SUS BA Cirurgia Flashcards

1
Q

Tipos de abdome agudo

A

Inflamatório, hemorrágico, vascular, obstrutivo e perfurativo

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Q

Como se apresenta e qual o significado do sinal de Lenander

A

Temperatura retal 1 grau acima da axilar
Abd agudo inflamatório

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Q

Como se apresenta e qual o significado do sinal do candelabro

A

Dor a mobilização do útero
DIP

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Q

Como se apresenta e qual o significado do sinal de Blumberg

A

Dor a compressão e descompressão do ponto de McBurney
Apendicite

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Q

Como se apresenta e qual o significado do sinal de Gray turner e Cullen

A

Equimose em flancos e periumbilical respectivamente
Hemorragia retroperitonial (pancreatite aguda)

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6
Q

Como se apresenta e qual o significado do sinal Giordano

A

Dor a punho percussão de flancos
Hidronefrose

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7
Q

Como se apresenta e qual o significado do sinal de Jobert

A

Hipertimpanismo em área hepática
Pneumoperitônio

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8
Q

Como se apresenta e qual o significado do sinal Torres homem

A

Dor a percussão de área hepática
Abscesso hepático

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9
Q

Como se apresenta e qual o significado do sinal Murphy

A

Interromper a respiração quando faz palpação profunda de hipocôndrio D
Colecistite

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10
Q

Como se apresenta e qual o significado do sinal Rovsing

A

Dor em FID quando faz palpação ascendente em abdome esquerdo
Apendicite

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11
Q

Como se apresenta e qual o significado do sinal do ileopsoas

A

Dor em quando estende o MID
Apendicite

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12
Q

Como se apresenta e qual o significado do sinal obturador

A

Dor em hipogástrio quando faz rotação externa do MID semifletido
Apendicite

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13
Q

Como se apresenta e qual o significado do sinal de Aaron

A

Dor em epigástrio quando palpa o ponto de McBurney
Apendicite

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14
Q

Como se apresenta e qual o significado do sinal de Horn

A

Dor quando faz tração de testiculo D
Apendicite

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15
Q

Como se apresenta e qual o significado do sinal Danforth

A

Dor em ombro D quando inspira profundamente
Hemoperitoneo

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16
Q

Como se apresenta e qual o significado do sinal de Carnett

A

Perda de sensibilidade abdominal quando contrai o abdome
Causa de dor é intrabdominal e não da parede

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17
Q

Características do abdome agudo inflamatório

A

posição antalgica, RHA diminuídos ou ausentes, pode ter sinal de IP, toque retal ou genital dolorosas

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18
Q

Características do abdome agudo obstrutivo

A

causa cólica, náuseas, parada de eliminação de gases e fezes, distensão, toque retal obrigatório pra avaliar fezes, sangue ou tumoração.

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19
Q

Características do abdome agudo perfurativo

A

dor súbita e intensa, vômito reflexo, posição antalgica, RHA diminuída ou ausente, abdome em em tábua

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20
Q

Características do abdome agudo vascular

A

dor súbita e intensa mal localizada, distensão abdominal progressiva, desproporção entre a clínica e exame físico, percussão e palpação não piora a dor.

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21
Q

Características do abdome agudo hemorrágico

A

Dor abdominal súbita, sinais de hipovolemia e choque, irritação peritoneal

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22
Q

Causas de abdome agudo inflamatório

A

Apendicite, DIP, diverticulite, colecistite, pancreatite, RCU e doença de Crohn

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23
Q

Causas de abdome agudo obstrutivo

A

Bridas, hérnia, volvo, intussuscepcao, tumores, fecaloma

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24
Q

Causas de abdome agudo vascular

A

Isquemia intestinal (colite isquemica, trombose mesenterica e embolia mesenterica), torção ovariana, torção testicular, hérnia estrangulada

