Mieloproliferativos Flashcards
O que são?
Mieloproliferativas crónicas
Origem nas HSC.
Produção aumentada de um ou mais elementos sanguíneos sem displasia associada.
Predisposição para outras patologias:
- hematopoiese extramedular
- mielofibrose
- LMA variável
LMC
- mutação
t (9,22)
Gene quimérico bcr-abl (cromossoma de Filadélfia)
p210 é o mais comum.
LNC
- mutação
t (15,19)
LEC
- mutação
PDGFRalfa
PV
- o que é?
- mutações
- sinais
- eo
- alterações a nível do sangue
- progressão da doença
- análises laboratoriais
O QUE É?
Acumulação de 3 linhagens hematopoiéticas na ausência de um estímulo fisiológico.
MUTAÇÕES
JAK2V617F, com ativação da tirosina cinase. ou JAK2 exão 12.
SINAIS COM QUE SE APRESENTA Eritrocitose Esplenomegália pode acontecer Plétora presente Eritromelalgia pode existir
Trombose, Hemorragia HPortal variável
EO: pode existir fadiga, desconforto abdominal, inatividade, suores noturnos
AUMENTO DA VISCOSIDADE DO SANGUE (cefaleias, vertigens, alt. visuais, HTA, ataques isquémicos transitórios, trombose arterial e venosa)
PROGRESSÃO DA DOENÇA
Risco de progressão para mielofibrose por transformação fibrótica ou leucemia.
LABORATÓRIO Aumento de hemoglobina ou hematócrito - eritrocitose - Hb H>16,5 e Hb M>16 - Ht H>49% e Ht M>48%
Trombocitemia essencial
- epidemio
- mutação
- sinais
- eo
- progressão da doença
- laboratorial
EPIDEMIO: mais rara que PV e mais no sexo feminino.
MUTAÇÕES: JAK2V617F (60%), CALR (20%), MPL (3%)
SINAIS: Tromboitose (>450.000) Elevação de LDH variável Esplenomegália pode acontecer Eritromelalgia mais freq que PV Prurido
Trombose, Hemorragia HPortal variável
EO: pode existir fadiga, desconforto abdominal, inatividade, suores noturnos
PROGRESSÃO DA DOENÇA
Risco de progressão para mielofibrose por transformação fibrótica ou leucemia
5% aos 20 anos.
LABORATORIAL
- não há anemia, e parâmetros de RBCs normais.
Mielofibrose primária
- o que é
- epidemio
- mutações
- sinais
- EO
- meios de diagnóstico (2) e características
Verifica-se uma fibrose medular, com hematopoiese extra medular.
EPIDEMIO: >60anos e sexo masculino
MUTAÇÃO: JAK2V617F, MPL
Leucoeritroblastose Elevação de LDH comum Esplenomegália volumosa Hepatomegalia Palidez pode acontecer
Trombose, Hemorragia HPortal variável
EO:
- assintomáticos apenas com esplenomegalia
- em formas mais avançadas: fadiga, desconforto abdominal, inatividade, suores noturnos
LABS
- anemia com WBCs e Pq normal ou elevado
Esfregaço de sangue periférico
- RBCs em forma de lágrima (hematopoiese extra-medular)
- mielémia (células imaturas)
DDx de eritrocitose secundária
Situação de hipóxia Doença renal Tumores Drogas (androgénios, EPO) Doença familiar (mutação recetor de EPO, mutação VHL - policitemia de Chuvash, mutação 2,3-BPG)
DDx com PV em caso de elevação do hematócrito
Hematócrito é a percentagem de hemácias em 100ml de sangue. Se exisitr desidratação, este pode aumentar.
DDx com PV em caso de elevação dos níveis de Hemoglobina
Devemos sempre pensar nas condições congénitas.
15:54
Fazer uma quantificação sérica de EPO e perceber à quanto tempo tem estes distúrbios (desde sempre, adquirida recentemente)
Se desde sempre,
EPO subnormal: mutação no EPOR, que leva a uma alta estimulação, e produção aumentada de eritrócitos.
EPO normal ou aum: afinidade da Hb.
- se aumentada (shift para a esquerda), p50<21mmHg, estamos perante síndromes como variantes de hemoglobina de alta afinidade para o oxigénio, ou deficiências da 2,5-bifosfoglicerato.
- se normal com EPO normal: Von Hippel-Lindau syndrome
- se normal com EPO aumentada: mutação HIF2alfa, PHD2.
Se adquirida entretanto,
Profusamente aumentada: tumores, estenose da artéria renal, pós-transplante, TEMP1
Aumentada ou normal: doença cardiopulmonar, apneia do sono, habitação em elevadas altitudes, envenenamento por CO, desidratação com contração do volume.
PV + HTA alerta no tratamento
Nunca dar diurético porque estamos a contrair ainda mais o volume plasmático.
PV | estratificação do risco de trombose
Alto risco
>60 anos com Hx prévia
Baixo risco: ausência dos fatores de risco prévios.
PV | como proceder ao diagnóstico
- suspeita de PV
- screening de mutação JAK2
- se positivo: DIAGNÓSTICO, podemos confirmar com Biópsia - se negativo, dosear EPO
- se normal ou elevada: não é PV
- se subnormal: DIAGNÓSTICO PROVÁVEL, podemos confirmar com biópsia.
PV | critérios de diagnóstico
3 major ou 2 major + 1 minor
Critérios major
Hb ou Ht aumentados ou aumento >25% da massa de eritrócitos.
+
Biópsia Óssea a comprovar uma panmielose com predominância para eritrocitose
+
mutação JAK2V617F ou JAK2 exão 12
Critério minor: EPO subnormal.
PV | prognóstico
Indolente com sobrevivência mediana de 14 anos e 24 anos nos doentes com < 60 anos de idade.
PV | objetivo do tratamento
Prevenir complicação TE (Ht<45%)