Transplante e terapias Flashcards

1
Q

Terapêutica celular | tipo de células envolvidas

A

LT citotóxicos CD8

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Q

Imunoedição

A

Células com potencial oncogénico - alvos de vários mutações que se não reverterem podem tornar-se malignas.

Agressões: inflamações, virais, radiação
Passam a expressar moléculas de superfície (que devem ser visíveis pelo sistema imunitárias)

Apesar da vigilância imunológica - pode não haver uma eliminação das células que iniciaram a cadeia de proliferação celular anómala. E vão passar a aparecer células menos imunovisíveis.

No escape, estas células declaram a neoplasia.

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3
Q

Reconhecimento antigénico nos linfócitos T

A

Reconhecem o antigénio no contexto de apresentação de HLA (1º sinal) e tem que ser específico e especializado.

2º sinal: existem vários. O professor refere o CD28 com o CD80. Que tem que estar presente. 41DB.

3º sinal: estímulo de proliferação por citocinas.

REVIEW
1º TCR/MHC + péptido
2º Co-estimulação
3º citocinas

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4
Q

Terapêuticas primárias do Cancro

A

TIL (tumor infiltrating lynphocytes)
TCR - specific T cells
CAR T cell (chimeric antigen receptor)
Checkpoint inhibitors

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5
Q

Quimioterapia do transplante alogénico

A

7 dias prévios ao enxerto.

Destruir parcial ou irreversivelmente as células primárias (progenitoras hematopoiéticas e outras células sanguíneas) do recetor do enxerto - atinge-se uma pancitopenia e aplasia medular.

Regime de condicionamento, Ciclosporinas, Mtx, CS

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6
Q

Dador | função a longo prazo

A

O transplante do dador vai permitir assegurar uma hematopoiese normal para o resto da vida (idealmente) ao recetor.

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7
Q

Evolução da contagem de leucócitos após o transplante alogénico

A

Após 10 a 14 dias, começamos a ver aumentos substanciais destas células, por proliferação das células enxertadas, combatendo-se, assim a pancitopenia induzida previamente ao enxerto por quimioterapia.

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8
Q

Transplante alogénico

A

É aquele no qual as células precursoras da medula provêm de outro indivíduo (dador), de acordo com o nível de compatibilidade do material sanguíneo. A primeira opção é sempre pela medula de um irmão, depois verifica-se a compatibilidade com a mãe e o pai. Se não, pesquisar outro dador HLA compatível. Também pode ser feito a partir de células do cordão umbilical.

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9
Q

Terapêutica concomitante à realização do transplante

A

Imunossupressão (Ciclosporina, Mtx, CS)
Dupla função:
- prevenção da rejeição do enxerto (início)
- prevenir a doença do enxerto contra o hospedeiro (fim)

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10
Q

Transplante autólogo

A

Células precursoras da medula óssea provêm do próprio indivíduo transplantado (recetor). As células da medula ou do sangue periférico do próprio paciente são coletadas e congeladas para uso posterior. Esse tipo de transplante é usado basicamente para doenças que não afetam a qualidade da medula óssea, ou seja, aquelas que não têm origem diretamente na medula ou quando a doença já diminuiu a ponto de não ser mais detetada na medula (estado de remissão).

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11
Q

Quais são os principais riscos quando se faz um transplante?

A

Infeção

Rejeição imunológica - o sistema imunológico do doente podem reconhecer como anti-self as células transplantadas.

Característico do transplante de órgão líquido: o próprio enxerto atacar o self - doença do enxerto contra o hospedeiro.

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12
Q

Fenómeno pós transplante que o torna tão eficaz

A

Característico do transplante de órgão líquido: o próprio enxerto atacar o cancro - doença do enxerto contra a leucemia.

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13
Q

Causas de morte de transplantes autólogos

A

Recaída da doença primária (1ª) - 70%

Complicações dos transplantes (2ª)

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14
Q

Causas de morte de transplantes alogénicos - dador familiar.