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25
Causas de abdome agudo perfurativo
Úlcera peptica, neo, diverticulite, corpo estranho
26
Causas de abdome agudo hemorrágico
Gravidez ectopica rota, visto ovariano roto, rotura de aneurisma, endometriose
27
Como se apresenta e qual o significado do sinal de kher
Dor em ombro esquerdo Rotura esplênica
28
Como se apresenta e qual o significado do sinal de Fox
Equimose em região inguinal e base de penis Abd agudo hemorrágico
29
Características, apresentação, sinais, diagnóstico e tratamento da gravidez ectopica rota
Ocorre mais em usuária de DIU Apresentam dor abdominal aguda, atraso menstrual e choque hipovolêmico Tem sinal de Proust + Dx com USG Fast ou TV ou LPD Tto com anexectomia
30
Características, apresentação, sinais, diagnóstico e tratamento do aneurisma de aorta abdominal roto
Apresenta a tríade: dor abdominal, hipotensão e massa pulsátil abdominal palpável Tem sinal de Gray turner e Cullen Dx com angioTC Tto endovascular
31
Quais os sinais de sofrimento de alça intestinal (6)
Leucocitose, febre, taquicardia, irritação peritoneal, hemorragia digestiva e amilasemia crescente
32
Características, sinais e causa principal da obstrução de intestino grosso
Dor mais intensa, parada de eliminação de gases e fezes, muita distensão, vômito tardio e fecaloide Rx com obstrução em região periferica, com diâmetro de mais de 5cm e presença de austrações Sinal de chilaidit: elevação de cúpula diafragmatica pelo cólon no Rx Principal causa é volvo de sigmoide e neo
33
Características da obstrução de intestino delgado
Dor menos intensa, vômito mais precoce, demora mais tempo pra parar a eliminação de fezes e gases, pouca distensão e quadro mais rápido Rx com obstrução em região central, diâmetro de 3-4 cm e com válvulas Principal causa é bridas e hernia
34
Características, apresentação, sinais, causa mais comum, diagnóstico e tratamento do abdômen agudo perfurativo
Dor abdominal súbita, difusa, intensa, com vômito reflexo, posição antalgica, abdome em tábua e IP Sinal de Jobert e Rigler Dx com sinais radiográficos Tto cirúrgico Causa mais comum é úlcera peptica perfurada
35
Características, apresentação, diagnóstico e tratamento do abdômen agudo vascular
Causa náuseas, vômito, parada de eliminação de gases e fezes, ou saída de fezes com sangue. Desproporção entre clínica e exame físico Dx com angio TC Tto anticoagulação e cirurgia vascular
36
Características, apresentação, sinais, diagnóstico da pancreatite aguda
Etiologia: cálculo biliar> alcoólica > hipertrigliceridemia > neo Aguda < 1 semana, leve se não tem disfunção, Moderada se elevação de enzimas até 48h e grave se elevação > 48h Apresenta dor em faixa em abdome superior que irradia pra dorso associada a sangramento retroperitonial Sinais de Gray Turner, Cullen e Fox Dx critérios de Ranson e Atlanta
37
Critérios diagnósticos da pancreatite aguda
1) dor abdominal consistente ; 2) aumento de lipase ou amilase 3x do limite normal; 3) achados no exame de imagem. 2 desses faz diagnóstico. Se não tiver os dois primeiros faz a TC, idealmente de 5-7 dias para prognóstico
38
Quais os critérios para avaliar gravidade da pancreatite aguda
Critérios de Ranson: usa idade, leuco, Gli, LDH, TGO nas primeiras 24h e Ht, Ca, PaO2 e BE em 48h Critérios de Atlanta: leve se não tem falência orgânica ou complicações locais; moderada se tem por até 48h e grave se mantém por mais de 48h - falência orgânica: sangramento GI, PAS<90; PaO2 <60 e Cr > 2
39
Fatores de risco pra Colelitiase
Principais: Mulher, obesa, mais de 40 e multipara Associado a perda e ganho de peso, hemólise e cirrose
40
Quando indicar cirurgia na colelitiase assintomática
Se cálculos maiores que 2 cm, se microcalculos, em imunossuprimidos e quando associado a pólipos
41
Quais os sinais de colecistite no USG
Dor a compressão com transdutor, espessamento de parede, delaminação da parede, coleção perivascular e aumento de diâmetro da vesícula
42
Como se apresenta a colangite
Tríade de Charcot: icterícia, dor abdominal e febre Se forma tóxica, faz a pentade de Reynalds: Charcot + hipotensão e alteração de consciência
43
Características e apresentação da diverticulite
Mais comum em idosos, obesos, com dieta pobre em fibras e rica em carne Se apresenta com dor em FIE que irradia pra dorso, febre, IP e massa abdominal
44
Diagnóstico de diverticulite
Clínica compatível + TC de abdome
45
Classificação da diverticulose
Forma hipotônica: mais do lado direito e complica com sangramento Forma hipertonica: mais do lado esquerdo e complica mais com diverticulite
46
Classificação e tto da diverticulite
Classificação de Hinchey: 1: abscesso pericolico - ATB 2: abscesso a distância localizado (retroperitonial ou pélvico) - drenagem e ATB 3: peritonite difusa purulenta - cirurgia 4: peritonite difusa fecal: cirurgia de Hartmann
47
Apresentação da apendicite
Dor em mesogastrio tipo cólica que irradia para FID, associada a náuseas, vômito, anorexia e sinais de irritação peritoneal
48
Diagnóstico de apendicite
Dx clínico pelos critérios de alvarado: dor que migra, anorexia, náuseas e vômito, elevação de temperatura, dor em FID (2), irritação peritoneal, leucocitose, desvio a esquerda (2) Acima de 7 é provável que seja apendicite
49
Sinais de apendicite
Blumberg, Lenander, Ileopsoas, obturador, Horn, Rovsing
50
Qual a principal complicação pós operatória e sua etiologia
FEBRE - por atelectasia (24h), flebite (48h), ITU (72h), infecção da FO (5-7 dias)
51
Características e tratamento do pneumotórax hipertensivo
Alta pressão no hemitorax acometido, com desvio das estruturas pro outro lado e repercussão hemodinâmica, causando um choque obstrutivo Mais associado a contusão pulmonar Faz punção no 2 EIC em criança e 5 EIC no adulto seguido por drenagem torácica
52
Características e tratamento do pneumotórax aberto
Ocorre quando tem perfuração da caixa torácica. Se for maior que 2/3 da traqueia vai colabar o pulmão. Faz curativo de 3 pontos e drenagem, com posterior ráfia da lesão
53
Características e tratamento do hemotorax maciço
Grande sangramento torácico com instabilidade hemodinâmica, cerca de 1,5l ou 300ml/h Faz drenagem torácica com reposição volemica (possibilidade de autotransfusão)
54
Características e tratamento do tamponamento cardíaco
Faz a tríade de Beck: hipotensão, abafamento de bulhas e estase de jugular Pode causar choque obstrutivo Trata com pericardiocentese
55
Conceito de tórax instável
Fratura de 2 ou mais costelas em mais de um ponto Faz respiração paradoxal Pode causar um hemotorax
56
Quando fazer TC de crânio no paciente vítima de TCE
Todo TCE grave ou moderado TCE leve com fratura de base de crânio, 2 episódios de vômito, em uso de anticoagulante, mais de 65a, amnésia retrograda ou intoxicação exógena
57
Características do hematoma extradural
Também chamado de epidural Ocorre mais por rotura da artéria meningea média Na TC fica com imagem biconvexa
58
Características do hematoma subdural
Mais comum Por rotura do complexo venoso meníngeo, associado a quedas repetidas Na TC é côncava
59
Quais os sinais e tratamento inicial de lesão por inalação
Cefaleia, rouquidão, lesão em mucosa, queimadura de cílios, escorro carbonaceo e estridor. Queimadura em face em alguns caso. Deve fazer IOT precoce
60
