de transfusão maciça:

A
  • > 10UI/24h ou >4UI/4h de concentrado de hemácias
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43
Q

Sangue no meato uretral. CD:

A
  • Não fazer Catéter urinário para quantificação de débito urinário
  • Realizar Uretrografia retrógrada
    -> se lesão confirmada + choque = Punção suprapúbica.
    -> Se sem choque = Cistostomia suprapúbica
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44
Q

Embolia gordurosa. Tríade clínica

A
  • Hipóxia
  • Alteração neuro
  • Petéquias
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45
Q

Principal causa de pneumotórax espontâneo

A
  • Bolhas (blebes) subpleurais apicais
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46
Q

Trauma, primeiros laboratoriais solicitados:

A
  • Tipagem e prova cruzada
  • Avaliação laboratorial
  • Toxicológicos
  • Gravidez
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47
Q

Pneumotórax simples e pequeno. Quando drenar?

A

Transporte aéreo ou ventilação mecânica

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48
Q

TTO de Embolia gordurosa?
- Faço heparina?
- Faço ATB?
- Suporte?
- Correção da FX?

A
  • Não
  • Não
  • Sim!
  • Sim! Diminui o risco de embolia mas não acelera a cura.
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49
Q

Diagnóstico gold standart para lesão aórtica

A

Angio TC

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50
Q

Trauma penetrante por arma de fogo; órgão mais afetado:

A

Intestino delgado

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51
Q

Trauma penetrante por arma branca; órgão mais afetado

A

Fígado

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52
Q

Trauma contuso; órgão mais afetado:

A

Baço

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53
Q

Trauma com equimose em cinto de segurança; orgãos mais afetados:

A

Intestino delgado e Mesentério

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54
Q

Quais exames podem ser feitos em pacientes não estáveis hemodinamicamente no trauma:

A
  • Fast
  • E-Fast
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55
Q

Quais exames só podem ser feitos no pct estável hemodinamicamente no trauma:

A
  • TC
  • Videolaparoscopia
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56
Q

O que é um abdome cirúrgico?

A

Lesão óbvia!
Lesão perfurante:
- Peritonite, choque, evisceração
Lesão contusa:
- Peritonite, Retropneumoperitôneo ou Pneumoperitôneo

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57
Q

Quando não confiar no exame físico para definir abdome cirúrgico ou não?

A
  • Etilista
  • Drogado
  • TCE grave
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58
Q

Quando indicar cx no trauma perfurante?

A
  • Armas de fogo: maioria, exceto dorso, flanco se pct estável (Cd: TC)
  • Arma branca: se perfurou o peritôneo (exploração digital) e após 24h de observação evoluiu para um abd cx;
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59
Q

Sempre que for indicado lesão de órgão na TC, deve-se operar.
V ou F?

A

F.

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60
Q

Quando não indicar cx em um trauma contuso

A
  • Sem abdome cirúrgico (peritonite, retro/pneumoperitoneo)
  • paciente estável -> fazer TC
  • Politrauma e instável -> fazer Fast. se + = Laparotomia
  • Não é politrauma e está instável = laparotomia
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61
Q

Indicações de tto conservador no trauma:

A
  • Não é abdome cx
  • Estabilidade hemodinâmica, consciente, não é bebado ou drogado
  • “hospital terciário” (tem médicos, hospital bom, com exames disponíveis)
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62
Q

O que é o sinal de Kehr?

A

Dor referida do diafragma (irritação pelo sangue) no ombro esquerdo que acontece após trauma de baço ou fígado

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63
Q

Qual cx de baço no trauma é feito se o tto conservador teve fracasso? Precisa de algum cuidado especial?

A

Esplenectomia total
+
Vacinas para germes encapsulados (pneumo, menincococo e haemophilus)

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64
Q

Qual achado na TC com contraste indica possibilidade de tto conservador na lesão de fígado no trauma?

A
  • Blush arterial + estabilidade. hemodinâmica = Embolização arterial!
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65
Q

Quando fazer laparotomia, devo fazer sempre o reparo do órgão lesado:?

A

Não. Sempre faça a cirurgia menor agressiva possível e que salve o paciente em um primeiro momento

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66
Q

O que é a manobra de pringle?

A

Clampeamento do ligamento hepato-duodenal para parar o sangramento hepático

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67
Q

quais estruturas estão no ligamento hepato-duodenal?

A
  • Colédoco
  • Artéria hepática própria
  • Veia porta
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68
Q

O que fazer se a manobra de pringle não resolveu o sangramento hepático?

