Taquiarritmias Flashcards

1
Q

Eletrofisiologia

  • Tecido fibroso não conduz estímulo elétrico
  • Nodo sinusal é o mais rápido
  • O mais rápido comanda o ritmo
A
  1. Nodo Sinusal: células com automatismo (despolarização espontânea) dando início a ativação elétrica do coração
  2. Nodo Atrioventricular: estímulo ventricular, onda sofre um atraso fisiológico*
  3. Feixe de His: se divide em ramos direito e esquerdo interligado as fibras de Purkinje c/ rápida transmissão de estímulo (contração coordenada dos ventrículos)
  4. Fibras de Purkinje: transmissão sincrônica e simultânea para todo corpo ventricular cardíaco
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2
Q

ECG

*1 quadradinho: 40 mseg

A
  1. Onda P: despolarização atrial (nodo sinusal). Se sinusal tem que ser positiva em D1 e D2.
  2. Onda QRS: despolarização ventricular (fica “ofuscada” a repolarização atrial)
  3. Onda T: repolarização dos ventrículos
  4. Intervalo PR: atraso fisiológico
  5. Intervalo QT: período refratário efetivo dos miócitos ventriculares
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3
Q

ECG

A
  1. Intervalo PR: início da onde P e termina no início do complexo QRS. Indica quanto está sendo atrasado o estímulo (fisiológico) da condução do nodo atrioventricular. Normal: 120-200 ms (3-5 quadradinhos).
  2. Intervalo QT: início onda Q e termina no término da onda T. Indica período refratário ventricular efetivo, ou seja, sem nova estimulação miocárdica (s/ contração).
    1. Normal: 440 seg
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4
Q

Intervalo R-R

A
  1. Mede a Frequência cardíaca
  2. FC = 1.500 ÷ RR (nº de quadradinhos)
    1. FC = 300 ÷ quadradão
  3. 1 quadradão = 5 quadradinhos (0,5 cm)
  4. 1 quadradão (0,5 cm) = 300 bpm
    1. 2 quadradões (1 cm) = 150 bpm
    1. 3 quadradões = 100 bpm
    1. 4 quadradões = 75 bpm
    1. 5 quadradões = 60 bpm (menor que isso indica bradicardia)
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5
Q

Conceitos em ECG

A
  1. Intervalo: início de uma onda até começo da outra
  2. Segmento: final de uma onda até começo de outra
  3. Derivações unipolares: AVF, AVL e AVR
  4. Derivações bipolares: DI, DII e DIII
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6
Q

Parâmetros normais

A
  1. Ritmo: sinusal
  2. FC: 50/60-100 bpm
  3. Duração onda P: 0,08-0,11 seg
  4. Duração PR: 0,12-0,20 seg
  5. Duração QRS: 0,08-0,11 seg
  6. Eixo onda P: 0 a + 90º
  7. Eixo QRS: -30º a +90º
  8. Eixo onda T: paralelo ao QRS no plano frontal
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7
Q

Diagnóstico de Taquicardia

A
  1. Existe Taquicardia? RR < 3 quadradões (FC>100 bpm)
  2. Existe onda P (positiva em DI e DII e precede QRS)? Se sim: ou é Atrial ou é Sinusal
  3. Existe onda F? Se sim: é Flutter Atrial
  4. QRS estreito (<120 ms) ou alargado (>200 ms)?
    1. Se alargado: origem ventricular (TV)
    1. Se estreito: avaliar RR (TSV ou FA)
  5. R-R regular ou irregular?
    1. Se irregular: Fibrilação Atrial
    1. Se regular: TSV
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8
Q

Taquicardia

A
  1. Toda taquiarritmia é uma taquicardia, mas nem toda taquicardia é uma taquiarritmia
  2. Sintomas tem início se FC >150 bpm
  3. TS: maioria das vezes é fisiológica
  4. FA: QRS estreito, RR irregular, s/ onda P e s/ onda F
  5. TV: QRS alargado
  6. Flutter atrial: QRS estreito, RR irregular, s/ onda P e COM onda F
  7. TSV: QRS estreito, RR Regular, s/ onda P e s/ onda F
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9
Q

Critérios de INSTABILIDADE na TAQUICARDIA

*SEMPRE CARDIOVERTER

A
  1. Hipotensão: má circulação
  2. Diminuição do nível de consciência
  3. IC aguda (EAP- dispneia): congestão pulnonar
  4. Dor torácica: angina
  5. Desmaio/ Síncope
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10
Q

