SUS BA Obstetricia Flashcards

1
Q

Quais os fatores de risco para desenvolvimento de diabetes mellitus gestacional

A

DMG anterior, >35a, obesidade, sedentarismo, feto GIG, antecedente familiar, polidramnio

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2
Q

Quais dos hormônios produzidos pela placenta aumentam a resistência insulinica na gestação

A

Lactogenio placentário, cortisol e prolactina

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3
Q

Como é feito o diagnóstico de DMG

A

Glicemia de jejum > 92 e <125

TOTG 2h >153 e <200
1h >180

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4
Q

Quais os problemas causados no feto pelo DMG

A

Fetal: macrossomia fetal, hipóxia fetal, óbito, hipoglicemia, policitemia e desconforto respiratório
Futuro: obesidade, sind metabólica, DM e HAS

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5
Q

Quais os problemas causados na gestante por causa do DMG

A

Infecção urinária e vaginal, polidramnio, pré-eclâmpsia, trabalho de parto prematuro, RPMO, atonia uterina, risco futuro de diabetes

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6
Q

Quais a primeiras medidas a serem realizadas em frente ao diagnóstico de DMG

A

Dieta 1800-2200 kcal 6x/d e atividade física 30min 3x/sem
Retorno de 7-14 dias
Aferição de glicemia em jejum e 1-2h após as refeições, metas: J 95, 1h 140, 2h 120

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7
Q

Quando iniciar insulinoterapia na DMG

A

Quando a média das aferições for maior que 120 ou mais de 30% dos valores fora da meta

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8
Q

Qual o cálculo de insulina para DMG e metas após essa medida

A

Usa NPH
0,5UI x kg x dia
1/2 manhã, 1/4 almoço, 1/4 jantar
METAS: J 95, 1h 140, 2h 120, pré 100
Pré >70 e pós > 100

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9
Q

Quando usa metformina na DMG

A

Se não tem adesão à insulina
Se difícil controle glicêmico
Necessidade de mais de 100UI de insulina
Ganho de peso excessivo após insulina

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10
Q

Quando fazer o parto na DMG

A

40 semana se bom controle glicêmico
Macrossomia de imediato
Difícil controle: mais de 36

Via de parto obstétrica
Repetir TOTG após 6 semanas

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11
Q

Quais os tipos clínicos de hipertensão arterial na gestação

A

Hipertensão arterial crônica - HAC
Pré-eclampsia
HAC sobreposta por pré-eclâmpsia
Hipertensão gestacional

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12
Q

Como é feito o diagnóstico e as características da hipertensão arterial crônica na gestação

A

Ter hipertensão antes da gestação ou até 20 semanas de gestação
Persiste além de 12 semana após o parto
Não desenvolve edema nem proteinúria durante a gestação
Mais comum em multíparas, obesas e com história familiar

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13
Q

Como é feito o diagnóstico de hipertensão gestacional

A

Hipertensão que surge após 20 sem
Sem sinal que caracterize pré-eclâmpsia

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14
Q

Como é feito o diagnóstico de pré-eclâmpsia

A

Elevação da PA após 20 sem + proteinúria (>300mg/dl ou micro >0,3 ou fita 1+) OU sinais de iminência de eclampsia (alterações visuais, dor epigástrica ou hipocôndrio direito, cefaleia) ou alterações lab sugestivas de disfunção orgânica (síndrome HELLP ou IRA) ou comprometimento fetal (RCIU)

Deve regredir 12 sem após o parto

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15
Q

Quais os fatores preditores para pré-eclâmpsia

A

Dados epidemiológicos (fatores de risco)
Doppler de artérias uterinas (avaliar a invasão trofoblástica)
Lab: PAPP-A, sFIt-1, PIGF

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16
Q

Quais os fatores de risco para pré-eclâmpsia

A

Primiparidade 2x
História prévia 8x ou familiar 3x
Nefropatia HAC DM
Doenças do colágeno, trombofias
Obesidade, extremos de idades
Doença trofoblástica gestacional
Gemeralidade, aloimunizacao Rh

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17
Q

Quais os medicamentos que previne a pré-eclâmpsia na paciente com fatores de risco

A

Cálcio 1-2g/dia a partir da 20 sem
AAS 60-150mg a partir da 12 sem

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18
Q

Como se classifica a pré-eclâmpsia

A

Precoce: até 34 sem (pior prognóstico)
Tardia: a partir de 34 sem (associação a sind metabólica)

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19
Q

Quais os sinais de gravidade de pré-eclâmpsia

A

PAS > 160, PAD > 110
Cr > 1,1
Sinais de encefalopatia hipertensiva (cefaleia e distúrbios visuais)
Eclampsia
Dor epigástrico ou hipocôndrio D
Coagulopatia
Plaquetopenia < 100000
Aumento de trabsaminase/LDH/bilirrubina
Dor torácica

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20
Q

Quais os sinais de iminência de eclâmpsia

A

Cefaleia, torpor, alteração de comportamento
Escotomas, diplopia, turvação
Dor em hipocôndrio D ou epigástrio
Náuseas e vômito

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21
Q

Qual o conceito de hipertensão crônica sobreposta por pré-eclâmpsia

A

Paciente previamente hipertensa que após 20 sem:
Agravamento da hipertensão
Surgimento ou aumento 3x da proteinúria
Síndrome HELLP

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22
Q

Quais medicamentos podem ser usados na gestante com hipertensão crônica

A

Metildopa
Anlodipino, Nifedipino
Tiazidico (se já fazia uso prévio e não desenvolveu RCIU ou oligoamnio)

