SUS BA Clinica Flashcards
Quais as alterações principais causadas pela insuficiencia renal
1: Na filtração (causando azotemia)
2: No equilibrio acido base e eletrolítico
3: Na função endócrina renal
Quais as manifestações da azotemia
Manifestações gastrointestinais, pericardite, disfunção plaquetária e encefalopatia
Quais as alterações eletrolíticas causadas pela insuficiencia renal
Hipervolemia (edema, congestão e hipertensão)
Aumenta: H (acidose), P, K
Baixa: Ca e Na
Quais as alterações endócrinas da insuficiencia renal
Anemia ( redução da EPO)
Doença ossea (Redução da Vit D ativa)
Como fazer o diagnóstico de lesão renal aguda
Cr subindo 0,3 em 48h
Cr subindo mais de 50% em 7 dias
Débito urinário < 0,5 ml/kg/h em 6h
Como classificar a lesão renal aguda para guiar o tratamento
Pre-renal: Hipoperfusão
Renal: Lesão direta no rim
Pós-renal: Obstrução
Como se caracteriza e se apresenta a asma
Inflamação crônica + hiperreatividade, é reversível.
Se apresenta com: tosse crônica, dispneia, sibilancia, dor torácica, é intermitente, com piora noturna e possui gatilhos
Quais os fenótipos da asma
1 alergica: tem relação com aeroalérgenos
2- não alérgica: inflamação neutrofilica e não responde a corticoide
3- de inicio tardio: causa ocupacional
Qual a principal forma de obter diagnóstico de asma
Espirometria com indice tiffeneau <0,7 com resposta ao BD (aumento do VEF1 >200ml e 12%)
Caso a espirometria resulte normal, como obter o diagnóstico de asma
Teste provocativo com metacolina com redução do VEF1> ou = 20%
ou variação do PFE >10% (>13% na criança)
Quais as menidas não farmacologicas para controle da asma
Checar adesão, Controlar fatores ambientais, imunização para influenza e estimular atividade física
Qual a medida farmacologica de SOS para controle da asma para >12 anos
Budform (em baixa dose)
Budesonida 200-400mcg + formoterol 6mcg
Qual a medida farmacologica de SOS para controle da asma para 6-11 anos
Principal é B2 de curta, mas pode usar Budform
Qual a medida farmacologica de SOS para controle da asma para <6 anos
B2 de curta (Salbutamol)
Quais as variações dos steps de tto de asma no paciente com >12 anos
Step1: B2 curta + CI SOS ou Budform SOS
Step2: B2 de curta SOS + CI baixa dose regular ou Budform SOS
Step3: Budform (dose baixa) regular
Step4: Budform (dose média) regular
Step 5: Budform (dose alta) regular ou especialista +tiotrópio e avaliar anti- IgE
Quais as variações dos steps de tto de asma no paciente com 6-11 anos
Step1: B2 curta + CI SOS ou Budform SOS
Step2: CI baixa dose (Bud 100-200mcg) regular
Step3: CI dose média regular (200-400) ou Budform dose baixa regular
Step4: Budform (dose média) regular ou especialista +tiotrópio
Step 5: Budform (dose alta) regular ou especialista +p/ avaliar anti- IgE e corticoide VO
Quais as variações dos steps de tto de asma no paciente com <6 anos
Step1: considerar virose
Step2: CI baixa dose (Bud NBZ 500mcg ou Beclo 100 mcg) regular
Step3: CI dose baixa dobrada regular ou CI dose baixa + antileucotrieno
Step4: especialista
Quais os critérios para classificação de controle da asma
Limitação das atividades
Sintomas diurnos (2x/sem)
despertar noturno
Medicação de alivio (2x/sem)
controlada 0 pontos
parcialmente controlada 1-2 pontos
não controlada 3-4 ou internação
Como definir conduta da asma a partir do controle
Controlada por 3 meses: diminui um step
não controlada: sobe um step
Como tratar crise asmática
B2 de curta 4-10 puffs a cada 20min
O2 se SpO2 <94
Corticoide sistemico
Ipratróprio se refratário ou grave
Sulfato de magnesio e CI em dose alta se grave
Quais as condutas na alta do paciente com crise asmática
Subir um step
Corticoide oral por 7 dias
Quais as caracteristicas da DPOC
DPOC é caracterizada por um padrão enfisematoso e pela bronquite crônica.