Instabilidade = Cardioversão elétrica

  • FA: 120-200 J
  • TSV: 50-100 J
  • TVM: 100 J (não se faz na TVP e na FV)
A
  1. O rienta/explica
  2. S edação: midazola (sedação que faz hipotensão), fentanil (analgesia), etomidado (sedação, analgesia), quetiapina (cça), succinilcolina
  3. A mbu
  4. S incroniza (sinc c/ QRS
  5. C hoque
  6. O bserva
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11
Q

Instabilidade = Cardioversão elétrica

*Cardioversão: faz em pessoa viva c/ pulso

A
  1. Se voltar p/ ritmo sinusal: observar
  2. Se não mudar padrão: ↑ Carga e da outro choque iniciar com 100J (até 200 J)
    1. Chocar até voltar pois tem o risco de ter PCR
  3. Se PCR: Desfibrilação (pessoa morta s/ pulso)
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12
Q

Fibrilação Atrial - Critérios

A
  1. FC entre 90-170 bpm
  2. Irregularidade do intervalo R-R
  3. Ausência de onda P ou qqer atividade elétrica atrial regular
  4. QRS estreito (= QRS sinusal), exceto se BR associado
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13
Q

Fibrilação Atrial - Mecanismo Eletrofisiológico

A
  1. Múltiplos pequenos focos de reentrada (mvtos ciruclares)
    1. É necessário: área adjacente c/ períodos refratários diferentes
    1. Áreas de condução lentificada
    1. Um gatilho (extrasístoles)
  2. Nodo AV “filtra” boa parte dos estímulos na tentativa de diminuir a FC
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14
Q

Fibrilação Atrial

A
  1. Taquiarritmia crônica mais comum
  2. Prevalência de 1-2% mundo (aumentando com a idade)
  3. FR: cardiopatas (valvopatia mitral, disfunção VE, miocardite, pericardite), idosos ou hipertireóideos
  4. Outros FR: livação alcoólica, adrenérgicos (cocaína, anfetamina), ou distúrbio eletrolíticos
  5. Alta associação com Flutter atrial (mesmos FR e podem se converter)
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15
Q

FA - Principais causas

A
  1. Hipertensiva
  2. Reumática: valvopatias mitrais
  3. Hipertireoidismo: tireotoxicos (TSH e T4L)
  4. Miocardite, pericardite
  5. Embolia pulmonar
  6. DPOC
  7. Apneia obstrutiva do sono
  8. Pós-operatório de cx cardíaca
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16
Q

FA

*Não possui B4 (bulha acessória que depende da contração atrial)

A
  1. De baixa resposta: FC <100
  2. De alta resposta: FC >100
  3. Marcador de gravidade na cardiopatia
    1. Mais grave em: estenose mitral, aórtica, cardiomiopatia hipertrófica e IC (precipita EAP e hipotensão)
  4. Pode ser assintomática (ex físico e ECG)
  5. QC: palpitações, dispneia, sudorese fria, urgência urinária, desconforto torácico
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17
Q

FA e Tromboembolismo

A
  1. Perda da contração rítmica do átrio: estase formando trombos murais no apêndice atrial esquerdo (auriculeta)
  2. O SNC é o local mais acometido: AVE isquêmico cardioembólico (causa mais comum desse e pode ser a 1ª manifestação)
  3. Outros: infato enteromesentérico (abdome agudo) e isquemia aguda do membro inferior por embolia femoral
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18
Q

Classificação da FA

  • Uma FA >48h não costumam se reverter devido ciclo vicioso trombo
  • Alta taxa de recidiva
A
  1. FA paroxística (autolimitada): episódios duram <7 dias (geralmente <24h) e se resolve espontaneamente e pode ser recorrente.
  2. FA persistente: dura >7 dias, pode recidivar após cardioversão. Pode evoluir p/ permanente.
  3. FA permanente (tipo mais comum 40-50%): se mantém por >1 ano e refratária à cardioversão.
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19
Q

FA - Consequências

A
  1. Baixo Débito: aumento da FC e não contração

2. Tromboembolismo (estase): quanto maior a duração da FA maior risco de trombo

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20
Q

FA - Manejo no Pcte Instável

A
  1. Instável = Cardioversão elétrica sincronizada c/ onda R imediata (100-200J)
  2. OSACO
  3. Sem anticoagulação prévia*
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21
Q

