Transfusão de plaquetas e plasma Flashcards

1
Q

O que são os megacariócitos? (3)

A
  1. São encontrados exclusivamente na medula óssea;
  2. Derivados de células tronco hematopoiéticas.
  3. São células especializadas na formação de plaquetas;
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2
Q

O que são as plaquetas? (4)

A
  1. São fragmentos citoplasmáticos derivados de megacariócitos maduros;
  2. Anucleados;
  3. Essenciais na hemostasia primária;
  4. Contagem normal varia de 150.000 a 450.000;
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3
Q

1 unidade de CP → eleva a contagem plaquetária em

A

7-10k plaquetas/mm^3

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4
Q

Através do sangue total pode-se obter quantas plaquetas?

A

Cerca de 5,5x10^10 em 50~60 mL de plasma;

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5
Q

Contraindicações CP: (3)

A
  1. Púrpura Trombocitopênica Trombótica (Se houver transfusão de plaquetas → elas serão destruídas.)
  2. Trombocitopenia Induzida por Heparina (Heparina → pode levar a destruição de plaquetas)
  3. Púrpura Pós-transfusional
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6
Q

Através da aférese, pode-se obter quantas plaquetas?

A

3.0x10^11 plaquetas e 200 a 300mL de plasma.

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7
Q

Como que se dá o armazenamento do CP?

A
  1. Mantido a temperatura entre 20 e 24ºC;
  2. Validade de até 5 dias;
  3. Armazenada em agitação contínua;
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8
Q

Defina o Grau I de sangramento segundo a OMS: (8)

A
  1. Sangramento cutaneomucoso;
  2. Petéquias;
  3. Púrpuras;
  4. Equimoses;
  5. Sangramento orofaríngeo;
  6. Sangramento conjuntival;
  7. Epistaxe <1hr;
  8. Sangramento vaginal anormal.
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9
Q

A temperatura de armazenamento da CP ….

A

Propicia crescimento bacteriano

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10
Q

Defina o Grau II de sangramento segundo a OMS: (7)

A
  1. Sangramento em sítio profundo;
  2. Hematoma;
  3. Equimoses;
  4. Melena, hematêmese, hemoptise, hematúria, hematoquesia;
  5. Hemorragia retineana sem alteração visual;
  6. Epistaxe >1hr;
  7. Sangramento vaginal anormal.
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11
Q

Defina o Grau III de sangramento segundo a OMS: (5)

A
  1. Sangramento em sítios profundos;
  2. Hematúria;
  3. Melena, hematêmese, hemoptise, sangramento orofaríngeo;
  4. Epistaxe;
  5. Sangramento vaginal anormal.
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12
Q

O Grau II de sangramento ….

A

Não requer tx de hemácias

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13
Q

O grau III de sangramento

A

Requer tx de hemácias.

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14
Q

O que são transfusões terapêuticas? (2)

A
  1. Sangramentos grau OMS >=2;
  2. Objetivo: manter contagem superior a 50.000
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15
Q

Transfusões profiláticas ocorrem quando há

A

Ausência de sangramento ou grau OMS 1.

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16
Q

Qual o objetivo da transfusão profilática?

A

Evitar sangramento muito grave.

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17
Q

Quem são os pacientes candidatos a transfusão profilática de plaquetas?

A
  1. Falência medular;
  2. Leucemias/quimio e/ou radioterapia: Manter > 10.000 quando não há sangramento ou > 20.000 se febre (38ºC) ou sangramento grau OMS<2;
  3. Anemia aplásica, síndrome mielodisplásica: Se > 5.000 sem sangramentos ou > 10.000 se febre ou OMS < II.
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18
Q

Transfusão profilática - Punção lombar para coleta de líquor ou quimioterapia:

A
  1. Pacientes pediátricos > 10.000;
  2. Pacientes adultos > 20.000;
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19
Q

Transfusão profilática - Bx de MO:

A

> 20.000

20
Q

Transfusão profilática - EDA:

A
  1. Sem bx –> >20.000 a 40.000;
  2. Com Bx > 50.000;
21
Q

Transfusão profilática - Bx hepática:

A

> 50.000;

22
Q

Transfusão profilática - Broncoscopia com instrumento de fibra óptica:

A
  1. Sem bx: Superior a 20.000 a 40.000;
  2. > 50.000;
23
Q

Transfusão profilática - Cirúrgias de médio e grande porte:

A

> 50.000;

24
Q

Transfusão profilática - Cirúrgias oftalmológicas e neurológicas

A

> 80.000 a 100.000

25
Q

No caso de uma transfusão terapêutica, como que se dá as indicações? (2)

A
  1. Sangramentos ou grau OMS >=2: < 50.000;
  2. Sangramento de SNC, pulmonar ou oftalmológico: > 100.000
26
Q

Quais são os casos especiais (relacionados a disfunção plaquetária) e que independe da contagem de plaquetas? (3)

A
  1. Tromboastenia de Glanzmann - Def de GP IIb/IIIa;
  2. Síndrome de Bernard-Soulier - Def da GP Ib/IX;
  3. Síndrome da plaqueta cinza - Def dos grânulos alfa.
27
Q

Como que se dá a dose-padrão de plaquetas?

