SUS BA Saude Coletiva Flashcards

1
Q

Quais artigos da constituição de 1988 foram destinados à saúde

A

Do 196 ao 200

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2
Q

O que traz o artigo 196 da constituição de 88

A

Saúde como direito de todos e dever do estado, além de garantir uma ação integral para prevenção de doenças

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3
Q

O que traz o artigo 198 da constituição de 88

A

Cita a hierarquização do SUS, descentralizando o federal, e que o atendimento seja focado na prevenção sem deixar o assistencial de lado

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4
Q

Quais as principais criações da lei 8080

A

Os determinantes sociais, os princípios etico-doutrinários do SUS e as diretrizes ou princípios organizacionais

Universalidade, integralidade, Equidade, descentralização, regionalização, hierarquização, participação social, resolubilidade e complementaridade

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5
Q

Quais os exemplos de determinantes sociais de saúde

A

Moradia, saneamento, meio ambiente, renda, trabalho, educação, transporte

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6
Q

Quais os princípios éticos e doutrinários do SUS

A

Universalidade, Integralidade e Equidade

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7
Q

Quais as diretrizes organizacionais ou operacionais do SUS

A

Regionalização, hierarquização, descentralização e participação popular

  • resolubilidade ou complementaridade
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8
Q

No que focou a lei 8142

A

Na participação social na gestão do SUS (conselhos de saúde) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos (financiamento - União)

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9
Q

Quais as 3 esferas do programa pacto pela saúde

A

Pacto pela gestao (atribui responsabilidades)
Pacto em defesa do SUS (criou a carta de direitos dos usuários do SUS)
Pacto pela vida (programas de saúde - idoso, trabalhador, CA de colo)

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10
Q

Quais as ações feitas pelo decreto 7508/11 (5)

A

Criou as redes de atenção, definiu as portas de entrada, elaborou o RENAME e os PCDTs, criou os COAPS (metas)

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11
Q

Qual a importância dos COAPS, criados em 2011 no decreto 7508

A

Definiu os indicadores e metas como forma de avaliar o desempenho dos municípios para seu financiamento

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12
Q

Quais os blocos de financiamentos do SUS definidos pela portaria 828/20

A

Bloco de manutenção das ações e serviços públicos em saúde (custeio)

Bloco de estruturação da rede de serviços públicos de saúde (investimento)

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13
Q

Quais os princípios do HUMANIZASUS (3)

A
  • Transversalidade (inserida em todos os programas do SUS)
  • Indissociabilidade entre gestão e atenção (decisões conjuntas usuário-funcionário)
  • protagonismo, corresponsabilidade, autonomia (deveres do usuário)
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14
Q

Quais as diretrizes do HUMANIZASUS (6)

A

Acolhimento, gestão participativa, ambiência (tornar o ambiente acolhedor), clínica ampliada, valorização do trabalhador (funcionário), defesa dos direitos do usuário

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15
Q

Quais os atributos essenciais da atenção primária em saúde (4)

A

Acesso ou primeiro contato;
integralidade;
longitudinalidade (todas as etapas da vida);
coordenação do cuidado (exames, regulação)

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16
Q

Quais os atributos derivados da atenção primária (3)

A

Orientação familiar (genograma)
Orientação comunitária (ecomapa)
Competência cultural

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17
Q

Qual a quantidade de população adscrita por equipe de ESF

A

2000-3500

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18
Q

Como é feito o financiamento da atenção básica desde de 2020

A
  • Capitação ponderada (população adscrita com ajuste na vulnerabilidade)
  • Pagamento por desempenho (indicadores)
  • Incentivo para ações estratégicas (outubro rosa, novembro azul, saúde bucal)
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19
Q

Como funciona o Genograma

A

Avalia as relações familiares, doenças e ano-causa de falecimento

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20
Q

Como funciona o ecomapa

A

Avalia a interação do paciente com o meio

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21
Q

Pra que serve a classificação de Shilling

A

Para avaliar se existe relação de causa e efeito entre a doença do paciente e seu trabalho

