Tosse Crônica Flashcards

1
Q

O que é tosse crônica?

A

Tosse > 8 semanas.

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2
Q

Quais as principais causas de tosse crônica?

A
  • Tosse de via aérea superior (gotejamento pós-nasal).
  • Asma.
  • DRGE.
  • IECA.
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3
Q

Paciente vem ao PS com queixas de tosse crônica diária e expectoração purulenta. Nega febre e perda de peso. Relata ser fumante 20 maços/ano. Qual o diagnóstico?

A

Bronquiectasia.

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4
Q

O que é bronquiectasia?

A

Dipatações brônquicas císticas e irreversíveis devido à inflamação persistente das vias aéreas.

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5
Q

Qual o quadro clínico da bronquiectasia?

A
  • Tosse crônica mucopurulenta crônica.
  • Infecções respiratórias de repetição.
  • Hemoptise.
  • Exame físico normal.
  • Espirometria com padrão obstrutivo as custas da redução do VEF1.
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6
Q

Quais os achados da TC de tórax na bronquiectasia?

A
  • Sinal do anel de sinete (brônquio dilatado e maior que o vaso adjacente).
  • Aspecto em árvore em brotamento
  • Espessamento cístico da parede brônquica.

OBS.: bronquiecatasias focais são indicativas de obstrução brônquica (ex.: neoplasia, corpo estranho).

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7
Q

Qual o tratamento da bronquiectasia?

A
  • Higiene brônquica.
  • Antibiótico nas exacerbações.
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8
Q

Paciente vem ao PS com queixas de tosse crônica com raias de sangue, febre vespertina e perda de peso. Rx de tórax com cavitações em ápices pulmonares. Qual o diagnóstico?

A

Tuberculose.

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9
Q

O que é tuberculose?

A

Infecção clínica pelo Mycobacterium tuberculosis.

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10
Q

Quais as características da tuberculose?

A
  • Mais comum em pacientes de 15-54 anos, fumantes e em condição vulnerável (presidiários, moradores de rua, conglomerados, etc).
  • Transmitida por gotículas (de Flügge) e, principalmente, e aerosóis (núcleos de Wells).
  • Só os adultos são bacilíferos (crianças não)!
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11
Q

Qual a primeira fase da tuberculose?

A
  • Dura de 3 a 8 semanas.
  • Ocorre na primoinfecção (geralmente na infância).
  • Não há imunidade celular → disseminação pelo corpo.
  • O hospedeiro está infectado, MAS NÃO DOENTE (assintomático).
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12
Q

Qual a segunda fase da tuberculose?

A
  • Ocorre após 8 semanas de infecção.
  • Surge a imunidade celular (e não humoral) que contem a infecção, sem eliminar o bacilo, em um nódulo granulomatoso (nódulo de Ghon).
  • Formação de granulomas caseosos (praticamente patognomônico).
  • Pode ter adenopatia satélite (complexo de Ranke).

OBS.: 95% das vezes a infecção é controlada.

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13
Q

Quais os tipos de evolução clínica da tuberculose?

A
  • Primária: ocorre após a primoinfecção.
  • Pós-primária (secundária): ocorre após ativação de infecção latente (queda da imunidade) ou reinfecção.
  • Latente: assintomática, sem alterações radiográficas significativas e com baciloscopia negativa, sendo identificada pelo PPD ou IGRA.
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14
Q

Quais as apresentações da tuberculose primária?

A
  • Pulmonar com adenomegalia hilar unilateral.
  • Miliar.
  • Progressiva.
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15
Q

Quais as características da tuberculose pulmonar primária?

A
  • Mais comum em crianças.
  • NÃO transmitem o bacilo (baciloscopia negativa).
  • Similar à uma pneumonia arrastada.
  • Rx: adenopatia hilar/mediastinal unilateral (é a causa mais comum em crianças).
  • Podem deixar cicatrizes radiológicas (tuberculomas).
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16
Q

O que é tuberculose primária miliar?