A

Empacotamento do fígado com compressas
+ ou - Peritoniostomia

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69
Q

Fratura de pelve: qual a ordem de incidência de lesões?

A

1º - Compressão lateral 60-70%
2º - Compressão AP (livro aberto)
3º - Compressão vertical

70
Q

Fratura em livro aberto da pelve. Choque é arterial ou venoso?

A

Venoso.
Uma redução dos ossos da pelve já contribui para a hemostasia do local

71
Q

Aonde amarrar o lençol na lesão de pelve em livro aberto?

A
  • No Trocanter maior dos fêmurs
72
Q

Sangramento da pelve não melhorou: conduta

A
  • Packing pré-peritoneal
    ou
  • Embolização (apenas na hemorragia arterial)
73
Q

O que é a tríade letal?

A
  • Hipotermia
  • Coagulopatia
  • Acidose
74
Q

Qual a definição de sd compartimental abdominal?

A
  • Pressão intrabdominal > ou = a 12 ou 21mmhg
    +
    Disfunção orgânica
75
Q

Conduta para sd. compartimental abdominal:

A
  • Posição supina
  • Drenagem de coleções
  • Analgesia
  • sedação

Se não melhorar, ou classe IV (>25mmhg) ou Aumento da pressão intracraniana:
- Descompressão abdominal

76
Q

O que não fazer nas fraturas de base de crânio?

A
  • Sonda nasoenteral ou passar qlqr coisa no nariz
77
Q

Sinais semiológicos da fx de base de crânio:

A
  • Sinal de Battle (equimose retroauricular)
  • Sinal do guaxinim (equimose orbitária bilateral)
78
Q

O que é o sinal de battle?

A

Equimose retroauricular

79
Q

Qual a diferença de choque neurogênico e choque medular?

A

Choque neurogênico:
- instabilidade hemodinâmica + Bradicardia (paradoxal)
- Aumento da vasodilatação (pele quente, corada, pulsos presentes)

Choque medular
- trauma na medula -> gera sinais neurológicos focais
- Flacidez e arreflexia

80
Q

Concussão cerebral: características e conduta

A
  • Perda súbita da consciência com recuperação boa
  • Maioria das vezes suporte + acompanhamento
  • pode-se pedir TC dependendo da Idade
81
Q

Lesão axonal difusa: o que é, e qual conduta?

A

Lesão por cisalhamento de axônios do tronco encefálico
- Perda súbita da consciencia que mantem-se por muito tempo
- Glasgow baixo + TC inocente
- CD: suporte

82
Q

Hematoma epidural: entre quais estruturas e aspecto na TC/RM

A
  • Entre o osso e a duramater
  • Formato de laranja
83
Q

Hematoma subdural: entre quais estruturas e aspecto na TC/RM

A
  • Entre a duramater e a aracnóidea
  • Formato de Banana
84
Q

Hematoma subaracnoídeo: aspecto no exame de imagem

A

Sangue nos sulcos e giros do cérebro

85
Q

Sempre devo monitorizar a pressão intracraniana nos TCEs?

A

não. Apenas nos TCEs graves (Glasgow < 8)

86
Q

Valor normal de Pressão intracraniana:

A

<20-22mmhg

87
Q

Onde colocar o cateter para monitorização da PIC (pressão intracraniana)?

A
  • Catéter subdural ou intraparenquimatoso ou intravascular
88
Q

Quais são os sinais de herniação cerebral?

A
  • Dilatação pupilar
  • HAS
  • Bradicardia
  • Postura extensora (decerebração)
89
Q

Como medir pressão intra-abdominal e qual o seu valor normal?

A
  • Sonda vesical de demora
  • <12mmhg ou <21hg
  • se pia >25 = laparotomia
90
Q

TC de crânio: Imagem hipodensa concavo-convexa

A
  • Hemorragia epidural (laranja)
91
Q

TC de crânio: imagem hipodensa concava-concava limitado pela sutura mediana

A
  • Hemorragia subdural (banana)
92
Q

Qual Hemorragia cerebral é associada ao “Intervalo Lúcido”?

A

Hemorragia epidural!

93
Q

TC de abdome com padrão empilhamento de moedas ou mola em espiral: condição

A

Hematoma Duodenal (trauma)

94
Q

Hematoma duodenal. Conduta:

A

Tto conservador
- dieta zero
- Cateter nasogástrica
- alimentação parenteral

95
Q

Cirurgia de whiple:

A

Duodenopancreatectomia
- Ressecção do duodeno + porção distal do colédoco

96
Q

Qual a hemorragia mais comum no TCE?