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23
Q

Qual o limite pro parto da gestante com hipertensão crônica

A

Até 40 semanas de controle pressóricos adequado

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24
Q

Quais exames devem ser solicitados para a paciente com pré-eclâmpsia

A

Hemograma
Proteinúria
Creatinina
TGO
DHL
Bilirrubina

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25
Quando interromper a gestação na paciente com hipertensão na gestação
HELLP, eclampsia, DPP, IRA, IC, edema agudo, refratária ao tto, IG >37 sem
26
Em qual IG faz corticoterapia nas pacientes com pré-eclâmpsia
Entre 24 e 34 semanas, com: Betametasona 12mg, IM, 24/24, por 48h Dexametasona 6mg, IM, 12/12, por 48h Se menos de 32 sem faz sulfato de magnésio
27
Quais as indicações de sulfato de magnésio
Pré-eclâmpsia com: Sinais de iminência de eclampsia Eclampsia (primeira acao) HELLP 4g de sulfato de magnésio por 5-20min, seguido por 1-2g/h IV por 24h pós parto ou 5g IM 4/4h
28
Quais aspectos devemos ficar atentos quando estamos usando MgSO4
Reflexos patelares Diurese (>25ml/h) Frequência respiratória (>16ipm) Se intoxicação, faz 1 amp de gluconato de cálcio
29
Quais os sistemas acometidos na iminência de eclampsia
Neurológico Oftalmológico Gastro
30
Qual tratamento para crise hipertensiva na gestação
Nifedipino 10mg VO 30/30min até 30mg Hidralazina 5mg EV 20/20min até 30mg - pode usar Nipride na encefalopatia Decubito lateral esquerdo
31
Como fazer o diagnóstico de síndrome HELLP
Plaquetopenia < 100000 (grave <50000) Hemólise: Bilirrubina >1,2 / esquizocitos no esfregaço Disfunção hepática: DHL >600 / AST > 70 * disfunção renal: Cr > 1,1
32
Qual a conduta na síndrome HELLP
Sulfato de magnésio Controle de PA Parto se >34 sem, se menor que 34 sem tenta corticoterapia por 24-48h UTI pós parto
33
Qual o quadro clínico do abortamento
Dor abdominal em cólica Hemorragia genital Eliminação de tecidos embrionários
34
Quais os critérios e classificação de abortamento
Interrupção antes de 20-22 semanas ou feto com peso menor que 500 g Temporalmente em precoce (<12s) ou tardio (entre 12 e 20s)
35
Qual a principal causa de aborto
Alterações cromossômicas ou genéticas - trissomias autossômicas
36
Apresentação , diagnóstico e tratamento da síndrome de Asherman
Sinequias uterinas Relacionada a manipulações uterinas (ou por curetagem prévia ou por retirada de mioma) Dx com histeroscopia Tto com lise de sinequia por histeroscopia + DIU
37
Como é a clínica da ameaça de abortamento
Sangramento vaginal leve Cólica ausente ou leve Colo do útero fechado
38
Como é a clínica de abortamento completo
História de sangramento Orifício interno do colo fechado Dor intensa seguida por alívio
39
Qual a clínica do abortamento incompleto
Sangramento vaginas importante e intermitente Cólica intensa OI do colo aberto e saída de restos ovulares
40
Qual a clínica do aborto retido
Sangramento vaginal variável Útero menor que o esperado Parada dos sintomas da gravidez (náuseas)
41
Qual a clínica do abortamento infectado
Paciente com febre, taquicardia, anemia, abdome doloroso, presença de secreção purulenta e fétida do colo uterino, que se encontra aberto Manipulação da cavidade uterina provocado
42
Qual melhor tratamento para aborto precoce
AMIU após dilatação do útero com Misoprostol
43
Qual o tratamento para aborto infectado
Esvaziamento uterino ATB: Clinda + genta Cirurgia: drenagem de abscesso, quando necessário
44
Quando se diz que tem abortamento de repetição ou habitual ou recorrente
3 ou mais perdas espontâneas e sucessivas Pela sociedade americana é a partir de 2
45
Qual a principal causa de aborto de repetição
Incompetência istmocervical
46
Qual a clínica e como faz diagnóstico da incompetência istmocervical
História de perda recorrente, mais no 2 tri (tardia), ou parto prematuro extremo. Com antecedente de conizacao do colo Passagem de vela de Hegar 9 pelo OI sem dificuldades Sinal do dedo de luva (herniação das membranas pelo canal cervical)
47
Qual o tratamento da incompetência istmocervical profilático e na emergência
Cerclagem - técnica de McDonald (via vaginal) - profilaxia entre 12-16 sem - de emergência até 26 sem
48
Quando retirar os pontos da cerclagem (5)
A partir de 36 sem Se TPP incontrolável Amniorrexe prematura Corioamnionite Óbito fetal
49
Quais os tipos de mola hidatiforme
Completa: 2n, por duplicação de material genético do espermatozoide, proliferação global do trofoblasto - SÓ VESÍCULA Parcial: 3n, 2 espermatozoides e 1 óvulo, proliferação focal do trofoblasto, com EMBRIAO e saco gestacional presente
50
Qual a apresentação da mola hidatiforme
Gestante da primeira metade com: - sangramento - AU > IG - ausência de BCF (completa) - aumento da função tireoidiana e produção do HCG (200000) - cistos tecaluteinicos nos ovários pelo excesso de HCG
51
Quais os critérios ultrassonográficos para fechar o diagnóstico de mola hidatiforme
USG em focos de neve no útero e cistos tecaluteinicos no ovário
52
Qual o tratamento da mola hidatiforme
AMIU (vácuo-aspiração) Pode facilitar com vela de Hegar
53
Como é feito o controle do BHCG pós-mola hidatiforme
BHCG semanal até 3 negativos e depois segue mensal
54
Quando pensar em neoplasia trofoblástica
Aumento do BHCG em 3 semanas 4 valores de BHCG estacionários Sangramento Histopatologia compatível Evidência de metástase
55
Qual a apresentação da gravidez ectopica
Dor em fossa ilíaca Atraso menstrual Sangramento vaginal (borra) Se rota, tem sinais de choque e IP
56
Como faz diagnóstico de gestação ectopica