Qual a apresentação da DPOC
Paciente tabagista de longa data com quadro de tosse crônica e produtivae hiperinsuflado
Com faz diagnostico de DPOC
Padrão obstrutivo na espirometria (VEF1/CVF <0,7), sem resposta a BD
Como fazer a classificação do DPOC de acordo com o GOLD
A partir do VEF1
I- >80%
II - 50-79
III- 30-49
IV- <30
Como classificar DPOC de acordo com sintoma e exacerbação
A: pouco sintoma e até uma exacerbação
B: muito sintoma e até uma exacerbação
C: pouco sintoma com mais de uma exacerbação no ano
D: muito sintoma com mais de uma exacerbação no ano
Pouco sintoma: CAT<10 mMRC 0-1
Quais as indicações de Oxigenoterapia na DPOC
Pa02 ≤ 55 mmHg OU SatO2 ≤ 88% em repouso
Pa02 entre 56-59 + policitemia ou cor pulmonale
Quais as diferenças no tto do DPOC de acordo com ABCD
A: qualquer broncodilatador
B: broncodilatador de longa
C: o BD tem que ser LAMA, pode associar LABA
D: LAMA + LABA , pode associar CI se eosinofilia
Quais as condutas gerais no paciente com DPOC
Parar de fumar
Vacina para influenza, pneumococo, dTpa e COVID
Reabilitação pulmonar (B,C e D)
Bombinha SOS
Atividade física
Quais os tratamentos pra DPOC que reduzem mortalidade
Cessar tabagismo
Oxigenoterapia quando indicado
Vacina para influenza
Cirurgia de pneumorreducao
Qual o quadro e as principais causas da DPOC exacerbada
Sintomas: piora da dispneia, aumento do volume de escarro, escarro amarelado
Causas: vírus (rinovírus e influenza) bactéria (H influenza, pneumococo e pseudomonas) e outras (IAM, TEP, IC)
Quando fazer ATB na DPOC exacerbada
Se tiver aumento da purulência mais outro sinal cardinal ou leucocitose
Ou necessidade de IOT ou VNI
Como se apresenta a síndrome dispéptica
Dor/ queimação
Saciedade precoce
Plenitude pós prandial
No estômago piora com alimentação
No duodeno piora 2-3h
Quais as indicações de pesquisar H pylori
Úlcera peptica
Dispepsia
Linfoma MALT
Uso crônico de AINEs
Como se classificam as úlceras gástricas (Johnson)
Hipercloridria: duodenal, gástrica tipo II (corpo gástrico + duodenal) gástrica tipo III (pré pilorica)
Hipocloridria: gástrica tipo I (pequena curvatura baixa) e IV (pequena curvatura alta)
Qual o tratamento cirúrgico para doença ulcerosa peptica
Se for com hipercloridria faz Vagotomia troncular com Antrectomia a B2
Se gástrica (I e IV): faz gastrectomia, antrectomia a B1 e gastrectomia subtotal a Y de roux respectivamente
Como fazer a reconstrução do fluxo gástrico quando realizar uma antrectomia
Bill Roth I: so cola as partes
Billroth II: faz nas ressecoes mais altas, nessa fecha o duodeno e cola o estômago no jejuno
Quais as síndromes pós gastrectomia (Dumping)
Síndrome de Dumping : ausência do piloro, ocorre em B1 e B2, podendo ser precoce (distensão após 15-30min da alimentação) ou tardio (hiperinsulinemia 1-3h após alimentação)
Quais as síndromes pós gastrectomia (gastrite alcalina)
Causado pela ausência de piloto
Ocorre principalmente em B2 do que B1, de ovo a refluxo do conteúdo bilipancreatico no estômago.
