Taquiarritmias Flashcards

1
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

O sistema de condução Cardíaco é composto pelos:

A
  • Nó sinusal
  • Fibras Atriais
  • Nó atrioventricular (AV)
  • Feixe De His
  • Fibras de Purkinje
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2
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Se todas as células são automáticas, se despolarizam, por que o NODO SINUSAL é quem comanda a frequencia cardíaca numa situação normal?

A

Porque ele é o mais RÁPIDO! tem uma frequência de disparo de 60-80x/minuto.

  • Fibras atriais e nó AV): 40 - 60x/min
  • Feixe de His/Purkinje: 8 - 40x/min
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3
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Por que um ritmo normal é chamado de RITMO SINUSAL?

A

Porque é o nó Sinusal quem comanda, por ser mais rápido!!

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4
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

O que significa a onda P?

A

DESPOLARIZAÇÃO ATRIAL!

  • Nó sinusal gera seu potencial e faz a despolarização atrial
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5
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Por que o atrio e ventriculao não contraem/relaxam ao mesmo tempo? E quem faz esse ATRASO FISIOLÓGICO?

A

O atrio tem que contrair para jogar sangue para o ventriculo, o ventriculo precisa contrair em seguida para jogar o sangue para o corpo. Quem faz haver esse atraso fisiológico é o NÓ ATRIOVENTRICULAR!

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6
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

O que significa a onda QRS?

A

Despolarização dos ventrículos

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7
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Por que a onda QRS é estreita e de grande amplitude?

A

Como a há uma descarga muito grande e rápida nos ventriculos devido a via expressa de condução (feixe de His e Fibras de Purkinje) faz ela ser estreita. Sua Grande amplitude se refere ao fato da massa ventricular ser muito grande

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8
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

O que significa a Onda T?

A

Repolarização Ventricular

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9
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Por que não conseguimos ver a repolarização atrial?

A

Porque como a repolarização atrial é logo em seguida da despolarização ventricular (grande massa) não conseguimos ve-la.

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10
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Como avaliar Frequencia Cardíaca pelo ECG?

A

FC = 1500 ÷ RR (distância de R até outro R)

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11
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Jeito mais fácil de encontrar Frequencia cardíaca no ECG

A

Cada Quadradão tem 5 quadradinhos! então 1500 ÷ 5 = 300. Ou seja Cada Quadradão me dá 300 bpm

Se a distância entre RR é de 2 quadradões eu faço 300 ÷ 2 = 150 bpm

Se a distância entre RR é de 3 quadradões eu faço 300÷ 3 = 100 bpm

e assim por diante…

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12
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Se distância entre R - R é < que 3 quadradões significa que o paciente tem:

A

TAQUICARDIA

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13
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

O que mede o intervalo PR

A

Mede o tempo que a atividade elétrica demora para sair do átrio até o ventriculo, ou seja, mede a condução atrio-ventricular

  • Se PR curto (condução rápida) e se PR longo (condução lenta)
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14
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual o valor normal do intervalo PR

A

N: 120 - 200 ms (3 - 5 quadradinhos)

Se < 3 quadradinhos = condução rapida = taquicardia

Se > 5 quadradinhos = condução lenta = Bloqueio atrioventricular de 1º grau

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15
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual o valor normal para o Intervalo QRS

A

Até 120 quadrinhos (até 3 quadradinhos)

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16
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

O que mede o Intervalo QT

A

Mede o tempo em que a atividade demora a despolarizar e repolarizar os ventrículos, ou seja, mede o período refratário ventricular

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17
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual valor normal do Intervalo QT

A

440 ms (até 11 quadradinhos)

obs: se QT > 440 ms (> 11 quadradinhos) a pressoa fica pre-disposta a morte súbita

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18
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

No Interpretação de eletro com Derivações, como eu vejo o ritmo sinusal?

A

Onde P (+) e bonitinha

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19
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

O que é o Bloqueio de Ramo

A

RITMO SINUSAL + QRS ALARGADO

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20
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Como saber se é Bloqueio de Ramo direito ou esquerdo?

A

REGRA DA SETA

  • Levantou (V1 +) a seta vira para a DIRETA
  • Abaixou (V1 -) a seta vira para a ESQUERDA
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21
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Caso Patognomônico de Bloqueio de Ramo Direito (BRD)

A

V1 +

Em V1 cabeça curtinha de r, depois o S e depois um R mais caprichado = rSR´

´´Orelha de coelho´´

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22
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Exemplo de Bloqueio do ramo Direito (BRD)

A

Chagas

Teve destruição do ramo direito do coração e não chega atividade elétrica la por essa via. E como chega atividade eletrica? De miócito para miócito do Ventriculo esquerdo até chegar no Ventriculo direito, mas essa condução é mais lenta por isso QRS está alargado!