USG TV BHCG (>1500) com útero vazio Se menos de 1500 repete em 48h
57
Qual o tratamento de gravidez ectopica
Se instável, reposição volemica e lapa Se estável, pode usar metotrexato se: - massa menor que 3,5cm - BHCG < 5000 - embrião sem BCF - não pode estar rota - função renal e hepática
58
Como se classifica a amniorexe prematura e qual a sua principal causa
Será sempre que a rotura das membranas ovulares ocorre antes do início do trabalho de parto - RPM pré termo: <37 sem - RPM termo: se >37 sem Infecções cervicovaginais (Strepto B)
59
Como é feito e quais exames auxiliam no diagnóstico de RPMO
História + exame físico, com saída de LA pelo orifício externo do colo uterino - Valsalva e palpacao de abdome pode ajudar Confirma com pH do LA (alcalino); teste da cristalização (arborização após aquecido); corante azul de Nilo com cels orangiófilas Evitar toque vaginas com < 37 sem
60
Qual a conduta após se deparar com RPMO
Se 22-24 sem: pior prog, ATB profilático (ampi/amoxi +eritro/azitro por 7d) 24-34 sem: hidratação, ATB profilático e corticoterapia >34 sem: parto por via obstétrica
61
Como faz diagnóstico de corioamnionite
Febre + 2 critérios menores: Taquicardia materna >100 Taquicardia fetal >160 Útero irritável: contrações irregulares Saída de secreção purulenta Leucocitose >15000
62
Como tratar a corioamnionite
Ampicilina + Genta + Metronidazol OU Clinda + Genta
63
Como se classifica e qual o conceito de placenta prévia
Placenta que se implanta inferiormente após 26 sem - baixa: não toca o OI - inserção baixa - marginal: toca o OI - completa ou centrototal: recobre o OI
64
Quais os fatores de risco para placenta prévia
Cesária prévia, idade materna avançada, multiparidade, procedimento uterino, tabagismo, gemelaridade, reprodução assistida, placenta prévia anterior
65
Qual a apresentação e o diagnóstico da placenta prévia
Sangramento genital indolor, vermelho vivo, início e término súbito. Tônus uterino normal e vitalidade fetal preservada Dx clínica e exame físico, USG TV ajuda
66
Qual a conduta na placenta prévia
Agendar cesaria pra 37 sem Se acretismo faz cesária com 36 sem Se sangramento intenso faz no momento Só dá pra fazer parto normal de inserção baixa da placenta, se prévia vai ser cesária
67
Qual o tratamento do acretismo placentário
Parto programado entre 36-37 sem em unidade com UTI e banco de sangue Cesária com histerectomia total com a placenta dentro
68
Quais as principais causas de sangramento da segunda metade da gestação
Placenta prévia Descolamento prematuro de placenta Vasa prévia Rotura uterina
69
Qual o principal fator de risco pra rotura uterina
Presença de cicatriz uterina (cesária prévia) Pode ocorrer por trauma abdominal Uso de uterotonico
70
Qual a apresentação de rotura uterina
Na paciente com múltiplas cesárias prévias, em trabalho de parto normal e uso de ocitocina Apresenta sangramento vaginal, seguida por dor, parada de contratação, BCF ausente, sinais de hipovolemia
71
Qual o principal sinal da rotura uterina
Síndrome de Bandl-Frommel (distensão do segmento inferior e dos ligamentos redondos) Útero em formato de ampulheta
72
Quais os fatores de risco pra vasa prévia
Fertilização in vitro Gestações gemelares Placenta de inserção baixa Inserção velamentosa de cordão Placenta sucentoriada
73
Qual a apresentação da rotura de vasa prévia
Paciente em trabalho de parto, com fator de risco, que quando rompe a bolsa tem sangramento intenso e indolor, sem mudança no tônus uterino, seguido por sofrimento fetal agudo
74
Quando fazer tocólise
Contrações rítmicas e regulares - TPP Menos de 3 cm de dilatação Esvaecimento do colo não pronunciado IG < 34 semanas
75
Quais os medicamentos utilizados para realização de tocólise
BCC (Nifedipino) Inibidor de prostaglandina (indometacina) Sulfato de magnésio Antagonista de ocitocina (atosibano) Beta agonista (Terbutalina) chance de EAP
76
Como fazer a neuroprotecao fetal
Em TPP com IG < 32 semanas Sulfato de magnésio - ataque 4 g, ou 30 min antes do parto - manutenção 1g/h até o parto
77
Quando e como fazer a profilaxia para Strepto do grupo B
Ampicilina 2g (ataque) + 1g 4/4h Penicilina cristalina 5 mi (at) + 2,5 4/4h Cultura positiva TPP sem cultura, RPMO > 18h, bacteriuria por EGB, febre intraparto
78
Quais os períodos do trabalho de parto
1) dilatação (fases latente e ativa) 2) expulsão 3) secundamento 4) 1 hora pós parto
79
Como se caracteriza a fase latente do período da dilatação do trabalho de parto
Contrações irregulares Esvaecimento e dilatação cervical Perda do tampão mucoso Dilatação até 4-5 cm
80
Como se caracteriza a fase ativa da dilatação do trabalho de parto
Contrações efetivas e regulares Dilatação acima de 5 cm Deve ser internada para TP Geralmente não dura mais que 12 h
81
O que fazer na fase ativa do trabalho de parto
Ouvir o BCF de 25 a 30 min Toque de 4 em 4 horas Pode fazer analgesia peri ou raquimedular
82
Qual a conduta no período expulsivo do trabalho de parto
Fazer BCF de 5 em 5 min pra afastar SFA
83
Como se define a parada secundária da descida no trabalho de parto
Quando no segundo período do TP mantém-se a mesma altura no plano de De Lee em dois toques no intervalo de uma hora
84
Em quem acontece mais distocia de ombro ou espáduas e qual a manobra a ser realizada
Mães com DMG pela macrossomia Manobra de McRoberts: faz hiperflexão das coxas da paciente sobre o abdome
85
Qual a manobra a ser realizada no parto com apresentação pélvica
Manobra de Bracht : contrai o corpo do neném sobre o abdome da mãe e pressiona a região suprapubica Se ombros presos faz manobra de Pajot ou Rojas