A
  • Forma grave da tuberculose.
  • Presença de múltiplas opacidades difusas em ambos os pulmões.
  • Mais comum em crianças < 2 anos não vacinadas e imunodeprimidos.
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17
Q

Quais as formas de apresentação da tuberculose pós-primária?

A
  • Pulmonar.
  • Extrapulmonar (pleural, ganglionar, meníngea, etc).

OBS.: as formas extrapulmonares NÃO transmitem a doença!

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18
Q

Quais as características da tuberculose pulmonar pós-primária?

A
  • Mais comum em adultos e adolecentes.
  • Transmitem a doença.
  • Quadro clínico clássico: febre vespertina, tosse produtiva > 3 semanas, escarros hemoptoicos, perda de peso e sudorese.
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19
Q

Quais os achados radiográficos da tuberculose pulmonar pós-primária?

A

Cavitações em ápices pulmonares (principalmente o direito).

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20
Q

Quais os exames bacteriológicos da tuberculose?

A
  • Teste rápido molecular (escolha): alta sensibilidade e especificidade, além de identificar resistência à rifampicina. Porém, não consegue distinguir bacilos vivos de mortos (só o DNA).
  • Cultura (padrão-ouro): rendimento de 30%.
  • Baciloscopia do escarro (pesquisa de BAAR): colher duas amostras.

OBS.: a coleta do escarro pode ser expontânea, induzida ou por broncoscopia (se cultura e BAAR negativos).

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21
Q

Quais as características do PPD (reação de Mantoux) na tuberculose?

A
  • Avalia a resposta imune à inoculação de antígenos do M. tuberculosis.
  • Pode ser reagente se BCG após o 1º ano de idade.
  • Deve-se medida apenas a região endurada (e não de hiperemia).
  • PPD < 5: não infectado.
  • PPD > ou = 5: infectado (mas não necessariamente doente…).

OBS.: o PPD também pode ser classificado em cruzes (+), onde cada cruz equivale há 5mm.

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22
Q

Quais fatores alteram o PPD?

A
  • Doenças infecciosas.
  • Imunossupressão e corticóide.
  • Gravidez.
  • Desnutrição.
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23
Q

Quais as características do exame histopatológico da tuberculose?

A
  • Melhor método na investigação das formas extrapulmonares.
  • Presença do granuloma caseoso.
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24
Q

Como é o diagnóstico de tuberculose infecção (latente)?

A
  • PPD.
  • IGRA.
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25
Q

Como é o diagnóstico de tuberculose doença?

A
  • Laboratorial: TRM OU baciloscopia + cultura positiva OU broncoscopia (se baciloscopia e culturas negativas).
  • Clinicoepidemiológico: clínica + radiografia sugestivas.

OBS.: deve-se sempre colher sorologia para HIV em pacientes diagnosticados com tuberculose.

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26
Q

Como dar o diagnóstico de tuberculose pulmonar em crianças?

A

CHILD!

  • Contato com adulto bacilífero: 10p.
  • História clínica típica (tosse > 3 semanas, febre, perda de peso, etc): 15p.
  • Imagem sugestiva (infiltrado apical, adenomegalia hilar): 15p.
  • Latente (PPD > 5): 10p.
  • Desnutrição: 5p.

OBS.: se maior que ou igual a 30p, considerar tuberculose. Não fazer em crianças baciloscopia com cultura de escarro nem IGRA (muito falso-negativo).

OBS.2: se dificuldade em fazer o escore em crianças internadas, fazer pesquisa de BAAR no lavado gástrico.

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27
Q

Quais as características da tuberculose pleural?

A
  • É a forma extrapulmonar mais comum em pacientes SEM HIV.
  • Causa tosse SECA, dor torácica, febre, astenia e perda de peso.
  • Rx.: derrame pleural.
  • NÃO transmite a doença.
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28
Q

Quais os achados da análise do líquido pleural na tuberculose pleural?

A
  • Exudato (critérios de Light).
  • Glicose < 60.
  • Linfocitose (no começo é PMN).
  • ADA > 40.
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29
Q

Como é o diagnóstico de tuberculose pleural?

A

Biópsia de pleura (granuloma caseoso) com cultura.