Qual a fórmula de reposição volemica na queimadura nas primeiras 24h
Fórmula de Parkiland: 4 x Peso x SCQ Se for considerar o ATLS 2 x peso x SCQ Metade em 8h e a segunda metade nas próximas 16h. Faz com SRL aquecido Se < 30kg ou <14a faz 3ml/Kg/%
61
Tríade do pneumotórax hipertensivo
Turgência de jugular Hipotensão MV ausente ou diminuído Associado a desvio de traqueia e timpanismo a percussão
62
Quais os principais órgão acometidos numa lesão abdominal por PAF
Delgado > cólon > fígado
63
Quais os principais órgão acometidos numa lesão abdominal por faca
Fígado > delgado > diafragma
64
Quais os principais órgão acometidos numa lesão abdominal por trauma contuso
Baço > fígado
65
Quais os principais órgão acometidos numa lesão abdominal quando tiver sinal do cinto de segurança
Lesão de delgado e mesentério
66
Qual o melhor exame pra avaliar o paciente estável com trauma abdominal
TC de abdome Melhor pra trauma contuso Avalia retroperitonio
67
Qual o melhor exame pra avaliar o paciente de trauma abdominal instável
FAST Bom pra trauma contuso e líquido livre O E-FAST avalia tórax
68
Quais as indicações do LPD
Trauma contuso, instabilidade e sem indicação de cirurgia imediata
69
Quando o LPD é positivo
Se tira >10ml de sangue ou conteúdo de TGI no aspirado inicial Se pós lavado: presença de Gram, hemácia >100k, leuco >500, fibras alimentares ou bile
70
Quando fazer laparotomia em trauma abdominal
Trauma penetrante com choque, peritonite ou evisceração Trauma contuso com peritonite, pneumoperitônio (víscera oca) PAF
71
Qual melhor exame pra lesão por arma branca no dorso
TC de contraste triplo (venoso, oral e retal) caso esteja fechado Se tiver líquido livre faz toracostomia
72
Qual a manobra a ser realizada em um trauma hepático grau V
Manobra de pringle Clampeamento de lig hepatoduodenal: colédoco, A hep e V porta Ou outros graus de lesão hepática são de tratamento conservador
73
Qual a tríade letal do trauma
Hipotermia Coagulopatia Acidose
74
Como se caracteriza a síndrome compartimental abdominal e tratamento
Pressão intraabdominal >20 + disfunção orgânica (IRPa, IRA, HIC, hipotensão) Tto: posição supina, drenagem de coleções, descompressão se refratário ou se PIA > 25
75
Qual exame indicado ara visualizar trauma de transição toracoabdominal
Laparoscopia
76
Características e tto da lesão em livro aberto
Pode causar instabilidade devido a sangramento venoso Se associado a hipotensão tem que amarrar a pelve, se melhorar faz a Lapa, se não faz angioembolizacao Depois faz tto definitivo
77
Quais são os achados de fratura de base de crânio
Rinorreia, otorreia, hemotimpano, sinal de Battle e de Guaxinim Não pode passar sonda naso
78
Características do hematoma epidural
Lesão acomete a artéria meningea Mais raro Pancada em região temporal Biconvexa
79
Características do hematoma subdural
A lesão acomete as veias da ponte Mais comum Atrofia é fator de risco Côncavo-convexo (crescente)
80
Como se apresenta na imagem da TC o hematoma subaracnóideo
Sangramento no liquor Maior captação nos sulcos cerebrais
81
Quais as indicações de TC no paciente com TCE leve
Redução da ECG após 2h do trauma, vômito de repetição, fratura aberta ou com afundamento, sinais de fratura de base de crânio, uso de anticoagulante e idade >65
82
Quais os limites da transição toraco abdominal
Da linha intermaxilar até o rebordo costal
83
Quais os mecanismos de lesão graves que indicam TC de crânio
Acidente com veículo com ejeção, morte de outro passageiro, capotagem, pedestre ou ciclista sem capacete atingido por veículo, quedas de mais de 0,9m pra menores de 2a ou 1,5m >2a, cabeça atingida por objeto de alto impacto
84
Quais os critérios para retirar o colar cervical sem necessidade de exame de imagem no politrauma de acordo com o NEXUS
Ausência de déficit neurológico Ausência de uso de álcool Nenhuma lesão grave Sem alteração do nível de consciência Sem dor na coluna
85
Quais os critérios para retirar o colar cervical sem necessidade de exame de imagem no politrauma de acordo com o CCR
< de 65 anos Ausência de parestesias nas extremidades Sem critério de alto risco
86
Qual a tríade da hipertensão intracraniana
A tríade de cushing Bradicardia, bradipneia e hipertensão
87
Quais as medidas para controle da HIC
Elevação da cabeceira (30-45) Osmoterapia (manitol ou sol salina hipertonica 3%) Hiperventilação transitória Sedação
88
Quando usar corticoide na HIC
Em casos de abscesso ou tumor de SNC
89
Como classificar a perda volemica de um paciente de acordo com o ATLS
se normotenso vai ser ou I ou II, sendo I tem a FC normal e II de 100-120 Se hipotenso vai ser III ou IV, sendo IV com FC>140 e III de 121-139 Pela perda de sangue segue <15%, 15-30%, 30-40% e >40%, respectivamente
90
Como fazer o uso de corticoide no paciente vítima de TRM
Será administrado Metilprednisona em bolus 30mg/Kg seguido por 5,4mg/Kg/h por: 23 horas - Se o bolus foi dado nas primeiras 3 horas 48 horas - se foi dado de 3-8h Não fazer se chegou após 8 h
91
Qual é a única camada da parede abdominal a ser fechada em situações onde a cavidade está grosseiramente contaminada
A aponeurose
92
Como fazer o tratamento de perda volemica de acordo com os níveis
I - hidratação oral II - reposição volemica cristaloide III - hemotransfusao IV - transfusão maciça
93
Qual a pontuação de acordo com a escala de coma de Glasgow para uma flexão anormal
3
94
Qual a pontuação de acordo com a escala de coma de Glasgow para fala confusa
4
95
Qual a pontuação de acordo com a escala de coma de Glasgow para sons incompreensíveis
2
96
Qual a pontuação de acordo com a escala de coma de Glasgow para localização da dor
5
97
Qual a pontuação de acordo com a escala de coma de Glasgow para flexão normal ou movimento de retirada
4
98
Quando fazer uso de ácido tranexamico no trauma
Em paciente graves e com sangramentos não compressiveis (abdominal) Fazer 1 g em até 10 min e mais 1 g em 8 horas
99
Quais os critérios para retirada de dreno de tórax pós traumático
Débito menor que 100ml/24h Ausência de escape aéreo Expansibilidade plena no Rx e Ex físico
100
Características da hérnia inguinal direta
Ocorre no trígono de Hasselbach Medial aos vasos epigastricos inf Fraqueza da parede posterior
101
Características da hérnia inguinal indireta
Se anuncia no anel inguinal interno Lateral aos vasos epigástricos inf Típica da infância (conduto peritoneovaginal patente) Mais comum no adulto Mais fácil de encarcerar
102
Características da hérnia femoral
Ocorre abaixo do ligamento inguinal Mais comum em mulheres Maior chance de encarcerar Trata com Tecnica de Mcvay ou plug femoral
103
Qual a hérnia mais comum
Hérnia inguinal indireta direita
104
Como é feita a classificação de NYHUS
Tipo I: hérnia indireta com anel inguinal interno < 2cm Tipo II: indireta e anel >2cm Tipo III: A - direta B- indireta C- femoral Tipo IV: é recidiva ABC igual III, D é mista
105
Qual o tratamento pra hérnia
Hernioplastia inguinal à Lichtenstein Usa tela
106
Quais os sinais de sofrimento isquêmico da hérnia
Dor intensa local Febre ou sinal de sepse Instabilidade hemodinâmica Peritonite Obstrução intestinal
107
Quais as indicações de operar a hérnia umbilical
Se concomitante com a hérnia inguinal Se >2cm Associado a derivação ventriculoperitoneal Não fechar até 4-6 anos Se sintomático Ascite volumosa Estética
