Trauma Flashcards

1
Q

Janelas do FAST

A

Hepatorrenal, esplenorrenal, pélvica, pericárdica

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2
Q

Valor de Hipertensao intra-abdominal

A

Pressao >=12

Grau III: 21-25
Grau IV: >25

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3
Q

Sindrome compartimental abdominal

A

Hipertensao intra abdominal grau III ou IV + lesao de orgaos alvos (IRA, hipotensão, hipertensao intracraniana, insuf resp)

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4
Q

Sinal do cinto de segurança

A

Lesao de intestino delgado ou mesentério

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5
Q

Contraindicações de sondagem vesical

A
  • sangue em meato uretral
  • hematoma perineal / escrotal
  • fratura de pelve
  • retenção urinária.
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6
Q

Clinica da Lesão axonal difusa (LAD)

A

lesão de cisalhamento (aceleração rotacional da cabeça) causando coma pós traumático prolongado.

  • dissociacao clinico-radiologico (TC “inocente”)
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7
Q

TCE que tem intervalo lúcido

A

Hematoma Epidural

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8
Q

Sinais de fratura de base do crânio

A
  • equimose periorbital (olhos de guaxinim)
  • equimose retroauricular (sinal de battle)
  • rinorréia
  • otorreia
  • disfunção dos 7º e 8º nervos cranianos (paralisia facial e perda de audição).
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9
Q

Tto do TCE grave

A
  • IOT
  • cabeceira elevada a 30°
  • monitorizar a PIC (5 - 15)
  • glicemia 140 - 180
  • normocapnia (PaCO2 = 35)
  • previnir hipertermia
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10
Q

Triade de Cushing

A

Bradicardia, bradipneia, hipertensao arterial

  • significado clinico: HIC
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11
Q

Definição e conduta da HIC

A
  • PIC > 20 mmHg; flexao/extensao anormais; pupilas fixas; anisocoria

CD:
- solução hiperosmolar (salina 3%)
- manitol (n usar em hipotensos)
- sedação (midazolam cm fentanil)

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12
Q

Triade de Beck

A
  • turgência de jugular
  • hipofonese de bulhas
  • hipotensao

Tamponamento cardiaco

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13
Q

Tipos de VA definitiva

A
  • Tubo endotraqueal (oro ou naso)
  • crico cirúrgica
  • traqueostomia
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14
Q

Tipos de VA temporária

A
  • máscara laríngea
  • combitubo
  • crico por punção
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15
Q

Droga para IOT “cardio estável”

A

Etomidato

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16
Q

Característica da Quetamina

A

Efeito broncodilatador

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17
Q

Características do propofol

A

Efeito hipotensor

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18
Q

Características do midazolam

A
  • efeito hipotensor moderado
  • efeito anti-convulsivante
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19
Q

C.I da succinilcolina

A

HiperK
Vítimas de choque elétrico

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20
Q

Qual bloqueador neuromuscular tem reversão

A

Rocurônio

  • reversão com Sugammadex
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21
Q

Característica do fentanil

A

Efeito hipotensor

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22
Q

Quando usado fentanil principalmente

A

Emergências hipertensivas
Dissecção de aorta
Sangramentos intracranianos ativo
Hipertensão intracraniana

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23
Q

Conduta em cada grau de choque (reposição)

A

Grau I: cristaloide
Grau II: cristaloide
Grau III: transfusão
Grau IV: transfusão maciça

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24
Q

Reposição volemica no trauma

A

Adultos: 1L de cristaloide aquecido
Crianças: 20ml/kg de cristaloide aquecido

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25
Q

Indicações do ácido tranexamico

A
  • Hemorragia não compressível
  • associada a transfusão
  • choques grau III e IV
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26
Q

Como faz ácido tranexamico

A

1ª dose: 1g em bolus em 10 min (fazer até 3h do trauma)

2ª dose: 1g ao longo de 8h

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27
Q

Escala de glasgow

A

GL456OW
“Ao acordar, primeiro você abre o olho, depois boceja, e só depois se levanta”

Abertura Ocular (4)
- abertura espontânea - 4
- ao estímulo verbal - 3
- a pressão/dor - 2
- sem resposta - 1

Melhor resposta verbal (5)
- orientado - 5
- desorientado/confuso - 4
- emite palavras - 3
- sons - 2
- sem resposta - 1

Melhor resposta motora (6)
- obedece comandos - 6
- localiza dor - 5
- flexão normal (retirada) - 4
- flexão anormal (decorticação) - 3
- extensão (descerebração) - 2
- sem resposta (flacidez) - 1