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23
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Exemplo de Bloqueio de Ramo Esquerdo

A

V1 -

rS

  • Pcte teve IAM, necrosou parede esquerda e a atividade eletrica não chega. Chega apenas a atividade eletrica de miocito para miocito, que é mais lenta, por isso o QRS está alargado!
  • LEMBRAR: para saber se é direita ou esquerda ver em V1 se QRS está para cima (+) ou para baixo (-)
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24
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Exemplos de Taquicardia com onda P

Interprete esse ECG:

A
  • 1º) Vemos se a frequencia está normal
    • Não, pois a distância entre os R - R é < 3 quadradões
  • 2º) Ritmo sinusal?
    • Sim, a onda P é bonitinha e +.
    • Obs: se repararmos no final, a onta E e P ´´trepam´´ uma na outra, porque a FC está alta, mas ainda sim o ritmo é sinusal

Resposta: TAQUICARDIA SINUSAL = P + e bonitinha

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25
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Exemplos de Taquicardia com onda P

Interprete esse ECG:

A
  • 1º) FC normal?
    • Não, distância R - R < 3, então tem taquicardia
  • 2º) Qual o ritmo?
    • Não é sinusal, mas tem atividade elétrica precedendo o QRS, entao o problema começou no átrio

Resposta = TAQUICARDIA ATRIAL = Onda P diferente

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26
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Exemplos de Taquicardia com onda P

Esse ECG é comum em:

A

DPOC!! (TAQUICARDIA ATRIAL)

  • Porque geralmente o paciente é Hipoxemico, tem hipercapnia, ou seja, isso começa a irritar as dibras atriais. Esse paciente as vezes faz um Cor Pulmonale e distende as fibras atriais e isso acaba levar as fibras a ter um automatismo e começar a comandar uma frequencia mais rápida. No coração o mais rápido comanda a frequencia cardíaca, entao se uma area qualquer do átrio ter disparo mais rápido que o sinusal, isso assume, ou seja, uma taquicardia de condição atrial. Geralmente é um quadro brando e corrigismo a causa base - B-Bloqueador - só para lentificar a frequência
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27
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual é o Diagnóstico eletrocardiogáfrico?

A

FLUTTER ATRIAL

(Faca de cortar pão, Dentinho de tubarão, serrilhado)

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28
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Flutter Atrial só pode ser vista em:

A

DII, DIII ou aVF

F (-) em DII, DIII e aVF (300 x/ min)

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29
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual é o Diagnóstico Eletrocardiográfico?

A

Flutter Atrial

  • FC = 150 bpm (2:1) - É o Flutter Mais comum
    • 2 ondas F para um complexo QRS
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30
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

O que é o Flutter Atrial?

A

Curto circuito no átrio rodando 300x/min

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31
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

O que é uma Extrassístole?

A

É um batimento antes do tempo

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32
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual é o Diagnóstico Eletrocardiográfico?

A

Extrassístole ATRIAL (P diferente/QRS estreito)

  • Foi precedida antes de onda P?
    • Sim, então essa extrassístole começou em uma área qualquer do átrio que fez ume estímulo antes da hora
  • É do bem ou mal?
    • Bem! pode ser causada por estresse, noite mal dormida, libação alcoolica, cocaína
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33
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual é o diagnóstico Eletrocardiográfico?

A

EXTRASSÍSTOLE VENTRICULAR (Sem P / QRS alargado)

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34
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Extrassístoles Ventriculares Especiais (em pessoas com doenças cardíacas)

Qual a característica desse achado eletrocardiografico?

A

Temos uma extrassistole ventricular para cada ritmo sinusal e juntando os dois temos um BIGEMINISMO (1 EV / 1 SINUSAL)

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35
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Extrassístoles Ventriculares Especiais (em pessoas com doenças cardíacas)

Qual a característica desse achado eletrocardiografico?

A

TRIGEMINISMO ( 1EV / 2 SINUSAIS)

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36
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Extrassístoles Ventriculares Especiais (em pessoas com doenças cardíacas)

Qual a característica desse achado eletrocardiografico?

A

Extrassístole Ventricular Pareada (2 EV juntas)

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37
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual a característica desse achado eletrocardiografico?

A

Taquicardia Ventricular (3 ou + EV JUNTAS)

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38
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual a característica desse achado eletrocardiografico?

Sustentada ou Não sustentada?