108
Características da hérnia de spiegel
Ocorre entre a borda lateral do reto abdominal e a linha de Spiegel Não faz abaulamento Precisa de ex de imagem pra Dx
109
Quando fazer antibioticoprofilaxia na cirurgia
Limpa: osso ou prótese (tela) Limpa contaminada e contaminada Usa cefazolina pra Gram + ou algum que cubra Gram - ou anae nas colorretais Fazer 30-60 min antes da incisão Termina em até 24h
110
Quais são as bedside questions
1- nome, cirurgia m, lado 2- alergia 3- via aérea difícil 4- jejum
111
Quanto tempo tem que estar em jejum antes da cirurgia
Líquido claro - 2 horas Leite materno - 4 horas Líquido não claro e sólido - 6 a 8 horas
112
Como avaliar risco cardiovascular cirúrgico
Primeiro avalia se ele pontua no IRCR Se tiver 2 ou mais pontos faz avaliação NYHA pra avaliar METS Se menor que 4 METS faz eco com estresse
113
Quais os aspectos do IRCR
Coronariopatia Cirurgias grande (tórax, abdome, vascular) ICC DM insulinodependente AVC ou AIT DRC (Cr>2)
114
O que equivale a capacidade funcional de 4 METs
Subir um lance de escada
115
Como é feito a classificação de ASA
I: sem doença II: etilista social, obesidade, tabagismo ou doenças crônicas controladas III: crônicos não controladas IV: ICC - incapacitante V: moribundo - iria morrer sem cirurgia VI: morte encefálica - doação de órgãos E é de emergência
116
Quais as drogas que podem ser mantidas na cirurgia
Corticoide Anti-hipertensivo Insulina Psicotrópico Levotiroxina
117
Quais as drogas que serão suspensas no dia da cirurgia
Antidiabético oral (ISGLT2 com 3-4d) Heparina (HNF 6h/ HBPM 24h)
118
Quais as drogas que serão suspensas 2 dias antes da cirurgia
Metformina Novos anticoagulantes AINEs
119
Quais as drogas que serão suspensas 5 dias antes da cirurgia
Antiagregante (mantém AAS se coronariopatia conhecida) Varfarina (RNI <1,5)
120
Quais exames complementares são realizados antes da cirurgia
<45 anos - NADA 45-54 - ECG (H) 55-70 - ECG e hemograma >70: +ureia e Cr, Gli, eletrólitos Pela USP antecipa 5 anos e acrescenta Rx de tórax a partir de 65 anos
121
Como avaliar coagulação
Com informações clínicas Ou Coagulograma se for uma cirurgia grande (cardíaca, torácica, Neuro)
122
Quais as principais causas de febre pós operatória
1-3 dias: atelectasia ou pneumonia 3-5 dias: ITU (cateter vesical) 5-7 dias: trombose (TVP ou TEP) 5-10 dias: infecção ou deiscência
123
Quais os fatores de risco para evisceração (saída de líquido serossanguinolento) da ferida operatória
Urgência, desnutrição, infecção, idade, tabagismo, DM, HIA, obesidade Trata com laparotomia
124
Infecção do sítio foi realizado pelo ato cirúrgico se
Superficial até 30 dias Profunda até 30d ou até 1a (prótese) Cavidade até 30d ou 1a (se prótese)
125
Qual a primeira fonte de glicose durante o REMIT
Primeiro é a glicose circulante Depois do Glicogênio do fígado e músculo E então faz gliconeogenese através de quebra de proteínas
126
Quando tempo dura as reservas de glicogenios do músculos e fígado
Até 48 horas
127
Quais os produtos da proteólise e lipólise
Glutamina e alanina da proteína Glicerol e ac graxo do lipídio Existe a produção ainda de energia por via anaeróbia, com a produção de lactato
128
Depois de 48h qual a fonte de energia no REMIT
A quebra dos ácidos graxos, produto da lipólise, produzindo corpos cetônico
129
Quais os hormônios que sobem no REMIT
Cortisol Catecolaminas Glucagon Aldosterona ADH
130
Quais os hormônios que reduzem no REMIT
Insulina Testosterona T3 e T4
131
Quais as interleucinas que diminuem no REMIT
As únicas anti-inflamatórias são a IL-4 e IL-10
132
Quais as indicações pra encaminhamento para centro especializado de tratamento de queimados (grande queimado)
2 grau >10% 3 grau Elétrica ou química Lesão por inalação Extremidade e articulação Face ou períneo Queimadura com politrauma
133
Qual a clínica e tratamento da rabdomiolise relacionado a queimadura elétrica
Urina escura + CPK >5x Hidratação + diurese de 1-1,5ml/Kg/h Afastar síndrome compartimental: dor desproporcional, parestesia e redução do pulso
134
Qual o tratamento da síndrome compartimental
Na queimadura térmica : escarotomia Na queimadura elétrica: fasciotomia
135
Como é feita a hidratação no paciente com queimadura elétrica
Não usa a fórmula de Parkland Deve hidratar até obter uma diurese de 100ml/h
136
Em quais situações deve-se realizar IOT no queimado
Rouquidão/ estridor Uso de músc acessória SCQ > 40-50% Queimadura em face ou cavidade oral Queimadura circunferencial do pescoço Dificuldade pra engolir Hipoxemia / hipercarbia
137
Como calcular a necessidade estimada de caloria e proteína diária em pacientes internados
Caloria 30/Kg/dia Proteína sem estresse cirúrgico 0,8/Kg Proteína c estresse 1,5-2/kg
138
Como se classifica a disfagia (dificuldade pra engolir)
De transferência: ocorre no 1/3 proximal, onde tem musculatura esquelética, causado por doença muscular ou neurológica. Causa engasgo De condução: 2/3 distais, erro na peristalse ou por obstrução mecânica. Causa entalo
139
Qual a exame inicial no caso de uma disfagia
Esofagografia baritada
140
Quais as principais causas de disfagia
Obstrução mecânica : CA de esôfago Distúrbio motor: acalasia / Espasmo esofagianas difuso Associado a pirose e regurgitação: DRGE
141
Quais as indicações para realização de endoscopia digestiva alta no paciente com refluxo
> 40 anos Perda de peso, anemia, HDA, icterícia Disfagia Refratário ao tratamento
142
Qual o diferencial entre a pHmetria pra impedanciometria
pHmetria é o padrão ouro pro Dx de DRGE, avalia refluxo ácido Impedanciometria faz análise de refluxo ácido e básico
143
Qual o tratamento para DRGE caso o farmacológico não funcione
Fundoaplicatura via videolaparoscopia
144
Quais as indicações para a fundoaplicatura a VLP
Refratário ao tto conservador Uso crônico de IBP Presença de estenose ou úlcera esofagianas Tem que fazer uma pHmetria e esofagomanometria pra indicar
145
Quais os tipos de fundoaplicatura
Nissen ou total: se o esofagomanometria der normal Parcial (anterior ou posterior): se esofagomanometria for <30mmHg distal ou peristalse <60%
146
Como diagnosticar o esôfago de Barret
EDA + biópsia
147
Como classificar e tratar o esôfago de Barret
Metaplasia: tto conservador com IBP e EDA 3/5 anos Displasia de baixo grau: ablação endoscópica e EDA 12/12meses Displasia alto grau: ablação endoscopia ou esofagectomia Adenocarcinoma invasivo:
148
Como classificar o câncer de esôfago
Epidermoide (escamoso): 1/3 médio do esôfago, +comum no Brasil, etilismo e tabagismo são FR, tilose palmoantar, acalasia. Adenocarcinoma: 1/3 distal, FR é esôfago de Barret (DRGE), tabagismo e obesidade
149
Qual primeiro exame pra Dx do câncer de esôfago
Pelo quadro de disfagia de condução faz a esofagografia baritada, com sinal de maçã mordida Seguido por EDA com biópsia
150
Como estadiar o câncer de esôfago
T1A mucosa, T1b: submucosa, T2 muscular, T3: adventícia, T4a adj ressecavel, T4b: adj não ressecavel N: M: Tem que fazer TC de tórax e abd (M) e USG endoscópica (padrão ouro pra T e N)
151
O que seria um câncer de esôfago precoce
Acomete só T1 (até mucosa) Trata com mucosectomia EDA
152
Quando definir paliação no paciente com câncer de esôfago
T4b ou M1 Ou outros casos (estágio II e III) faz tto neoadjuvante (radioquimioterapia neo)
153
Qual a definição da acalasia