A
  1. Neonatos e crianças menores: 5 a 10mL/kg;
  2. Adultos e crianças maiores: 1u/10kg;
  3. Transfusões profiláticas: 4 a 6u podem ser suficientes;
  4. Dose (x10^9) = IPxVS/F IP: incremento plaquetário desejado (x10^9/L); VS: volemia sanguínea (L); F: Fator de correção - 0,67
28
Q

Como que é realizada a transfusão de plaquetas? (4)

A
  1. Equipos específicos com filtros de 170 a 200 micro;
  2. Acompanhamento do procedimento:
  3. Tempo de infusão: aproximadamente 30min;
  4. Quantidade: Não exceder 20~30ml/kg/h.
29
Q

As plaquetas expressam ABO?

A

Sim, em níveis variáveis.

30
Q

As plaquetas O devem ser:

A

Utilizadas quando em baixo título de hemolisina Anti-A ou anti-B.

31
Q

As plaquetas não expressam antígeno Rh, porém …

A

Há “contaminação” de uma pequena quantidade de eritrócitos, que expressam o antígeno Rh, podendo causar sensibilização.

32
Q

Como se faz a compatibilidade plaquetária?

A
33
Q

Refratariedade plaquetária: (2)

A
  1. Causas não-imunes (2/3): infecção/sepse, febre, sangramento, esplenomegalia, CIVD, medicamentos;
  2. Causas imunes: HLA, HPA;
34
Q

Como é a fórmula da Refratariedade plaquetária?

A

CCI = IPxSCx10^11/N

  1. IP: Incremento plaquetário obtido (x10^9/L);
  2. SC: superfície corpórea;
  3. N: número de plaquetas transfundidas (x10^11/L);
  4. Deve ser realizado em 2 etapas:

15 min a 1 hora após o término: Não houve se < 7.5;

24 horas após: não houve se <4.5 a 5.

35
Q

Para realizar o teste da refratariedade plaquetária, é preciso… (2)

A
  1. Utilizar plaquetas ABO idênticas;
  2. Realizar a contagem pré e pós transfusional.
36
Q

O PFC pode ser obtido através de: (2)

A
  1. Sangue total: processado até 8 horas após a coleta, gerando um total de 200mL de plasma;
  2. Aférese: obtendo 300 a 800mL de plasma.
37
Q

Como que se dá o armazenamento do PFC? (2)

A
  1. < - 30ºC: 2 anos;
  2. Entre -30ºC e -20ºC: 1 ano.
38
Q

Como que deve ser realizado o descongelamento do PFC para sua utilização?

A

Em banho-maria a 37ºC, mantendo a 4ºC até o momento da transfusão, com uma viabilidade de até 24 horas do descongelamento se mantido a 4ºC.

39
Q

Qual a composição do PFC?

A
40
Q

Qual a dose habitual para a transfusão de PFC? Como ela se dá?

A
  1. 10 a 20mL/kg.
  2. Como regra geral, a hemostasia pode ser alcançada quando a atividade dos fatores de coagulação é de pelo menos 25 a 30% do normal. A dose depende do tipo do grau de deficiência de fator.
  3. Cada mL de PFC contém aproximadamente 0,7 a 1 ui do fator. O volume plasmático em adulto é de ~40mL/kg.
41
Q

Quais são as indicações de transfusão de PFC?

A
  1. Reversão de uso de anticoagulantes cumarínicos (antagonistas da vitamina K);
  2. Presença de sangramentos;
  3. Reposição de fatores de coagulação (V e XIII);
  4. Transplante hepático.
  5. PTT (?)
42
Q

Quando o PFC não deve ser utilizado?

A
  1. Reposição de VIII (hemofilia A);
  2. Fator IX (hemofilia B).
43
Q

Como se dá a compatibilidade PFC?

A
  1. Plasma é rico em Ig. Por isso é importante respeitar a compatibilidade ABO;
  2. Rh não é preciso
44
Q

Quais são as contraindicações da PFC?

A
  1. Expansor volêmico
  2. Fonte protéica para deficiências nutricionais
  3. Acelerar processos de cicatrização
  4. Grandes queimados (ALBUMINA)
  5. Septicemias / Imunodeficiência (Imunoglobulinas)
  6. Tratamento de desnutrição
  7. Recomposição de sangue total (exceto em exsanguíneo transfusão)
45
Q

Conceitue a TRANSFUSÃO PROGRAMADA, segundo a ANVISA:

A
  1. Tem data e hora programada;
  2. Anemia falciforme (para reduzir qte de HbS)
46
Q

Conceitue a TRANSFUSÃO DE URGÊNCIA, segundo a ANVISA:

A
  1. É aquela que é realizada em até 3 horas sem prejuízo para o receptor;
  2. Sintomas graves de anemia.
  3. Plaquetopenia;
  4. Deve-se fazer todos os testes pré-transfusionais.
47
Q

Conceitue a TRANSFUSÃO DE EXTREMA URGÊNCIA (EMERGÊNCIA), segundo a ANVISA:

A
  1. Se demorar mais de 15 minutos, o paciente corre risco sério de vida;
  2. É obrigatório realizar os testes pré-transfusionais após a entrega da amostra do paciente;
  3. Se algo acontecer com o paciente, o médico solicitante é o culpado;