OBS.: o BAAR do líquido pleural não é sensível para fazer o diagnóstico!

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30
Q

Quais as características da tuberculose ganglionar?

A
  • É a forma extrapulmonar mais comum em crianças e pacientes COM HIV.
  • Causa tumerfação linfonodal, com fistulização de material caseoso.
  • Pode haver calcificação na radiografia.
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31
Q

Como é o diagnóstico da tuberculose ganglionar?

A
  • Biópsia do linfonodo (padrão-ouro).
  • Cultura.
  • BAAR.
32
Q

Como deve ser o tratamento da tuberculose?

A

Padronizado com a supervisão da tomada da medicação.

33
Q

Quais exames devemos fazer durante o tratamento da tuberculose?

A
  • Baciloscopia (mensal).
  • Rx torácica: 2º e 6º mês.
34
Q

Qual o esquema terapêutico da tuberculose?

A

RIPE

  • Rifampicina.
  • Isoniazida (associar piridoxina/B6 em gestantes).
  • Pirazinamida.
  • Etambutol.

OBS.: em crianças < 10 anos NÃO se faz etambutol (RIP).

35
Q

Qual a duração da terapêutica para casos novos e retratamento (recidiva ou retorno após abandono)?

A

6 meses!

  • RIPE por 2 meses (fase intensiva).
  • RI por 4 meses (fase de manutenção).

OBS.: em pacientes HIV em uso de TARV, substituir os inibidores de protease (a rifampicina interfere com dolutegravir e atazanavir).

36
Q

Qual a duração da terapêutica para tuberculose meníngea ou osteoarticular?

A

12 meses!

  • RIPE por 2 meses.
  • RI por 10 meses.
  • Corticóide (se meníngea).
37
Q

Quais os efeitos adversos das medicações?

A
  • Rifampicina (RIMfampicina): urina alaranjada, nefrite intersticial.
  • Isoniazida: neuropatia periférica por queda da B6 (piridoxina), reação lúpus-símile.
  • Pirazinamida (pedra): gota, hiperuricemia.
  • Etambutol (etambutOLHO): neurite óptica.

OBS.: todas as drogas podem causar náuseas e vômitos, mas apenas as R, I e P são hepatotóxicas (a P é a pior). Suspender se transaminases > 3x LSN + icterícia.

38
Q

Qual o critério de cura da tuberculose?

A

Baciloscopia negativa durante e após o tratamento.

OBS.: nem a radiografia nem o TRM são critérios de cura.

39
Q

Quais os critérios de falha terapêutica da tuberculose?

A
  • BAAR positivo ao final do tratamento.
  • BAAR > 2+ até o 4º mês.
  • BAAR negativo que voltou a positivar em 2 meses consecutivos.
40
Q

Quis as estratégias de controle da tuberculose?

A
  • Busca ativa de sintomáticos respiratórios.
  • Tratamento supervisionado (diretamente observado) diariamente.
  • Controle dos contactantes.
  • Isolamento aéreo e de aerossóis em ambiente hospitalar até 15 dias do início do tratamento efetivo.
  • Notificação.
  • Controle de cura.
  • BCG em RN.

OBS.: sintomáticos respiratórios (tosse > 3 semanas) NÃO É SINÔNIMO de tuberculose! Mas todo sintomático respiratório dever ser pesquisado para tal!

41
Q

Quem é considerado contactante de tuberculose?

A
  • Quem convive na mesma casa, trabalho ou escola.
  • Contato entre 200 e 400h de exposição à bacilíferos.
42
Q

Como fazer a avaliação dos contactantes de bacilíferos sintomáticos?

A
  • Radiografia de tórax.
  • Baciloscopia ou TR.
  • Cultura.

OBS.: visa descartar TB doença/ativa.

43
Q

Como fazer a avaliação dos contactantes de bacilíferos assintomáticos?

A
  • < 10 anos: Rx de tórax e PPD.
  • > 10 anos: PPD.

OBS.: visa descartar TB infecção/latente.

44
Q

Como é feita a prevenção da tuberculose latente (quinioprofilaxia primária)?