A

Recaída da doença primária (1ª) - 50%
GVHD (2ª) - 17%
Infeções (3ª) - 14%

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15
Q

Causas de morte de transplantes alogénicos - dador não familiar.

A

Recaída da doença primária (1ª) - 37%
GVHD (2ª) - 20%
Infeções (3ª) - 17%

Mais complexos de histocompatibilidade diferentes que levam a um maior ataque da doença.

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16
Q

Relação entre GVHD e recaídas da doença primária

A

Quanto menor o risco de recaída, porque há um maior combate imunitário, maior o resto de doença primária.

17
Q

No pós transplante, existem técnicas para modelar ainda mais o sistema imunitário, qual é?

A

Infusão de células do dador.

18
Q

Infusão de células do dador.

A

Forma de manipular o sistema imunitário.

Pode ser feita com recurso a:

  • atividade anti-tumural (DLI, Lt, NK)
  • atividade anti-patogénica (Lt já sensibilizados, contra o CMV, EBV, Adeno)
  • reatividade alo: Lt específicas para antigénios minor
  • imunossupressoras:
    • TRegs para prevenção de GVHD
    • MSC para prevenção de rejeição ou GVHD.

MSC: células mesenquimais.

19
Q

TIL

A

Infiltração do tumor com células linfocíticas.

Vantagens: Lt são altamente específicos para neoantigénios do tumor.

Desvantagens: expansão clonal reduzida, baixo número, têm de ser colhidos em cirurgia.

Ótimo para grandes tumores (melanoma)

20
Q

TCR

A

Um outro recetor de células T contra um antigénio tumoral já identificado.

Vantagens: podemos fazer o target de proteínas de superfície, citoplasmáticas e neoantigénios.

Desvantagens: downregulation do MHC e outras proteínas chave para o reconhecimento dos Ag.

21
Q

CAR T cells

A

Recetores quiméricos (parte de células B, parte de células T).

22
Q

Bloqueio dos check points

A

Bloquei de sinais de supressão de células T.

Feito em tumores sólidos maioritariamente.

Vantagens: especificidade
Desvantagens: sort-lived T cell

23
Q

Situação dos tumores pouco mutacionais hematológicos e terapêutica indicada.

A

Poucas mutações
Poucas células anormais à superfície
Pouca deteção imunitária, logo poucos antigénios tumorais.

Não vale a pena a técnica de inibição de check point porque as células T não vão conseguir detetar as células tumurais.

Faz-se CAR.

24
Q

Situação dos tumores altamente mutacional (melanoma, pulmão) e terapêutica indicada.

A

Muitas mutações
Muitas células anormais à superfície
Muita deteção imunitária, logo muitos antigénios tumorais.

Logo podemos tirar o travão das células T que elas podem identificar as células tumorais - check point inibiton therapy.

25
Q

TCR vs CAR

A
TCR:
- restrito HLA
- sinalização fisiológica
- tem 2 sinais o TCR e o péptido tumoral
. Reconhece sinais intracelulares.

CAR

  • tem componente intracelular de T com moléculas de co-estimulação (das gerações após a 1ª)
  • tem componente extracelular de T e na ponta o antigénio característico de B
  • não depende de HLA
  • requer engenharia
  • reconhecer moléculas de superfície
26
Q

Maior investigação do CAR em que patologia?

A

ALL

50% doentes continuam sem doença ao fim de 1 ano.

27
Q

CAR efeitos adversos

A

Síndrome de libertação de citocinas: quando o CAR destrói a célula maligna - tanto mais significativa quando mais doença houver.
90%

ICU???
CDIV
Neurotoxicidade
B-cell aplasia

28
Q

Futuro das CAR células T

A

Antigénios múltiplos atingidos

On/off para ligar e desligar

29
Q

Checkpoints inibitors principal

A

PD1-PDL1