SUS BA Obstetricia Flashcards
Quais os fatores de risco para desenvolvimento de diabetes mellitus gestacional
DMG anterior, >35a, obesidade, sedentarismo, feto GIG, antecedente familiar, polidramnio
Quais dos hormônios produzidos pela placenta aumentam a resistência insulinica na gestação
Lactogenio placentário, cortisol e prolactina
Como é feito o diagnóstico de DMG
Glicemia de jejum > 92 e <125
TOTG 2h >153 e <200
1h >180
Quais os problemas causados no feto pelo DMG
Fetal: macrossomia fetal, hipóxia fetal, óbito, hipoglicemia, policitemia e desconforto respiratório
Futuro: obesidade, sind metabólica, DM e HAS
Quais os problemas causados na gestante por causa do DMG
Infecção urinária e vaginal, polidramnio, pré-eclâmpsia, trabalho de parto prematuro, RPMO, atonia uterina, risco futuro de diabetes
Quais a primeiras medidas a serem realizadas em frente ao diagnóstico de DMG
Dieta 1800-2200 kcal 6x/d e atividade física 30min 3x/sem
Retorno de 7-14 dias
Aferição de glicemia em jejum e 1-2h após as refeições, metas: J 95, 1h 140, 2h 120
Quando iniciar insulinoterapia na DMG
Quando a média das aferições for maior que 120 ou mais de 30% dos valores fora da meta
Qual o cálculo de insulina para DMG e metas após essa medida
Usa NPH
0,5UI x kg x dia
1/2 manhã, 1/4 almoço, 1/4 jantar
METAS: J 95, 1h 140, 2h 120, pré 100
Pré >70 e pós > 100
Quando usa metformina na DMG
Se não tem adesão à insulina
Se difícil controle glicêmico
Necessidade de mais de 100UI de insulina
Ganho de peso excessivo após insulina
Quando fazer o parto na DMG
40 semana se bom controle glicêmico
Macrossomia de imediato
Difícil controle: mais de 36
Via de parto obstétrica
Repetir TOTG após 6 semanas
Quais os tipos clínicos de hipertensão arterial na gestação
Hipertensão arterial crônica - HAC
Pré-eclampsia
HAC sobreposta por pré-eclâmpsia
Hipertensão gestacional
Como é feito o diagnóstico e as características da hipertensão arterial crônica na gestação
Ter hipertensão antes da gestação ou até 20 semanas de gestação
Persiste além de 12 semana após o parto
Não desenvolve edema nem proteinúria durante a gestação
Mais comum em multíparas, obesas e com história familiar
Como é feito o diagnóstico de hipertensão gestacional
Hipertensão que surge após 20 sem
Sem sinal que caracterize pré-eclâmpsia
Como é feito o diagnóstico de pré-eclâmpsia
Elevação da PA após 20 sem + proteinúria (>300mg/dl ou micro >0,3 ou fita 1+) OU sinais de iminência de eclampsia (alterações visuais, dor epigástrica ou hipocôndrio direito, cefaleia) ou alterações lab sugestivas de disfunção orgânica (síndrome HELLP ou IRA) ou comprometimento fetal (RCIU)
Deve regredir 12 sem após o parto
Quais os fatores preditores para pré-eclâmpsia
Dados epidemiológicos (fatores de risco)
Doppler de artérias uterinas (avaliar a invasão trofoblástica)
Lab: PAPP-A, sFIt-1, PIGF
Quais os fatores de risco para pré-eclâmpsia
Primiparidade 2x
História prévia 8x ou familiar 3x
Nefropatia HAC DM
Doenças do colágeno, trombofias
Obesidade, extremos de idades
Doença trofoblástica gestacional
Gemeralidade, aloimunizacao Rh
Quais os medicamentos que previne a pré-eclâmpsia na paciente com fatores de risco
Cálcio 1-2g/dia a partir da 20 sem
AAS 60-150mg a partir da 12 sem
Como se classifica a pré-eclâmpsia
Precoce: até 34 sem (pior prognóstico)
Tardia: a partir de 34 sem (associação a sind metabólica)
Quais os sinais de gravidade de pré-eclâmpsia
PAS > 160, PAD > 110
Cr > 1,1
Sinais de encefalopatia hipertensiva (cefaleia e distúrbios visuais)
Eclampsia
Dor epigástrico ou hipocôndrio D
Coagulopatia
Plaquetopenia < 100000
Aumento de trabsaminase/LDH/bilirrubina
Dor torácica
Quais os sinais de iminência de eclâmpsia
Cefaleia, torpor, alteração de comportamento
Escotomas, diplopia, turvação
Dor em hipocôndrio D ou epigástrio
Náuseas e vômito
Qual o conceito de hipertensão crônica sobreposta por pré-eclâmpsia
Paciente previamente hipertensa que após 20 sem:
Agravamento da hipertensão
Surgimento ou aumento 3x da proteinúria
Síndrome HELLP
Quais medicamentos podem ser usados na gestante com hipertensão crônica
Metildopa
Anlodipino, Nifedipino
Tiazidico (se já fazia uso prévio e não desenvolveu RCIU ou oligoamnio)
Qual o limite pro parto da gestante com hipertensão crônica
Até 40 semanas de controle pressóricos adequado
Quais exames devem ser solicitados para a paciente com pré-eclâmpsia
Hemograma
Proteinúria
Creatinina
TGO
DHL
Bilirrubina