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22
Q

Como usar a classificação de Shilling

A

Shilling 1: o trabalho é necessário para causar a lesão em questão (intoxicação por chumbo ou silicose)
Shilling 2: trabalho como fator contributivo (LER/DORT)
Shilling 3: trabalho como agravador de uma doença latente (asma)

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23
Q

Como se classificam as doenças relacionadas ao trabalho no Brasil

A
  • doença profissional: Shilling 1, desencadeada pelo exercício do trabalho
  • doença do trabalho: Shilling 2 e 3, desencadeada pelas condições nas quais são realizadas o trabalho, poderia ser evitado se tivesse melhores condições
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24
Q

Qual NR regulamenta a PAIR

A

A NR 15

Limita a uma exposição de 85dBs por ate 8h

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25
Q

Qual a fisiopatologia e a apresentação do PAIR

A

Lesão das células ciliadas do órgão de corti na cóclea pelo som/vibração

Perda auditiva e zumbido, além de cefaleia, ansiedade e vertigem

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26
Q

Como faz diagnóstico de PAIR

A

Paciente tem perda auditiva neurossensorial, quase sempre bilateral e irreversível

Na audiometria tem hipoacusia (<30dB) nas frequências 3, 4 e 6 kHz

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27
Q

Qual o quadro clínico e os exemplos de etiologia da pneumoconiose

A

Tosse, dispneia, baqueteamento(mais na asbestose) e perda de peso

Silicose e asbestose

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28
Q

Características da silicose

A

Exposição a areia, pedra e vidro
Mais prevalente e mais grave
No Rx tem fibrose pulmonar nodular superior e posterior

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29
Q

Características da asbestose

A

Exposição a asbesto e amianto na fabricacao de telha, piso e tubulações
No Rx causa doença pulmonar intersticial em região basal e posterior

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30
Q

Quais os modelos explicativos de saúde e adoecimento (4)

A

Biomédico
História natural da doença
Biopsicossocial
Determinantes sociais

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31
Q

Características do modelo biomédico

A

É mais restrito e mais fácil de usar
Voltado ao paciente
Diz que tem agentes externos agindo sobre o paciente

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32
Q

Características do modelo de determinantes sociais

A

Mais amplo e difícil de tratar
Avalia o contexto social pra entender a saúde da população
Dividida em causas: proximais (íntima ao indivíduo, estilo de vida), intermediárias (redes sociais e comunitárias, trabalho, habitação, educação) e estruturais (condições socioculturais e ambientais gerais)

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33
Q

Quais os exemplos de determinantes sociais proximais ou individuais

A

Relacionadas ao indivíduo
As ações são feitas com intuito de mudar o comportamento da comunidade

Como incentivo à atividade física, deixar de passar propaganda de tabagismo

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34
Q

Quais os exemplos de determinantes sociais intermediários

A

Ações feitas para melhorar as relações dos indivíduos dentro da comunidade

Como moradia, educação, alimentação, serviço de saúde público

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35
Q

Quais os exemplos de determinantes sociais estruturais ou distais

A

Mudanças políticas na macroeconomia, de mercado, ambiente e promoveriam cultura de paz

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36
Q

Características do modelo biopsicossocial

A

Avalia o impacto de uma doença na pessoa e na comunidade
Desde os aspectos moleculares da doença até seu impacto na comunidade

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37
Q

Características do modelo de história natural da doença

A

Dividida em período pré patogênese e patogênico
Pré: atua na prevenção primária, com promoção de saúde (MEV, saneamento) e proteção específica (vacina)
Patogênese: já existe doença, atua na prevenção sec (Dx e tto precoce) e terciária (reabilitação)