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28
Q

Glasgow que entuba

A

<= 8

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29
Q

Tríade da morte

A

Coagulopatia
Hipotermia
Acidose

“CHA da morte”

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30
Q

Anamnese AMPLA

A

A- alergias
M- medicamentos
P- passado médico e possibilidade de gravidez
L - líquidos e alimentos ingeridos antes do trauma
A - ambiente do trauma

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31
Q

Tipo de sangramento no hematoma epidural

A

Arterial

Artéria meningea media

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32
Q

Tipo de sangramento no hematoma subdural

A

Venoso

Veia ponte

33
Q

Melhor exame para ver lesão axonal difusa

A

RNM (hipersinal do corpo caloso)

34
Q

Conduta no pct instável com lesão cervical

A

Cervicotomia exploradora

35
Q

Conduta no pct estável com lesão cervical

A

Lesão óbvia?
SIM: cervicotomia exploradora
NÃO: exames complementares (principal: angioTC cervical)

  • exame de acordo com suspeita: lesão VA (laringoscopia/broncoscopia), lesão digestiva (EDA) …
36
Q

O que precisa para declarar morte encefálica

A

2 exames clínicos + 1 teste de apneia + 1 exame complementar

37
Q

Traqueo no politrauma

A

< 12 anos
Lesão de laringe

38
Q

ABC score

A

Transfusão maciça quando faz 2 pts

Mecanismo de trauma penetrante (1)
FAST + (1)
FC >= 120 (1)
PÁS <=90 (1)

39
Q

Clínica da Herniação do uncus

A

Dilatação da pupila ipsilateral e hemiplegia contralateral

40
Q

Conduta no Pneumotórax hipertensivo

A

Imediata: punção de alívio no 5º espaço intercostal na linha axilar média ou anterior

Definitiva: drenagem em selo d’água

41
Q

Conduta no pneumotórax aberto

A

Imediata: curativo de 3 pontas

Definitiva: drenagem em selo d’água

42
Q

Conduta no hemotótax

A

Imediata: drenagem torácica (toracostomia com drenagem em selo d’água) + estabilização hemodinâmica

Definitiva: toracotomia

43
Q

Indicações de toracotomia

A
  • drenagem inicial imediata de >1500 ml
  • drenagem de > 200 ml/h por 2 a 4h
  • piora hemodinâmica
  • necessidade de múltiplas transfusões
44
Q

FAST no pneumotórax simples

A

Sinal da estratosfera ou código de barras

45
Q

Conduta na contusão pulmonar

A

Suporte ventilatório + fisioterapia respiratória + analgesia

46
Q

Conduta na Ruptura traumática de aorta

A

Controle da FC (b-bloq, BCC) e da PA (nitroprussiato, nitroglicerina) para não destamponar

Cd definitiva: cirurgia

47
Q

Conduta no trauma da região toraco-abdominal

A

Estável: laparoscopia
Instável: laparotomia

48
Q

Indicações de laparotomia

A
  • trauma abdominal contuso + FAST+ + instabilidade hemodinâmica
  • trauma abdominal penetrante + instabilidade hemodinâmica
  • sangramento do TGI após arma branca
  • evisceração
  • peritonite
  • pneumoperitônio/ retropneumoperitônio
  • ruptura de hemidiafragma
49
Q

O que a TC não avalia bem

A
  • diafragma
  • vísceras ocas
50
Q

Fluxograma do trauma por arma branca

A
  • Abdome é cirúrgico? Laparotomia
  • Não é cirúrgico: exploração digital da ferida
  • Exploração digital da ferida positiva ou duvidosa: observar por 24h com exame físico seriado + hemograma de 8/8h
  • após 24h teve leucocitose ou queda da Hb >3mg/dL ? Laparotomia (pode considerar TC antes)
  • durante observação evoluiu com peritonite ou instabilidade? Laparotomia

Para UNICAMP: exploração digital +: laparoscopia ou laparotomia

51
Q

Fluxograma do trauma contuso

A
  • Abdome é cirúrgico? Laparotomia
  • Não é cirúrgico e está ESTÁVEL: TC de abd com contraste (pode ser feito FAST antes)
  • não é cirúrgico e está INSTÁVEL: FAST
    * FAST + : laparotomia
    * FAST - : avaliar outro foco de sangramento
52
Q

Conduta imediata no trauma de pelve

A

Estabilização pélvica com lençol ou cinta

53
Q

Fluxograma do trauma de pelve

A
  • Paciente estável: TC de abd e pelve com contraste
    * normal: fixação externa da pelve
    * BLUSH + : arteriografia
  • Paciente instável: FAST
    * FAST + : laparotomia + tamponamento pré peritoneal
    * FAST - : tamponamento pré peritoneal
  • se persistir instabilidade: arteriografia
54
Q

