Imunohematologia II - Testes pré-transfusionais Flashcards

1
Q

Quais são os testes pré-transfusionais? (5)

A
  1. Tipagem ABO direta
  2. Tipagem ABO reversa
  3. Tipagem RhD
  4. Pesquisa de anticorpos irregulares
  5. Prova de compatibilidade
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Q

Quais testes realizar na transfusão de CH e CG?

A
  • Receptor (paciente) : Tipagem ABO direta e reversa, tipagem RhD (com pesquisa de D fraco e antígenos C e E, se RhD negativo), PAI.
  • Doador (bolsa): retipagem ABO, retipagem RhD (não é preciso repetir D fraco), prova de hemólise (diz se há contaminação bacteriana na bolsa) e Prova de compatibilidade
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3
Q

Quais testes realizar na transfusão de CP e Crio?

A
  • Receptor (paciente): tipagem ABO direta e reversa, tipagem RhD (com pesquisa de D fraco se RhD negativo), PAI;
  • Doador (bolsa): selecionar isogrupos/compatíveis

Na falta de isogrupo, pode qualquer tipagem em adultos.

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4
Q

Quais testes realizar na transfusão de PFC?

A
  • Receptor (paciente): tipagem ABO direta e reversa, tipagem RhD (com pesquisa de D fraco se RhD negativo);
  • Doador (bolsa): selecionar PFC ABO compatível (RhD não precisa ser compatível)
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5
Q

Quais são as etapas da prova de compatibilidade?

A

1) 2 gotas de soro + 1 gota de hemácias > centrifugar > ler (Verifica incompatibilidade ABO);
2) 2 gotas de LISS > incubar a 37ºC por 15 min > centrifugar > ler (Sensibilização IgG);
3) Lavar 3x > adicionar AGH (soro de Coombs) > centrifugar > ler (Detecta Alo-anticorpos - IgG - ou auto-anticorpos).

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6
Q

Quais são as etapas da pesquisa de D fraco? (3)

A

1) 1 gota suspensão hemácias 5% + 1 gota de anti-D > centrifugar > ler (exclui erro técnico);
2) Incubar a 37ºC por 15 min > centrifugar > ler (Temperatura ótima para reação RhD);
3) Lavar 3x > adicionar AGH (soro de Coombs) > centrifugar > ler (Detecta D fraco).

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7
Q

Quais são as etapas do PAI?

A

1) 2 gota soro/plasma + 1 gota de hemácias triagem (hemácias comerciais com antígenos selecionados) > centrifugar > ler (Detecta anticorpos IgM - frio);
2) 2 gotas de LISS > Incubar a 37ºC por 15 min > centrifugar > ler (Fase de sensibilização);
3) Lavar 3x > adicionar AGH (soro de Coombs) > centrifugar > ler (Detecta anticorpos IgG - quente).

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8
Q

O que deve ser realizado na etapa pré-analítica?

A

Requisição de transfusão: Nome completo, Idade, Gênero, RH, Dx, Justificativa, Dados laboratoriais que justifiquem, Dados do médico, Antecedentes transfusionais e gestacionais;

Quanto à amostra: Nome completo, RH, Nome de quem coletou, Data da coleta, Validade de 72 horas.

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9
Q

A Tipagem ABO é divida em …. e ….

A

Direta e reversa.

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10
Q

A tipagem direta determina o que?

A

Determina os ANTÍGENOS presentes na superfície das hemácias do paciente .

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11
Q

Como a tipagem ABO direta é realizada?

A

1 gota de suspensão de hemácias a 5% + 1 gota de anti-A, anti-B e anti-AB;

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12
Q

A tipagem reversa determina o que?

A

Determina os ANTICORPOS presentes no soro do paciente.

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13
Q

Como a tipagem ABO reversa é realizada?

A

2 gotas de soro/plasma + 1 gota de hemácias comerciais A1 e B.

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14
Q

Como que se dá o resultado da tipagem ABO direta e reversa, respectivamente?

A
Tipo sanguíneo - Antígeno - Anticorpo:
A  -  A  - Anti-B
B  -  B  - Anti-A
AB  - A e B  - Ø
O  -  H  -  Anti-A e Anti-B
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15
Q

A tipagem ABO …. CONFIRMA a tipagem ABO ….

A

Reversa

Direta

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16
Q

Nós produzimos os ….. para os ….. que não temos.

A

Anticorpos (reversa);

Antígenos (direta).

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17
Q

Os anticorpos do sistema ABO são …. e são produzidos a partir de ….

A

Naturais;

4 meses de vida;

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18
Q

O que a tipagem RhD determina?

A

Determina a presença ou ausência do antígeno D.

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19
Q

Como a tipagem RhD é realizada?

A

1 gota de suspensão de hemácias a 5% + 1 gota de anti-D e controle Rh;

20
Q

O que implica o resultado do controle Rh ser positivo?

A

Torna a tipagem RhD inválida, pois mostra que a hemácia está sensibilizada com algum anticorpo, proteínas séricas ou até medicamentos que estão interferindo nesta reação.

21
Q

O que fazer se o controle Rh for +?

A

Deve-se solucionar o caso antes da transfusão, utilizando antisoro anti-D em meio salino ou através do Coombs direto e eluato.