A
  • Taquicardia Ventricular (3 ou mais EV juntas)
  • Não sustentada: < 30 s E estável (não tem instabilidade Hemodinâmica)
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39
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

O que é uma Extrassístole Não Sustentada?

A

Quando < 30 s E Estável (sem instabilidade Hemodinâmica)

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40
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

O que leva uma Instabilidade Hemodinâmica na Arritmia?

A

A FC está tão rapida que o ventriculo tem pouco tempo para encher e empurrar o sangue para frente. Falta sangue na circulação fazendo uma Hipotensão, Infarto, Síncope, Congestão

  • Pulmão: Congestão
  • Coração: Angina
  • Circulação: Hipotensão
  • Cabeção: Síncope
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41
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Extrassístoles com instáveis são do bem ou mal?

A

Do meio, porque acontece em pessoas com doenças cardíacas mas não evolui para Fibrilação Atrial

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42
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

O que fazemos diante de uma Extrassístole Instavel?

A

Tratar a causa base

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43
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

O que fazemos em uma Extrassístole Instável SINTOMÁTICO?

A

B-Bloqueador

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44
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

O que é uma Extrassístole Não sustentada?

A

> 30 s OU Instável

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45
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual a característica desse achado eletrocardiografico?

A

Sustentada,Monomórfica (QRS IGUAIS)

1 EV p/ 2 batimentos sinusais = Trigeminismo Ventricular

  • Tem taquicardia
  • S/ onda P
  • S/ onda F
  • QRS alargado

Então é um batimento de origem ventricular

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46
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual a característica desse achado eletrocardiografico?

A

TV MONOMÓRFICA SUSTENTADA (PADRÃO BRD)

  • Tem taquicardia
  • Tem onda P que precede QRS em DII? NÃO, então não é taquissinusal nem taquiatrial
  • Tem onda F? Não
  • Qrs estreito ou alargado? Alargado (Taqui de origem Ventricular)
  • Polimórfica ou monomórfica? Monomórfica
  • Sustentada ou Não sustentada? Sustentada

obs: é padrão BRD porque em V1 o QRS está para CIMA

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47
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Em V1 (QRS PARA BAIXO) temos que lembrar de:

A

BRD

TV MONOMORFICA SUSTENTADA (PADRÃO BRD)

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48
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual a característica desse achado eletrocardiografico?

A

TV MONOMÓRFICA SUSTENTADA (PADRÃO BRE)

  • Tem taquicardia
  • Sem onda P
  • Sem onda F
  • Qrs alargado

É padrão BRE porque em V1 o QRS está para BAIXO

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49
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

O que é o Circuito de Reentrada?

A

Área de fibrose no ventriculo -> essa fibrose de despolariza e repolariza muito mais lento -> quando tem extrassístole vai para área saudável e para área de fibrose -> área saudável conduz atividade elétrica normal e a área de fibrose demora mais -> Quando a atividade chega no seu final a área de fibrose se recupera do estimulo anterior -> A atividade eletrica sobe pela área de fibrose (que deveria se espalhar e acabar) e volta para cima fazendo um curto circuito elétrico dentro do coração = Circuito de Reentrada (PRINCIPAL MECANISMO DAS TAQUIRRITMIAS)

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50
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual a característica desse achado eletrocardiografico?

A

Taquicardia Ventricular Polimórfica Sustentada (>30s)

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51
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Taquicardia é Considero um paciente em:

A

PARADA CARDÍACA!

  • Em 1 segundo o ventriculo contrai e relaxa 5x. Não da tempo de encher sangue e enviar para frente. Surge geralmente na hora que a pessoa infarta.
  • O infarto é um tipo de necrose na ausencia de oxigenio. Surge em torno de 6-8 horas que é o tempo que temos para fazer o trombolítico
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52
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Quanto segundos após a parada cardíaca a pessoa perde a consciência

A

3 segundos

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53
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual a característica desse achado eletrocardiografico?

A

TORSADES DES POINTES

  • Tipo de TV Polimórfica especial
  • Só acontece em uma situação especial: QT LONGO!
    • Se nasceu assim (síndrome do QT LONGO) ou em situações especiais do dia-dia
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54
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual é a medida de um QT normal?

A

ATÉ 11 QUADRADINHOS (440 ms)

OBS: Não esquecer de medir do ínicio do QRS até final da onta T

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55
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Quais são as hipóteses da prática aumentam o QT?

***** IMPORTANTE

A

´´CALADA´´

  • Cloroquina
  • Azitromicina
  • Loratadina
  • Antidepressivos tricíclicos
  • Distúrbios Hipo (Hipo K/Ca/Mg)
  • Antiarritmico (tenta deixar o ventriculo menos suscetivel a um novo estímulo)
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56
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual droga eu uso na PCR por TORSADES DES POINTES?