Pressão de perfusão cerebral (PPC) adequada

A

60 - 65 mmHg

55
Q

Cálculo PPC

A

PPC = PAM - PIC

56
Q

Órgão mais atingido no trauma abdominal contuso

A

Baço

“Se Bateu, é Baço”

57
Q

FAST estendido

A

4 janelas tradicionais + avalia ápice e bases pulmonares

58
Q

Lesão de baço de tto conservador

A

I a III

Cd: exame físico seriado, avaliação hematimétrica e de sinais vitais

59
Q

Lesão de baço grau IV

A

Desvascularização de 25% do baço

Cd: angioembolização

60
Q

Lesão de baço grau V

A

Baço pulverizado

Cd: esplenectomia

61
Q

Indicações cirúrgicas no trauma de baço

A
  • instabilidade
  • lesões grau IV ou V
  • peritonite
  • coagulopatia
62
Q

Órgão mais atingido no trauma abdominal penetrante (arma branca)

A

Fígado

“Se Furou é Fígado”

63
Q

Lesão de fígado de tto conservador

A

I a V

64
Q

Indicação cirúrgica no trauma de fígado

A
  • instabilidade
  • lesão grau VI (avulsão hepática)
65
Q

Tríade de Sandbloom

A

Dor em HCD, icterícia e sangramento digestivo (melena)

Pensar em: hemobilia (sangramento da via biliar decorrente de trauma hepático)

66
Q

Pontos chaves de trauma renal

A
  • Associa-se a mecanismo de trauma
    contuso +/- fratura de costelas
  • Pode manifestar-se clinicamente
    com HEMATÚRIA
  • A intensidade de hematúria não tem
    correlação com a gravidade da lesão
    renal
67
Q

Graus de lesão do trauma renal

A

Grau I: hematoma subcapsular
Grau II: laceração <1cm
Grau III: laceração >1cm
Grau IV: laceração se estendendo ao sistema coletor (extravasa contraste na TC)
Grau V: avulsão renal

68
Q

Indicação cirúrgica no trauma de rim

A
  • instabilidade
  • lesão grau IV (angioembolizacao)
  • lesão grau V (nefrectomia)
69
Q

Tto conservador do trauma renal

A
  • exame físico seriado, avaliação hematimétrica e de sinais vitais
  • repouso
  • ATB profilática
  • nova TC em 1 mês
70
Q

Conduta no trauma abdominal por arma branca no dorso/flanco

A

TC abdome e pelve com triplo contraste (endovenoso, retal e oral)
- normal: ALTA (considerar observação clínica por 24h se > 65 anos, uso de anticoagulantes ou antiagregantes, presença de comorbidades ou outras
lesões associadas)
- alterada: tratar lesão órgão específica

71
Q

Índice de choque

A

FC / PAS

  • 0.5 a 0.7: normal
  • > 1: protocolo de transfusão maciça (1 concentrado de hemácias, 1 plasma fresco congelado, 1 concentrado de plaquetas, e: ácido tranexamico + gluconato de cálcio)
72
Q

Indicação de pleurodese ou segmentectomia apical com pleurectomia no Pneumotórax espontâneo

A
  • pelo menos 2 episódios unilaterais
  • 1 episódio bilateral
  • profissao de risco: mergulhador, piloto de avião
  • dificuldade de acesso ao hospital
73
Q

Ramos do nervo facial

A

Temporal
Zigomático
Bucal
Marginal da mandíbula
Cervical

74
Q

Melhor exame para avaliar fratura de face

A

TC de face

75
Q

Ordem de prevalência de fratura de face

A

Osso nasal -> mandíbula -> zigomático -> órbita/maxila -> frontal

76
Q

Pontos importantes de fratura nasal

A

Fase aguda: avaliar hematoma de septo
- se hematoma: drenar

Cirurgia: 5 a 7 dias dps

Classificação de Stranc:
- 1 e 2: redução manual
- 3: fixação cirúrgica

77
Q

Clínica de fratura de zigomático

A

Trismo (paciente não consegue abrir a boca)

78
Q

Pontos chaves lesão de órbita/maxila

A

BLOW OUT
- TC com fratura na parede medial e assoalho
- ENOFTALMIA (olho entra)
- mais comum

BLOW IN
- TC com redução volumétrica da órbita
- EXOFTALMIA
- mais rara