Isto mostra o que está sensibilizando a hemácia.

Em emergência: liberar RhD - se não houver tempo de solucionar o caso.

22
Q

Em casos de indivíduos RhD negativo, o que realizar?

A

Recomenda-se prosseguir com a pesquisa de D fraco;

23
Q

O que é o D fraco?

A

Hemácias com menor expressão do antígeno D;

24
Q

O que a Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI) detecta?

A

Detecta a presença de anticorpos irregulares livres no soro.

25
Q

Como que desenvolve os anticorpos irregulares? (2)

A

Exposição à transfusão;

Mulheres em gestação.

26
Q

Para que serve a pesquisa de Auto-Controle?

A

Para detectar a presença de auto-anticorpos;

Mistura do soro com as hemácias do mesmo indivíduo:
1 gota de suspensão de hemácias a 5% + 2 gotas de soro.

27
Q

Quais são os anticorpos irregulares clinicamente significativos? (5)

A
Rh;
Kell;
Duffy;
Kidd;
Ss.
28
Q

Os anticorpos irregulares clinicamente significativos são os do tipo …

A

IgG;

29
Q

A PAI pode ser realizada através de … e …. Esta é mais sensível que a primeira.

A

Tubo;

Gel.

30
Q

A PAI utilizando a técnica em Gel Liss/Coombs é realizada como?

A

Microtubo I = hemácia I;
Microtubo II = hemácia II;
Microtubo III = controle (soro)

31
Q

O que fazer quando o auto-controle é positivo?

A

Verificar se a amostra é correta, se a hemácia é sensibilizada;

Enviar ao lab de imunohemato para TAD e eluato.

Lembrar que pode ter interferências: PAI, pesquisa de D fraco, Prova de compatibilidade

32
Q

Para que serve a Prova de compatibilidade?

A

Trata-se da verificação final da compatibilidade entre o doador e o paciente;

33
Q

Na prova de compatibilidade é realizada a Prova ….. ….. em que ocorre a ……….

A

Cruzada maior;

Mistura do soro do receptor com as hemácias do doador: 1 gota de suspensão de hemácias a 5% + 2 gotas de soro;

34
Q

Uma Prova de Compatibilidade (PC) positiva pode indicar o que? (3)

A
  1. Tipagem ABO/RhD incorreta;
  2. Presença de alo-anticorpos ou auto-anticorpos;
  3. Contaminação do teste.
35
Q

Para cada hemocomponente a legislação preconiza ……..

A

Certos Testes transfusionais;

36
Q

Em uma transfusão de CH, compatibilize os sistemas ABO e RhD. (6)

A
Receptor   -  Hemácias:
A   -   A e O;
B   -   B e O;
AB   -   A, B, AB e O;
O   -   O;

RhD + - + ou -;
RhD - - -;

37
Q

Compatibilize no caso de uma transfusão de PFC e/ou CRIO

A
Grupo receptor    -   PFC/CRIO:
A   -   A ou AB;
B   -   B ou AB;
AB   -   AB;
O   -   O, A, B, AB;
38
Q

Por que a tabela de compatibilidade de uma transfusão de PFC/CRIO é diferente de uma transfusão de CH?

A

Pois, no caso de um PFC/CRIO, há a transferência do plasma, há transferência de anticorpos para o paciente

39
Q

Quais são as particularidades da transfusão em neonatos?

A

No receptor (RN) é preciso realizar:
Tipagem ABO direta;
Tipagem RhD;
PAI na amostra da mãe;

40
Q

Explique a razão dessas particularidades.

A

Neonato até 4 meses não tem anticorpos completamente formados.

41
Q

No caso de uma transfusão em Neonato com PAI negativo, como proceder?

A

Não há necessidade de realizar PC desde que as unidades transfundidas sejam do grupo O.

42
Q

Caso não tenha CH O disponível no estoque e a tipagem da mãe for diferente do RN, pesquisar …. e …. no soro do RN, pois …..

A

Anti-A e Anti-B;

Pode ter acs (anti-A/anti-B) maternos circulantes;

43
Q

Em caso de transfusão de hemocomponente autólogo não é preciso realizar os testes pré-transfusionais (V ou F);

A

FALSO.

É preciso realizar os testes pré-transfusionais, de acordo com o hemocomponente a ser transfundido.

44
Q

No caso de uma transfusão de emergência, quais critérios devem ser cumpridos? (4)

A
  1. Quadro clínico que justifique;
  2. Termo de responsabilidade (médico conhece o risco e concorda);
  3. Liberar hemocomponente isogrupo;
  4. Realizar testes pré-transfusionais.
45
Q

No caso de uma transfusão de emergência, se não houver tempo de realizar a tipagem, como proceder?

A

Liberar concentrado de hemácias O RhD - e demais bolsas isogrupo.

Finalizar os testes pré-transfusionais mesmo que a transfusão tenha sido completada.

46
Q

O que fazer após a PAI vier positiva?

A

Encaminhar a amostra do paciente para o laboratório de imunohematologia para que seja feita a identificação do anticorpo irregular em um painel de hemácias selecionadas e utilizando o método de identificação através do gel.