A

SULFATO DE MG

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57
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

O Sulfato de Mg hoje em dia é o coringa para parada, nós usamos ele em:

A

Parada por Torsades, Pré-eclâmpsia, HipoK refratária, asma grave refratária, Insônia

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58
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Resumo da Taquicardia com QRS alargado (Ventricular)

A
  • Sustentada: > 30 s OU Instável
    • Monomórfica: QRS IGUAIS
    • Polimórfica: QRS DIFERENTES
    • Torsades Des Pointes: QT LONGO (antiarritimico, HipoK/Ca/Mg, cloroquina, azitromicina, BAVT..)
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59
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

O que é a Fibrilação Ventricular?

A
  • Degeneração da TV polimórfica
  • Multiplos circuitos de reentrada presentes no ventrículo
  • Batem de 400-600x/minuto
  • Em 1 s o ventriculo contrai e relaxa 10x!! não empurra sangue para frente
  • É um mecanismo de PARADA CARDÍACA!
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60
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual a característica desse achado eletrocardiografico?

A

FIBRILAÇÃO VENTRICULAR!

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61
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Um ventrículo fibrilando é um ventrículo _____________

A

INFARTANDO!!!

62
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Por que fazemos ADRENALINA no paciente parado?

A

Porque Adrenalina aumenta a resistência vascular periférica. O pouco de sangue que terá na minha compressão e quando ele voltar, vai para o coração e cabeça que confere o prognóstico

63
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

O que é uma Taquicardia SEM ONDA P ,QRS ESTREITO e RR IRREGULAR?

A

FIBRILAÇÃO ATRIAL!!

64
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual a característica desse achado eletrocardiografico?

A

FIBRILAÇÃO ATRIAL!!

(SEM ONDA P / RR IRREGULAR)

  • Tem taquicardia
  • Não tem onda P
  • Sem onda F
  • QRS estreito
  • Intervalo RR Irregular
65
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Se os átrios batem 400-600x/minuto, por que os pacientes com Fibrilação Atrial não estao em parada cardíaca?

A

Porque o Nó AtrioVentricular (porteiro) segura a atividade elétrica!!

66
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual a característica desse achado eletrocardiografico?

A

TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR

(SEM P/QRS ESTREITO/RR REGULAR)

  • Tem taquicardia
  • Sem onda P
  • Sem onda F
  • QRS Estreito
  • Distância RR Regular
67
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Taquicardia Supraventricular é comum em:

A

Mulher Jovem, sadia

(Sente o coração batendo no pescoço, saindo pela boca)

68
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

V ou F

70% das taqui supra: reentrada no nó av

30% das taqui supra: reentrada via acessória

A

VERDADEIRO

69
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

O que é a Reentrada Nodal?

A
  • Corresponde 70% das taqui supreventriculares
  • Tem duas vias
    • Via Beta: é a que nascemos
    • Via Alfa: 25% da população nasce com essa via
  • É quando a atividade eletrica fica presa no no atrioventricular.
70
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Característica da Via Beta na Reentrada Nodal

A

Corrente elétrica é mais rapida que a alfa, só que ela demora para se recuperar. Então, como ela é a mais rapida, ela quem comanda, caso a pessoa nasça com as duas vias.

71
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Característica da Via Alfa na Reentrada Nodal

A

Ela é mais lenta que a via beta, mas se recupera mais rápido

72
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

O que é a Via Acessória na Taquicardia Supreventricular?

A
  • 30% dos casos
  • É uma vida condução diferente.
  • Conduz atividade elétrica rapidamente.
  • Ela é mais rápida mas se recupera lentamente. A pessoa que desenvolve extrassístole atrial, a via acessória como demora para se recuperar, ela não conduz atv elétrca dessa extrassístole e com isso a extrassístole vai pelo nó av, caminha pelo ventriculo. Ela deveria morrer, mas no final, a via acessória se recupera e então empurra a atv elétrica rapidamente de volta ao átrio, e gera um circuito de reentrada. Esse é um outro mecanismo de Taqui supreventricular que a pessoa pode desenvolver
73
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Quais são os mecanismos de Taquicardia Supraventricular

A
  • Via nodal (70% dos casos)
    • Via Beta
    • Via Alfa
  • Via acessória
74
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

O que é o Wolff-Parkinson-White?

A

PR CURTO + ONDA DELTA (PRÉ-EXCITAÇÃO VENTRICULAR)

  • Pessoa é pre-disposta a ter taqui supra
75
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

DIAGNÓSTICO DAS TAQUIARRITMIAS******

Quais são as 5 perguntas que devemos fazer?