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38
Q

Como se faz a prevenção quaternária

A

Evitando iatrogenias, procedimentos desnecessários e hipermedicalização

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39
Q

Qual o significado de tempo de incubação

A

Tempo entre a invasão do agente até o aparecimento do primeiro sintoma

Data do primeiro sintoma - data da invasão

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40
Q

Qual o significado de infectividade e como se calcula

A

Capacidade do hospedeiro de ficar infectado quando exposto ao agente

Infectados/expostos

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41
Q

Qual o significado de patogenicidade e como se calcula

A

Capacidade de o agente produzir doença no hospedeiro infectado

Doentes/infectados

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42
Q

Qual o significado de virulência e como se calcula

A

Capacidade de o agente causar sintomas graves do doente

Doentes graves/total de doentes

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43
Q

Quais os tipos de medidas protetivas

A

Quarentena: afastamento do indivíduo exposto a um agente no período de incubação pra avaliar se vai apresentar ou não doença

Isolamento: afastamento do doente

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44
Q

Como se caracteriza uma razão

A

Divisão de dois números, sem necessidade de ser na mesma unidade, mas que tenha lógica entre eles
Ex.: Custo médio de detecção de um caso positivo de COVID 19

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45
Q

Como se caracteriza uma proporção

A

É quando o numerador é um subconjunto do denominador
Expressa em porcentagem
Não indica risco
Ex.: número de óbitos por AVC

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46
Q

Como se caracteriza o coeficiente

A

Divisão do número de pessoas que sofreram um evento sobre o total exposto
Também chamado de taxa
Da indicação de risco
Dividido em coeficiente de prevalência e de incidência

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47
Q

Como se caracteriza o coeficiente de prevalência

A

Avalia os casos já existentes de uma doença (em um período e local) dividido pela população sob risco de adoecer
Mais dedicada a doenças crônicas

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48
Q

Como se caracteriza o coeficiente de incidência

A

Avalia os novos casos de doença (em um período e local) divido pela população sob risco de adoecer
Dedicada a doenças agudas
Dividido em: definido previamente, tempo de cada pessoa e casos/não casos

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49
Q

Como se caracteriza o índice

A

Parece um coeficiente, mas é só um dado aproximado a ele usando valores mais fáceis de ser obtidos
Ex.: mortalidade materna = número de mortes maternas(DO)/ número de nascidos vivos (DNV)

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50
Q

Como se calcula coeficiente de mortalidade geral

A

Número de óbitos / população

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51
Q

Como se calcula Coeficiente de mortalidade específica

A

Número de óbitos específicos / população

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52
Q

Como se calcula taxa de ataque

A

Número de indivíduos que sofreram um evento / população exposta a fator de risco

Parece com infectividade

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53
Q

Como se calcula coeficiente de letalidade

A

Número de óbitos por determinada causa/ número de doentes dessa causa

Parece com virulência

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54
Q

Como se calcula coeficiente de mortalidade infantil e seus subtipos (5)

A

Número de óbitos de crianças com menos de 1 ano / n de nascidos vivos

Neonatal precoce: até 6 dias
Neonatal tardia: de 7-27 dias
Pós neonatal: 28-364 dias
Na infância: até 5 anos
Perinatal: natimorto+neo precoce

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55
Q

Quais as principais causas de mortalidade dos subtipos do índice de mortalidade infantil

A

Neonatal precoce: pré-natal e parto
Neo tardia: malformações e doença congênita
Pós neo: condições ambientais e sociais

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56
Q

Como se caracteriza os natimortos

A

Fetos que nasceram mortos com mais de 20-22 semanas e mais de 500g
Só excluir aborto

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57
Q

Como se calcula índice de mortalidade materna

A

Óbitos maternos / nascidos vivos

Conta como óbito materno de toda gestante e puérpera (42d após parto), sem contar causas acidentais

Entre 42d e 1 ano chama de morte materna tardia

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58
Q

Como se calcula o ISU ( índice de Swaroop Uemura)

A

Óbitos a partir de 50 anos / óbitos totais

Indica desenvolvimento do local, quanto mais alto melhor
Dividido em 4 níveis de 25%: primeiro nível (>75%), quarto nível (<25%)