FA - Manejo no Pcte Estável

  • Apresentação mais comum
  • Preferir os NOACs (warfarin só se DRC ou dç valvar)
A
  1. Principal medida: Controle da FC em < 110 bpm em repouso (inibição do nodo AV)
    1. Redução da FC: B-bloq, BCC e digitálicos
    1. Ancitoagulação: warfarin (uso em Dç valvar e DRC), dabigatrana/ rivaroxabana (preferíveis)
  2. Controle da resposta ventricular (ritmo): só se refratários ao controle FC/sintomas ou 1º episódio
    1. Se >48h: ECO (s/ ECO: warfarin por 3-4 sem)
    1. Se <48h e ECO normal: 1º reversão (amiodarona) e 2º Anticoagulaçõ (por 4 sem ou permanente)
  3. Refratários: Ablação
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22
Q

FA - Manejo no Pcte Estável no Controle da FC

*Preferir os b-bloqueadores e pode usar combinados

A
  1. B-bloqueadores: bloqueio efeito adrenérgico, no nodo AV, reduz condução e aumenta refratariedade de fibras é a droga de escolha principal
    1. Metoprolol e Esmolol
    1. Contraindicação: broncoespasmo e IC descomp, hipotensão e bradiarrtimias
    1. Preferíveis nos coronariopatas, hipertireóideos e pós-operatório
  2. BCC: inibem nodo AV (Diltiazem e Verapamil). Uso em pneumopatas e asmáticos.
  3. Digitálicos: deslanosídeo e digozina, inibem NAV e melhora contratilidade. Uso associado na IC grave.
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23
Q

CHA2DS2-VAS

  • 0 em ♂ ou 1 em ♀: não anticoagular
  • 1 em ♂ e 2 em ♀: fazer AAS, anticoagular*
  • ≥2 em ♂ e ≥3 em ♀: Anticoagular (alto risco cardioembólico)
A
  1. Congestão
  2. Hipertensão
  3. Age ≥ 75 anos (2 pontos)
  4. Diabetes
  5. StrokeAVC ou AIT (2 pontos)
  6. Vasculopatia (IAM,DAP, ateroma)
  7. Age >65-74 anos (1 ponto)
  8. Sexo Feminino
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24
Q

Anticoagulação Permanente

*Independe de CHA2DSVAS2

A
  1. Todo pcte com estenose mitral moderada a grave (ou prótese valvar metálica): alto risco cardioembólico
  2. Cardiomiopatia hipertrófica
  3. Se risco cardioembólico alto (CHA2DSVAS2 ≥2 em ♂ e ≥3 em ♀) mesmo se retorno ao sinusal
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25
Q

Escore HAS-BLED

A
  1. Avaliação risco de acidente hemorrágico por uso de anticoagulantes
  2. Validado apenas ao uso de warfarin
  3. Pontuação >3 indica elevado risco de sangramento
  4. NÃO contraindica a anticoagulação mesmo se pontuação elevada
  5. Avaliar modificação de fatores ou comportamento de risco
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26
Q

Escre HAS-BLED

A
  1. H ipertensão
  2. A lteração da fç renal ou hepática (1 ou 2 ptos)
  3. S troke (AVC)
  4. B leeding (sg prévio)
  5. L abilidade do INR
  6. E lderly (>65 anos)
  7. D rogas ou álcool (1 ou 2 ptos)
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27
Q

Anticoagulação plena

*NOACs: menos risco de hemorragia intracraniana que a warfarin, mas c/ maior risco de hemorragia digestiva

A
  1. Início com associação de HBPM (enoxaparina) E Warfarin (dose ajustada p/ manter INR 2-3), suspende heparina após INR c/ faixa terapêutica OU
    1. NOACs: não necessita de heparina no início e nem monitorização TAP/INR
  2. NOACs são preferíveis exceto de estenose mitral ou prótese valvar metálica E TFG <30.
  3. Dabigatrana: inibidor direto da trombina (antídoto é a idaruxizumabe)
  4. Apixabana, rivaroxabana (antídoto é a andexanet alfa), edoxaban: inibidores direto do fator Xa
28
Q

Quando Fazer o Controle do Ritmo com cardioversão química (Amiodarona)

A
  1. 1º episódio de FA (principalmente se algum fator desecadeante reversível)
  2. Persistência dos sintomas após controle da FC
  3. Impossibilidade de controle da FC
  4. Avaliar a duração da FA em > ou < 48 h
29
Q

Quando Fazer o Controle do Ritmo com cardioversão

*Anticoagulação de 3-4 sem não dissolve o trombo, mas bloqueia a cascata de coagulação