Hipertonia do EEI (P >35mmHg) Perda do relaxamento fisiológico Peristalse anormal Causa disfagia de condução e regurgitação
154
Como diagnosticar a acalasia
Depois de ver a clínica de disfagia, regurgitação e perda de peso (em mais jovens e mais arrastada) Faz esofagografia baritada, com achado do bico de pássaro, EDA pra afastar CA, faz esofagomanometria (padrão ouro) pra confirmar
155
Quais os achados na esofagomanometria de acalasia
Redução do relaxamento do EEI Redução geral da pressão da peristalse da musculatura lisa
156
Como tratar e classificar a acalasia
Mascarenhas pela dilatação do esôfago I: até 4cm II: 4-7cm III: 7-10cm IV: >10cm dolicomegaesofago Pode ser primaria ou idiopática (mais comum) ou secundária (chagas)
157
Qual o tratamento da acalasia
I: conservador II: dilatação endoscópica III: cardiomiotomia a Heller + fundoaplicatura ou POEM IV: esofagectomia
158
Características do espasmo esofagiano difuso
Ocorre por contrações em várias porções do esôfago ao mesmo tempo e de forma intensa Se apresenta com disfagia e dor Dx inicia com esofagografia baritada: esôfago em saca-rolhas, e segue com esofagomanometria
159
Como é feito o tratamento do espasmo esofagiano difuso
Nitrato, BCC Miotomia longitudinal
160
Quais os marcadores tumorais para câncer do trato gastrointestinal
CA 74-2: estômago CA 19-9: pancreas CEA: colon Se tiver os 3 é neo de estômago
161
Características da doença diverticular
Mais comum no sigmoide Acomete idosos (adquirido) Maioria assintomática Dieta pobre em fibra e Agua com fezes mais finas
162
Diagnóstico da doença diverticular
Achado de bolsas na colonoscopia ou clister opaco na investigação de outra doença, já que é assintomático
163
Quais as complicações da diverticulose
Diverticulite: mais a E, no sigmoide, devido a obstrução por fecalito Sangramento: mais a D, por trauma da arteríola tracionada, o divertículo tende a ser maior
164
Clínica da diverticulite
Dor em fossa ilíaca esquerda, Diarreia/constipação e Febre Dx com TC, que ajuda a classificar tbm Não pode fazer colono ou clister no momento, mas deve após 4-6 semanas
165
Quais as complicações da diverticulite
Abscesso: + comum Peritonite: + grave Fístula: tipo colovesical, + homem Obstrução: delgado, tipo brida
166
Como classificar diverticulite (Hinchey)
I: abscesso pericolico Ia: fleimão Ib =I II:abscesso pélvico ou a distância III: peritonite purulenta IV: peritonite fecal 0: diverticulite não complicada
167
Qual o tratamento de diverticulite
Se não complicada(hinchey 0): ATB e suporte, cirurgia se imunodeficiência, fístula, incapaz de excluir CA Se abscesso 4cm: ATB, drenagem, colono 4-6 sem, cirurgia eletiva 6-8s Se peritonite: ATB + cirurgia de emergência (Hartmann) Se Hinchey III pode fazer lavagem laparoscópica
168
No que consiste a cirurgia de Hartmann
Retirada de sigmoide Colostomia terminal Fechamento de coto retal
169
Como se classificam os pólipos intestinais
Não neoplásico: hiperplasia, hamartomatoso e inflamatório Neoplásico: adenoma (benigno) e adenocarcinoma (maligno) Dx pós polipectomia
170
Características da polipose adenomatose familiar
Acima de 100 polipos Trata com protocolectomia total profilática pra evitar câncer colorretal aos 40 anos Pode ter retinite pigmentosa associado Possui duas variantes: Gardner e Turcot
171
Quais as características das variantes da polipose adenomatosa familiar (Gardner e Turcot)
Gardner: dentes extranumerarios, osteoma, lipoma Turcot: tumores do sistema nervoso central (meduloblastoma)
172
Características da síndrome de Peutz-Jeghers
Presença de pólipos hamarmatosos e manchas melanocitocas em lábios e pontas dos dedos Acomete mais delgado, causando intussucepcao, melena e anemia Não tem chance de evoluir pra CA
173
Características da síndrome de Cowden
Pólipos hamartomatosos em todo o TGI Ceratose palmo plantar Variante da polipose juvenil familiar Pode encontrar verrugas em lábios, nódulos verrucosos ou triquilemomas
174
Quais os tipos de câncer colorretal (adenocarcinoma)
Esporádico: + comum, tem pólipos adenomatosos não associados a alguma síndrome, RCU, dieta hipercalórica Hereditário c/ pólipo: associado a polipose adenomatose famíliar e suas variantes Hereditário s/ pólipo : síndrome de Lynch (critérios de Amsterdã)
175
Quais os critérios de Amsterdã para diagnóstico da síndrome de Lynch
Ter 3 ou mais familiares com a doença Câncer com <50 anos 2 gerações envolvidas Não estar associado a polipose hereditária
176
Classificação síndrome de Lynch
Tipo I: so câncer colorretal Tipo II: câncer colorretal e mais outro (ovário, endométrio, ureter)
177
Qual a clínica do câncer colorretal
Colon direito: anemia ferropriva e massa palpável Cólon esquerdo: alteração do padrão intestinal Retal: hematoquezia, tenesmo, obstrucao
178
Como fazer diagnóstico e rastreio de câncer colorretal
Colonoscopia + biópsia CEA serve so pra prognóstico e acompanhamento O rastreio é feito com colonoscopia de 10 em 10 anos ou sangue oculto (anual) nas fezes oi ressigmoidoscopia (5 em 5 anos) a partir de 50a ou 40a com HF ou 10 anos menos do parente que teve com menos de 50a
179
Qual a diferença entre rastreamento e diagnóstico precoce
Diagnóstico precoce é descobrir a doença no paciente sintomático Rastreamento é naquele assintomático
180
Como fazer o rastreio de câncer colorretal nas situações especiais
Sind Lynch: a partir de 20-25 anos com colono de 2/2 anos Polipose adenomatosa familiar: 10-12 anos e repete anualmente
181
Como fazer o tratamento do câncer colorretal
Colon: colectomia (5cm de margem de segurança)+ linfadenectomia QT adjuvante a partir de t3 ou N+ Reto: neoadjuvante com QT e RT (T3 ou T4 e /ou N+, se invade mesentério ou se pega teto baixo)
182
Qual o conceito de reto baixo no contexto do câncer colorretal
Região entre o anus e 5 cm mais distais do reto Se CA nessa região deve fazer neoadjuvancia (QT + RT) pra tentar preservar anus Na questão fala que sentiu ao toque retal a tumoração indica câncer em reto baixo
183
Como classificar a obstrução intestinal
Pelo mecanismo: mecânica (agente físico bloqueando, tumor), funcional (função motora) Altura: alta (até o jejuno) e baixa (íleo e cólon) Grau: total ou suboclusao (diarreia paradoxal, no contexto de uma obstrução) Gravidade: simples ou complicada (estrangulamento)
184
Qual a clínica do paciente com obstrução intestinal
Parada de eliminação de gases e fezes abdominal Dor Distensão Vômito: precoce e com alimentos se alta, tardia e fecaloide se baixa RHA alterado: timbre metálico Toque retal (fecaloma, massas) se vazia deve ser obstrução total, se cheia provavel causa funcional
185
Quais alterações laboratoriais no paciente com obstrução intestinal
-Alcalose metabólica hipocloremica: principalmente nas obstruções altas devido a muito vômito -Hipocalemia: devido a desidratação e a alcalose, vai ativar SRAA e depletar K nos rins, tentando resgatar H+ -Acidose metabólica: se isquemia/estrangulamento
186
Quais as alterações radiológicas da obstrução intestinal
Rotina de abdome agudo (Rx tórax AP, abd AP em pé e deitado) - delgado: distribuição central, até 5cm, prega conivente (empilhamento de moedas) - cólon: dist, periferica, >5cm, haustracoes Só faz TC se o Rx não ajudou
187
Qual o tratamento na obstrução intestinal