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59
Q

Como se caracteriza a curva de Nelson Morais

A

É uma curva obtida num gráfico de mortalidade proporcional conforme faixa etária
Avalia desenvolvimento como o ISU
Tipo 1 (N invertido); 2 (L); 3 (U); 4( J )
Quanto mais melhor o nível de saúde

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60
Q

Como se calcula fecundidade

A

Número de nascidos vivos / mulheres em idade fértil (15-50a)

Avalia o número de filhos que uma mulher teria no final da vida reprodutiva

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61
Q

Como se calcula natalidade

A

Número de nascidos vivos / população

62
Q

Como é feita a tabela de contingencia

A

c/ desfecho S/ desfecho

Grupo exposto (+) A B

Grupo não exposto (-) C D

A: verdadeiro positivo
B: falso positivo
C: falso negativo
D: verdadeiro negativo

63
Q

Como se calcula de acordo com a tabela de contingência o risco absoluto (VP)

A

A / A + B (nos expostos)
C/ C + D ( nos não expostos)

Risco de mortalidade em paciente exposto a alguma combinação de medicamentos

64
Q

Como se calcula de acordo com a tabela de contingência o risco relativo

A

Relação entre risco absoluto do exposto / RA do não exposto

(A/A +B) / (C/C+D)

Se menor que 1 tem efeito protetor e se maior que 1 tem aumento de risco

65
Q

Como se calcula de acordo com a tabela de contingência a acurácia

A

Número de acertos/ total testado

A + D / A+B+C+D

66
Q

Como se calcula de acordo com a tabela de contingência a sensibilidade

A

Percentual de acertos entre os doentes
A/ A+C (Coluna dos doentes)

Alta sensibilidade é boa pra descartar doença quando o resultado do exame é negativo

67
Q

Como se calcula de acordo com a tabela de contingência a especificidade

A

Percentual de acerto entre os saudáveis
D/B+D (Coluna dos saudáveis)

Alta especificidade é boa pra confirmar doença, avalia quando o resultado do exame é positivo

68
Q

Como se calcula de acordo com a tabela de contingência o valor preditivo positivo

A

Percentual de acerto entre os positivos
A/ A+B (linha dos positivos)
Um teste com alto VPP confirma quando da positivo - relacionado com esPecificidade

69
Q

Como se calcula de acordo com a tabela de contingência o valor preditivo negativo

A

Percentual de acerto nos que negativaram
D/ C+D (linha dos negativos)
Teste com VPN alto confirma ausência de doença quando da negativo - relacionado com seNsibilidade

70
Q

Quais os coeficientes de morbidade

A

Prevalência e incidência

71
Q

Como se caracteriza a prevalência e como se calcula a taxa de prevalência

A

Prevalência é o total de casos de uma doença, os novos+antigos, usa mais em doenças crônicas

Taxa de prevalência é uma razão, estima o risco de uma pessoa ser doente
É o número de doentes/população total

72
Q

O que aumenta a prevalência (3)

A

Imigração de doentes no território
Aumento de sobrevida da doença
Aumento do rastreio/diagnósticos

73
Q

O que diminui a prevalência

A

Emigração de doentes
Aumento da mortalidade da doença ou doenças mais agudas
Dificuldade em fazer rastreamento

74
Q

Como se caracteriza a incidência ou taxa de incidência

A

Incidência avalia o total de casos novos, usa mais em doenças agudas

Taxa de incidência avalia o risco de uma pessoa adoecer
Calculado por número de casos novos/ população exposta

75
Q

O que faz a incidência aumentar

A

Aumento de rastreamento
Novo fator de risco
Novo agente infeccioso

76
Q

O que diminui a incidência

A

Redução do rastreamento
Aumento na prevenção primária
Uso de EPI

77
Q

Qual a relação entre prevalência e incidência

A

Prevalência = incidência x duração

Por exemplo, se surge uma nova medicação que aumenta a sobrevida vai aumentar a duração da doença e então a prevalência