A
  1. Se FA >48h de duração: realizar Ecocargiograma transesofágico (mais sensível que transtorácico p/ detectar trombos)
    1. Se s/ trombos: Cardioverter (Amiodarona)
    1. Se trombo ou s/ Ecocardiograma: Antcoagular por 3-4 semanas antes da cardioversão
  2. Se <48 h eou ECO normal: Reversão (Amiodarona) e depois Anticoagulação por 4 semanas ou crônica/permanente (se alto risco CHADVAS)
30
Q

Amiodarona

A
  1. Interage c/ warfarin e digoxina (controlar INR e reduzir dosagens)
    1. Aumenta nível sérico de Warfarim e alargando INR (intoxicação cumarínica)
    1. Aumenta nível de digoxina (intoxicação digitálica)
  2. Apesar de menos eficaz na cardioversão, seu efeito preventivo é superior ao das outras drogas
  3. É a opção de escolha
31
Q

FA Refratária

A
  1. Refratárioa ao controle do ritmo e da FC

2. Fazer Ablação de radiofrequência: jovens de baixo risco

32
Q

FA e Bradiarritmia - Síndrome Bradi-Taqui

A
  1. Entre episódio de FA apresenta bradicardia sinusal ou períodos de pausa sinusal (sincope)
33
Q

Flutter Atrial

A
  1. Frequência atrial > 250 bpm, observada pela frequência das ondas F
  2. Ausência de uma linha isoelétrica entre estas ondas atriais (ondas F), “Dente de Serra”
  3. FC costuma ser de 150 bpm (metade da frequência atrial, pois a condução AV quase sempre é 2:1)
  4. QRS estreito (= sinusal) exceto se BR
34
Q

Flutter Típico (Tipo I)

A
  1. Ondas F c/ frequência em torno de 300 bpm
  2. Quase sempre por Condução 2:1 (a cada duas onda F inscreve-se um complexo QRS)
  3. FC geralmente de 150 bpm
  4. Ondas F em serra
  5. Mecanismo de Macroreentrada (anti-horária)
35
Q

Flutter Típico (Tipo I)

A
  1. Com condução 1:1 é uma complicação típica das drogas antiarrítimicas do grupo IA (quinidina, procainamida e disopiramida)
  2. Reverso: segue no sentido horário, sendo ondas F positivas em D2, D3 e AVF
36
Q

Flutter Atípico (Tipo II)

A
  1. Mais raro

2. Presença de ondas F com FC >350 bpm

37
Q

Flutter Atrial

A
  1. Taquicardia com onda F (padrão serrilhado)
  2. Mais visualizado em DII, DIII ou AVF: em parede inferior
  3. Identifica F (-): 300x/min
  4. Etiologia = da FA
    1. Destaca sobrecarga átrio, IC e DPOC
  5. Frequentemente é SINTOMÁTICO*: palpitações, tonteira, cansaço, dispneia, desconforto torácico
  6. Predisponente ao Tromboembolismo (= na FA)
38
Q

Flutter Atrial - Manejo

*Anticoagulação e rastreio de trombo = na FA

A
  1. Instabilidade: Cardioversão elétrica emergencial (sempre)
  2. É facilmente revertida por Cardioversão elétrica (50-100J)
  3. Estável: Cardioversão elétrica ou Ibutilida
  4. Drogas antiarritmicas (amiodarona): não tem muito efeito no flutter (exceto ibutilida)
  5. CURA: ABLAÇÃO por radiofrequência
39
Q

Taquicardia Sinusal

A
  1. FC geralmente entre 100-160 bpm
  2. Onda P positiva em D1 e D2, morfologia idência à P sinusal
  3. QRS estreito (= sinusal), exceto de BR
40
Q

Taquicardia Sinusal

A
  1. É uma resposta fisiológica ao exercício físico ou estresse emocional (ansiedade)
  2. Resposta compensatória a hipovolemia, febre, sepse, anemia, IC, embolia pulmonar, cocaína, anfetamina
  3. Hiperativação adrenérgica: tireotoxicose, reentrada sinusal e TS inapropriada
41
Q

Bloqueia de Ramo

A
  1. Ritmo sinusal + QRS alargado
  2. rSR’: Positivo em V1 (seta p/ cima) = BR Direito
  3. rS: Negativo em V1 (seta p/ baixo) = BR Esquerdo
42
Q