A
  • Existe Taquicardia?
    • RR > 3 QUADRADÕES
  • Existe onda P?
    • Se existir ou é ATRIAL ou é SINUSAL
    • P (+) e bonitinha: Sinusal
    • P diferente: atrial
  • Existe onda F de Flutter Atrial?
    • Se existir é Flutter atrial
  • QRS estreito ou alargado?
    • Alargado: Ventricular
    • Se estreito: Próx pergunta
  • Distância R - R é Regular ou Irregular?
    • Regular: Taquicardia Supra Ventricular
    • Irregular: Fibrilação Atrial
76
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Dê as características desse eletro

A

Taquiarritmia Ventricular Monomórfica Sustentada

77
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Quando a pessoa Infarta, qual parte do coração que geralmente sofre?

A

Ventriculo pois tem maior massa

78
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

V ou F

TAQUIRRITMIA INSTÁVEL É SINÔNIMO DE CARDIOVERSÃO

*************

A

Verdadeiro demaissss! sempre lembrar disso

79
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual a diferença de Cardioversão Elétrica e Desfibrilação?

A

Cardioversão Elétrica

  • Choque sincronizado. Emite o Choque no momento da despolarização (QRS)

Desfibrilação

  • Choque não sincronizado.
  • Exemplo: Fibrilação atrial não tem QRS, então nao teria o momento para liberar o choque como na cardioversão
80
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Quando usar Cardioversão Elétrica ou Desfibrilação

nos pacientes:

Parado, Não parado ou Instável

A

Parado e Não parado: Desfibrilação

Paciente Instável: Cardioversão elétrica

81
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Em quais situações eu faço Cardioversão Elétrica

A
  • TV s/ pulso
  • TV Polimórfica
  • Fibrilação Ventricular
82
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Quais são os mecanismos de parada?

A
  • TV s/ pulso
  • TV Polimórfica
  • Fibrilação Ventricular
83
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Causas de Taquicardia Ventricular Monomófica Sustentada

A
  • IAM agudo
  • Cocaína
  • Pós - IAM
  • IC
  • Cardiomiopatia
84
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Contuda na Taquicardia Ventricular Monomófica Sustentada INSTÁVEL

A

Cardioversão Elétrica

85
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Conduta naTaquicardia Ventricular Monomófica Sustentada ESTÁVEL

A
  • AMIODARONA
  • Procainamida
86
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Conduta se Causa não reversível, prevenção de morte na Taquicardia Ventricular Monomófica Sustentada

A

B-Bloqueador +/- Cardiodesfibrilador implantável

87
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Principais causas de Fibrilação Atrial

A
  • Hipertensão
  • Insufiência Cardíaca
  • Doença Valvar
  • Tireotoxicose
  • Isolada
88
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Se temos uma ECG com Fibrilação atrial e ECO normal, temos que pedir exame de:

A

TSH e T4 LIVRE

89
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Relembrando…

Característica do ECG da Fibrilação Atrial

A

Sem P e RR irregular

90
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Tipos de Fibrilação Atrial

A
  • Paroxistica
    • Quando vem e vai embora < 7 dias
  • Persistente
    • Quando dura > 7 dias
  • Permanente
    • Uma persistente que dura > 1 ano ou refratária
91
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Consequências da Fibrilação Atrial

A
  • Baixo débito (Aumenta FC, não contrai e não joga sangue para frente)
  • Tromboembolismo (Estase do sangue no átrio)
92
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual critério que impõe o risco de ocorrer trombo na Fibrilação atrial?

A

Critério de CHA2 DS2 VAS

93
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Como é o Critério de CHA2 DS2 VAS

A

C : Congestão

H: Hipertensão

A: Age > 75a (2 pontos)

D: Diabetes

S: Stroke, TIA… (2) - pessoa que já teve trombo, AVE, AIT…

V: Vasculpatia

A: Age > 65a

S: Sexo feminino

94
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Pontuação no Critério de CHA2 DS2 VAS

A
  • Nenhum ponto: S/ anticoagulação
  • 1 ponto: Preferencia por anticoagulação
  • ≥ 2 pontos: Sempre Anticoagulação
95
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Conduta na Fibrilação Atrial INSTÁVEL

A

CARDIOVERSÃO ELÉTRICA

96
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Conduta na Fibrilação Atrial ESTÁVEL

A

Temos 2 maneiras:

  • Controle da frequência
  • Controle do ritmo
97
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Como é a conduta de controle da frequência na Fibrilação Atrial Estável