78
Q

Quais as características do coeficiente de letalidade

A

Avalia o risco de uma doença matar, ou seja, a gravidade
Calculado por número de óbitos/ número de casos da doença

79
Q

Quais as características do coeficiente de mortalidade geral

A

O coeficiente de mortalidade geral: risco de uma pessoa morrer na população. Da a maior causa de óbito do país. Chamado de taxa bruta de mortalidade
Não avalia qualidade de vida
Sempre expresso em óbitos/1000 habitantes

80
Q

Quais as características do coeficiente de mortalidade específica

A

Risco de uma pessoa morrer por uma causa
Calculado por número de óbitos pela doença / população exposta ao risco

81
Q

Quais os coeficientes de mortalidade mais importantes

A

Coeficiente de mortalidade materna, infantil

82
Q

Como se calcula coeficiente de mortalidade materna

A

Número de óbitos por causa materna (gestação, parto e puerpério/
Número de nascidos vivos

Os natimortos são compensados pelos partos gemelares

Expresso em óbitos/100000

83
Q

Características do coeficiente de mortalidade materna

A

Pode ser dividido em causas obstétricas diretas (eclampsia, hemorragia, DPP, infecções) e as indiretas (alguma doença prévia que piorou, como uma cardiopatia, hipertensão preexistente)
Causas não obstétricas são as externas (acidente ou intoxicação)

84
Q

Como se calcula coeficiente de mortalidade infantil

A

Total de óbitos até 1 ano/ número de nascidos vivos
Da o risco de uma criança que nasceu viva morrer em menos de um ano
Expresso em óbitos/ 1000

85
Q

Como pode ser dividido o coeficiente de mortalidade infantil

A

Neonatal: ate 28 dias
Neonatal precoce: 0-7 dias
Neonatal tardia: 7-28 dias
Pós neonatal: 28 d a 1 ano
Perinatal: de 22semanas de gestação até o neonatal precoce (7d de vida)

86
Q

Quais as principais causas de morte neonatal

A

1- afecções perinatais (intraparto)
2- malformações congênitas

Calculado por número de óbito até 28 dias/ número de nascidos vivos

87
Q

Quais as principais causas de morte pós neonatal

A

Também chamado de coeficiente de mortalidade infantil tardia
1 - malformações congênitas
2- afecção perinatal
3- doenças respiratórias
4- DIP

É o que faz a mortalidade infantil diminuir

88
Q

Quais as características do índice de mortalidade proporcional

A

Da a proporção de óbitos por uma causa

Calculado por número de óbitos pela causa ou idade/ total de óbitos

89
Q

Quais as características do índice de Swaroop-uemura

A

Também chamado de razão de mortalidade proporcional
Avalia o nível de saúde da população

Calculado pelo número de óbitos em indivíduos com 50 anos ou mais/ total de óbitos

Se for mais de 75% significa que o país é desenvolvido

90
Q

Quais as características das curvas de Nelson Morais

A

Dividiu os óbitos e dividiu em 5 faixas etárias: <1a, 1-4a, 5-19a, 20-49a e >50a
Curva tipo 1 ou em N: nível muito baixo, muita mortalidade infantil e de 20-49
Curva tipo 2 ou em L ou J invertido: nível baixo, mortalidade infantil alta
Curva tipo 3 ou em V: nível intermediário, diminui um pouco a mortalidade infantil, mas aumenta acima de 50 a
Curva tipo 4 ou em J: nível elevado, pico acima de 50a

91
Q

Qual a sequência das curvas de Nelson maraes

A

N < L < U < J
N nível muito baixo
L baixo
U intermediário
J elevado

92
Q

Qual medida expressa o risco de uma população morrer por uma determinada causa

A

O coeficiente de mortalidade específica por causa
Coeficiente = risco

93
Q

Quais as principais causas de morte por faixa etária

A

> 50a: doença crônica degenerativa (circulatório>neo>resp) e depois externa
1-50a: causa externa
<1a afecção perinatal