86
Qual o fórcipe usado para parto pélvico
Fórcipe de Piper
87
Quando fazer ocitocina intramuscular para prevenir a atonia uterina
Quando desprende o ombro anterior
88
Características do secundamento
Demora cerca de 30 minutos pra sair a placenta Se não dequitar pode fazer a curagem uterina, com a mão, após anestesia
89
Quais os fatores de risco para hemorragia pós parto
Primeira gestação Obesidade Sobredistensao uterina TP prolongado, induzido ou obstruído Corioamnionite Pré-eclâmpsia / HELLP Hemorragia prévia Acretismo placentário
90
Qual a definição de hemorragia pós parto
Perda maior que 500ml no PN e 1000ml no PC Ou Instabilidade hemodinâmica OU Perda de mais de 1000ml em 24h
91
Como avaliar necessidade de transfusão maciça na hemorragia pós parto
Se índice de choque >0,9 IC= FC/PAS
92
Qual o tratamento na hemorragia pós parto
Massagem uterina Prevenir hipotermia O2 por máscara SF ou RL aquecido (1500) + ocitocina
93
Quais as causas de hemorragia pós parto e o tratamento de cada uma
Atonia uterina (manobra de Hamilton e ocitocina+Transamin) Trauma no trajeto (sutura ou Lapa) Restos de membrana e acretismo Coagulopatia
94
Qual o tratamento farmacológico no tratamento da HPP
Ocitocina IV 5 UI em bolus + solução de 20-40UI em 500ml de SF correndo 250ml/h seguido por 125ml/h Transamin 1g em 30 min Ergometrina 0,2mg IM 20/20min até 1g Misoprostrol 800 mcg retal
95
Qual a manobra pra corrigir inversão uterina
Manobra de Taxe
96
Como é o protocolo de transfusão maciça na HPP e quais a metas terapêuticas
1 CH + 1 plasma fresco congelado + 1 crioprecipitado + 1 plaquetas Metas: Hb> 8; Fibrinogênio 150-200; Plaq >50000; RNI <1,5
97
Quais as formas que mais fazem transmissão vertical da sífilis
A primária e secundária
98
Qual o conceito de óbito fetal ou natimorto
Morte do produto da gestação antes da expulsão completa, independente da duração da gravidez
99
Qual o conceito de abortamento
É a expulsão ou extração de produto de concepção com menos de 500g, estatura <25 cm E menos de 22 sem de gestação
100
Qual o conceito de óbito não fetal
É óbito que ocorre após a separação com a mãe, sendo um nativivo anteriormente Só pode ser contabilizado se após a separação não houver sinais vitais
101
Como se apresenta no cardiotocografo uma paciente na categoria 1
Linha de base normal (BCF entre 110-160) Variabilidade moderada do BCF (6-25) Presença de acelerações transitórias (aumento de 15bpm em <15 segundos) Ausência de desacelerações
102
Quais as situações da estática fetal
Longitudinal, transversa e oblíqua
103
Quais as apresentações da estática fetal
Cefálica Pélvica Córmica
104
Quais as atitudes da estática fetal (cabeça)
Fletida (diâmetro de 9,5cm) Defletida 1 grau (12cm) Deflexão de 2 grau( 13,5 nariz apontado pra pelve) Deflexão de 3 grau( 9,5cm mento apontado pra pelve) Sinclitismo(nasce no ângulo correto) Assinclistimo (inclinado pra anterior (Nagele) ou posterior) Pélvica completa (ocupa mais espaço) Pélvica incompleta (pior)
105
Quais os achados nos assinclitismo
Quem da o nome é o toque do parietal Anterior (Nagele): só toca o parietal anterior e sutura sagital bem posteriorizada Posterior: toca o parietal posterior e a sutura sagital bem anteriorizada (aponta por púbis)
106
Quais as alturas da estática fetal (planos de De Lee)
0: estreito médio (espinha isquiática) 1 cm pra cima e pra baixo vai dando a numeração -5 está mais interior +5 está mais exterior
107
Eu quis as alturas da estática fetal (planos de Hodge)
3 = 0 de De Lee 1 é borda superior da sínfise púbica 2 é borda inferior da sínfise púbica 4 é cóccix
108
Quais as posições em relação a estática fetal
Avalia a direção do dorso do bebê em relação a mãe Esquerda, direita, ant e post
109
Quais os períodos clínicos do trabalho de parto
- Premonitório: perda do tampão mucoso, iniciam as contrações, sem dilatação, mas tem dor 1 - dilatação: contrações efetivas, dilatação >4cm, dura 10-12 em nuliparidade e 6-8h em multiparas 2 - expulsivo: dilatação total, contrações máximas (5/10min). Dura 2h (3h com analgesia) na nulipara e 1h (2h com analgesia) na multipara 3 - Secundamento: descolamento e expulsão da placenta. Dura até 30 min 4 - período de Greenberg: do final do secundamento até 1h. Pode ocorrer intercorrência obstétrica, como sangramento por atonia
110
Quais as tipos de saída da placenta (Baudelocque)
Baudelocque-Shultze: sai igual a um guarda chuva, sai sangramento depois Baudelocque-Duncan: sai de ladinho
111
Quais os mecanismos feitos para parar a hemorragia uterina no período de Greenberg
Miotamponagem(ligaduras vivas de pinart) fecha por contração do útero Trombotamponagem: coagulação do vasos Indiferença miouterina: relaxamento Contração uterina fixa
112
De quanto em quanto tempo fazer o toque vaginal
No mínimo de 4/4h Ou se progressão clínica ou necessidade da paciente pode fazer antes
113
114
O que fazer no período expulsivo
- Manobra de Ritgen modificada - Clampeamento tardio do cordão (pelo menos 1 min), com excessão de HIV
115
O que fazer no terceiro período do trabalho de parto
Ocitocina 10UI IM Tração controlada do cordão umbilical Massagem uterina após secundamento Revisão do canal de parto Sutura das lacerações
116
Características da primeira parte do partograma
A primeira parte fala sobre a dilatação (triângulo) avaliava em cm e apresentação (círculo) avaliada nos planos de De Lee Existem as linhas de alerta (primeira) e de ação (segunda) sendo necessária para ficar alerta ou tomar atitude quanto a demora da dilatação
117
Fase ativa prolongada (diag e