A
  • Realizado em RNs contactantes de bacilíferos.
  • NÃO fazer BCG e utilizar isoniazida por 3 meses.
  • Se PPD < 5 em 3 meses: suspender isoniazida e fazer BCG.
  • Se PPD > =5 em 3 meses: continuar com esquema Isoniazida 6meses ou Rifampicina 4 meses e não vacinar.

OBS.: mães bacilíferas PODEM amamentar, contanto que usem máscara N95.

45
Q

Qual a conduta se a mãe foi diagnosticada com tuberculose depois que o RN tomou a vacina de BCG?

A
  • Fazer isoniazida por 6 meses ou rifampicina por 4 meses.
  • NÃO realizar PPD.
46
Q

Como é feito o tratamento da tuberculose latente (quimioprofilaxia secundária)?

A
  • Isoniazida 270 doses por 6 meses.
  • Rifampicina 120 doses por 4meses.

OBS.: preferir rifampicina se < 10 ou > 50 anos, hepatopatas, intolerância à isoniazida ou contato com bacilífero resistente á isoniazida.

Rifampicina 10mg/kg( dose max 600mg/dia- 120 doses em 4 meses)

ATENÇAO(2020) tto p/ TB latente com Isoniazida+ rifapentica 12 doses SEMANAIS por 3 meses

47
Q

Quais as indicações de tratamento da tuberculose latente?

A
  • PPD > ou = 5 (CInco): Contactantes (independente do tempo de vacinação → 2019!), Crianças e Imunossupressão (corticóide, anti-TNF).
  • PPD > ou = 10 (DEz): DEbilitados (diálise, DM, silicose e neoplasia) e aumento de DEz milímetros em novo PPD (ex.: 2mm no 1º PPD e 12mm no 2º).

OBS.: se PPD < 5, mas suspeita de contágio, repetir em 8 semanas.

48
Q

Quais as indicações de tratamento da tuberculose latente em pacientes com HIV?

A

4Cs!

  • CD4 < 350.
  • CD4 > 350 e PPD > 5.
  • Contactantes.
  • Cicatriz na radiografia.
49
Q

Agricultor vem ao PS com queixas de tosse com sangue, febre e emagrecimento há 6 meses. Ao exame, presença de lesões mucosas em cavidade oral. Radiografia de tórax mostra infiltrado em asa de morcego. Qual o diagnóstico?

A

Paracoccidiodomicose.

50
Q

O que é paracoccidiodomicose?

A

Micose profunda causada pelo Paracoccidioides braziliens.

51
Q

Quais as características da paracoccidiodomicose?

A
  • Mais comum em agricultores e pessoas do campo (o fungo fica na terra → BK rural).
  • Doença infecciosa, mas não contagiosa.
  • Pode levar anos até que se desenvolvam os sintomas.
52
Q

Como é a forma aguda da paracoccidiodomicose?

A
  • Mais comum em crianças e adolecentes de ambos os sexos.
  • Síndrome mono-like, mas com adenopatia fistulizada e de curso crônico.
53
Q

Como é a forma crônica da paracoccidiodomicose?

A
  • É a mais comum.
  • Ocorre em homens adultos (raro em mulheres).
  • Similar à tuberculose (febre, tosse crônica, perda de peso, etc).
  • Presença de lesões cutâneo-mucosas em lábios e cavidade oral.
54
Q

Qual o achado radiográfico da paracoccidiodomicose?

A

Infiltrado peri-hilar bilateral e simetrico em “asa de morcego”.

55
Q

Como é feito o diagnóstico de paracoccidiodomicose?

A
  • Pesquisa direta do fungo no escarro, aspirado linfonodal e raspado de lesões cutâneas.
  • Células em “roda de leme”.
56
Q

Qual o tratamento da paracoccidiodomicose?

A
  • Itracinazol por 9 a 18 meses.
  • Sulfametoxazol + trimetropim.
  • Anfotericina B (se grave).
57
Q

Paciente vem ao PS com queixas de febre, tosse e perda de peso há 6 meses. Alega que começou a piorar após visitar uma caverna. Qual o diagnóstico?