A

< 110 bpm em repouso

  • Redução da FC
    • B-bloqueador, ant Ca, Digitálicos)
  • Anticoagulação
    • Dabigatran, Rivarxaban ( dar preferência para esses novos anticoagulantes)
    • Warfarin
98
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Quando usamos Warfarin na Fibrilação Atrial Estável

A

Doença valvar ou Doença Renal crônica Grave

99
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Como é a conduta de Controle de Ritmo na Fibrilação Atrial Estável

A

Para refrátario/1º episódios…

  • Se FA > 48 horas: Ecotransesofagico
  • Se não tem eco: Warfarrin 3 - 4 semanas
  • Reversão com Amiodarona
  • Anticoagulação (4 sem x crônica): Obrigatório uso de anticoagulação pós reversão, por pelo menos 4 semanas
  • Refratários: Ablação
100
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Conduta no Flutter Atrial (Instável/Estável)

A

É uma arritmia fácil de se reverter com choque e difícil de se reverter com droga

  • Cardioversão elétrica
101
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Conduta Para Taquicardia Supraventricular Instável e Estável

A
  • Instável
    • Cardioversão Elétrica
  • Estável
    • Manobra Vagal (Valssalva)
    • ADENOSINA, Verapamil
102
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Resumão das Condutas nas Taquirritimias

Mulher Jovem Sadia

A

TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR

Instável: Choque

Estável: Manobra vagal/adenosina

103
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Resumão das Condutas nas Taquirritimias

Idoso e IAM

A

Taquicardia Ventricular

Instável: Choque

Estável: Procainamida

104
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Resumão das Condutas nas Taquirritimias

RR IRREGULAR SEM P

A

Fibrilação Atrial

Instável: Choque

Estável: Diminui FC (beta-bloq..) + anticoagualação

105
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Resumão das Condutas nas Taquirritimias

Serrinha

A

Flutter Atrial

Instável: Choque

Estável: Choque

106
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Resumão das Condutas nas Taquirritimias

QT LONGO

A

Torsades Des Pointes

(cloroquina, azitromicina…)

Instável: Desfibrilação

Estável: Sulfato de Mg/Choque

107
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual é a causa mais comum de Síncope em todas as faixas etárias

A

VASO VAGAL OU NEUROMEDIADA

108
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

LEMBRAR QUE FLUTTER ATRIAL > 48 HORAS NÃO DEVE FAZER CARDIOVERSÃO ELETRICA IMEDIATAMENTE. TEMOS QUE FAZER ANTICOAGULAÇÃO POR PELO MENOS 4 SEMANAS E DEPOIS FAZER A CARDIOVERSÃO

v ou f

A

VERDADEIRO! PELOS RISCOS DE TROMBOS ATRIAIS, com possibilidade de cardioembolismo após restauração do ritmo sinusal

109
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

V ou F

Os pacientes que mais se prejudicam com a instalação da Fibrilação Atrial são aqueles com estenose mitral, estenose aórtica, cardiomiopatia hipertrofica e portadores de IC - neles, a FA pode precipitar até um edema agudo de pulmão e / ou hipotensão arterial grave. Nos coronariopatas, a FA pode precipitar uma SCA.

A

VERDADEIRO

110
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Quadro clínico da Fibrilação Atrial

A

A FA ao mesmo tempo em que é um marcador de gravidade na cardiopatia, pode contribuir para a piora hemodinâmica, precipitando sintomas do tipo Palpitações, dispneia, desconforto torácico, tonteira, sudorese fria, urgencia Urinária. Uma parcela significativa revela-se assintomática.

A arritmia acaba sendo suspeitada no exame clínico e confirmada no ECG

111
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual é a principal complicação da Fibrilação atrial?

A

AVE ISQUÊMICO CARDIOEMBÓLICO.

É o tipo responsável por 1/3 de todos os AVEs

112
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual a principal preocupação da Fibrilação Atrial?

A

TROMBOEMBOLISMO

Como os átrios perdem sua contração rítmica, o sangue sofre estase no interior dessas câmaras, predispondo a formação de trombos murais (aderidos na parede atrial)

113
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual o principal local de formação de Trombos na Fibrilação Atrial?

A

Apêndice atrial esquerdo (´´auriculeta´´)

114
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

V ou F

Na Fibrilação Atrial que dura mais de 48 horas não costuma se reverter espontaneamente, pois o átrio entra num ciclo vicioso. Ou seja, quanto mais tempo os atrios estiverem fibrilando, menor a chance de reversão arritmia…

A

VERDADEIRO!

115
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

O que seria um paciente INSTÁVEL na Fibribilação Atrial?