Também chamado de distorcia funcional Dilatação cervical menor que 1cm/h No partograma, os triângulos passam a primeira linha (alerta)
118
Parada secundária da dilatação
Dilatação mantida no mesmo tamanho por 2 h No partograma vê 3 triângulos na mesma dilatação Pode ser causada por disproporcao cefalopelvica (O no mesmo plano de De Lee em 3 medidas)
119
Período pélvico prolongado
Descida lenta no período expulsivo Ter mais de 3h após a dilatação completa na nulipara com analgesia ou 2h na multipara com analgesia Pode ser um problema motor Pode usar o Fórceps
120
Parada secundária da descida
Altura da apresentação fetal igual após 1h no período expulsivo No partograma, o triângulo está lá em cima (dilação máxima-início dos período expulsivo) e O igual em 1h (duas medidas) Mesmo com contrações efetivas Pode pensar em desproporção cefalopelvica (casarea), se não for pode tentar fórceps
121
Parto taquitócico
Tem dilatação e decida em menos de 4h Está mais associado a laceração e sofrimento fetal
122
Características da parada secundária
Pode ser da dilatação (triângulo não está no máximo) ou da descida (triângulo está no máximo) Avaliada com ausência de progressão, ou 3 triângulos na mesma dilatação ou 2 círculos na mesma altura Avaliar contração pra ver se não é problema motor, se nao, deve ser desproporção cefalopelvica e indica cesárea
123
Características do partos prolongados
Pode ser fase ativa prolongada (dilatação) ou período pélvico prolongado (expulsão) Está progredindo, mas lentamente, geralmente indica contração ineficaz Na dilatação a velocidade é menor que 1cm/h Na expulsao depende do tempo se é nulipara ou não e se tem analgesia ou não Trata com ocitocina
124
Características da prematuridade
A partir de 20-22 sem e antes de 37 sem contrações uterinas regulares + dilatação e/ou apagamento cervical Principal causa de morte perinatal do RN São FR: história anterior, RPMO, infecções, gemelaridade e polidramnio Usa USG de colo uterino pra avaliar risco, <20mm, ou fibronectina fetal na mucosa vaginal
125
Quais as principais formas de prevenção de prematuridade
Tratamento de infecções Circlagem uterina (fazer junto com prog se colo curto + prematuridade prévia) Progesterona via vaginal (fazer se colo curto OU história de parto prematuro)
126
Qual o tratamento no momento do trabalho de parto prematuro
- Tocólise: Betabloq (Salbutamol e terbutalina), Indometacina (AINE, pode fazer fechamento do canal arterial se uso por >48h e não fazer >32sem). Nifedipina (1 escolha se não tiver cardiopatia). Antagonista da ocitocina (antaziban, bem usado na cardiopata, muito caro) - sulfato de magnésio: fazer de 24-32sem para neuroprotecao do feto - corticoterapia: fazer entre 24-34sem com Betamesona(2x/d) ou Dexametasona 1x/d
127
Quais os benefícios da corticoterapia no trabalho de parto prematuro
Redução: doença da membrana hialina, hemorragia intraventriculsr, enterocolite necrotizante e mortalidade neonatal
128
Características da RPMO (definição, fator de risco, diagnóstico)
Ruptura das membranas após 20sem e antes do início do trabalho de parto FR: história prévia, infecções, gemelaridade, polidraminia Dx: clínico, mas pode ser auxiliado com: pH vaginal >6-6,5; teste da cristalização (folha de samambaia), USG (oligodramnia) e dosagem de PAMG1 e IGFBP vaginal +
129
Qual a conduta da RPMO (amioniorexe prematura)
Se tiver infecção: ATB e parto vaginal - febre + leucocitose, taquicardia materna ou fetal, sensibilidade uterina e LA fétido - Ampi + Genta ou Clinda + Genta Se não tem infecção: se mais de 34 sem faz parto e profilaxia pra GBS. Se 24-34 semanas vai internar, corticoterapia, cultura pra GBS e ampicilina (ATBterapia de latência) Não fazer tocólise, nem toque vaginal
130
Quais as principais causas de sangramento da primeira metade
Abortamento Gestação ectopica Doença trofoblástica
131
Características do abortamento
Interrupção da gestação com menos de 20-22 sem ou menos de 500g (quando não sabe a IG) A principal etiologia é anormalidade cromossômica: trissomia 16, monossomia do X. Fora essas são as desordens anatômicas: incompetência istmocervical, útero septado, sinequia. Endócrinas: insuf lutea, tireodopatia, DM. Infecções: rubéola, CMV, parvo, HIV, sífilis. SAF. FR: mãe com mais 35 anos
132
Características do SAF (síndrome antifosfolipideo)
É um trombofilia autoimune Relacionada a abortamento de repetição, pré-eclâmpsia, trombose arterial e venosa Associada ao Lúpus Dx: trombose A ou V ou óbito fetal >10s, ou parto prematuro por pré-eclâmpsia <34s ou 3 ou mais abortamentos <10s + Presença de lúpus anticoagulante, ou anticardiolipina IgG ou IgM, ou antibeta2glicoproteina I IgG ou IgM (Repetido e confirmado)
133
Como tratar a SAF
Se SAF apenas com critérios obstétricos: faz AAS + heparina profilática (0,5mg/Kg) Se SAF com trombose: faz AAS + heparina terapêutica (1mg/Kg/12/12h)
134
Como classificar abortamento
Precoce <12 sem (maioria) Tardio entre 12 e 20sem (IIC, má-formação uterina) Esporádico: único Habitual: 2-3 ou mais consecutivos
135
Quais os parâmetros utilizados pro diagnóstico dos tipos de abortamento
Colo uterino (aberto ou fechado) Ultrassonografia
136
Características da ameaça de abortamento
Sangramento e dor discretos BHCG + Útero compatível com IG Colo uterino FECHADO USG com BCF +
137
Características do abortamento inevitável
Sangramento intenso com cólicas BHCG + Útero compatível com IG Colo uterino aberto USG com BCF + ou - Conduta: aguardar 8 sem de IG, esvaziamento uterino, imunoglobulina anti-Rh se a gestante por Rh-
138
Características do abortamento completo