A

Histoplasmose.

58
Q

O que é histoplasmose?

A

Micose profunda causada pelo Histoplasma capsulatum.

59
Q

Quais as características da histoplasmose?

A
  • Ocorre em cavernas habitadas por morcegos, galinheiros e viveiros de aves.
  • É uma doença infecciosa, mas não contagiosa.
60
Q

Como é a histoplasmose primária?

A
  • Síndrome gripal inexpecífica.
  • Possui regressão expontânea (não precisa tratar).
61
Q

Como é a histoplasmose crônica.

A
  • Similar à tuberculose (inclusive a radiografia).
  • Acomete pcientes com pneumopatia prévia (ex.: pós-TB).
62
Q

Qual achado radilgráfico pode diferenciar histoplasmose de tuberculose?

A

Adenopatia hilar bilateral.

63
Q

Como é o diagnóstico da histoplasmose?

A
  • Cultura do escarro em método de Grocott (padrão-ouro).
  • Sorologia.
64
Q

Qual o tratamento da histoplasmose?

A
  • Itraconazol.
  • Anfotericina B (se grave).
65
Q

O que é brucelose?

A
  • Zoonose bacteriana causada pelo contato de secreções de bovinos, suínos e caprinos.
  • Clínica similar à tuberculose (febre arrastada e sudorese noturna), mas com artralgias, mialgias e hepatoesplenomegalia.
  • Tratar com doxiciclina.
66
Q

Paciente vem ao PS com tosse há 6 meses. Refere episódio de tuberculose há 10 anos. Na TC, presença de sinal do halo e do crescente. Qual o diagnóstico?

A

Aspergilose.

67
Q

Quais as características da aspergilose?

A
  • Micose profunda.
  • Mais comum em pacientes neutropênicos e imunossuprimidos.
  • Ocorre em área de cicatriz pulmonar prévia (ex.: TB).
  • É a principal infecção pulmonar fúngica oportunista.
68
Q

Quais as características da aspergilose broncopulmonar alérgica?

A
  • Ocorre em pacientes asmáticos e portadores de fibrose cística.
  • Clínica: reação de hipersensibilidade com tosse e broncoespasmos.
  • Diagnóstico: eosinofilia > 1000 e aumento de IgE sérica.
69
Q

Quais as características do aspergiloma (bola fúngica)?

A
  • Massa de micélios formada em uma cavidade pulmonar prévia.
  • Localizada nos ápices pulmoares.
  • Causa escarros e hemoptise.
  • TC: nódulos pulmonares em aspectos de vidro fosco e edema acizentado ao redor (sinal do halo) e ar em forma de crescente separando a cavidade da bola de fungo (sinal do crescente).
70
Q

Qual o tratamento da aspergilose?

A
  • Voriconazol.
  • Predinizona (se aspergilose broncopulmonar apérgica).
  • Ressecção da lesão (se bola fúngica).
71
Q

Quais micoses podem ser transmitidas por pombos?

A
  • Criptococose.
  • Histoplasmose.
72
Q

Quais as principais causas de hemoptise maciça?

A

Infecciosas (principalmente tuberculose).

OBS.: a maioria ocorre na via aérea inferior.

73
Q

Qual a conduta nas hemoptises maciças?

A
  • Broncoscopia com água e instilação de água gelada.
  • Ebolização de a. brônquica (se falha).
74
Q

Quando indicado suspensao do esquema RIPE na TB devido a hepatite medicamentosa?

A

Aumento do ALT e AST > 3X LSN + sintomas(nauseas, mal estar,vomitos)

ou

ALT e AST > 5X LSN com ou sem sintomas

75
Q

Após retirada do RIPE por toxidade,como proceder para retornar ao tto de TB?

A

1) suspensao por 30 dias para melhora das transaminases
2) reintrodução na seguinte ordem: Etambutol> rifampicina>Isoniazida>Pirimetamina
3) se não melhora hepatica, optar pelo esquema com: Estreptomicina+ etambutol+ ofloxacina