Dieta zero , hidratação venosa, passar SNG, corrigir DHE e ácido básico Se mecânica parcial e não complicada faz tto conservador (24-48h) Se mecânica total ou complicada - cirurgia Se funcional: conservador
188
Qual a principal causa de obstrução intestinal do delgado e seu tratamento
Brida ou aderência (passado de cirurgia abdominal) + comum Trata com medidas conservadoras casos não complicados (isquemia ou IP): suporte 48h + gastrografin (contraste, que melhora o edema e da o prognostico) Se complicado ou refratário: lise das aderências
189
Fora as bridas, quais outros motivos de obstrução intestinal do delgado
Neoplasia (principalmente externo) Hérnia Ileobiliar
190
Qual a principal causa de obstrução intestinal do cólon
Câncer colorretal (+comum) Volvo (torção sobre o próprio eixo), faz obstrução em 2 pontos simultâneos (em alça fechada) evolui pra complicação
191
Qual a principal causa de obstrução intestinal em alça fechada (2 pontos simultâneos)
Obstrução colônica com válvula íleocecal competente
192
Quais os achados radiológicos da obstrução intestinal por volvo
No Rx: grão de café , U invertido No enema baritado: bico de pássaro
193
Qual o tratamento da obstrução intestinal por volvo
Se não complicado (sem isquemia ou peritonite) : suporte + descompressão endoscópica via retossigmoidoscopia + sonda endoanal e sigmoidectomia eletiva Se complicado: cirurgia de Hartmann
194
Qual a principal causa de obstrução intestinal na infância
Intussucepção (+comum) Corpo estranho Ascaris Hérnia
195
Características do ileobiliar
Obstrução intestinal por um cálculo biliar História de colecistite devido a colelitiase (cálculo grande) que fez uma fístula com o duodeno(levando a melhora do quadro inicial), o cálculo vai impactar no ileodistal (próx válvula ileocecal) Dx com Rx ou TC com tríade de Rigler: pneumobilia, cálculo ectopica e distensão de delgado
196
Qual o tratamento do ileobiliar
Suporte Retirada do cálculo via cirurgia + colecistectomia (não necessário)
197
Características da intussucepçao intestinal
Invaginação de uma alça na outra Acontece mais entre 3 meses e 6 anos, principalmente no primeiro ano de vida Clinica de fezes em geleia de framboesa e massa abdominal palpável em salsicha
198
Quais os achados radiológicos de intussucepcao
Rx mostra obstrução de delgado USG(principal): sinal do alvo e do pseudorim Enema via retal: sinal de lua crescente ou menisco
199
Qual o tratamento da intussucepcao
Crianças : - Redução com enema: bário, gastrografin (hidrossolúvel) ou aérea Adulto: - cirurgia
200
Quais os tipos de obstrução intestinal mecânica (função motora)
Íleo paralítico: Todo intestino paralisado (atônico), relacionado a pós operatório. Delgado 24h, estômago 48h, cólon 72h. Uso de opioide e DHE podem causar Pneudobstrucao colônias aguda ou sind de Ogilvie: só age no cólon, ocorre em pacientes mais graves (UTI, sepse). Rx mostra dilatação de ceco e cólon
201
Qual a clínica e tratamento do ileo paralítico
Parada do trato, dor continua, distensão num pós operatório Tratamento com suporte até o período necessário e excluir causas mecânicas
202
Clínica e tratamento da síndrome de Ogilvie
Dor tipo cólica, não continua, assiciado a distensão colônica, peristalse +, num paciente internado grave, cirurgia grande, disturbio hidroeletrolitico, medicações anticolinérgicas Tratamento com suporte e excluir causas mecânicas. Se não melhora em 48-72h ou ceco>12cm faz Neostigmina Se não tiver resposta faz descompressão colonoscopica Se não tiver resposta faz cecostomia
203
Quais os subtipos de doença vascular intestinal
Isquemia mesenterica aguda Isquemia mesenterica crônica Colite isquemica
204
Características da isquemia mesenterica
Acometimento da artéria mesenterica superior Todo o intestino delgado sofre
205
Características da colite isquemica
Acometimento do cólon Semelhante a quadro de DII
206
Quais as causas de isquemia mesenterica aguda
- Embolia (50%): história de FA ou IAM recente, arritmia - Vasoconstrição(20%): choque, vasoconstritor, uso de cocaina - trombose arterial (15%): doença aterosclerótica periferica, diabético, angina estável, claudicante - trombose venosa(5%): +criança, hipercoagulabilidade
207
Qual a clínica da isquemia mesenterica aguda
Dor abdominal intensa desproporcional ao exame físico, sem irritação peritoneal Temperatura retal < axilar Taquipneia devido a acidose metabólica devido ao metabolismos anaeróbio Aumenta acidose e lactato
208
Como fazer o diagnóstico de isquemia mesenterica aguda
Angio TC: avalia falha no enchimento de contrate. O mais usado Arteriografia mesenterica seletiva é o padrão ouro
209
Qual o tratamento da isquemia mesenterica aguda (embolia ou trombose da artéria mesenterica superior)
Suporte: hidratação venosa, ATB, correção do DHE e ácido básico Embolia ou trombose: heparinizacao (coagulação plena) pra evitar a progressão da isquemia e laparotomia (embolectomia/trombectomia). Papaverina no pós operatório pra evitar o vasoespasmo.
210
Qual o tratamento da isquemia mesenterica aguda (trombose da veia mesenterica superior)
Suporte Heparinizacao sistêmica Cirurgia se complicada (peritonite)
211
Qual o tratamento da isquemia mesenterica aguda (vasoconstrição )
Papaverina intra-arterial Se refratário ou irritação peritoneal faz cirurgia
212
Causas da isquemia mesenterica crônica
Aterosclerose História de paciente idoso, com DAOP, IAM, angina estável, tabagista, hipertenso, diabético Não é alcoolista (pensar em pancreatite crônica)
213
Qual a clínica de isquemia mesenterica crônica
Dor que ocorre após alimentação (angina mesenterica), não ocorre no sono Emagrecimento pela dor Afastar pancreatite crônica com os antecedentes
214
Diagnóstico e tratamento da isquemia mesenterica crônica
Dx angiografia mesenterica TTO: revascularização, cirúrgico em jovens, stent em idoso
215
Clínica da colite isquemica
Ocorre mais no idoso, mais comum Relacionado a hipoperfusao da mucosa Causa dor, diarreia mucossanguinolenta, febre, distensão. Se parece com DII Dx com clister opaco mostrando impressões digitais (thumbprint) ou Retossigmoidoscopia com a mucosa inflamada, edema, retração, semelhante a RCU Tto com suporte clínico, se refratário faz colectomia parcial ou total
216
Características da pancreatite aguda (causa, clínica)
Principal causa é litíase biliar (microcalculos), álcool (+grave), drogas, hipertrigliceridemia, pós CPRE Mais em mulher, obesa, com história de colica biliar prévia ou etilista Dor epi-mesogastrica, em faixa, que irradia pra dorso, com vômito. Presença de sinal de Cullen, Grey-turner e Fox.
217
Como fechar o diagnóstico de pancreatite aguda
2 de 3 Clínico: dor abdominal em faixa que irradia pra dorso Laboratório: elevação de amilase e lipase (+específica e duradoura) >3x Imagem: USG com microcalculos ou TC com contraste mostrando edema ou necrose no pâncreas (após 48h)
218
Em quais situações pede TC de forma imediata no quadro de pancreatite aguda
Paciente grave (entubado, UTI) Paciente que tem piora clínica Dúvida diagnóstica
219
Como estadiar a pancreatite aguda
Consenso de Atlanta revisado - Leve: ausência de falência orgânica - Moderado: tem complicações locais ou falência orgânica transitória (<48h) - Grave: falência que não melhora em 48h, PCR >150 Solicita gasometria, Ht, Ur, Cr, lactato Critério de Ranson 3 ou mais é grave
220