Sangramento discreto/ausente, sem dor BHCG - Útero menor que IG Colo fechado USG: útero vazio Contuta: imunoglobulina antiRh se ela for Rh negativo
139
Características do abortamento incompleto
Sangramento variável, com cólicas BHCG - Útero menor que IG Colo uterino aberto USG: restos ovulares (>15mm) Conduta: esvaziamento uterino + imunoglobulina anti-Rh
140
Características do abortamento infectado
Sangramento fétido, com cólica BHCG - Útero amolecido e doloroso Febre, leucocitose Colo uterino aberto (com secreção purulenta saindo) USG com restos ovulares Conduta: Clinda+Genta, esvaziamento uterino e imunoglobulina antiRh se -
141
Características do abortamento retido
Sem sangramento ou dor BHCG - Útero menor que IG Colo fechado Embrião CCN>=7mm sem BCF Conduta: repetir USG (se < 6sem), esvaziamento uterino e imunoglobulina anti Rh
142
Características do ovo anembrionado
Tipo de aborto retido Ausência de embrião em saco gestacional íntegro (>25 mm) Conduta: esvaziamento uterino e imunoglobulina antiRh
143
Como fazer o esvaziamento cirurgico do útero no abortamento
AMIU se <12 sem (menor risco de perfuração) Curetagem uterina se >12sem (mais risco de perfuração) Vacuoaspiracao
144
Como fazer o esvaziamento clínico no abortamento
Misoprostol: usado quando tem > 12 sem para tirar o feto e ajudar no procedimento cirúrgico, abrindo o colo (principalmente no retido) Expectante: 6-8sem, estável e sangramento discreto
145
Características da incompetência istmocervical
Falha do orifício interno em manter a gestação Causa de abortamento tardio, habitual e indolor, relacionado com amniorexe precoce. Não tem contração. Feto morfologicamente normal. FR: amputação do colo, conizacao, dilatação com vela de Hegar, abortamento provocado, fatores congênitos, partos demorados
146
Diagnóstico da incompetência istmocervical
Fora da gestação: histeroscopia, passagem de vela de Hegar 8 Na gestação: dilatação do colo indolor, USG com encurtamento do colo ou dilatação cervical (abertura do colo em ponta de lápis ou dedo de luva)
147
Tratamento da incompetência istmocervical
Cerclagem uterina entre 12-16 semanas Técnica de Mcdonald Tem que ter feito o morfológico do primeiro tri pra afastar má-formação fetal
148
Quais as condições para o interrupção voluntária da gestação
Risco de vida da gestante: abortamento terapêutico. Tem que ser atestado por dois médicos e notificar a comissão de ética do hospital. Decorrência de violência sexual: até 20s, não precisa de BO ou autorização judicial, o médico pode fazer objeção de consciência Anencefalia: em qualquer IG, Dx USG em corte sagital e transversal. Precisa de laudo assinado por 2 médicos
149
Características gestação ectopica
Implantação do blastocisto fora da cavidade uterina FR: cirurgia tubária prévia, DIU, gestação ectopica prévia, DIP, endometriose Tríade clássica: dor abdominal, amenorreia e sangramento vaginal
150
Características da gravidez ectopica rota
Ocorre em 30 % dos casos, região istmica Sinal de Laffon (dor no ombro), Cullen, Blumberg, Proust (Douglas) + instabilidade hemodinâmica Dx: dor abdominal, amenorreia, sangramento, Proust+ e instabilidade hemodinâmica + BHCG (>1500), faz USG pra achar o saco gestacional no anexo ou anel tubário ou pseudosaco gestacional
151
Qual o tratamento da gravidez ectopica rota
Se instabilidade: laparotomia com salpingectomia (anexectomia) Se estável: laparoscopia (salpingostomia linear ou salpingectomia). Metotrexato (integra, SG<3,5cm, BCF- e BHCG<5000), expectante
152
Características do tratamento cirúrgico da gravidez ectopica
Salpingostomia linear: se não está rota, é pequena e tem desejo de engravidar Salpingectomia: se sangrante, repetição, lesão grande
153
Características do tratamento com Metotrexato na gravidez ectopica
Necessita não estar rota, SG < 3,5-4cm, BCF- e BHCG < 5000 Feito injetável -De forma invasiva, quando ocorre no colo - Intramuscular dose única, devendo repetir o BHCG no 4 e 7 dia, com redução de 15% entre eles Pode demorar 1 mês pra sumir
154
Quando fazer conduta expectante na paciente com gravidez ectopica
Caso de exceção A questão fala que está se resolvendo sozinha e a paciente está estável BHCG < 1000
155
Quais os tipos de doença trofoblástica
Forma benigna (mola hidatiforme): mola completa ou incompleta Forma maligna (neo trofoblástica gest): mola invasora, coriocarcinoma e tumor trofoblástico do sítio placentário
156
Características da doença trofoblástico gestacional
FR: >40a, história prévia, inseminação artificial, tabagismo, abortamento prévio Se manifesta com sangramento vaginal de repetição, náuseas e vômitos intensos, com útero maior que IG e amolecido Pode ter relato de saída de vesícula, útero em sanfona, pré-eclâmpsia precoce (<20s) cistos tecaluteinicos (ovário) e hipertireoidismo m.
157
Qual a diferença dos subtipos da mola hidatiforme
Completa: 46 XX ou XY, não tem feto, BHCG muito elevado, ecos amorfos, mais chance de evoluir pra neo Incompleta ou parcial : 69 XXX ou XXY ou XYY, pode ter feto, BHC pouco elevado, ecos dispersos + feto, pode confundir com aborto retido
158
Como fazer o diagnóstico de mola hidatiforme
USG com tempestade de neve (completa) BHCG superior a 200000 Quem define é a histopatologia
159
Qual a conduta na mola hidatiforme
Vacuoaspiracao elétrica Se não tiver, pode fazer curetagem ou AMIU Se >40a, com prole completa e hemorragia intensa pode fazer histerectomia profilática (mantém ovário)
160
Como fazer o controle pós molar