A

Hemorragia subdural (banana)

97
Q

Tríade de cushing:

A

Sd da hipertensão intracraniana:
- HAS
- Bradicardia
- bradipnéia

98
Q

Intervalo lúcido: Qual achado na TC esperado?

A

Hematoma epidural (laranja)

99
Q

TCE leve: quando não pedir TC?

A

Quando não tem esses critérios:

Glasgow 13 - 15
+
história de perda de consciência, amnesia ou desorientação
+
Sinal de alerta

100
Q

O que compõe o protocolo nexus?

A

Protocolo Nexus (para tirar o colar cervical não pode ter nenhum dos seguintes:)

N - Neuro deficit
E - Etanol
X - Extreme distracting injuries !!!
U - unable to provide history
S - Spinal Tenderness

101
Q

No pneumotórax espontâneo, quando indicar cirurgia?

A

Indicação para Blebectomia
- persistencia do escape de ar >72h
- profissões de risco (aviador, mergulhador)
- pneumotórax espontâneo grande!
- pneumotorax espontaneo recorrente

102
Q

Quando posso fazer o tratamento conservador no trauma?

A
  • Não pode ser abdome cirúrgico
  • Pct estável, consciente e sem intoxicação
  • Condições de observação/hospital bom
103
Q

Alvo de pressão de perfusão cerebral

A

PPC = PAM - PIC
o esperado é entre 60-70

104
Q

Conduta na hipertensão craniana:

A
  • Elevar cabeceira
  • centralizar a cabeça
  • Analgesia + anestesia
  • Terapia Osmolar (sol.salina ou manitol)
  • Hiperventilação leve pco2 entre 30-35 por pouco tempo
    Se não resolver: Cx
105
Q

Trauma de diafrágma. Qual exame pedir?

A

Instável: RX
Estável: Videolaparoscopia
obs: Tc é ruim em diafragma e lesões de transição toraco-abd

106
Q

Quais as lesões mais comuns no trauma de C1?

A
  • Luxação atlanto-occipital (bebe sacudido)
  • Fx de jefferson (explosão, mergulho, caida de objeto vertical)
107
Q

Quais lesões mais comuns no trauma de C2?

A
  • Hiperextensão
  • Enfrocado
108
Q

Fratura de vértebra torácica comum no trauma após cinto de segurança em 2 pontas:

A

Fratura de chance

109
Q

Dermátomos do tórax/abdome

A
  • T4 mamilos
  • T6 xifóide
  • T10 Umbigo
  • T12 sínfise púbica
110
Q

Protocolo start: o que é

A

Avaliacao da gravidade das lesoes em contexto pré hospitalar.

111
Q

Quais as coisas avaliadas no protocolo start?

A
  • consciencia
  • respiração
  • circulação
112
Q

Quais as cores do protocolo Start?

A
  • vermelho (risco imediato à vida)
  • amarelo (sem risco imediato)
  • verde (podem andar)
  • azul ou preto (morto ou sem chance)
113
Q

Qual a principal etiologia para pneumotórax espontâneo secundário?

A

Dpoc

114
Q

Qual o perfil de paciente que faz pneumotórax espontâneo primário?

A

Homens jovens, longilíneos, fumantes

115
Q

Fratura de penis: condutas

A

Usg + avaliar uretra (uretrografia retrógrada) + reparo cirúrgico da túnica albuginea

116
Q

Quando tirar dreno de tórax após hemotórax?

A
  • Melhora clínica do paciente
  • permanência do dreno por pelo menos 24h
  • Ausência de escape aéreo
  • Débito baixo (<150ml/dia)
117
Q

Medidas iniciais de manejo de TCE grave:

A
  1. Elevar cabeceira 30%
  2. Evitar hipertermia
  3. Sedação e analgesia
    Refratários:
    - Hiperventilação transitória (PaCO2 entre 30-35)
    - Osmoterapia com manitol ou salina hipertônica
118
Q

Qual é o nome do protocolo para retirada de colar cervical?

A

Nexus

119
Q

Manobra de Mattox:

A

Rotação medial do cólon esquerdo

120
Q

Manobra de Kocher

A

Rotação medial do duodeno (Direita)

121
Q

Manobra de Cattel

A

Rotação medial do cólon Direito (bastante) para expor vasos

122
Q

Manobra de Pringle

A

Clampeamento da tríade portal (Ligamento hepatoduodenal)
pelo forame de Winslow

123
Q

Lesão de alça de balde?