A

Com choque circulátorio, congestão pulmonar e/ou isquemia miocárdica

116
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Como tratar paciente com FA EM PACIENTE INSTAVEL?

A

CARDIOVERSÃO ELÉTRICA IMEDIATA, SEM ANTICOAGULAÇÃO PRÉVIA!

117
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Para o procedimento de Cardioversão elétrica, temos que prover algumas medidas:

A
  • Sedação e analgesia. O mais comum são drogas de meia vida curta, como PROPOFOL ou MIDAZOLAM (sedativos - hipnóticos) + FENTANIL (analgésico)
  • Suporte O2
  • Acesso venoso periférico
  • Monitorização contínua

(MOV = Monitorização, oxigenio, veia)

  • Choque inicial monofásicod e 100 - 200 J e sincronizado com onda QRS. Se não for bem sucedida, pode aumentar para 360 J
  • Se ainda sim não for bem sucecida, pode-se ministrar anti-arritmico IBUTILIDA ( 1mg IV em 10 min) seguido de nova tentativa de cardioversãoo
118
Q
A
119
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual é a medicaçao de escolha para o Controle da Frequencia cardíaca em pacientes com FA estável?

A

BETABLOQUEADORES

120
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual o mecanismo de ação dos Betabloqueadores?

A

Controle da resposta ventricular na ausencia de contraindicações. Ao bloquearem o efeito adrenérgixo sobre o nódulo AV, essas drogas reduzem a condução e aumentam a refratariedade de suas fibras

121
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Quais são os Betabloqueadores mais utilizados para o tratamento do Controle Frequencia Cardíaca

A

METROPROLOL e ESMOLOL

122
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Os betabloquadores são contraindicados em:

A

História de broncoespasmo ou naquels com IC descompensada, Hipotenção ou bradiarritmias

123
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Os betabloqueadores são particulamente efetivos nos:

A
  • Isquemia/infarto miocárdio
  • Estenose mitral
  • Hipertireoidismo
  • Hiperatividade adrenérgica (ex: pós operatório)
124
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Posologia do METOPROLOL (Betabloq)

A
  • Ataque
    • 5 mg IV em bolus (inicio da ação : 5 minutos) / pode repetir a dose em até 3x
  • Manutenção
    • VO 50 - 400 mg/dia (2 tomadas 12/12h)
125
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Posologia do ESMOLOL (betabloq)

A
  • Ataque
    • 0,5 mg/kg IV em 1 min (inicio da ação: 5 min)
  • Manutenção
    • IV - Infusão contínua a 0,05 - 0,2 mg/kg/min
126
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Mecanismo de ação dos Antagonistas do cálcio não di-hidropiridinicos

A

Bloqueiam os canais de cálcio das fibras nodais, reduzindo a velocidade de condução e aumentando o período refratário

127
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Quais são os Antagonistas do cálcio não di-hidropiridinicos

A

DILTIAZEM e o VERAPAMIL

128
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Contraindicação dos Antagonistas do cálcio não di-hidropiridinicos

A

Hipotensos e/ou bradiarritmicos

129
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Mecanismo de ação dos Digitalicos

A

Alem de inibirem o Nodo atrio-ventricular, também são capazes de melhorar a contratiliade miocárdica

130
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Quais são os digitálicos?

A

DIGOXINA (cedilanide) e DESLANOSÍDEO

131
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Retomando o tratamento no controle da frequencia cardíaca na FA

***************

A
  • Os betabloqueadores são preferidos nos coronariopatas, hipertireoideos e no pós - operatório.
  • Os antagonistas dos canais de cálcio são preferidos nos portadores de pneumopatia obstrutiva cronica e nos asmáticos
  • A digoxina pode ser associada na Insuficiência cardíaca grave.
  • O Diltiazem pode ser usado com cuidado nos casos de IC leve a moderada, mas o Verapamil não…
132
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Se o controle da frequencia cardíaca na FA não for possivel com apenas uma droga, pode-se associar 2 medicamentos de classes diferentes:

A
  • Digoxina + betabloq
  • Digoxina + diltiazem

obs: evita-se o uso de betabloq + antagonistas do cálcio porque tem alto risco de bradiarritmia, bem como digoxina + verapamil (alto risco de intoxicação digitálica)

133
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Segundo passo para o controle da frequencia cardíaca seria a ANTICOAGULAÇÃO. Ela depende de uma avaliação pelo escore:

A

CHA2 - DS2 - VASC

134
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

ATENÇÃO!!