Dosar BHCG semanalmente até ter 3 medidas negativas, depois mensalmente por 6 meses Pode fazer pra metástase pra pulmão e depois pra vagina Rx de tórax pra afastar TEP Anticoncepção VO
161
Quando suspeitar de malignizacao no caso de mola hidatiforme
BHCG: elevando por duas semanas, estabilizou por 3 sem ou não negativa em 6 meses Ou Surgimento de metástase USG com imagem intramiometrial RI e PI das aa uterinas baixo no Doppler
162
Como se classifica a neoplasia trofoblástica
Mola invasora: maioria dos casos, ocorre por sequela de mola hidatiforme Coriocarcinoma: pós mola, aborto, ectopica ou gestação normal a termo Tumor trofoblástico do sítio placentário: tem elevação do hormônio lactogenio placentário (hPL), mais raro
163
Qual o tratamento da neoplasia trofoblástica
Se limitada ao útero e de baixo risco: monoterapia com Metotrexato Se tem metástase ou alto risco (escore>7): poliquimioterapia (EMA-CO)
164
Quais os principais motivos de sangramento na segunda metade da gestação
DPP e placenta prévia Além de, rotura uterina, vasa prévia
165
Características do DPP
Separação da placenta normoinserida com >20sem e antes do feto, ocorre por hematoma retroplacentario Se classifica com graus: 0 assintomático, 1 sangramento discreto sem hipertonia, 2 sang moderado e hipertonia, 3 sang importante com óbito fetal e pode ser sem coagulopatia (IIIA) ou com (IIIB) Clínica é: gestante com sangramento após 20sem e com hipertonia, relação com mioma ou trauma abdominal ou DHEG.
166
O que é o útero de couvelaire
Clássico do descolamento prematuro de placenta (DPP) com hipotonia pós-parto Útero cheio de hematomas, que são as infiltrações do sangramento retroplacentario, que causam hipertonia seguida de hipotonia pós-parto Apoplexia uteroplacentario
167
DPP (clínica, diagnóstico e tratamento)
C: Dor abdominal, sangramento vaginal escuro, >20s, hipertonia uterina, relação com DHEG, trauma abdominal e SAF D: clínico: hemoamnio, pulso paradoxal de Boero e parto em alude T: se feto vivo faz cesariana ou morto com colo fechado, se feto morto ou parto iminente (período expulsivo)faz via vaginal ou seja, pela via mais rápida. pode fazer amniotomia previamente pra acelerar
168
Quais as complicações da DPP
Choque hipovolêmico IRA Necrose hipofisaria (Sheehan) CIVD Útero de couvelaire
169
Características da placenta prévia
Implantação da placenta no seguimento inferior do útero, próximo ao OIC Só da pra fazer esse diagnóstico após 28 semanas devido a migração placentária Pode ser marginal, parcial ou total e placenta de inserção baixa (até 2cm do OI) FR: multiparidade, endometrite, aborto provocado, cicatriz uterina prévia (curetagem ou cesária), >35a
170
Placenta prévia (clínica, diagnóstico e tratamento)
C: sangramento vermelho vivo com >20s, indolor e recorr, sem hipertonia, sem SFA, história de curetagem ou cesária prévia D: USG TV não fazer toque vaginal pra Dx T: se total faz cesariana, se parcial avaliar, se marginal ou baixa faz vaginal com manobra de puzos (amniotomia). Se hemorragia pequena e pretermo faz conduta expectante
171
Quais as complicações da placenta prévia
Acretismo Atonia Infecção puerperal Prematuridade Apresentação anômalas Discinesias uterinas
172
Características do acretismo placentário
Ocorre por penetração excessiva da placenta no útero, acaba dificultando o secundamento FR: placenta prévia, cesarianaS anteriores
173
Como classificar o acretismo placentário
Placenta acreta: até a câmara esponjosa Placenta incerta: até o miometrio Placenta percreta: até a serosa, pode invadir até a bexiga
174
Acretismo placentário (clínica, diagnóstico e tratamento)
C: hemorragia na tentativa do secundamento, história de placenta prévia ou várias cesárias, pode ter hematúria D: USG com ausência do plano hipoecoico (entre útero e bexiga), Dopplerfluxometria com muito fluxo ou RNM (melhor na post) T: cesária programada num grande centro Se placenta acreta faz remoção manual se não faz histerectomia total
175
Características da rotura uterina
Rompimento parcial ou total do miometrio Classificação: parcial/incomp tem serosa uterina preservada, associada com deiscência de cicatriz uterina. Ou completa, não poupa a serosa FR: cirurgia miometrial, trauma abd, parto obstruído, manobra de Kristeller
176
Rotura uterina (clínica, diagnóstico e tratamento)
C: gestante com dor lancinante, parada de contrações subita, abd agud hem(FC> e PA<), IP, hist de trauma abd ou cirurgia uterina, contexto de desproporção cefalopelvica com SFA D: síndrome de Bandl-Frommel (ampulheta), sinal de Clark (enfisema subcutâneo), sinal de Reasens (subida da apresentação fetal), sinal de Laffont T: cesariana e uterolitico se iminência Se rotura consumada é laparotomia com ráfia uterina ou histerectomia a depender
177
Características da Rotura de vasa prévia
Trauma de vasos prévios, vasos do cordão desprotegidos, inseridos na placenta de forma anômala e passa no OIC FR: inserção velamentosa do cordão, placenta bilobada ou sucenturiada (acessória) Melhor prognóstico se for a artéria umbilical do que se for as veias
178
Rotura de vasa prévia (clínica, diagnóstico e tratamento)
C: hemorragia no momento da amniorrexe, SFA e óbito fetal súbito, sem complicações maternas D: USG morfológica do 2 tri com o Doppler vendo inserção velamentosa T: cesariana de urgência ou eletiva de Dx no pré-natal
179
Características da rotura de seio marcial
Trauma da periferia do espaço interviloso Muito semelhante a placenta prévia, afastada na USG
180
Rotura de seio marginal (clínica, diagnóstico e tratamento)
C: gestante com pequeno sangramento, vermelho vivo, periparto, indolor, sem hipertonia ou SFA D: exclusão da vasa prévia, com USG mostrando placenta normoposicionada T: observação