Quais os critérios de Ranson na classificação de pancreatite aguda na admissão
L: leucocitose >16-18000 E: enzima hepática - TGO >250 G: glicemia >200-220 A: age >55-70 anos L: LDH >350-400 O primeiro valor para pancreatite alitiasica e o segundo para litiasica
221
Quais os critérios de Ranson na classificação de pancreatite aguda após 48h
F: fluidos perdidos > 6-4 litros E: excesso de base -4 a -5 C: cálcio <8 H: Ht >10% após hidratação O: oxigênio: PaO2 <60 - não avaliado U: ureia (elevação): >10-4 Primeiro é alitiasica e o segundo litiasico
222
Tratamento de pancreatite aguda
- Internamento - Dieta zero 24h se melhora da dor, e então dieta hipolipidica - hidratação e correção eletrolítica - analgesia opioide + antiemético - CPRE se tiver cálculo (colang ou icterícia) - colecistectomia via VLC antes da alta
223
Quais as complicações da pancreatite aguda
Aguda se < 4sem - fluida e estéril: coleção fluida - fluida infectada: coleção fluida infectada - misto estéril: necrose - misto infectada: necrose infectada Crônica >4-6 sem - fluida estéril: pseudocisto - fluida infectada: pseudocisto infectado - misto estéril: Wallet off necrosis - misto infectado: WON infectado
224
Qual o tratamento das complicações da pancreatite aguda
- Se aguda: (<4sem) Se infectada: avaliado via punção-ATB com Imipenem Se necrose infectada : punção> ATB>necrosectomia por VLC (4-6sem) - crônica: (>4-6sem) Se pseudocisto ou won sintomático faz drenagem EDA Se infectado: punção>ATB>necrosectomia
225
Características da pancreatite crônica
- Alteração da função exócrina (principalmente) e endócrino - Ocorre fibrose (calcificação) - principal causa é alcoolismo (80%) e fibrose cística (crianças) - clínica é tríade: dor abdominal (emagrecimento), esteatorreia e diabetes
226
Como fazer o diagnóstico de pancreatite crônica
USG endoscópico ou TC pra encontrar calcificação (já é suficiente pro Dx) Teste da secretina ou elastase fecal pra avaliar a função exocrina Glicemia pra função endócrina
227
Qual diagnóstico diferencial de pancreatite crônica
Câncer de pâncreas
228
Qual o tratamento de pancreatite crônica
-Cessar tabagismo e etilismo -Pra esteatorreia: fracionar refeição, IBP e enzimas pancreáticas via oral -Pra DM: insulinoterapia -Pra dor refratária a medicação: CPRE pra esfincterotomia ou cirurgia de Puestow (se duto principal dilatado)
229
Qual a clínica do câncer de pâncreas
Icterícia (principalmente de Cabeca) Perda de peso Idoso que abre quadro de diabetes súbito Sinal de Courvoisier: vesícula palpável e indolor (CA de Cabeca) Dor: mais em corpo e calda por invasão do plexo celíaco
230
Como fazer o diagnóstico de câncer de pâncreas
TC de abdome com contraste USG com via biliar dilatado indica adenocarcinoma de Cabeca do pâncreas Dosa ca19.9 pra avaliar acompanhamento
231
Como avaliar estadiamento do câncer de pâncreas
Avaliar invasão vascular de tronco celíaco e Artéria mesenterica superior ou ter metástase, caso positivo não tem como ressecar. Indica paliação. Não tem invasão: se for na Cabeca faz duodenopancreatectomia (whipple). Se for de corpo/calda faz pancreatectomia distal + esplenectomia Borderline invadiu até 180• das artérias ou mais de 180• das veias (VMS ou porta) faz QT neoadjuvante e adjuvante
232
Características da hipertensão portal
Ocorre por aumento da resistência hepática e hiperfluxo esplancnico Definida com pressão >5mmHg Se manifesta com formação de varizes (se pressão >10) e HDA (de pressão >12) Principal causa é cirrose (causa hepática)
233
Qual a clínica principal da hipertensão portal
- Alteração do metabolismo hepático: aumento da amônia e encefalopatia - Formação de varizes: hemorroida (VMI), esofágica (VGE), fundo gástrico (VGCurtas), parede abd (V umbilical). - Esplenomegalia - Ascite: aumento de pressão no sinusóide
234
Como classificar a etiologia da hipertensão portal
- Pré-hepática - intra-Hepática - Pós-hepatica
235
Qual o achado principal de trombose de veia esplênica
Varizes apenas no fundo gástrico
236
Como se caracteriza hipertensão portal de causa pré hepática
Clínica: tem varizes esofagogástricas e esplenomegalia - não pode ter ascite- causado por trombose de veia porta (hipercoagulabilidade) ou tromb de v esplênica (pancreatite crônica)
237
Como se caracteriza a hipertensão portal intra-hepática
Clínica de: Pode ser - presinusoidal: nao forma tanta ascite (esquistossomose) - sinusoidal: forma ascite (cirrose) - pós-sinusoidal:forma ascite (doença venooclusiva- veia centrolobular)
238
Características da hipertensão portal de causa pós hepática
Costuma causa hepatomegalia e ascite Causado pela sindrome de Budd-Chiari (trombose das veias hepáticas) ou ICC direita (cirrose cardíaca)
239
Qual o comportamento de uma hipertensão portal presinusoidal
Presença de varizes esofágicas e esplenomegalia
240
Qual o comportamento de uma hipertensão portal possinusoidal
Ascite refratária e hepatomegalia
241
Qual o comportamento de uma hipertensão portal sinusoidal
Causado pela cirrose Pode ter ascite refratária Pode ter varizes esofagogástricas e esplenomegalia
242
Quais os achados que avaliam a gravidade das varizes esofágicas (3 Cs)
Na endoscopia: Cordões avermelhados (cherry red spots), Calibre F2 (3-5mm, tortuosa e 1/3 do lúmen) ou F3 (>5mm, tortuosa e >1/3 do lúmen) Child B ou C de insuf hepática
243
Qual o tratamento de hemorragia digestiva alta no contexto das varizes esofágicas
-Primeiro: estabilização hemodinâmica repondo volume e proteção de VA -EDA: tentar ligadura elástica ou -Octreotide ou Terlipressina(principal) (vasoconstritores esplancnico) - Se não tem EDA coloca o balão de Sengstaken-Blackmore Se continua com sangramento ativo ou Child B ou C faz TIPS Se não tiver TIPS ou não funcionou indica anastomose portocava não seletiva ou warren (melhor - eletiva)
244
No que consiste o TIPS
Faz um shunt entre a veia hepática direita e a veia porta Indicado em caso de sangramento na fila de transplante, falha de terapia endoscópica + terlipressina ou ascite refratária
245
Qual cirurgia indicada no paciente com ascite refratária
Shunt portocava calibrada
246
Qual a cirurgia no caso de hipertensão portal por causa de esquistossomose
Desconexão amigo portal
247
Características da ascite
Principal causa de internação na cirrose Fazer a paracentese em FIE Avaliar celularidade, proteína e albumina do líquido ascitico. GASA: gradiente albumina soro - ascite Se GASA >=1,1: transudato (HP) Se GASA <1,1: exsudato (dç peritônio)
248
Quais as doenças do peritônio que podem causas ascite
Tem GASA <1,1 Carcinomatose Tuberculose Sind nefrótica (por hipoalbuminemia)
249
Qual o tratamento da ascite
- Restrição de sódio: 2g/dia ou 88mEq/d Restrição hídrica se hiponatremia dilucio. - Diurético: espiro100 + furo40 com objetivo de <0,5-1kg por dia - Paracentese: >5L faz 6-8g de alb/L pra evitar síndrome hepatorrenal - TIPS/ transplante/ Shunt de le veen
250
Qual a principal complicação da ascite
Peritonite bacteriana espontânea
251
Características da peritonite bacteriana espontânea
Ocorre por translocacao bacteriana do intestino para o peritônio O paciente cirrotico tem queda da proteína total, com redução da alb e da Globulina (origem do IgG e IgM) Se monobacteriana pode ser E coli (cirrótico) ou pneumococo (sind nefrótica)
252