Taquicardia Atrial Unifocal

A
  1. Taquiarritmia originada no miocárdio atrial
  2. Dxx c/ FA
  3. Taquicardia com onda P DIFERENTE
  4. fc ENTRE 100-250 BPM
  5. Toda TA cujos atrios despolarizam numa frequência superior a 250 bpm é denominado flutter atrial
43
Q

Taquicardia Atrial Unifocal

A
  1. Foco da arritmia: se P negativa em AVL e positiva em VI o foco está no átrio esquerdo
    1. Se P positivo em AVL e negativa em V1 foco no átrio direito
  2. Mecanismo pode ser automática ou reentrante
  3. Pode ser paroxística x incessante
44
Q

Taquicardia Atrial Unifocal

A
  1. Frequência atrial entre 100-250
  2. FC = a frequência atrial, se condução AV for 1:1
  3. QRS estreito (= sinusal), a não ser se BR
  4. Taquicardia atrial c/ bloqueio: a FC é menor que a frequÊncia atrial, na dependência da condução AV
45
Q

Taquicardia Atrial “paroxistica” automática

A
  1. Forma não sustentada: duração <30 seg
  2. Forma sustentada: > 30 seg (geralmente associada à dç cardíaca e precipitantes)
  3. TA incessante: cças ou jovens
46
Q

Taquicardia Atrial Multifocal*

  • Alta relação com DPOC (Cor pulmonale do átrio direito)
  • Diferencia da FA pela TA ter onda P* (dxx)
A
  1. Frequênci atrial >100bpm, mantendo-se entre 100-150 bpm
  2. Presença de 3 morfologias diferentes de onda P na mesma derivação (D2, D3 e V1)
  3. Variabilidade dos intervalos PR, PP e RR (ritmo irregular). Pela palpação do pulso é impossível distinguir essa de FA.
  4. Vários focos diferentes
  5. Tem potencial de se transformar (degenerar) em FA
47
Q

Taquicardia Atrial Multifocal*

A
  1. Alta relação com pneumopatia crônica, geralmente DPOC descompensada (60%)
    1. Com sinais de cor pulmonale
  2. Pneumonia bacteriana grave
  3. TEP
48
Q

Taquicardia Atrial - TTO

A
  1. Correção dos fatores precipitantes: compensar do distúrbio respiratório, O2, suspender teofilina e corriger DHE
  2. Reposição de Sulfato de Mg
  3. Verapamil e metoprolol: reduz frequência atrial
49
Q

Taquicardia Supraventricular Paroxística (TSVP)

A
  1. FC entre 120-220 bpm
  2. Início e término súbitos. Início geralmente sucede uma extrassístole atrial.
  3. Complexo QRS estreito na maioria dos casos
  4. RR regular
  5. SEM onda P, ou com pseudo-S e pseudo-R’
50
Q

Taquicardia Supraventricular Paroxística

A
  1. Desde o nascimento precisa ter uma dupla via nodal (nodo AV c/ duas vias de condução diferentes)
    1. Via alfa (lenta): condução lenta e período refratário curto
    1. Via beta (rápida): condução rápida e período refratário longo
51
Q

Taquicardia Supraventricular Paroxística

A
  1. Sintomas começam e terminam subitamente
  2. Palpiações intensas no percoço ou peito
  3. Dispneia, tonteira e síncope
52
Q

Taquicardia Supraventricular - TTO

A
  1. Instável: Cardioversão c/ 150 J
  2. Manobra vagal: mais eficaz é a valsava modificada ou compressão seio carotídeo
  3. Adenosina*** (ou Verapamil): bloqueio via lenta (alfa) no nódulo AV se refratário a medida vasovagal
  4. Cura: Ablação
53
Q

Taquicardia Supraventricular por Reentrada em via acessória

A
  1. Acomete mulher jovem sadia ***
  2. 70% ocorre por reentrada no nodo AV
  3. 30% por reentrada na via acessória (passagem rápida e recuperação lenta)
54
Q

Taquicardia Supraventricular por Reentrada em via acessória - Forma Ortodrômica (80-90%)

A
  1. FC entre 150-250 bpm
  2. Início e térmico súbito. O início sucede uma extrassístole atrial ou ventricular
  3. Complexo QRS estreito na maioria dos casos
  4. RR regular
  5. Pode ser detectada uma onda P’ (retrógrada) um pouco depois do QRS
55
Q

Síndrome de Wolff-Parkinson-White

A
  1. Excitação ventricular iniciando pela via acessória, determinando um “atraso” na porção inicial do QRS, chamado de “Onda Delta”
  2. PR curto
  3. Presença de via acessória
  4. Pré-excitação ventricular
  5. 10-30% desenvolvem FA, e aumenta risco de morte súbita
56
Q