No Brasil a principal é por doença crônica

94
Q

Quais os principais fatores para melhoria da transição demográfica

A
  • Redução da taxa de fecundidade (causa estreitamento da base)
  • Redução da mortalidade geral (causa alargamento do ápice)

Com:
Aumento da expectativa de vida
Redução da taxa de mortalidade infantil

95
Q

Características da transição epidemiológica

A

Está tendo uma substituição de causas infecciosas para causas crônicas no decorrer dos anos, das transmissiveis para as não transmissiveis

96
Q

Em 2020 quais foram as principais causas de morte geral

A

1- doenças cardiovasculares
2- doença infectoparasitarias
3 - neo
4 - em homens são causas externas e em mulheres são endocrinometabolicas

97
Q

Qual a tripla carga de doenças

A

Doenças crônicas
Causas externas
Infecção e carencial

98
Q

Características do SIM

A

Sistema de informações sobre mortalidade
Criado em 1975
Usa a declaração de óbito

99
Q

Características do SINASC

A

É o sistema de informação sobre os nascidos vivos
Criado em 1990
Usa a declaração de nascido vivo
Da o coeficiente de mortalidade infantil e de mortalidade materna com auxílio do SIM

100
Q

Características do SINAN

A

Sistema de informação de agravos e notificação compulsória
Criado em 90
Usa as fichas de notificação

101
Q

Características do SIAB

A

Sistema de informação da atenção básica
Aplicado a partir de 1998
Abastecido pelo boletim de produção, avalia o desempenho nos indicadores
Auxilia campanhas de vacinação

102
Q

Características do SIH

A

Sistema de informação hospitalar
Criado em 1981
Abastecido pela AIH, autorização de internação hospitalar

103
Q

Características do SIA/SUS ou SA

A

Sistema de informação ambulatorial
Criado em 1994
Abastecido pelos boletins de produção

104
Q

Qual a diferença entre coeficiente de mortalidade infantil e índice de mortalidade infantil

A

No índice o numerador faz parte do denominador, é uma proporção
CMI é óbito infantil /DNV
IMI é óbito infantil/óbito geral

105
Q

Como calcular proporção de idosos na população

A

Número de pessoas com mais de 60a/ população total

106
Q

Como calcular índice de envelhecimento

A

Número de pessoas com >60a /
População com <15a(economicamente dependente)

Apesar de não ser uma proporção é chamado de índice

A transição demográfica justifica aumento, com redução da taxa de fecundidade e da taxa de mortalidade

107
Q

Como calcular razão de dependência

A

Relação entre a população economicamente dependente / economicamente ativa

Pessoas de 0-14a + >60a / 15-59a

Vem reduzindo pela redução da taxa de fecundidade

108
Q

Características do DALY ou APVP

A

Anos perdidos de vida saudável
Criado pra avaliar o efeito da doença na qualidade de vida
Aumenta com a morte prematura e aumento de anos vividos com incapacidade

109
Q

Como se caracteriza a acurácia

A

Probabilidade de um teste estar certo dentre o total de testes

A+D/ A+B+C+D

110
Q

Qual as características da sensibilidade

A

Probabilidade de um teste ser positivo dentre os doentes
Quanto mais sensível o teste menos falso negativo
Importante para rastreio porque se ele é bom da pra confiar quando da negativo
Calcula com A / A+C

111
Q

Como se caracteriza a especificidade

A

Probabilidade de o teste ser negativo dentre os saudáveis
Quando mais específico menos falso positivo
Da pra confiar no teste positivo quando o exame é muito específico, bom para diagnóstico de doenças graves
D / B+D

112
Q

Como se caracteriza o valor preditivo positivo

A

Chance de um teste positivo estar certo

A/ A+B

113
Q

Como se caracteriza o valor preditivo negativo

A

Probabilidade de um teste negativo estar correto

D/C+D

114
Q

Qual o conceito de valor preditivo

A

Probabilidade pós teste

É o paciente que chega pra consulta com exame realizado sem ser solicitado

Depende da sensibilidade, especificidade e prevalência(probabilidade pré-teste)