181
Características da doença hemolitica perinatal
Anemia fetal decorrente da produção de anticorpos maternos contra hemácias fetais Mais comum pelo sistema ABO, pelo Anti-A ou Anti-B, faz hemólise branda Relacionado ao Rh é mais grave, antígenos D(+), C e E. Para causar a doença precisa de um contato prévio A variante DU é uma expressão fraca da D Forma IgM na primeira gestação e IgG na segunda
182
DHPN (clínica, diagnóstico e tratamento)
C: anemia fetal, hepatoesplenomegalia fetal, gestante Rh-, parceiro Rh+, segundo feto Rh+, ou história de transfusão D: coombs indireto +(1/16), Dopplervelo-cimetria da ACM (Vmax>1,5 MoM) e cordocentese (padrão ouro) T: profilaxia com imunoglobulina anti-D 300mcg na que tem Coombs ind negativo Se <34sCordocentese (transfusão intrauterina) ou se >34s faz parto (exsanguineotransfusao)
183
Como avaliar o exame coombs
Coombs direto é feito no RN Coombs indireto é feito na gestante, se for negativo significa que ela não foi sensibilizada. Deve repetir com 28, 32, 36, 40 sem e pós parto quando tem resultado negativo com mae Rh- e pai Rh+ Se positivo <1/8 (1/4, 1/2)repete mensalmente Se >1/8(1/16, 1/32) avalia anemia fetal
184
Como fazer a profilaxia da DHPN
Gestante Rh- com primeiro feto Rh+ ou dessensibilizada (Coombs ind negativo) Usa imunoglobulina Anti-D 300mcg No pós parto (até 72h), ou se caso de hemorragia na gestação ou procedimento invasivo fetal. Pode fazer a partir de 28s Serve pra evitar sensibilizar pra próxima gestação
185
Como interpretar a Dopplervelocimetria no contexto da DHPN
Fazer se Coombs indireto positivo (>1/8) Tratar quando >1,5 MoM Se <1,5 MoM repete semanalmente
186
Características da pré-eclâmpsia
FR: primiparidade, gemelaridade, HAS, DM e doença renal, SAF, PE familiar ou prévia e gestação molar Mais comum nos extremos de idade, jovem e >35a Ocorre por placentação anormal na segunda onda, mantendo espiralada . 1 onda (6-12s) e 2 onda (16-20s). Levando a isquemia e lesão endotelial, reduz prostaciclina (vasodilatador) e aumenta tromboxano (vasoconstritor)
187
Tipos de DHEG
-Pré-eclâmpsia: hipertensão + proteinúria a partir de 20 semanas -Eclampsia: pré-eclâmpsia +convulsão ou coma -Hipertensão gestacional: hipertensão a partir de 20 semanas sem proteinúria -Hipertensão crônica: hipertensão antes de 20 semanas, sem proteinúria -Pré-eclâmpsia sobreposta: HC com proteinúria
188
Pré-eclâmpsia (diagnóstico com e sem proteinúria e tratamento)
D: PA 140/90 + proteinúria 300mg/24h ou microal >0,3 após 20 semanas OU se não tiver proteinúria: trombocitopenia, elevação de TGO, Cr >1,2, EAP ou sintomas visuais ou cerebrais T: só trata na grave, Sulfato de Mg (previne e trata convulsão), se PA> anti-hipertensivo (Hidralazina ou Nifedipina no agudo e Metildopa no crônico) e Parto se >34s (pref vaginal após estabilização 4h)
189
Eclampsia (diagnóstico e tratamento)
Pré-eclâmpsia com convulsões tonicoclonicas ou coma
190
Como classificar a pré-eclâmpsia
Leve: PA até 160/110 sem lesão de órgão alvo Grave: PA >160/110; Cr >1,2; EAP; cianose; síndrome HELLP; sinais de iminência de eclampsia (cerebrais, visuais e dor abd)
191
Características da síndrome HELLP
- Hemólise: esquizocitos no esfregaço, Bilirrubina >1,2, LDH>600 - Elevação de enzimas hepáticas: TGO>70 - plaquetopenia: <100000 Se tiver apenas 1 ou 2 é sind HELLP parcial Pode vir sem pré-eclâmpsia Maior chance de hematoma e rotura hepática Se >34s faz parto vaginal Se 24-34s tenta conservador - corticoide
192
Como usar o Sulfato de Magnésio na pré-eclampsia grave
Com BI: 4g IV (ataque) + 1-2hg/h (Manu) Sem BI: 4g IV 10g IM (atq) + 5g IM 4/4h Fazer gluconato de cálcio se intoxicação (perda de reflexos profundos, depressao respiratória e PCR) Avaliar diurese pra estimar risco de intoxicação (<25ml/h), se alterado olha reflexo tendinoso e FR
193
Qual a meta pressórica no caso de pré-eclâmpsia grave aguda
PAS entre 140 e 155 PAD entre 90 e 105
194
Pré-eclâmpsia grave (clínica, diagnóstico e tratamento)
195
Como fazer prevenção da pré-eclâmpsia
Apenas pra população de alto risco (história prévia de PE, gemelaridade, HAS, DM, doença renal, LES e SAF) Faz com AAS (60-150) início a partir de 16s e Cálcio (1,5-2g) apenas em pacientes com baixa ingesta
196
Como fazer a classificação de prognóstico da diabetes gestacional (Priscilla White)
DMG A1: tto com dieta A2: tto com insulina DM B: <10a C: 10-20a D: >20a F: nefropatia R: retinopatia H: cardiopatia T: transplante renal
197
Características da DMG
FR: >35a, sobrepeso, DMG prévio, DM familiar, macrossomia ou polidramnio, HAS e SOP. Produção de hormônios contrainsulinicos: hLP, E, P e cortisol Na gestante faz abortamento, morte fetal tardia, polidramnio e pré-eclâmpsia No feto faz anomalia congênita, CIUR macrossomia, distorcia de espáduas, SFA
198
Quais as manobras realizadas no caso de distorcia de espáduas
McRoberts Rubin I (pressão suprapubica) Woods (Rubin II) Jacquemier Gaskin (4 apoios) Zavanelli (pior - coloca pra dentro e faz cesária )
199
Diabetes gestacional (diagnóstico)
GJ de 92 a 125 Se GJ <92 no primeiro, faz TOTG (24-28s) TOTG >180(1h) e >153 a 200(2h) Se começou pré-nat após 20s faz só TOTG
200
Qual a conduta na gestante com diabetes pregestacional
Dieta e Exercício Insulina:se 30% de alteração na medidas >95(jejum),>140(1h) >120(2h) na dose 0,5Ui/Kg 2/3manha e 1/3 noite Parto 39-40 se A1, 38-39 se A2. Via vaginal (obstétrica) normalmente, cesária >4kg Suspender insulina pós-parto e repetir TOTG entre 6 e 12 semanas