Causa dor epigastrica continua, além de vômito que não melhora a dor
Quais as síndromes pós gastrectomia (síndrome da alça aferente)
Causada por obstrução da alça aferente
Ocorre em B2
Manifesta dor, que piora com a alimentação e melhora quando vomita (em jato)
Como se classifica o adenocarcinoma de estômago
Por Lauren (histológico)
Tipo intestinal : estrutura glandular, estômago distal, diss hemat, + homem
Tipo difuso: cels anel de sinete, pior prog, estômago proximal, diss contig, relação sangue A
Como classificar o adenocarcinoma de estômago Por Borrman (endoscópico)
I: pólipo
II: ulcerado com borda nítida
III: ulcerado sem borda nítida + comum
IV: Infiltrante
Quais os sintomas de câncer gástrico
Dispepsia associado a perda de peso, disfagia e sangramento do TGI
Pode palpar massa abdominal, ascite, presença de linfonodos importantes a distância, como o de Virchow
Faz metástase pra fígado, peritônio e ovário
Quais os linfonodo a acometidos no câncer de estômago
Qual infecção que se relaciona com linfoma MALT
Infecção por H pylori
Como tratar o câncer gástrico
Gastrectomia total(lesão proximal) ou parcial (lesão distal) com linfadenectomia a D2
Ou
Por via endoscópica se for precoce, tipo intestinal, N0
Qual melhor exame pra avaliar T do câncer gástrico
Ecoendoscopia
Qual a definição de câncer gástrico precoce
Neo de estômago que não ultrapassa a submucosa
Como classificar hérnia de hiato
I ou deslizamento: JEG elevada
II ou rolamento: fundo gástrico herniado
III ou mista: JEG e fundo herniado
IV: associação com outra víscera herniada
Como classificar hérnia de hiato
I ou deslizamento: JEG elevada
II ou rolamento: fundo gástrico herniado
III ou misto: JEG e fundo herniado
IV: assoc com outra víscera herniada
Tratamento da hérnia de hiato
I: conservador, so opera se DRGE cirúrgico
II, III, IV: cirúrgico se grande e ou sintomática
Como classificar a diarreia (localização, invasiva ou não, tempo)
Alta: delgado, muito volume, 3-5 evac, restos alimentares
Baixa: cólon, pouco volume, 8-10 evac, tenesmo e urgência
Invasiva: com sangue muco ou pus
Não invasiva: sem sangue, muco ou pus
Aguda <2 semanas
Crônica >4 semanas
Quais os órgãos acometidos na síndrome disabsortiva
Intestino delgado (dificuldade de absorver) e pâncreas (dificuldade de digerir os nutrientes)
Causa diarreia alta tipo esteatorreia, associado a falta de ferro, B12, vit ADEK
Como fazer o diagnóstico de uma sindrome disabsortiva
História + teste qualitativo de gordura fecal (Sudan III) ou presença de esteatócrito
Teste de D-xilose urinária pra avaliar a topografia, se sair mais de 5g o problema é pancreático, se reduzido é intestinal
Quais as causas intestinais que causam síndrome disabsortiva
DII, doença celíaca, intolerância à lactose, super crescimento bacteriano
Qual a clínica, diagnóstico e tratamento da doença de whipple
S disabsortiva, poliartralgia, mioritmia oculomastigatoria
Dx com biópsia de delgado com macrófagos PAS +
Tto cef 14d seguido por Bactrim 1 ano
Clínica e diagnóstico da doença celíaca
Predisposição genética HLA DQ2 e DQ8
Reação imune ao glúten
Causa S disabsortiva, osteopenia, anemia ferropriva, irregularidade menstrual
Dx com dosagem de antitransglutaminase tecidual IgA, se IgA total baixo faz antigliadina desaminada IgG
Confirma com biópsia duodenal via EDA
Quais doenças estão associadas a doença celíaca
DM1
Hashimoto
Hepatite auto imune
Deficiência de IgA
Dermatite herpetiforme