A

Lesão de Intestino delgado por desaceleração (sinal do cinto de segurança)

124
Q

O que é a cirurgia de harttman?

A

Colostomia de porção terminal do cólon esquerdo
+
Colectomia do sigmoide (tira fora)

125
Q

O que é mais grave, uma facada ou um tiro?

A

Tiro

126
Q

Trauma penetrante em retroperitôneo com hematoma. Conduta:

A

Independentemente da zona, sempre explorar cirurgicamente

127
Q

Trauma penetrante por arma de fogo em região anterior de abdome. Conduta:

A

Na maioria das vezes, laparotomia, independentemente do estado hemodinâmico

128
Q

Trauma penetrante por arma de fogo em região de flanco ou dorso. Conduta:

A

Se estável -> TC
Se instável -> laparotomia

129
Q

Tratamento conservador em trauma esplênico até qual grau?

A

I, II e III podem ser abordados conservadoramente

130
Q

Conceitos importantes sobre trauma de penis: O que rompe? Quando abordar? maioria das vezes tem lesão de uretra?

A
  • Ruptura da túnica albugínea durante ereção durante sexo
  • Abordar o mais rápido possível
  • Não. Ocorre em apenas 20-30% dos casos
131
Q

Sobre atendimento inicial de ATLS em grávidas: o que tem de diferente?

A
  1. avaliar inicialmente a mãe e por último o feto
  2. Lateralizar o útero para a esquerda (aliviar a compressão de veia cava)
132
Q

Síndrome de Brown-Séquard: o que é?

Como fica movimentação?

Como fica a sensibilidade profunda (tato fino, propriocepção e vibração)?

Como fica a sensibilidade superficial (dor, temperatura, pressão) ?

A

Hemisecção medular

Lesão piramidal ipsilateral (paresia ou hemiplegia)

Perda de sensibilidade profunda Ipsilateral

Perda de sensibilidade superficial contralateral

133
Q

Trauma em retroperitôneo. Quando explorar?

A

Se penetrante, Explore independentemente da região.
Se contuso, explorar em zona 1 ou se expansão/pulsátil)

134
Q

Qual o lugar mais comum de lesão de aorta no trauma?

A

Segmento descendente, distal à art. subclávia esquerda

135
Q

Nutrição no Trauma:

A
  • Aumento da demanda energética.
    Preferência por alimentação por sonda enteral à parenteral.Se possível, via oral
136
Q

Fases de cicatrização:

A

1) Inflamatória: 1 a 6º dia
- macrófagos, e neutrófilos

2) Proliferativa: 4-14º dia
- Granulação por fibroblastos
- Fibroplasia, angiogenese e epitelização

3) Maturação/Remodelamento: >8º dia
- Miofibroblastos
- Contração + colágenos

137
Q

No jejum e no trauma, o anabolismo ou o catabolismo prevalece?

A

O catabolismo!

138
Q

O que é o ciclo de Felig?

A

Ciclo bioquímico onde a Alanina vira glicose

139
Q

O que é o ciclo de Cori?

A

Ciclo bioquímico onde o lactato vira glicose

140
Q

Qual dos componentes abaixo não vira glicose na neoglicogênese?
a) alanina
b) Glutamina
c) lactato
d) Glicerol
e) ácido graxo

A

Ácido graxo!
AG não vira glicose, vira corpos cetônicos

141
Q

No trauma, como está a proteólise, lipólise, e o que o cérebro consome de energia?

A

A lipólise está predominante à proteólise.
O cérebro consome corpos cetônicos como energia

142
Q

Como impedir o catabolismo no jejum, sem cx programada? O que prescrever?

A

Soro glicosado 5%, 2000ml (=400kcal)

143
Q

O que prescrever no pré-op (2 horas antes) para impedir o consumo de reservas energéticas antes do trauma cirúrgico?

A

200ml de maltodextrina a 12,5%

144
Q

Como funciona a resposta endócrina ao trauma?

A
  • ↑ cortisol: gliconeogênese e permite ação de catecolaminas
  • ↑ catecolaminas: ↑ simpático, vasoconstrição perif. e atonia intestinal (íleo paralítico)
  • ↑ aldosterona + ↑ ADH: Retenção de H20 e Na = oligúria
  • ↑ GH: ↑lipólise, ↑ Glucagon
  • ↓ insulina
145
Q

Porque acontece íleo paralítico no pós trauma?

A

Ação de catecolaminas que geram atonia intestinal
+
Vasoconstrição de vasculatura intestinal

146
Q

Por que há oligúria no trauma?

A

↑ aldosterona + ↑ adh

147
Q

Quais são as citocinas pró-inflamatórias?