115
Q

Qual a relação da prevalência com valor preditivo

A

Quanto maior a probabilidade pré-teste (prevalência) maior a chance de um teste positivo ser correto (VPP)

Paciente super sintomático com um TSH alterado

116
Q

Relação de sensibilidade com valor preditivo

A

Quanto mais sensível o teste menos falso negativo eu vou ter, logo, um VPN maior, por reduzir o C em detrimento do D

Porém aumenta falso positivo, reduzindo o VPP

117
Q

Qual a relação com a especificidade e valor preditivo

A

Quanto maior a especificidade menos falso positivo eu vou ter, logo, maior vai ser o VPP, por reduzir o B em detrimento do A
Porém, vai aumentar o falso negativo, reduzindo o VPN

118
Q

Como se avalia o risco de uma pessoa adoecer

A

Pelo coeficiente de incidência

119
Q

Como se estima o risco de uma pessoa ser doente numa população

A

Pelo coeficiente de prevalência

120
Q

Qual é um exemplo de estudo descritivo

A

Relato de caso

121
Q

Características do estudo analítico

A

Tentam provar uma relação causal
As variáveis são o pesquisador (observacional ou intervencionista), os participantes (agregado ou individual) e o tempo (transversal ou longitudinal, sendo o esse podendo ser prospectivo ou retrospectivo)

122
Q

Características do estudo seccional

A

Também chamado de transversal ou inquérito
É observacional, individuado e transversal
Ótimo pra prevalência
Avalia por exemplo a prevalência de HAS com ou sem fator de risco

123
Q

Características do estudo ecológico

A

É observacional, agregado e transversal
Obter dados pelo DATASUS
Ótimo pra tendências

124
Q

Características do estudo de coorte

A

É observacional, individuado, longitudinal e prospectivo
Avalia a incidência de uma doença em um grupo com fator de risco a ser estudado em comparação a outro grupo sem o fator de risco
É analítico

125
Q

Quais as vantagens e desvantagens do estudo de coorte

A

Bom pra fator de risco raro, analisa vários desfechos, melhor pra ver incidência

Ruim pra doença rara, é longo e por isso suscetível a perda

126
Q

Características do estudo de caso-controle

A

É observacional, individuado, longitudinal e retrospectivo
Avalia se os doentes foram expostos ao risco no passado

127
Q

Quais as vantagens e desvantagens do estudo de caso-controle

A

Bom pra doenças raras, mais rápido, analisa vários fatores de risco
Ruim para fator de risco raro, só vê uma doença

128
Q

Características do estudo de ensaio clínico

A

É intervencionista, individuado, longitudinal e prospectivo
Avalia um desfecho com uso de uma medicação
Melhor pra avaliar relação causal, porém tem problemas éticos

129
Q

Quais mecanismos podemos usar para evitar erros do caso controle

A

Comparativo (controle)
Randomização
Cegamento

130
Q

Como avaliar os estudos de acordo com a frequência de casos (prevalência e incidência)

A

Avalia prevalência os estudos transversais (seccional ou ecológico)

Avalia incidência os estudos longitudinais (coorte e ensaio clínico)

131
Q

Como avaliar os estudos de acordo com a associação tabela 2x2

A

Usa tabela 2x2 pra avaliar
Exposição/não exposição e doente/não doente
O estudo de coorte (FR) e ensaio clínico (medicamento) avalia o risco relativo, o caso controle usa Odds Ratio (chance) e o estudo transversal usa a razão de prevalência

132
Q

Como se calcula o risco relativo

A

Risco relativo é inc nos expostos/inc nos não expostos
A/A+B / C/C+D
Usado no estudo de coorte e ensaio clín
RR de 4 significa que a exposição a algum fator de risco da 4x mais chance de ficar doente

133
Q

Como se calcula o odds ratio

A

AxD/BxC
Compara a chance de existir doença entre os exposto e não expostos no passado