V OU F

QUANDO O PACIENTE É PORTADOR DE ESTENOSE MITRAL MODERADA A GRAVE ( OU PROTESE VALVAR METÁLICA), ELE AUTOMATICAMENTE PE CONSIDERADO DE ´´ALTO RISCO CARDIOEMBÓLICO´´ NA VIGÊNCIA DE FA, DEVENDO, PORTANTO, SER ANTICOGULADO!!!!!!!!!!!!!

A

VERDADEIRO!!

135
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Quais são os dois casos de indicação de anticoagulação permanente se o paciente tiver FA independente de qualquer outro fator:

**********

A
  • Portador de estenose mitral moderada ou grave (ou protese valvar metálica)
  • Cardiomiopatia hipertrófica
136
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

V ou F

Se o risco cardioembólico for alto (FA ´´valvar´´, CHA2-DS2- VASC ≥ 2 em homens ou ≥ 3 em mulheres) a anticoagulação está indicada PARA O RESTO DA VIDA DO PACIENTE!!

**************

A

VERDADEIRO DEMAIS

137
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Quais são os novos anticoagulantes orais:

A
  • Dabigatrana (Pradaxa)
    • Inibidor direta da trombina
  • Rivaroxabana (Xarelto)
    • Inibidor direto do fator Xa
  • Apxabana (Eliquis)
    • Inibidor direto do fator Xa
  • Edoxaban (Lixiana)
    • Inibidor direto do fator Xa
138
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

As novas drogas anticoagulantes são mais eficazes que o warfarin, entretanto são contraindicada nos casos de:

**********************

A

Portadores de estenose mitral moderada a grave ou protese valvar metálica. Nestes só podemos usar Warfarin, pois os novos anticoagulantes orais não se mostraram efiazes

139
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Antídotos para reverter efeito dos novos anticoagulates orais

(DABIGATRANA, RIVAROXABANA e a APIXABANA)

A

IDARUCIZUMABE e ANDEXANET ALFA

140
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

V ou F

Na ´´FA estável’’ não é preciso realizar uma cardioversão eletrica imediata. O paciente deve ter frequencia cardíaca controlada com inibidores do nódulo AV, e deve pesquisar fatores desencadeantes potencialmente reversíveis. Após analisar cada caso individualmente, decidiremos entre:

  1. Controle do ritimo: cardioversão eletiva
  2. Controle da frequencia cardíaca: apenas inibidores do nódulo AV.

O risco cardioembólico sempre deve ser avaliado, e quando alto indica anticoagulação definitiva, independente da estratégia selecionada para tratar a arritmia…

*****************************

A

VERDADEIRO DEMAISSSSS

141
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

É importante compreender que a anticoagulação não ´´dissolve´´ diretamente o trombo… Ela apenas bloqueia a cascata de coagulação, criando um desequilibrio no sistema hemostático do paciente que favoreve o predomínio da fibrinólise endógena. Assim, com a anticoagualação, é o proprio organismo que va ´´podando´´ o trombo até seu desaparecimento.

V ou F

A

VERDADEIRO DEMAIS

142
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Quais são as drogas empregadas na pratica atual para fazer a Cardioversão Farmacológica

A
  • Ibutilida
  • Amiodarona
  • Dofetilida
  • Propafenona
  • Flecainida
  • Satolol
143
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

A amiodarona interage com o Warfarin e a digoxina. Logo, se um usuário dessas drogas iniciar amiodarona, é precido ficar atento e monitorar com mais frquencia o INR, além de dosar o nível serico de digoxina

V ou F

A

VERDADEIRO

144
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

V ou F

Inibidores da ECA na FA: reduzem recidiva de FA com disfunção do VE

Esatinas na FA: beneficio na manutençao do ritmo sinusal em pacientes com FA

Perda ponderal: Reduz a recidiva de FA

A

VERDADEIRO!

145
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Qual é cirurgia de escolha na Fibrilação atrial?

A

CIRURGIA DE MAZE

(Diversas incisões são feitas em ambos os átrios isolando regiões do miocárdio atrial e portanto, impedindo a propagação das ondas de reentrada)

146
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

V ou F

A TAQUICARDIA ATRIAL MULTIFOCAL É A ARRITMIA MAIS CARACTERÍSTICA DOS PACIENTES COM DPOC

A

VERDADEIRO DEMAIS!!

147
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Organizando o raciocínio:

A Taquicardia Ventricular é dividida em:

A
  • TV Monomórfica Sustentada
  • TV Polimoórfia Sustentada
    • Torsades de Pointes
    • Não Torsades de Pointes
  • TV Não Sustentada
  • TV bidirecional
148
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Para fixar mais:

A
149
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Para fixar mais:

A
150
Q

CM - Cardio: Taquirritmias

Para fixar mais:

A