A

IL-1, IL-2, IL-6, TNF-alfa

148
Q

Quais são as citocinas anti-inflamatórias?

A

IL-4, IL-10, IL-13

149
Q

Como diminuir a resposta endócrina ao trauma?

A

Anestesia (bloqueio, epidural)

150
Q

Como diminuir a resposta imunológica ao trauma?

A

Diminuir grau de lesão tecidual = Videolaparoscopia!

151
Q

Sequência de atendimento ao cuidado pré-hospitalar de um paciente queimado:

A

1) segurança da cena
2) Afastar da fonte de calor (retirar roupas, joias)
3) Resfriar se <30 min
4) Cobrir e impedir hipotermia
5) avaliar se deve encaminhar

152
Q

Quando encaminhar um paciente queimado?

A
  • 2º grau se mais que 10% de área queimada
  • se 3º grau, independente da área
  • Extremidades ou articulações acometidas
  • áreas nobres (face, olhos, genitália, períneo)
  • Queimadura elétrica
  • Inalação
  • paciente com comorbidade
153
Q

Segundo o ATLS, quando intubar um paciente queimado dependendo da área queimada?

A

> 40-50% de SCQ = IOT

154
Q

Quando intubar um paciente queimado?

A

Rouquidão ou >40-50% de SCQ

155
Q

Como é a lesão química de aspiração de foligem nos queimados?

A
  • Sibilos + escarro carbonáceo
  • DX: broncoscopia +- cintolografia
    CD: nebulização com broncodilatador + Heparina + N-acetilcisteína
156
Q

Intoxicação por Monóxido de carbono: conduta

A

Aumento de FiO2 e possível hiperbárica

157
Q

Intoxicação por Cianeto: conduta

A

Neutralizar cianeto com hidroxicobalamina ou tiossulfato de sódio

158
Q

Como calcular Superfície corporal queimada?

A

Regra dos 9:
Cabeça, e membros superiores = 9% cada
Pernas = 18%
Tronco = 36%

159
Q

Cálculo de hidratação em queimados segundo o ATLS:

A

V = 2x SCQ x peso

160
Q

Cálculo de hidratação em queimados segundo Parkland:

A

V = 4x SCQ x peso

161
Q

Como hidratar um paciente queimado

A

Volume pelas fórmulas de parkland ou atls (V=2 ou 4 x scq x peso)
1/2 do volume nas primeiras 8 horas de queimado
1/2 restante do volume nas próximas 16 horas subsequentes.

162
Q

Em queimados, estourar ou não a bolha?

A

Estoure!
a bolha diminui a absorção da sulfadiazina de prata!

163
Q

Quando fazer enxerto de pele em queimados?

A

Sempre em queimaduras de 3º grau.
às vezes em queimaduras de 2º grau

164
Q

Qual a principal complicação para queimados de 3º grau?

A

Escara retrai e faz como se fosse uma síndrome compartimental no tecido acometido.
CD: Escaratomia.

165
Q

Quais as principais complicações de queimaduras elétricas?

A

Rabdomiólise e síndrome compartimental

166
Q

Conduta para queimaduras elétricas:

A

Volume para tratar rabdomiólise!!! alvo de diurese entre 1-1,5 ml/kg/h

167
Q

Clínica da síndrome compartimental causada por queimaduras elétricas:

A

3P´s: Parestesia, Pain descomunal , ↓Pulso + edema muscular

168
Q

O que fazer para tratar a queimadura química?

A

Lavar com água morda, não pressurizada, por pelo menos 30 minutos.
- Não NEUTRALIZAR o componente (reação ácido + base é exotérmica)
- Pode-se usar antídotos

169
Q

Por que fazer diurético em queimados elétricos?

A

Evitar rabdomiólise (hidratar + aumentar a excreção de mioglobinas) utiliza-se o manitol

170
Q

Lesão de Ducto torácico; Conduta:

A
  • Drenagem em leito d´água
  • Nutrição Parenteral + jejum
  • Aguardar.
    Se refratária: Cx de reparo
171
Q

Paciente trabalhador de marcenaria, lesionou o polegar expondo ossos. Qual tipo de reparo deve-se fazer?
- sutura primária
- Retalho
- enxerto

A

Retalho!! quando tiver exposição de partes nobres (ossos, vasos e nervos) = retalho

172
Q

No TCE, a reposição volêmica pode ser feita além da solução normo/isotônica, pode ser feita com solução ______tonica sendo o principal exemplo o manitol.

A

Hipertônica.