Como fazer o diagnóstico e tratamento de peritonite bacteriana espontânea
Faz a paracentese e encontra: Polimorfonucleares>250 + cultura positiva Trata com Cefalosporina 3 geração: Cefotaxima Se cultura + PMN (<250) é bacteracite Se PNM>250 e cultura - ascite neutrofiloca
253
Qual a conduta na bacteracite e ascite neutrofilica
Bacteracite: observação e repetir paracentese pra ver se aumenta PNM Ascite neutrofilica: trata igual a PBE
254
Características da peritonite bacteriana secundária
Causa polibacteriana Tem PNM >250 e mais de uma bactéria Proteína do líquido >1g, LDH alto, Gli<50 Tem que tratar com Cef 3 + metronidazol Avaliar Laparotomia
255
Como fazer a profilaxia da HDA (varizes)
Primária: nunca aconteceu hemorragia, visto na EDA com 3Cs - BB ou ligadura elástica Secundária: já sangrou e tem >6 dias - BB e ligadura elástica - EDA mensal
256
Como fazer a profilaxia da PBE
Paciente com ascite que já sangrou (cirrose) Primária: após HDA, faz Cef ou Norfloxacino por 7 dias Com proteína ascite <1,5: Norflo até melhorar a proteína Secundária: após PBE: Norflo 400mg/d
257
Como fazer a profilaxia pra síndrome hepatorrenal
IRA pre-renal causada por vasodilatação e não melhora com volume No contexto do PBE, fazer albumina 1,5g/Kg 6/6h seguido por 1g/Kg no dia 3
258
Quais os tipos de cálculo biliar
Amarelo (+comum): colesterol, tem estase biliar (40a, obesidade, dislipidemia, bariátrica, mulher, da mais sintoma por ser maior Preto: hemólise crônica, anemia falsi, esferocitose, formado por bilirrubinato de cálcio, são menores e podem complicar Castanho(-comum): formado dentro do colédoco, infecção da via, causa de coledocolitiase primaria
259
Qual a clínica da colelitiase
Cólica biliar: dor em HD, transitória (<6h), devido a obstrução transitória da vesícula Relacionado a alimentação gordurosa Dx com USG sugestivo: imagem hiperecogenica com sombra acústica post O assintomático não opera
260
Quais as indicações de cirurgia na colelitiase
Sintomático - sempre Assintomático: se cálculo >2,5cm (CA), cálculo preto (não vai resolver a hemolise, então não para de gerar cálculo), vesícula em porcelana (CA), anomalia congênita, cálculo com pólipo, pólipo sozinho >1cm, crescendo ou >50a Tto com colecistectomia VLC com ATB profilático
261
Características da colecistite aguda
Dor em HD que dura mais de 6h, febre, sinal de Murphy+ e leucocitose Não vai ter icterícia, ou no máximo +/IV Dx: melhor exame é USG, o padrão ouro é a cintilografia de vias biliares
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Quais os achados ultrassonográficos de colecistite aguda
Espessamento de parede (>4mm) Coleção pericolecística Sombra acústica (infundibulo)+ distensão
263
Qual o tratamento da colecistite aguda
Internação Hidratação, analgesia ATB profilático (até 24h) nos casos leves ou antibióticoterapia Colecistectomia a VLC em até 7d (ideal<72h) Se não dá pra fazer no momento faz colecistostomia
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Como fazer o diagnóstico de colecistite segundo o guideline de Tokyo 18
Dx com clínica, lab e imagem A: sinais de inflamação local (murphy) B: sin infl sistêmica: febre, >PCR, leucocito C: achado na USG Suspeita diagnóstica = A + B Diagnóstico = A + B + C
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Como o guideline de Tokyo classifica a colecistite aguda
Grau III (grave): disfunção orgânica Grau II (moderada): leucocitose >18000, massa palpável e dolorosa em QSD, >72h Grau I (leve): exclusão
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Como fazer o tratamento segundo o guidelline de Tokyo
Grau I: VLC Grau II: VLC em centro especializado Grau III: ATB e espera estabilização, então faz VLC por cirurgião experiente, podendo fazer a colecistostomia percutânea
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Quais as complicações da colecistite
Cole enfisematosa: típica do diabético ou imunoss, gás na parede da vesícula, infectada por Clostridium perfrigens. Deve solicitar TC de abdome Cole alitiasica: obstrução funcional da vesícula, por dieta zero ou quadro grave em nutrição parenteral e VM, gera estase biliar e isquemia. Se estável VLC. se instável colecistostomia Fístula biliar: síndrome de mirizzi (cálculo no infundibulo comprimindo o ducto hepático comum )
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Características da fístula biliar
Causa quadro parecido com uma colecistite com coledocolitiase Causa icterícia progressiva (colangite de repetição) Faz CPRE ou CTP pra avaliar a obstrução (dilatação intra-hepática acima do ponto cístico)
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Como classificar a síndrome de Mirizzi
Classificação de Csendes I: não tem fístula II: fístula até 1/3 da circunferência III: fístula até 2/3 IV: fístula >2/3 V: fístula colecistosnterica (causa ileobiliar)
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Como tratar a síndrome de Mirizzi
I: colecistectomia + colangiografia II: rafia + dreno de Kehr III: coledocoplastia+ dreno de Kehr IV: derivação biliodigestiva V: colecistectomia + enterotomia
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Características da coledocolitiase
Geralmente é secundária, vindo da vesícula biliar. Se a coledocolitiase apareceu <2a após a colecistectomia é residual Se >2a vai ser recorrente ou primária
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Qual a clínica da coledocolitiase
Icterícia isolada e flutuante (mobilidade do cálculo) Dx via CPRE e colangioressonancia Sempre trata
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Como classificar e tratar a coledocolitiase
Alto risco: USG com cálculo no colédoco + icterícia flutuante. Faz CPRE pra Dx (dilatação a montante) e tto Médio risco: não vê cálculo, mas colédoco >5mm +Historia de colecistite, pancreatite ou colangite + elevação de FOA, bilirrubina transaminases . Faz colangioressonancia Risco baixo: igual anterior, mas colédoco<5mm. Faz colangio-intraoperat Muito baixo risco: VLC
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Quando fazer cirurgia na coledocolitiase
Colédoco >1,5cm Múltiplos cálculos (>6) Litíase intra-hepática Coledocolitiase primária
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Características da colangite bacteriana
Dor HD, icterícia, infecção das vias biliares Tríade de Charcot: icterícia, dor em HD e febre - colangite não complicada Pentade de Reynalds: Charcot + hipotensão e confusão - complicada Lab: >BD, FOA, GGT, leucocitose
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Qual o tratamento da colangite
Se não complicada: faz ATB + CPRE eletiva Se complicada: ATB e CPRE ou drenagem de urgência
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Como fazer o diagnóstico de colangite segundo o guideline de Tokyo
A: sinais de inflamação sistêmica (febre) B: sinais de colestase (icterícia, >BD) C: imagem: dilatação ou evidência de obstrução (cálculo, tumor, estenose) Suspeita: A + B ou C Dx com os 3
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Como classificar a colangite segundo a guideline de Tokyo
Grau III: disfunção orgânica Grau II: sem disfunção + 2 (leuco >12000, febre, >75a, BT>5, hipoalbuminemia) Grau I: Charcot
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Tratamento de colangite
Grau I: ATB Grau II ou III: ATB + drenagem de urgência