134
Q

Como calcular redução de risco relativo e em qual estudo é usado

A

RRR = 1 - RR
Usado em ensaio clínico pra avaliar redução do desfecho negativo no experimento

135
Q

Como é calculado a redução absoluta do risco e em qual estudo é usado

A

RAR = inc controle - inc do experimento
Compara as incidência do desfecho negativo no grupo controle em relação ao experimento
Usado no ensaio clínico

136
Q

Como é calculado o NNT e em qual estudo é usado

A

O número necessário para tratar é obtido pela razão 1/RAR
Avaliado em ensaios

137
Q

Quais as medidas de associação em ensaio clínico

A

Risco relativo
Redução do risco relativo
Redução absoluta do risco
Número necessário para tratar

138
Q

Quais são os exemplos de erros sistemáticos de um estudo

A

São os vieses de seleção, aferição e confusão

139
Q

Como evitar o erro aleatório

A

Realizando o mesmo teste 100 vezes e obtendo o mesmo resultado em pelo menos 95% das vezes, ou seja, p<0,05 ou IC de 95

140
Q

Qual o órgão focado em previnir e controlar as doenças

A

Vigilância epidemiológica

141
Q

Qual órgão fiscaliza os produtos de consumo e os trabalhadores de saúde

A

A vigilância sanitária

142
Q

Características da saúde antes do sus

A
  • Até 1923 predominava doença infectoparasitaria, atuava via medidas campanhistas. Osvaldo Cruz atuou na febre amarela, peste bubônica e varíola.
  • De 23-33 surge a lei Eloy Chaves criou o CAPS, tipo previdência/seguro social para os trabalhadores e empregadores
  • Na era Vargas (33-64) unificou os CAPS nos IAPS, contribuição do governo tbm. Adotou modelo hospitalocentrico
  • na ditadura militar (64-86) transformou IAPS em INPS fez obras faraônicas e investiu na área privada, no fim do milagre econômico transformou INPS em INAMPS
143
Q

Características do conselho de saúde

A

Composta por usuários (50%), profissionais de saúde 25%, prestadores de serviços (12,5%) e gestores (12,5%)

É permanente e deliberativo, não muda com as eleições e pode tomar decisões

Fiscaliza a execução e os gastos da saúde

Feita mensalmente

144
Q

Características das conferências de saúde

A

50% de usuários do SUS
Consultivo
Avaliam a saúde e criam diretrizes da política de saúde

Feita de 4/4 anos

145
Q

Quais as modificações feitas na NOB 93

A

Volta a descentralização

Transferência per capita

Comissões intergestores (instâncias de decisão a nível estadual é federal)

146
Q

Quais as modificações da NOB 96

A

Gestão plena pelo município, sendo dividida em duas: gestão plena da atenção básica e gestão plena do sistema municipal (AB e média e alta complexida)

Criou o piso de repasse da atenção básica: PAB fixo e PAB variável

147
Q

Quais as modificações do NOAS01/02

A

Regionalização organizada - plano diretor de regionalização - CIG com gestão do estado

PAB ampliado

148
Q

O que a PEC 2016 falou sobre o financiamento do SUS

A

Foi a PEC do congelamento de gastos
A contribuição da união será o do ano anterior + inflação (IPCA)
O repasse municipal é de 15%
O repasse estadual é 12%

149
Q

Quais os 3 blocos de pagamento da ABS de acordo com o previne Brasil

A

I: capitação ponderada
II: pagamento por desempenho
III: incentivo por ações estratégicas: saúde na escola; saúde na hora
IV: incentivo por critério populacional: criado em 2022, devido a necessidade pós COVID

150
Q

Como de estrutura o projeto terapêutico singular

A

4 momentos: diagnóstico, definição de metas, divisão de responsabilidades e reavaliação
Feita durante uma consulta ampliada: em casos que são complexos e podem necessitar de apoio matricial (interprofissional) do NASF