Extrassístole Atrial

A
  1. Batimento antes do tempo
  2. Tem onda P diferente e QRS estreito
  3. Origem atrial
  4. Ex: estímulo exagerado do simpático (pode ser normal)
57
Q

Extrassístole Ventricular

A
  1. Batimento antes do tempo
  2. Sem P e QRS alargado em V1
  3. Pode ocorrer em uma pessoa sadia
58
Q

Extrassístoles Ventriculares Especiais

*Se sintomáticas fazer B-bloqueador

A
  1. Doença cardíaca:
    1. Bigeminismo: 1 EV / 1 sinusal
    1. Trigeminismo: 1 EV/ 2 sinusais
    1. Paredo: 2 EV juntos
  2. Taquicardia Ventricular: 3 ou mais EV juntas
    1. Não sustentada: <30 seg E ESTÁVEL
    1. Instável: independe do tempo de duração
59
Q

TV Monomórfica Sustentada

*>30 seg ou instável

A
  1. FC >100-120 bpm
  2. QRS alargado (>120ms) e aberrante
  3. Morfologia do QRS se repete precisamente em cada derivação (são iguais)
  4. RR regular
  5. Lembra padrão BRD ou BRE em V1
60
Q

Critérios de Brugada

*Deferenciar uma TV monomórfica de uma TSV aberrante

A
  1. Existe RS em alguma derivação precordial? Se não, é TV
  2. Se houver RS, o intervalo entr eo início de R e o nadir de S é >100ms? Se sim: é TV
  3. Se 1 e 2 não forem cumpridos, existe dissociação AV? Se sim: é TV
  4. Se não houver dissociação AV, qual é a morfologia os QRS de V1 e V6
61
Q

Causas de TVMS

A
  1. Mais comum: doença coronariana
    1. IAM, cardiomiopatias valvopatias
  2. Intoxicação por cocaína
  3. Idiopática (benigna)
62
Q

TV Monomórfica Sustentada - Manejo

A
  1. Instabilidade: Cardioversão elétrica sincronizada c/ 100J
  2. Estável: Amiodarona, Procainamida ou Sotalol: prevenção de recidiva
  3. Se causa não reversível. prevenção de morte: B-bloqueador +/- Cardiodesfibrilador implantável
63
Q

TV Polimórfica Sustentada (TVPS)

A
  1. Frequência cardíaca >200 bpm
  2. QRS alargado ≥120 ms e aberrante (morfologia diferente de um QRS normal)
  3. Morfologia do QRS varia significativamente em cada derivação*
  4. Possui mais de um circuito de reentrada
64
Q

TV Polimórfica Sustentada (TVPS)

A
  1. Pode ter intervalo QT normal
    1. Decorrente de isquemia miocárdica aguda grave ou forma familiar (autossômica dominantE)
  2. TV polimórfica com intervalo QT longo (Torsades de pointes): >11 quadradinhos
  3. TTO: DESFIBRILAÇÂO ELÉTRICA (não sincronizada) começando com 200 J (se associa a instabilidade e se degenera em FV)
    1. Amidarona: prevenção de recidiva
    1. Coronariografia é obrigatória
65
Q

Drogas que aumentam intervalo QT

A
  1. Antiarrítmicos
  2. Tricíclicos (amitriptilina)
  3. Cocaína
  4. Haloperidol
  5. Eritromicina
  6. Pentamidina
  7. Amantadina
  8. CLOROQUINA
  9. AZITROMICINA
  10. LORATADINA
66
Q

Causas e TTOde Torsades de Pointes

A
  1. Antiarrítimicos (que aumentam QT): predisposição
  2. HipoK, HipoCa e HipoMg, BAVT*
  3. TTO: Desfibrilação + Sulfato de Magnésico
    1. Evitar fazer amiodarona*
67
Q

Conduta na Taquiarritmias

A
  1. Mulher jovem sadia: Taqui SupraVentricular → Manobra Vasovagal/ ADENOSINA
  2. Idoso e IAM: Taquicardia Ventricular → Amiodarona/ Procainamida
  3. RR irregular / Sem P: FA → reduzir FC + Anticoagulação
  4. Padrão Serrilhado: Flutter Atrial (onda F) → Choque
  5. QT longo: Torsades de Pointes → Desfibrilação + Sulfato de Magnésio
  6. Se INSTÁVEL = CHOQUE/ CARDIOVERSÃO